quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mês Vocacional - Subsídio para Celebrações Eucarísticas

Estimado(a) animador(a) vocacional
Ao longo das semanas iremos publicando subsídios elaborados para o Mês Vocacional deste ano. Segue aqui um subsídio elaborado pelo regional Centro Oeste para ser usado nas missas. Esperamos que possa ajudar em sua missão vocacional. 
Irmãs Apostolinas

18º Domingo do Tempo Comum - 04 de Agosto
VOCAÇÃO AO MINISTÉRIO ORDENADO
Comentário Inicial
Irmãos e irmãs, estamos iniciando o mês dedicado às vocações e neste primeiro Domingo recordamos de modo especial os que são chamados ao Ministério Ordenado: diáconos, presbíteros e bispos. “Os Ministros que são revestidos do poder Sagrado pelo Sacramento da Ordem estão a serviço de seus irmãos e irmãs’’ (LG 18). Rezemos pelo fortalecimento e perseverança destes nossos irmãos; que sejam testemunhas autênticas de serviço na construção do Reino de Deus. Atentos à voz de Deus que continua a soar nos corações, chamando para estar com Ele e também servir o seu povo, iniciemos
nossa celebração, cantando:

Preces
1. Senhor, que nosso bispos, padres, diáconos sejam fortalecidos em seus ministérios e que tenham sempre a coragem de doarem suas vidas pelo bem de vosso povo, nos vos pedimos:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
2. Senhor, concedei fortaleza a nossos seminaristas que estão no período de formação, que eles possam cada vez mais perseverar em vosso chamado para se tornem nossos futuros pastores, nos vós pedimos:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
3. Senhor, continuai a passar por nossas famílias, escolas, faculdades e comunidades e a repetir o vosso chamado a nossos jovens a esta vocação que é ser um homem de Deus a serviço do povo, nós vos pedimos:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
4- Senhor, pelo bom êxito do Simpósio Vocacional, promovido pela CNBB/CMOVC, que será realizado de 16 a 18 de maio de 2014 em Brasília, nós vos pedimos:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

Oração Conclusiva
Há 30 anos o Brasil celebrava o primeiro Ano Vocacional, e nesta ocasião rezou-se a mesma oração que rezaremos agora:

Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. Derrama sobre nós o teu Espírito, ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na Vida Consagrada e Religiosa. Senhor, que a messe não se perca por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, consagrados e leigos. Dá perseverança aos nossos seminaristas e vocacionados. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua igreja. Senhor da vida e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, mãe da igreja, modelo dos seguidores do evangelho, ajuda-nos a responder sim. Amém.

19º Domingo do Tempo Comum – 11 de Agosto
VOCAÇÃO MATRIMONIAL (FAMÍLIA)
Comentário Inicial
Diletos irmãos e irmãs, continuamos celebrando o mês vocacional, e nesse clima todo
especial voltamos hoje nosso olhar para aqueles que são chamados à santidade na vivência do Sacramento do Matrimônio formando, assim, novas famílias. Se por um
lado muitas realidades tentam atacar essa que é a “célula base da sociedade”, nós, enquanto igreja, unimo-nos em oração, oferecendo ao Senhor da messe a vida de cada pai, mãe e dos filhos. Que a família, unida no amor e na oração também responda ao Senhor: "Eis-me aqui, envia-me".

Preces
1 - Pelos pais e mães de família, afim de que sejam sempre iluminados pela sabedoria divina e busquem no amor e no perdão o jeito certo de educar os filhos, rezemos ao Senhor:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
2 - Pelos filhos e filhas, para que cresçam em sabedoria e graça, sejam dóceis e obedientes a seus país e vivam em santidade, rezemos ao Senhor:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
3 - Pelos jovens, para que vivam santamente o período do namoro, amadureçam na vida
cristã e procurem com ânimo o Sacramento do Matrimônio, rezemos ao Senhor:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.
4 – Pelos que moram juntos, mas ainda não estão unidos pelos Sacramento do Matrimônio, que o bom testemunho dos casais os ajudem a procurar a vida sacramental, rezemos ao Senhor:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

Oração conclusiva:
Há 30 anos o Brasil celebrava o primeiro Ano Vocacional, e nesta ocasião rezou-se a mesma oração que rezaremos agora:
Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. Derrama sobre nós o teu Espírito, ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na Vida Consagrada e Religiosa. Senhor, que a messe não se perca por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, consagrados e leigos. Dá perseverança aos nossos seminaristas e vocacionados. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua igreja. Senhor da vida e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, mãe da igreja, modelo dos seguidores do evangelho, ajuda-nos a responder sim. Amém.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Canonização de João Paulo II e João XXIII

