quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Paz Profunda


Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar em uma pintura a Paz Profunda. Muitos artistas apresentaram suas telas. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.
A primeira era um lago tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um paraíso muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a Paz Profunda.
A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um paraíso tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com relâmpagos e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico.
Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda da rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, em meio ao ruído da violenta turbulência da água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho... em Profunda Paz!
O rei escolheu a segunda tela e explicou:
- PAZ PROFUNDA não significa estar em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo para realizar ou livre das dores e das tentações da encarnação. PAZ PROFUNDA significa que, apesar de se estar em meio a tudo isso, permanecemos calmos e confiantes no santuário sagrado do nosso coração. Lá encontraremos a verdadeira Paz Profunda. Em silenciosa meditação.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Qual o sentido de sua vida?
Enquanto se diverte...
aproveite para pensar no que está fazendo de sua vida
PEDIMOS DESCULPAS PELOS DIAS DE DESATUALIZAÇÃO, 
ESTAMOS DE NOVO EM "SINTONIA".
NÃO ESQUEÇA!!!
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sábado, 11 de fevereiro de 2012

A casa em chamas


Havia um homem rico que tinha uma grande quantidade de terra e muitas casas e serventes. A sua riqueza era imensurável. Sua mansão era suficientemente grande para quinhentas pessoas viverem confortavelmente. Contudo, a casa estava se tornando velha. Suas vigas, paredes e pilares e base estavam se tornando decadentes, começando a cair em pedaços. Os filhos do rico, contudo, gostavam de brincar nesta decrépita casa. Um dia irrompeu um incêndio e propagou-se rapidamente por toda a casa, mas os filhos estavam totalmente absortos em brincadeiras, e não tinham a mínima idéia de que havia um incêndio.
O milionário viu isto e gritou aos seus filhos:
- "Fogo! Fogo! Saiam rapidamente, antes que morram queimados! Rápido!"
Contudo, os filhos estavam tão entretidos na brincadeira que não ouviam o aviso do pai, realmente não compreendiam o que ele queria dizer com estar em perigo.O pai estava fora de si, mas como os filhos não o ouviam, decidiu usar uma tática especial.
Lembrando-se de que seus filhos gostavam de coisas curiosas e raras, gritou-lhes:
- "Tenho algumas coisas raras e maravilhosas para vocês. Se não vierem para receber, mais tarde se lamentarão. Fora da casa tenho algumas belas carretas: uma puxada por um carneiro, um por um veado e uma por um boi.
Poderão brincar com elas até se satisfazerem completamente. Agora saiam e eu as darei a vocês".
Quando ouviram a promessa do pai, os filhos apostaram entre si para ver quem seria o primeiro a sair da casa em chamas.Eles disseram então ao pai:
- "Por favor, dê-nos a carreta, de carneiro, de veado e de boi como prometeu".
Assim, o rico deu a cada um dos filhos uma carreta que, na realidade, era mais bonita do que as que esperavam. Cada uma das suas carretas era puxada por um grande boi branco e decorada com sete espécies de materiais preciosos.
Elas eram bem maiores e mais bonitas do que qualquer uma das prometidas.
O pai observou os filhos desfrutando das suas novas carretas e pensou consigo mesmo: 
- "Minhas riquezas são imensuráveis e amo todos os meus filhos igualmente. Não posso lhes dar veículos inferiores. Tenho riquezas suficiente para dar carretas de boi branco a todas as pessoas no meu país; portanto, certamente darei as mesmas aos meus próprio filhos".

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Logo Jornada da Juventude 2013


