quarta-feira, 28 de abril de 2010

Contra a impunidade da tortura no Brasil


4ª feira dia 28/04/2010 o Supremo Tribunal Federal julgará a ADPF-153 sobre a Lei da Anistia. Os Ministros irão decidir sobre um tema grave nos dias de hoje: a IMPUNIDADE DA TORTURA em nosso país. Esta decisão é importante, pois uma derrota representará a não apuração dos crimes de lesa-humanidade praticados no Brasil, entre os anos 1964-1985, ocorridos durante o regime militar. Caracterizará também o descumprimento dos tratados internacionais RATIFICADOS PELO BRASIL sobre Direitos Humanos junto à ONU e será um retrocesso que contribuirá para a banalização da tortura no país.

Para participar da campanha:http://migre.me/AjlF

O fotógrafo

Uma menina ia à escola e voltava, a pé, diariamente.
Certa manhã, o tempo estava carregado, encoberto de nuvens escuras, mas ela fez mesmo assim o seu caminho diário.
Os ventos foram aumentando e os rais cortavam os céus, acompanhados de fortes trovoadas.
A mãe ficou muito preocupada, pois sua filhinha poderia ter medo de voltar para casa.
A preocupação levou-a a entrar rapidamente no carro e dirigir-se em direção à escola.
Avistou a menina andando.
Mas a cada relâmpago, ela parava, olhava para cima e sorria.
Nervosa e aflita, a mãe parou logo o carro, mandou-a subir, e foi perguntando:
- O que você estava fazendo?
A garotinha respondeu sorrindo:
- Deus não para de tirar fotos de mim!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Família Paulina celebra dia do Bom Pastor


O 4º domingo da páscoa é dedicado ao Bom Pastor e é o Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Para as irmãs Pastorinhas, congregação membro da Família Paulina, este é um dia de grande festa. Estas irmãs têm como centro propulsor de sua vida e missão a figura de Jesus Bom Pastor.
Para celebrar e marcar este dia, foi realizada uma festiva celebração eucarística na paróquia São José Operário da diocese de Osasco, que conta com a presença e atuação das Pastorinhas. Vários membros da Família Paulina e, entre estes, as irmãs Apostolinas, se uniram a comunidade local para celebrar a festa do Bom Pastor e rezar por todas as vocações.

1º Assis Music Festival


No último sábado, 24 de abril, aconteceu no Centro de Eventos Pedro Bortolosso, na cidade de Osasco, o 1º Assis Music Festival promovido pela Comunidade São Francisco de Assis (City Bussocaba) da Diocese de Osasco.
O evento contou com a participação de várias Bandas católicas da diocese, entre elas a Banda Pérolas de Jesus, formada pelos jovens da comunidade São Judas do município de Vargem Grande Paulista, liderada pela Jéssica e Ademir. A banda pode contar com um incentivo extra com a presença das irmãs Susana, Luciana e Clotilde das irmãs Apostolinas.
O encerramento ficou por conta da Banda Nova Face.

sábado, 24 de abril de 2010

O Bom Pastor conhece suas ovelhas


Olá criançada!

Vocês sabem que 25 de abril é o dia do Bom Pastor? E vocês conhecem algum pastor?
Bom, deixe eu explicar para vocês quem é esse pastor. Ele é um homem muito bonito, sempre anda com um cajado para proteger suas ovelhinhas quando elas se perdem no campo e quando aparece um lobo que quer fazer mal a elas: o nome dele é Jesus.
E vocês sabem quem são as ovelhinhas?
Somos nós! Assim, Jesus deu um nome para cada uma delas e todo dia ele chama cada uma pelo nome: Fernanda, Julia, Guilherme, Mônica, Rafael...
Mas porque será que Jesus chama Fernanda, Julia e você também? O que ele vai pedir?
Ah já sei! Ele vai pedir para que todas as ovelhinhas sigam atrás dele, para ficar com ele e ajudá-lo a cuidar de tantas ovelhinhas machucadas, tristes e sem um pastor. Mas sabe que se nós não escutarmos a sua voz nos chamando e não respondermos ao seu chamado, ele vai ficar muito, mas muito triste, porque o pastor nos ama um montão, e ele quer que o ajudemos.
Ah! Então é por isso que hoje nós rezamos pelas vocações, porque vocação é um chamado de Deus. É escutar uma voz chamando meu nome e eu responder dizendo: estou aqui Senhor, bem pertinho de você, eu te amo e quero aprender com você como ser uma boa pessoa, que ama a todos e que serve a todos. Obrigado Meu Bom Pastor, por me amar, por cuidar de mim, por me livrar das amarras que me prendem, por estar sempre ao meu lado e por me chamar a uma vocação e missão.
ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Testemunho suscita Vocações!