O Papa Francisco revelou aos jornalistas a bordo do avião que o levou do Rio de Janeiro a Roma, que ainda não foi decidida a data em que se celebrará a cerimônia de canonização de seus antecessores João Paulo II e João XXIII, mas adiantou que poderia ser na Solenidade de Cristo Rei que se celebra em novembro, ou no dia 27 de abril de 2014, Domingo da Misericórdia.
 Ao ser consultado sobre o modelo de santidade que para ele representam os dois Pontífices, o Papa Francisco assegurou que João Paulo II "foi um grande visionário da Igreja. Um homem que levou o Evangelho a todos. É um São Paulo. Um grande. Fazer a cerimônia de canonização junta é uma mensagem à Igreja: estes dois são bons".
Depois de recordar que "continuam em curso as causas de Paulo VI e João Paulo I", explicou que pensava realizar a canonização em dezembro próximo "mas há um grande problema: os pobres que têm que vir da Polônia".
"Os que têm dinheiro podem vir em avião, mas para os pobres que tenham que vir em ônibus a viagem em dezembro é muito difícil. Acho que temos que repensar a data. Vimos duas possibilidades, ou Cristo Rei deste ano ou no domingo da Misericórdia do próximo ano. Acho que temos pouco tempo para Cristo Rei deste ano", sustentou.
João XXIII, um sacerdote de povo
Sobre o Papa Bom, Francisco considerou que "João XXIII é um pouco a figura do padre de povo. O padre que ama cada um de seus fiéis e sabe cuidar de seus fiéis. E isto o fez como arcebispo, como núncio... É um padre de povo bom, e com um senso de humor muito grande e uma grande santidade".
O Papa recordou que quando Dom Angelo Giusseppe Roncalli -logo João XXIII- era núncio, "alguns não gostavam muito dele no Vaticano e quando chegava para levar coisas ou pedir alguma coisa nos escritórios, faziam-no esperar. Nunca se queixava. Rezava o terço, lia o breviário. Era um homem humilde. E também alguém que se preocupava com os pobres".
Além disso, relatou que "uma vez, o cardeal Casaroli voltou de uma missão, acho que na Turquia ou na antiga Checoslováquia e foi vê-lo para informar-lhe da missão, naqueles tempos da diplomacia de pequenos passos. Quando Casaroli foi embora, parou-o e lhe disse: excelência, uma pergunta: você continua indo visitar aqueles jovens presos na prisão de menores de Casal del Marmo? O cardeal lhe disse que sim e João XXIII lhe pediu: não os abandone nunca".
João XXIII "era um grande. Um homem que se deixava guiar pelo Senhor", disse Francisco.

Fonte: Aci Digital

Vaticano elogia organização local da JMJ

Na última coletiva antes da partida da comitiva papal de volta a Roma, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, fez um breve balanço da Jornada Mundial da Juventude e da passagem do Papa Francisco ao Brasil. O momento com os jornalistas aconteceu na tarde de domingo, 28, após a Missa de Envio da JMJ Rio2013, Ato Central que fecha a programação do evento.
Ao ser interrogado pelos jornalistas sobre um balanço preliminar do evento, a resposta foi além dos números de público, divulgados pelos órgãos públicos como recorde com mais de três milhões de pessoas. “Isso não é tão importante. Vimos uma atmosfera positiva, apesar das condições climáticas, e os jovens que vieram ao Rio estavam tomados por um espírito de participação, de fé e de força interior. Não é sobre números, é sobre um testemunho público de fé e do Evangelho para as novas gerações”, declarou.
O porta-voz do Vaticano elogiou o Comitê Organizador Local (COL) pela capacidade de montar e oferecer, em tão curto espaço de tempo, parte da estrutura reservada ao Campus Fidei para Copacabana. Para isso, citou o exemplo da organização da distribuição das hóstias para a Missa, feita em um esquema de tendas ao longo de toda a praia. Sobre os boatos em relação à saúde do Santo Padre pelo ritmo de atividades, foi assegurada a ótima forma do pontífice.
Casas em Guaratiba
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se encontrou com o papa na manhã deste domingo, 28, para informá-lo sobre o projeto de construir casas para 20 mil pessoas no local do Campus Fidei, em Guaratiba, Zona Norte da cidade. “Transformar esse local, que deveria ser de encontro, em um lugar para a moradia de muitas pessoas é um bom projeto, que o papa apreciou muito”, afirmou padre Lombardi.
Ele também revelou outro detalhe do encontro com o prefeito, antes da missa da manhã deste domingo, 28. Quando o prefeito deu as chaves da cidade ao Papa, dias atrás, disse ao Santo Padre que ele poderia fazer o que quisesse. O Santo Padre respondeu ao governante com a frase: “vê, eu estou fazendo o que quero!”.
Outra particularidade da missa desta manhã, 28, foi a família convidada para a ocasião do ofertório pelo próprio papa que conheceu a família em um evento anterior da JMJ. O casal tem uma pequena bebê anencéfala, cujo testemunho de defesa e amor a vida impressionou o Santo Padre. 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Oração de compromisso