Foi lançada na noite dessa terça-feira, 7 de fevereiro, a logomarca oficial da  próxima Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Rio de Janeiro em julho de 2013. O evento contou com a presença de padres, bispos, leigos e autoridades dos governos. O Governador do Rio, Sérgio Cabral esteve entre os presentes e elogiou a logomarca. Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro, disse sobre o processo de escolha e da importância do evento para o Brasil e, especialmente, para a cidade carioca. A marca escolhida é alegre, colorida e representa as cores do Brasil juntamente com um de seus mais conhecidos símbolos: o Cristo Redentor.
Para Fábio Castro, diretor geral da Promocat Marketing Integrado e responsável pelas negociações com a CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil e com a Arquidiocese do Rio de Janeiro para a realização da feira ExpoCatólica como evento oficial da JMJ 2013, disse que a logo escolhida preenche todos os elementos necessários que uma logomarca precisa ter para compor a identidade visual do evento: “foi uma escolha assertiva. Uma logotipia leve, com traços suaves e, ao mesmo tempo, modernos”. Disse. Fábio Castro lembrou ainda que a utilização do Cristo Redentor juntamente com as cores da bandeira nacional também foi providencial. “Não poderiam deixar de fora o maior símbolo da Brasil que também é católico e da Igreja Católica . Há um detalhe na marca que chama a atenção: o coração, que remete imediatamente ao coração de Cristo, acolhedor e gratuito, simples e direto. É uma marca que traz em si várias mensagens cristãs, basta um olhar amplo” concluiu Castro.
Fonte: Revista Paróquias

Novo Conselho Geral das Irmãs Apostolinas


Queridos irmãos e irmãs,
nosso discernimento capitular eletivo nesta manhã se completou com a eleição das quatro Conselheiras Gerais:
ir. Maria Antonietta Leoni
ir. Marialuisa Peviani
ir. Tosca Ferrante
ir. Paola Toninato
Agradecemos ao Senhor pelo dom da disponibilidade destas irmãs que acolheram o chamado de colaborar no exercício da autoridade com a Superiora Geral. Rezemos para que tal colaboração seja realmente a capacidade de compartilhar o esforço pela busca do bem comum.
No vivo reconhecimento pela presença afetuosa e orante de todos, nossa saudação a todos.
                                                                          sr. Antonietta Leoni e sr. Marialuisa Peviani

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Eleita Nova Superiora Geral das Irmãs Apostolinas


Querido irmãs e irmãos,
nossa experiência capitular, após a jornada de discernimento e prévias consultas eletivas para Superiora Geral, nos encontrou reunidas nesta manhã na invocação ao Espírito para que sua luz iluminasse nossa escolha. O canto Veni creator nos introduziu as  votações que se concluiuram às 09:30  com a eleição de ir. Marina Beretti, 49 anos, como Superiora Geral, até o momento Secretária geral de nosso Instituto. Agradecemos de coração a ir. Franca Laratore pelo servido desenvolvido nestes 12 como Superiora Geral  do Instituto, entregamos ao Senhor, com alegria, o ministério de ir. Marina de forma que a responsabilidade a qual foi chamada seja vivida sempre na dimensão de entrega a Deus, que em Jesus nos ensina como viver o dom de si por amor aos irmãos. Continuamos a rezar pelo empenho eletivo que nos espera na parte da tarde e amanhã de manhã, eleição das quatro conselheiras, a fim que a realização de nossos projetos se redescubra na graça da vontade de Deus.                                                            
                                 
                             sr. Antonietta Leoni e sr. Marialuisa Peviani

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Senhor

Senhor, fazei que eu ande!
Libertai minhas pernas da preguiça, afastai do meu corpo a vontade de acomodar-me
Desatai meu coração das amarras que o prendem às coisas sem importância
Soltai meu espírito da desgraça do egoísmo e da indiferença.
Fazei com eu me disponha a ir ao encontro da humanidade 
que ainda não achou o rumo da salvação.

Senhor, que eu não fique
dormindo no meu barco ancorado num mar de tranquilidade,
que eu não fique vegetando nesta "doce vida" de cristão convencido de possuir
"o passaporte" para o reino dos céus,
mas que eu sinta, como o apóstolo Paulo,
o desejo de andar e a inquietação missionária: "Ai de mim se não evangelizar".

Senhor, que eu me dirija
ao encontro daquele que sofre, porque ninguém ainda lhe estendeu a mão;
ao encontro daquele que chora, porque ninguém ainda o amou;
ao encontro daquele que caminha nas trevas, porque ninguém lhe mostrou o caminho da luz.

Senhor, que eu seja capaz
de levar uma fatia de pão e um copo de água: o pão do calor humano e a água da vida.
Que em vez de maldizer, eu seja capaz de acenar para uma luz que conduz ao bem comum
que eu seja capaz de ser uma esperança amiga que desperte a fé e encaminhe as pessoas para o amor.

