segunda-feira, 21 de março de 2016
sábado, 19 de março de 2016
A Misericórdia Divina: fonte das vocações
“Eles
deixaram tudo e o seguiram” (Mt 4, 20). Este é o convite amoroso de Deus,
um chamamento que nos constrange e nos impele a ir além de nós mesmos. Esta é
uma realidade que nos encanta, mesmo diante do grandioso mistério de que ela se
reveste.
Ao ser
interpelado por este convite amoroso de Deus, muitas vezes nos questionamos
sobre nossa capacidade de resposta! Ouço muito jovens que trazem dentro de si,
um misto de alegria e ansiedade em responder àquele convite para se doarem à
vida sacerdotal, religiosa ou consagrada, mas também trazem um receio de não
conseguirem, duvidando assim de sua capacidade. Mas na verdade, é preciso nos
conscientizar que não é por causa de nossa capacidade e honras, mas unicamente
pelo amor misericordioso de Deus que somos chamados.
Cada dia
mais, estou convencido que nossa vocação é fruto exclusivo e amoroso da
Misericórdia Divina. Pois somente fitando nosso olhar nos raios da Infinita
Misericórdia, compreendemos que somos e fomos chamados, não por nossos méritos
e qualidades, mas apesar de nossos defeitos e misérias. Como nos disse Papa
Francisco: “Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais
intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal
eficaz do agir do Pai” (Misericordiae Vultus). E no processo de discernimento vocacional
este é o único caminho.
Santa
Faustina diante do seu chamado, se coloca em oração para tentar compreende-L
e,neste exato momento, ouve de Jesus: “Eu necessito de sua grande miséria para
revelar a minha Infinita Misericórdia”. Esta verdade nos interpela, pois a cada
dia precisamos nos conscientizar de que somos chamados pelo amor misericordioso
de Deus. Jesus quis necessitar de você, caro jovem, para ser testemunha do amor
e misericórdia, em um mundo tão carente de Deus.
Ouçamos o
apelo de São João Paulo II: “O próprio mistério de Cristo obriga-me
igualmente a proclamar a misericórdia como amor misericordioso de Deus. Ele me
impele ainda a apelar para esta misericórdia e a implorá-la nesta fase difícil
e crítica da história da Igreja e do mundo” (Dives in Misericordia, 10).
Sejamos todos nós o rosto da Misericórdia de Deus para nossos irmãos e irmãs.
Tenha a
coragem e a ousadia de deixar se conduzir por este Deus que te ama e te chama,
de uma maneira incondicional. E que neste Ano Jubilar da Misericórdia, muitos
sejam amparados e encorajados por esta verdade.
Padre Elias Aparecido da
Silva - Formador
Seminário Diocesano São José
Coordenador Pastoral Vocacional - Diocese de Uruaçu – GO e Regional Centro Oeste
Coordenador Pastoral Vocacional - Diocese de Uruaçu – GO e Regional Centro Oeste
quinta-feira, 17 de março de 2016
médico salva as meninas recém-nascidas na Índia
Quando uma mulher está grávida na Índia, a família espera que nasça
um menino, pois deste modo todos celebram. Quando nasce uma menina, os parentes
se entristecem e inclusive chegam a rechaçar o bebê.
O doutor Ganesh Rakh decidiu
melhorar a situação das meninas no país. Desde 2012 começou um projeto muito
especial: celebrar cada vez que nasce uma menina em seu hospital, na cidade de
Pune (oeste da Índia). E o mais importante é que não cobra nada para evitar que
as mães abortem as filhas.
“O maior desafio para um médico é dizer aos familiares
que um paciente morreu. Para mim, do mesmo modo é difícil dizer às famílias que
nascerá uma menina”, comentou à BBC.
“Eles comemoram e distribuem
doces quando nasce um filho homem, mas quando nasce uma menina os familiares a
abandonam no hospital, a mãe chora, enquanto as famílias pedem um desconto.
Ficam muito decepcionados”, expressou.
“Muitas mulheres me disseram que fizeram um tratamento a
fim de assegurar o nascimento de um filho homem. Estava surpreendido e não
tinha ideia de que havia esse tipo de tratamento. Inclusive, eles falaram sobre
consultar um homem santo ou ver a possibilidade de pôr algum medicamento nasal
na mãe para assegurar-se de que dê à luz a um menino”.
Em 1961, havia 976 meninas por
cada mil meninos menores de sete anos. No último censo realizado em 2011, a
cifra das meninas descendeu a 914. Estes resultados surpreenderam o Dr. Rack.
Com estas cifras, o então
primeiro-ministro, Manmohan Singh, qualificou a situação como uma “vergonha
nacional” e convocou uma “cruzada” para salvar as meninas da Índia.
Deste modo, o médico se sentiu
motivado a organizar sua própria “cruzada” chamada Mulgi Vachva Abhiyan
(Campanha para salvar as meninas). Durante estes quatro anos nasceram 464
meninas em seu hospital e não cobrou nada aos pais pelo nascimento delas.
“Decidi não cobrar caso nascesse
uma menina. Inclusive, como o nascimento de um filho é celebrado em família,
decidimos que no hospital celebraríamos o nascimento de uma filha”, manifestou.