Meu Senhor Deus,
não tenho nenhuma ideia para onde estou indo.
Não vejo nada na estrada à minha frente.
Não posso saber ao certo onde ela terminará.
Nem conheço de fato a mim mesmo,
e o fato de achar que estou seguindo a Tua vontade
não significa que esteja realmente fazendo isso.
Mas acredito que o desejo de te agradar de fato O agrade.
E espero ter esse dese
jo em tudo o que estou fazendo.
E sei que, se fazer assim Tu me guiarás pela estrada certa,
mesmo que eu não saiba nada sobre ela.
Portanto, confiarei sempre em Ti,
embora eu possa parecer estar perdido
e na sombra da morte.
Não temerei, pois estás sempre comigo
e nunca me abandonarás para enfrentar meus perigos sozinho.
Tomas Merton - monge

domingo, 21 de julho de 2013

No deserto se esconde e se revela uma presença

“- Ah! disse eu ao principezinho, são bem bonitas as tuas lembranças, mas eu não consertei ainda meu avião, não tenho mais nada para beber, e eu seria feliz, eu também, se pudesse ir caminhando passo a passo, mãos no bolso, na direção de uma fonte!
- Tenho sede também... procuremos um poço...
Eu fiz um gesto de desânimo: é absurdo procurar um poço ao acaso, na imensidão do deserto. No entanto, pusemo-nos a caminho.
Já tínhamos andado horas em silêncio quando a noite caiu e as estrelas começaram a brilhar. Eu as via como em sonho, porque tinha um pouco de febre, por causa da sede. As palavras do principezinho cansavam-me na memória.
- Tu tens sede também? perguntei-lhe.
Mas não respondeu à minha pergunta. Disse apenas:
- A água pode ser boa para o coração...
Não compreendi sua resposta e calei-me... Eu bem sabia que não adiantava interrogá-lo. Ele estava cansado. Sentou-se. Sentei-me junto dele. E, após um silêncio, disse ainda:
- As estrelas são belas por causa de uma flor que não se vê...
Eu respondi “é mesmo” e fitei, sem falar, a ondulação da areia enluarada.
- O deserto é belo, acrescentou...
E era verdade. Eu sempre amei o deserto. A gente se senta numa duna de areia. Não se vê nada. Não se escuta nada. E no entanto, no silêncio, alguma coisa irradia...
- O que torna belo o deserto, disse o principezinho, é que ele esconde um poço nalgum lugar...
Fiquei surpreso por compreender de súbito essa misteriosa irradiação da areia. Quando eu era pequeno, habitava uma casa antiga, e diziam as lendas que ali fora enterrado um tesouro. Ninguém, é claro, o conseguira descobrir, nem talvez mesmo o procurou. Mas ele encantava a casa toda. Minha casa escondia um tesouro no fundo do coração...
- Quer se trate da casa, das estrelas ou do deserto, disse eu ao principezinho, o que faz a sua beleza é invisível!
E, caminhando assim, eu descobri o poço. O dia estava raiando.”
(A.Saint Exupéry, O Pequeno Princípe, pp.78-80)

“O deserto é fértil” (D.Helder).
O deserto, na experiência bíblica, é o lugar da passagem constante da escravidão à liberdade. O deserto é a experiência pela qual Deus faz passar Israel para que surja como povo antes de entrar na Terra Nova: tempo de purificação e de vida em marcha, peregrinos apegados somente em Deus.
No deserto Israel aprendeu a descobrir e a confiar em Deus. Longe da segurança do Egito emerge o que há no fundo de seu coração.
Os profetas cantam o tempo do deserto como tempo das obras maravilhosas de Deus.
O deserto é o lugar da Aliança, escola de intimidade com Deus.
Jesus, como todos os profetas, antes de entrar em missão é conduzido pelo Espírito ao deserto (Mc 1,12; Lc 4,1). Jesus recorria a esta experiência em meio à sua vida ativa: afastava-se para lugares solitários (Lc 5,16).
No deserto temos a possibilidade de reconhecer a ação de Deus em nós com outra luz e com outra força.
A experiência do deserto é a de um “tempo” e “lugar” de decisão, de orientação decisiva da vida.
O mestre do deserto é o silêncio. O deserto tem valor porque revela o silêncio. E o silêncio tem valor porque nos revela Deus e a nós mesmos.
Quem anda no deserto sente profundamente o que é o “nada”. Foi no deserto que o povo de Israel sentiu profundamente sua pequenez e total dependência de Deus.
O deserto grita o nosso nada, o deserto elimina todas as distrações, o deserto nos coloca entre a areia e o céu, o nada e o tudo, o eu e Deus. O deserto é o grande auditório para ouvir Deus.
           