Senhor, que eu ande sempre,
mas não me deixes partir sozinho e de mãos vazias.
Fazei com que eu leve comigo o suave peso da Vossa presença.
Dai-me, todos os dias, a vontade de ser alguém a serviço do Vosso amor.
Que assim seja,
Amém.


Autor: Desconhecido

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A questão do poder

O abuso do poder, com que convivemos dia a dia, tornou o poder um tema tabu. A cada novo escândalo na área política parece confirmar-se: "O poder corrompe". Assim passa despercebido que o poder não é um privilégio de alguns; o poder é simplesmente próprio do ser humano. Poder não é sinônimo de dominação. "Poder" é o verbo que expressa liberdade: "Então não posso fazer isso? Posso. Sou livre". De fato, ter poder no sentido próprio é ser livre perante as coisas e as pessoas. A narração sacerdotal da criação apresenta Deus criando o ser humano à sua imagem e semelhança. Nessa condição cabe ao ser humano "dominar", isto é, ser livre diante da criação e ter poder sobre o mundo.
Mas o ser humano a quem compete dominar não o indivíduo isolado (o que só ocasionaria conflitos de poder e de liberdade), mas o coletivo humano. Numa reflexão mais ampla sobre o texto bíblico - sem entrar na discussão sobre a intenção do hagiógrafo - pode-se julgar sugestivo que, no poema sacerdotal da criação em sete dias (primeiro relato da criação), Deus, ao criar o ser humano, se refira a ele no singular e dirija à coletividade (plural) a ordem de dominação do mundo:  "Façamos o homem (no singular).... Que eles dominem (no plural)..." (cf Gn 1,27s). Deus chama a "dominar" o ser humano concreto, isto é, tanto enquanto coletivo que vive seu devir comum como enquanto pessoa individual que vive seu próprio destino dentro do coletivo humano. A realização humana se dá na medida em que o poder se exerce de tal maneira que cada ser humano (indivíduo) é a razão e a fonte última de suas decisões num todo humano (coletivo) que é igualmente origem de suas decisões. Para expressá-lo com Hanna Arendt: "O poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas para agir em concreto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas na medida em que o grupo se conserva unido".
Enquanto o poder é do coletivo, ele não pertence ao indivíduo; mas o coletivo só tem poder na medida em que se constitui pelo consenso dos indivíduos. E aí o indivíduo exerce seu poder. O "lugar" do poder é a decisão dos indivíduos de agregar-se e agir em comum, buscando consenso, de forma que o poder de cada um se conjugue no poder do coletivo.
O ser humano não está feito; faz-se na decisão sobre si. Por isso, a questão do poder é a questão mesma do ser humano. E a solução está em que o poder seja exercido simultaneamente pela totalidade humana e por cada um dos membros da totalidade. A esfera pública é o espaço da liberdade. Não cabe, pois, dizer que a liberdade de um acaba onde começa a liberdade do outro. As liberdades são simultâneas e consistem exatamente no respeito mútuo, e mais que no respeito, em ir ao encontro da liberdade do outro para que se estabeleça consenso. A partir dessa concepção de liberdade, a existência de outras pessoas não é limitação, mas condição do "poder", pois a pluralidade pertence à condição humana.
Entre a liberdade (e, portanto, o exercício do poder coletivo e a de cada ser humano há uma dialética peculiar. O ser humano só se realiza, se o coletivo humano a que pertence também se realiza. Mas, por sua vez, o sentido do coletivo humano é possibilitar a realização de cada ser humano. E cada um tem que dar sua contribuição à realização do coletivo. Concretamente acontece, porém, que o indivíduo tenta esquivar-se ao poder do coletivo, e o coletivo tenta ignorar o poder do indivíduo.
O açambarcamento do poder por uma pessoa ou por um grupo que se arroga representar a coletividade, nunca é algo pacífico. Sempre é necessário justificar-se; não só quando o poder é assumido por um golpe de força. Até mesmo o regime democrático precisa justificar-se  e o faz pela ficção jurídica de que a vontade geral (maioria dos votos) é a vontade de todos. O único poder capaz de se autojustificar é o poder gerado na fraqueza.
pe. Francisco Taborda
Extraído do livro: A Igreja e seus ministros, editora Paulus, p.46-49