Assim ele e seus colegas levam flores aos pais, acendem velas e compartilham
uma torta de chocolate. Todos se reúnem em torno da recém-nascida, cantam e
aplaudem.
Inclusive, durante os últimos
meses, pediu aos médicos de todo o país que realizem pelo menos um parto
gratuito de meninas e vários se uniram a esta iniciativa.
Rakh contou também que antes não
queria ser médico, mas lutador, e sua mãe lhe disse: “comerá em excesso e
deixará o resto das pessoas sem alimento”. Nesse sentido ela tinha razão,
porque se dedicava a lavar pratos em casas de família e o seu pai carregava sacos
em um mercado de grãos. O dinheiro apenas dava para alimentar o jovem e seus
dois irmãos. Por isso decidiu ser médico.
O fato de ajudar a que as
mulheres deem à luz as suas filhas gratuitamente não foi nada fácil. Quando o
Dr. Rakh tomou esta decisão, sua esposa e seus irmãos ficaram contra ele.
“Não estávamos passando por uma
boa situação econômica. Quando ele me contou sobre sua decisão estava
preocupada de como sustentaria a casa”, disse sua esposa Trupti a BBC.
Entretanto, seu pai, Adinath
Vithal Rakh, sempre o apoiou. “Ele me disse que continue com meu bom trabalho e
que inclusive, se fosse necessário, carregaria novamente sacos no mercado”,
comentou o médico.
Seus esforços deram fruto porque
vários ministros e políticos apreciam seu trabalho e também atores como a
famosa estrela de Bollywood Amitabh Bachchan o descreveram como “um verdadeiro
herói”.
“Iniciei algo pequeno. Não pensei
que seria recebido desta forma, mas as vezes as coisas pequenas impactam a
mente de uma maneira enorme”, afirmou.
Fonte: Aci Digital
terça-feira, 15 de março de 2016
A linguagem do coração
França, final do século XIX. Cega, surda
e muda de nascença, a jovem Marie é incapaz de comunicar com o mundo. Aos 14
anos, e depois de uma existência fechada sobre si mesma, é enviada para
Instituto Larnay, perto de Poitiers (França), onde um grupo de freiras cuida de
jovens com deficiência auditiva. Lá, ela vai conhecer a jovem irmã Marguerite,
que decide dedicar-lhe todo o amor e atenção. Juntas, elas vão encontrar uma
forma de comunicar que libertará a pequena Marie da "escuridão" de
onde nunca tinha sido capaz de sair.
Realizado por Jean-Pierre Améris
("Românticos Anónimos"), um filme dramático sobre a força do amor e a
capacidade de superação, que se inspira na verdadeira história de Marie
Heurtin.
domingo, 13 de março de 2016
Geração Y é mais pró-vida que as gerações anteriores, revelam investigações
Por ocasião da Conferência de
Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), os participantes
consideraram uma pesquisa realizada pela agência de notícias Associated Press,
publicada em 2015, a qual revelou uma diminuição de 12 por cento no número de
abortos desde 2010 a nível nacional.
Outro estudo, realizado pela
empresa de pesquisa de opinião Gallup em 2010, destacou uma contínua diminuição
na percentagem de jovens entre 18 e 29 anos que apoiavam o aborto legal em
qualquer circunstância.
De acordo a Gallup, no período entre 1990 e 1994, 36 por cento de jovens
aprovava o aborto sem restrições. Enquanto de 2005 a 2009 esta cifra chegou
apenas aos 24 por cento.
O editor da página americana ‘The
Daily Signal’, Robert Bluey, apontou a disponibilidade de ultrassonografias
como um fator chave para o avanço da causa pró-vida.
“Sou pai de duas crianças e
quando tive essa experiência de ver essa ultrassonografia, isso mudou muito”,
assinalou.
Outro fator importante, assinalou
Bluey, foi a estratégia de localizar centros de ajuda às mulheres grávidas
perto das clínicas abortistas como Planned Parenthood.
A jornalista Katie Pavlich,
editora de Townhall.com e colaboradora de Fox News, expressou sua emoção porque
“a geração Y é pró-vida”.
“Acredito que a ciência está do
nosso lado por muito tempo com relação a este tema”, expressou.
Fonte: Aci Digital
sexta-feira, 11 de março de 2016
Estes são os rostos das quatro Missionárias da Caridade, mártires no Iêmen
Elas cuidavam do albergue com a irmã Sally, superiora do convento que conseguiu escapar com vida. Atendiam a 60 pacientes idosos, todos muito pobres e de diferentes religiões. Seus colaboradores eram do Iêmen, Etiópia e Eritreia.
Na última sexta-feira, 4, um grupo de terroristas muçulmanos ingressaram no convento das irmãs em Áden (Iêmen) e assassinaram quatro delas, assim como doze trabalhadores e voluntários do albergue para idosos e deficientes. Conforme informou o Vicariato, atualmente o albergue está a cargo do governo com a ajuda de voluntários, estudantes e jovens.
Dom Paul Hinder, Vigário Apostólico da Arábia do Sul, afirmou: “Não há dúvida de que as irmãs foram vítimas de ódio contra nossa fé” e morreram como mártires. Iêmen, país de imensa maioria muçulmana, onde os católicos são menos de 4.000 pessoas, vive há mais de um ano uma guerra civil entre a guerrilha xiita dos hutíes e o governo sunita, apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
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