PARA AJUDAR A REZAR:
Revisão da Oração - A revisão não é descrição passo a passo do que aconteceu na oração, mas uma tentativa de registrar a experiência no nível do sentir. A questão-chave é “o que aconteceu durante e ao final da oração?”; não que ideias, conhecimentos novos tive, mas “o que sinto/senti a respeito do que me ocorreu durante a oração”.
 Graça - Senhor, vem ao meu encontro e me acompanhe neste deserto.
 PALAVRA DE DEUS - Sl 23(22) - O Senhor é meu pastor!
 Revisão da Oração - Sinto vontade de fazer a experiência do deserto? Por quê?

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Adoração Eucarística Vocacional

 “Exorto-vos que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados” (Ef, 4,1)

Animador(a): Mais uma vez nos encontramos reunidos em adoração ao Deus da vida, que
nos chama para estar com ele e repousar. Neste encontro com Cristo Eucarístico nós
queremos dirigir a nossa atenção de modo especial à vocação à santidade, comum a todos os
cristãos. Procuremos por meio do silêncio contemplativo e de uma sincera adoração,
apresentar a Jesus sacramentado a nossa vida, tudo aquilo que somos e que temos e renovar
o nosso propósito de santidade.
(Exposição do santíssimo sacramento - canto à escolha)
A: Graças e louvores sejam dadas a todo o momento
T: Ao santíssimo e diviníssimo sacramento
A: Glória ao Pai...
(Em seguida o animador pode fazer uma breve oração)
A: Deus, verdade eterna,
T: Cremos em vós.
A: Deus, nossa força e salvação,
T: Esperamos em vós.
A: Deus bondade infinita,
T: Nós vos amamos de todo coração.
A: Enviastes o Verbo como Salvador do mundo,
T: Que nele sejam todos um.
A: Infundi-nos o Espírito Santo,
T: A fim de glorificarmos o vosso nome. Amém!
(Em seguida um momento de silêncio para adoração pessoal, acompanhado por um fundo musical apropriado. Pode-se intercalar o silêncio com um ou mais cantos de adoração).
LEITURA DA PALAVRA DE DEUS - Ef 4, 1-6
(Se for oportuno pode-se fazer uma breve reflexão, seguida de outro momento de silêncio).
Aniamdor(a): Vamos agora, por alguns instantes, refletir sobre a vocação à santidade. Vocação quer dizer chamado. Somos todos chamados à santidade: Essa é a nossa grande vocação! Pais, filhos, religiosos, ministros ordenados, somos todos igualmente convidados pelo Pai e auxiliados pelo Espírito Santo, a configurar a nossa imagem à imagem de Cristo. Ninguém de nós é excluído desse chamado. Deus quer a todos vivendo em comunhão com ele. Somos um povo chamado à santidade, e é à santidade que devemos buscar em tudo o que fazemos e somos.
(Momento de silêncio para reflexão pessoal)
PEDIDO DE PERDÃO
Animador(a): A misericórdia do Senhor nos dá confiança para pedir perdão. Muitas são as nossas faltas; maior, porém é a bondade do Senhor.
Leitor: Perdão, Senhor, porque nem sempre vivemos como quem busca a santidade, e nos esquecemos que a ela somos chamados.
Todos: Perdoai-me Senhor. Não vivi minha vocação, perdoai-me, Senhor. Não amei o meu irmão. (de preferência cantado. Pode-se também escolher outro refrão)
Leitor: Perdão Senhor, pelas vezes que não testemunhamos com a vida o que anunciamos com as palavras.
Todos: Perdoai-me Senhor. Não vivi minha vocação, perdoai-me, Senhor. Não amei o meu irmão.
Leitor: Perdão Senhor, pelas vezes em que vos honramos apenas com os lábios, estando o nosso coração distante de vós.
Todos: Perdoai-me Senhor. Não vivi minha vocação, perdoai-me, Senhor. Não amei o meu irmão.
Leitor: Perdão Senhor, pelas vezes em que vos desprezamos no próximo, omitindo-nos de lutar pelo direito e pela justiça.
Todos: Perdoai-me Senhor. Não vivi minha vocação, perdoai-me, Senhor. Não amei o meu irmão.
(Momento de silêncio, com fundo musical apropriado).
INVOCAÇÕES VOCACIONAIS
Aniamdor(a): Elevemos nossas preces ao Senhor, pedindo o aumento das vocações e a perseverança dos vocacionados, sacerdotes, religiosos e religiosas, dos líderes leigos, dizendo a cada invocação:
Todos: Senhor, enviai operários para a messe!
Leitor: Para que tenhamos, em casa, a coragem de incentivar as vocações:
Todos: Senhor, enviai operários para a messe!
Leitor: Para que tenhamos um coração grande para amar e servir a todos:
Todos: Senhor, enviai operários para a messe!
Leitor: Pelos jovens que pensam tornar-se sacerdotes, para que encontrem apoio de toda a comunidade:
Todos: Senhor, enviai operários para a messe!
Leitor: Para que sintamos sempre as necessidades da comunidade, dispondo-nos a ajudar em
tudo:
Todos: Senhor, enviai operários para a messe!
Leitor: Para que sejamos sempre prontos e disponíveis para ajudar os mais pobres e excluídos
da sociedade:
Todos: Senhor, enviai operários para a messe!
ORAÇÃO
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me!” Derrama sobre nós o teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a Messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem se dedicar ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança aos nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da Messe e Pastor do rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajudanos a responder SIM. Amém.
BENÇÃO DO SANTÍSSIMO
CANTO


sábado, 13 de julho de 2013

Vocação e missão dos jovens

Só permanecendo fiéis aos mandamentos de Deus, à Aliança que Cristo selou com seu sangue derramado na Cruz é que podereis ser os apóstolos e as testemunhas do novo milênio. É próprio da condição humana e, particularmente, da juventude buscar o Absoluto, o sentido e a plenitude da existência. Amados jovens, não vos contenteis com nada menos do que os mais altos ideais! Não vos deixeis desanimar por aqueles que, desiludidos da vida, se tornaram surdos aos anseios mais profundos e autênticos do seu coração.

A carta que o Papa João Paulo II escreveu em 1985, faz menção ao Evangelho do jovem rico (Mc 10, 17-22), creio que para respondermos sobre a missão e vocação de cada jovem seja necessário recorrer a este belo texto.
Ressalto, sobretudo, a pergunta que o jovem faz: "que devo fazer para ganhar a vida eterna?" esta pergunta do jovem rico, afirma João Paulo, " continua a fazer cada jovem. Ver aquilo que realmente dita em sua vida. O que devo fazer? O que fazer para que a minha vida tenha sentido? ". O jovem pede uma resposta definitiva, de peso, e recorre ante as próprias dúvidas, anseio, esperança, àquele que verdadeiramente tem a resposta, Jesus Cristo. Continua o texto que Jesus fitou-o (olhou-o) com amor. Este olhar amoroso percorre toda a saga do homem para com Deus. Deus que após criar o homem e a mulher "viu que tudo era muito bom" (Gn 1, 31). O olhar do criador se faz ressoar no olhar de Jesus Cristo àquele jovem e a cada jovem. Olhar selado na sua própria cruz.
A vocação e missão de cada jovem inicia-se nisto, na consciência de ser amado, de ser amado eternamente e escolhido desde toda a eternidade. Esse olhar dá sentido à vida, pois dele advêm o convite: Segue-me. 
O convite de Jesus Cristo é feito à todos, segui-lo é o caminho e a vocação da Igreja universal (cf LG). Para o jovem é mais do que simples projeto. A vocação está posta na vontade de Deus, o jovem ao perguntar quer saber: "Qual é o seu plano com relação a minha vida, o seu plano de criador de Pai? Qual é a sua vontade? Eu desejo realizá-la ". Qual a minha vocação, permeia a pergunta, em uma fascinante e apaixonada busca interior de cada jovem. Não só para a vocação sacerdotal e religiosa, mas a vocação subjaz de cada pessoa, a vocação à vida e vida em plenitude. Esta encontrada em Jesus Cristo, "eu sou o caminho, a verdade e a Vida" (Jo 14, 6). É a vocação cristã, a perfeição do seguimento, a santidade. 
A vocação à santidade que sustenta e conduz a vocação de cada jovem está relacionada ao cotidiano e com a prática concreta da vida de cada dia (LG 39). Sobretudo, respondendo ao apelo divino em cada situação da vida, usar de suas habilidades e aptidões como dom e serviço ao próximo, negando as propostas anti-evangélicas permeadas no mundo. Quando os jovens põem a sua profissionalidade ao serviço dos verdadeiros valores, eles podem prestar um serviço à toda juventude. E quando vos apresentam palavras e modos de viver anti-evangélicos, hão de ter a coragem de dizer 'não ' . "Fazer-se significa recusar tudo o que de negativo vos é oferecido e pôr a vossa criatividade e o vosso entusiasmo ao serviço de Cristo ", afirma João Paulo II, nisto consiste a santidade. José Lisboa, teólogo vocacionista, afirma que "ser santo ou santa é acolher com alegria e disposição o chamado para tomar parte ativa na missão evangelizadora da Igreja, para anunciar a todas as pessoas o projeto de vida que a Trindade Santa tem para toda a humanidade ". Principalmente, pelo testemunho de vida. 
Só caminha para a santidade, quem como o jovem do Evangelho, percebeu o olhar amoroso de Deus, olhar que contempla de modo especial os mais pequenos, mais necessitados deste mundo. O caminho da santidade é expandir esse olhar amoroso de Deus pelos seus. Olhar de Deus que revela sua bondade, misericórdia e amor a cada um de nós, "o Dom principal e mais necessário é a caridade, pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo por causa dele" (LG 42), o caminho à santidade é a prática da caridade. 
O caminho da santidade de cada jovem é o amor, a prática do amor. Que a juventude ao perceber isto começasse a percorrer os lugares daqueles corações que não reconhecem o amor de Deus. Principalmente olhando outros jovens. Sendo estes também convidados a mudar a história deste mundo. Mudar e renovar o mundo que vivemos marcado pela exploração, individualidade, guerra e medo, para isto, é necessária uma autêntica revolução cultural e espiritual, que leve o Evangelho aos circuitos da vida. Queridos jovens, fazei-vos, vós mesmos, promotores desta revolução pacífica, capaz de testemunhar o amor de Cristo para com todos, a partir dos mais necessitados e sofredores, afirma o papa. 
Cabe ao jovem revelar a alegria da vida, do futuro, o sentir-se amado e querido por Deus. Tendo a missão deixada pelo Papa neste novo milênio de se tornarem testemunhas corajosas do Evangelho. No mundo, dentro dele, assumindo-o com todas as suas riquezas, propostas e desafios, porém, o jovem cristão ama o mundo, mas está aberto interiormente a ir além de suas medidas, da sua realidade, sabe onde pôs sua esperança. 
Devem conduzir o ser humano a contemplar Cristo, "porém sabemos que esta missão não fácil, anunciar e testemunhar o Evangelho implica não poucas dificuldades. Sim é verdade: vivemos num tempo em que a sociedade é muito influenciada por modelos devida que põem no primeiro lugar o ter, o prazer, o ser em sentido egoísta. O estímulo missionário dos crentes deve confrontar-se com este modo de pensar e de agir. Mas não devemos recear, porque Cristo pode mudar o coração do homem e é capaz de fazer uma 'pesca milagrosa' quando menos imaginamos ". Confia em mim, eu venci o mundo, diz Jesus Cristo a cada jovem em sua missão no mundo. 
Segue-me, diz Jesus, muitos jovens poderiam perguntar: mas para onde? A resposta é clara, afirma João Paulo II, "para ir ao encontro do homem, mistério insondável; e para ir ao encontro de todos os homens, imenso oceano. Isto é possível numa Igreja missionária, capaz de falar às pessoas e, sobretudo, capaz de alcançar o coração do homem porque lá, naquele lugar íntimo e sagrado, se realiza o encontro salvífico com Cristo".
Este é o caminho que Jesus Cristo e, por conseguinte, a Igreja fiel aos seus ensinamentos nos chama e nos convida. Não se deve adiar mais, o momento é agora, a missão já iniciou. "Sim, é a hora da missão! Nas vossas dioceses e paróquias, nos vossos movimentos, associações e comunidades, Cristo chama-vos, a Igreja acolhe-vos como casa e escola de comunhão e de oração. Aprofundai o estudo da Palavra de Deus e deixai que ela ilumine a vossa mente e o vosso coração. Ganhai força a partir da graça sacramental da Reconciliação e da Eucaristia. Encontrai-vos freqüentemente com o Senhor "coração a coração" na adoração eucarística. Dia após dia recebereis um novo estímulo que vos permitirá confortar os que sofrem e levar a paz ao mundo. Muitas são as pessoas que a vida maltratou, excluídas do progresso econômico, sem um teto, uma família ou um emprego; muitas se extraviam atrás de falsas ilusões, ou perderam já toda a esperança. Contemplando a luz que refulge no rosto de Cristo ressuscitado, aprendei por vossa vez a viver como "filhos da luz e filhos do dia" (1Ts 5,5), mostrando a todos que "o fruto da luz consiste na bondade, justiça e na verdade (Ef 5,9)".

  



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Bebê considerado morto é achado com vida em capela de hospital

Um bebê considerado morto após o parto em um hospital de Joaquim Távora , a 180 quilômetros de Londrina , no norte do Paraná, foi encontrado com vida na capela do hospital, três horas depois. A menina, nascida na segunda-feira (8), está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina.
De acordo com a enfermeira do Hospital Lincoln Graça de Joaquim Távora Ana Cláudia Oliveira, responsável pelo parto, o bebê nasceu vivo, mas a equipe médica constatou que ele não respirava. Um médico foi chamado para assistir a equipe, que, após diversas tentativas de reanimar a criança, percebeu que não havia nenhum sinal vital. "Eu posso garantir: a criança estava morta. As pupilas não respondiam mais à luz. Todos os sinais comprovavam que não havia mais vida", afirma a enfermeira.
Ana Cláudia conta que, por ser uma criança, solicitou que o corpo fosse encaminhado à capela interna do hospital. "É um anjinho, uma criança. Não queria que fosse para o necrotério", explicou. Segundo ela, uma auxiliar de enfermagem limpou a criança e a vestiu com as roupas com as quais a recém-nascida seria enterrada. "Eu vi. Ela estava roxinha, completamente morta", relembra a enfermeira.
No entanto, três horas depois da morte constatada, a avó da criança, Eliza Cabral Silva, a dona da funerária contratada pela família, Rosiles Ferro, e a própria Ana Cláudia notaram que a menina passou a mexer as pernas enquanto estava envolta em um cobertor sobre o altar.
"Quando eu vi, não sabia se ficava feliz ou triste. Fiquei sem reação", diz a avó do bebê. "Não acreditava no que estava vendo. Foi Deus", garante. A enfermeira também diz acreditar que a bebê voltou a respitar por intervenção divina. "Não há explicação médica. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um milagre", afirma a funcionária do hospital.
A dona da funerária que atendeu à família diz não acreditar no que presenciou na capela do hospital. "A avó me ligou para buscar o corpo e eu fui. Chegando lá, encontrei o corpo da menina em cima do altar da capela. De repente, vimos que ela ergueu a perninha. Nós nem acreditamos. Ela estava respirando. Nos abraçamos e começamos gritar: 'Ela está viva, ela está viva!'", relata a dona da funerária, Rosiles Ferro.

Segundo a administração do Hospital Infantil Sagrada Família, a criança, que respira com a ajuda de aparelhos, ainda não tem diagnóstico confirmado. Ela deve passar por uma bateria de exames nesta quarta-feira (10). A mãe do bebê já está em casa, ainda conforme o hospital.
Por Erick Gimenes - Do G1 PR, em Maringá -    Link

terça-feira, 9 de julho de 2013

Feira Vocacional JMJ Rio2013

Durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 ficarão expostos na Feira Vocacional, 16 movimentos, 20 novas comunidades, 23 ordens religiosas masculinas e 44 ordens religiosas femininas, já confirmados. A feira ficará aberta das 8h às 20h, de 23 a 26 de julho, na Quinta da Boa Vista, onde o Papa Francisco vai confessar cinco jovens no último dia do evento.
Os expositores podem se inscrever até dia 15 deste mês, o principal critério na seleção é que sejam instituições religiosas que têm dimensão internacional e também, deverão ter expositores e materiais com uma ou duas línguas além do português. Na lista com mais de 100 inscritos estão: Instituto de Pastoral Vocacional (IPV), Família Paulina, Movimento de  Vida Cristã, Comunhão e Libertação, Comunidade Canção Nova, Comunidade Católica Shalom, Jesuítas, Família Franciscana, Instituto Jesus, Maria e José, Irmãs Carmelitas do Espírito Santo e muitas outras.
Segundo o Setor Pastoral, responsável pela organização da feira, a expectativa é de que os jovens se sintam questionados a respeito da sua vocação.
Todos os peregrinos podem participar do evento sem inscrição prévia, além dos estandes vocacionais (que terão atividades a cada meia hora, com testemunhos, palestras, e apresentações musicais), haverá estruturas de catequese (metade dos 100 confessionários desenhados para a Jornada, estarão na Quinta da Boa Vista), restaurantes com o menu do peregrino e até tendas de DJ’s para balada jovem e evangelização 180º, com esportes radicais como escalada e tirolesa.
A feira começará todos os dias com uma missa às 8h da manhã e os stands abrem às 9h. Haverá um palco central com grandes apresentações musicais, Eliana Ribeiro, Pe. Zezinho, Alonso Venezuela, Missionário Shalom e apresentações teatrais também. Dois palcos menores, chamados tendas acústicas também terão apresentações dos expositores, para que demonstrem seu carisma.
O parque municipal fica no Bairro Imperial de São Cristóvão, região central do Rio, e é de fácil acesso para trem, metrô e ônibus.
Fonte: Acidigital

Sede sempre homens e mulheres de oração

Ao celebrar no dia 07 de julho a missa conclusiva da Jornada de seminaristas, noviços e noviças, o Papa Francisco lhes exortou a que "sede sempre homens e mulheres de oração!", pois "sem o relacionamento constante com Deus a missão torna-se um ofício".
"Trabalhas de padre, de freira? Não. Não é um ofício, é diferente", assegurou o Papa, ao tempo que advertiu sobre "o risco do ativismo, de confiar demasiado nas estruturas, está sempre à espreita".
O Santo Padre indicou que "se olhamos a vida de Jesus, constatamos que, na véspera de cada decisão ou acontecimento importante, Ele Se recolhia em oração intensa e prolongada".
"Cultivemos a dimensão contemplativa, mesmo no turbilhão dos compromissos mais urgentes e pesados. E quanto mais a missão vos chamar para ir para as periferias existenciais, tanto mais o vosso coração se mantenha unido ao de Cristo, cheio de misericórdia e de amor".
"Aqui reside o segredo da fecundidade pastoral, da fecundidade de um discípulo do Senhor!", assegurou.
Francisco assinalou que os seminaristas, noviços e noviças, "jovens em caminhada vocacional" de todo o mundo, "representam a juventude da Igreja!".
"Se a Igreja é a Esposa de Cristo, de certo modo vós representais o seu tempo de noivado, a primavera da vocação, o período da descoberta, do discernimento, da formação. E é um período muito belo, em que se lançam as bases do futuro".
O Santo Padre assinalou que "Hoje a Palavra de Deus fala-nos da missão. Donde nasce a missão? A resposta é simples: nasce de uma chamada – a do Senhor – e Ele chama para ser enviado. Qual deve ser o estilo do enviado? Quais são os pontos de referência da missão cristã? As leituras que ouvimos sugerem-nos três: a alegria da consolação, a cruz e a oração".
Ao refletir sobre "o primeiro elemento: a alegria da consolação", o Papa assinalou que "todo cristão, sobretudo nós, somos chamados a levar esta mensagem de esperança, que dá serenidade e alegria: a consolação de Deus, a sua ternura para com todos".
"Mas só podemos ser seus portadores, se experimentarmos nós primeiro a alegria de ser consolados por Ele, de ser amados por Ele. Isto é importante para que a nossa missão seja fecunda: sentir a consolação de Deus e transmiti-la!".
O Papa assinalou que ele conheceu "pessoas consagradas que têm medo da consolação de Deus e… pobrezinho, pobrezinha delas, se amofinam porque têm medo desta ternura de Deus. Mas não tenhais medo. Não tenhais medo, o nosso Deus é o Senhor da consolação, o Senhor da ternura".
"O Senhor é Pai e Ele disse que procederá conosco como faz uma mãe com o seu filho, com a ternura dela. Não tenhais medo da consolação do Senhor".
"Esta é a missão. Hoje as pessoas precisam certamente de palavras, mas sobretudo têm necessidade que testemunhemos a misericórdia, a ternura do Senhor, que aquece o coração, desperta a esperança, atrai para o bem. A alegria de levar a consolação de Deus!".
Continuando, o Santo Padre meditou sobre a Cruz de Cristo, e assegurou que "o mistério pascal é o coração palpitante da missão da Igreja. E, se permanecermos dentro deste mistério, estamos livres tanto de uma visão mundana e triunfalista da missão, quanto do desânimo que pode surgir à vista das provas e dos insucessos".
"A fecundidade pastoral, a fecundidade do anúncio do Evangelho não deriva do sucesso nem do insucesso vistos segundo critérios de avaliação humana, mas de conformar-se com a lógica da Cruz de Jesus, que é a lógica de sair de si mesmo e dar-se, a lógica do amor. É a Cruz – sempre a Cruz com Cristo, porque às vezes oferecem-nos a cruz sem Cristo: esta não vale! É a Cruz, sempre a Cruz com Cristo – que garante a fecundidade da nossa missão. E é da Cruz, supremo ato de misericórdia e amor, que se renasce como ‘nova criação’".
Ao abordar o terceiro ponto, a oração, o Papa Francisco remarcou que "os trabalhadores para a messe não são escolhidos através de campanhas publicitárias ou apelos ao serviço da generosidade, mas são ‘escolhidos’ e ‘mandados’ por Deus. É Ele que escolhe, é Ele que manda; sim, é Ele que manda, é Ele que confere a missão".
"Por isso é importante a oração. A Igreja – repetia Bento XVI – não é nossa, mas de Deus; e quantas vezes nós, os consagrados, pensamos que seja nossa! Fazemos dela… qualquer coisa que nos vem à cabeça. Mas não é nossa; é de Deus. O campo a cultivar é d’Ele".
"Assim, a missão é sobretudo graça. A missão é graça. E, se o apóstolo é fruto da oração, nesta encontrará a luz e a força da sua ação. De contrário, a nossa missão não será fecunda; mais, apaga-se no próprio momento em que se interrompe a ligação com a fonte, com o Senhor".
O Papa advertiu que "a difusão do Evangelho não é assegurada pelo número das pessoas, nem pelo prestígio da instituição, nem ainda pela quantidade de recursos disponíveis. O que conta é estar permeados pelo amor de Cristo, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo e enxertar a própria existência na árvore da vida, que é a Cruz do Senhor".
"Queridos amigos e amigas, com grande confiança vos confio à intercessão de Maria Santíssima. Ela é a Mãe que nos ajuda a tomar as decisões definitivas com liberdade, sem medo".
"Que Ela vos ajude a testemunhar a alegria da consolação de Deus, sem ter medo da alegria; Ela vos ajude a conformar-vos com a lógica de amor da Cruz, a crescer numa união cada vez mais intensa com o Senhor na oração. Assim a vossa vida será rica e fecunda!", concluiu.
Fonte: Acidigital