Canto Inicial (a escolha)

1. Introdução
A mensagem do Papa Bento XVI par o 47º Dia Mundial de orações pelas Vocações traz uma reflexão que está em comunhão com o Ano Sacerdotal. O testemunho Suscita Vocações. De fato, escreve o papa, “a fecundidade da proposta vocacional depende em primiro lugar da ação gratuita de Deus, mas, de acordo com a experiência pastoral, é favorecida também pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos quantos já responderam ao chamado do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada. Pois o seu testemunho pode suscitar em outros o desejo de corresponder, por sua vez, com generosidade, ao apelo de Cristo”.

T. A história de toda vocação está interligada, quase sempre, com o testemunho de um sacerdote que vive com alegria o dom de si mesmo aos irmãos pelo Reino dos Céus. Isto porque a proximidade e a palavra de um padre são capazes de fazer despertar interrogações e de conduzir mesmo a decisões definitivas (cf. pastores dabo vobis, 39).

L1. “Poderíamos afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contato com os sacerdotes, quase como uma herança preciosa comunicada com a palavra, o exemplo e toda existência”, escreveu o papa.

L2. “Isto também se aplica à vida consagrada. O próprio existir dos religiosos e das religiosas fala do amor de Cristo, quando esses o seguem em plena fidelidade ao evangelho e com alegria assumem os critérios de valor e comportamentos”.

T. As pessoas de vida consagrada tornam-se “sinais de contradição” para o mundo, cuja lógica, muitas vezes, é inspirada no materialismo, no egoísmo e no individualismo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

LÂMPADA DAS VOCAÇÕES


Qual o sentido de uma lâmpada?

Fazer luz, ser uma referência, um ajuda para encontrar o nosso norte. Por isso o Serviço de Animação Vocacional (SAV) da Diocese de Balsas/MA, criou e colocou à disposição das paróquias e comunidades de nossa Igreja local a Lâmpada das Vocações que irá peregrinar por toda a diocese com o objetivo de ajudar a conhecer, rezar e aprofundar sempre mais o nosso sentido de vocacionados e vocacionadas na Igreja e na construção do Reino de Deus.
A Lâmpada das Vocações permanecerá nas paróquias de uma semana a duas semanas, segundo as extensões territoriais das paróquias e a boa vontade das Equipes do Cuidado Vocacional em suas atividades e, principalmente, nos momentos de oração pelas vocações a partir de material previamente elaborado pelo SAV diocesano.
A peregrinação teve início no 1° Domingo de Quaresma na paróquia de Mirador e termina no dia 3 de Setembro (início do III Congresso Vocacional), quando voltará à Catedral de Balsas.
ir. Cintia pelo SAV de Balsas

sábado, 17 de abril de 2010

Ato total de abandono em Deus

Rogo ao Senhor, que me despoje de minha vontade, gostos e preferência, para que possa fazer de mim e de tudo o que me pertence, no tempo e na eternidade, o que quiser e como quiser.Desejo que o Senhor possa livremente agir e usar de mim, segundo a sua vontade. E, se o quiser, que me reduza a nada, na saúde, na estima, no lugar que ocupo, nos trabalhos, nas coiss interiores e exteriores.Que seja tudo e só pela glória de Deus, pela exaltação eterna de sua misericórdia e em reparação de meus pecados.Deus antes de tudo! Eu lhe pertenço: como cristão, como religiosos.Que em todos os momentos da vida possa ele ter-me nas mãos, dócil como o foi Jesus Cristo.
Amém.
Bem-Aventurado pe. Tiago Alberione

terça-feira, 13 de abril de 2010

Existe um dia de oração pelas vocações?


Um costume bastante difundido em praticamente todo o Brasil é a prática da oração pelas vocações, em algumas dioceses e comunidades a primeira quinta-feira do mês é marcada por celebrações ou adorações vocacionais. Muitas vezes, não se tem claro que vocação não se resume a ser padre ou freira, mas está ligado ao chamado que Deus dirige a cada um em particular desde o ventre materno para primeiramente existir como ser humano e a desenvolver, por meio de seus dons, um papel particular na realização do Projeto de Deus.
Mesmo não havendo uma clareza conceitual, é bonito e animador constatar que não há nenhuma dúvida quanto à missão que o Mestre nos deixou: “Rogai ao dono da messe que envie trabalhadores à sua messe”. A ordem deixada por Jesus de rezar pelas vocações é narrada pelo evangelista Mateus, quase ao final do capítulo 9. Nesse trecho é importante ressaltar que Jesus, mesmo percorrendo cidades e aldeias ensinando, curando e proclamando a Boa Nova do Reino de Deus tem sensibilidade suficiente para ver e comover-se diante da situação de um povo cansado, abatido que andava como ovelhas sem pastor. É neste contexto que brota o imperativo de Jesus aos discípulos de todos os tempos: rezar pelas vocações. Mas uma oração que nasce de quem tem o coração e os olhos mergulhados em Deus e, por isso mesmo, com a capacidade de um olhar mais profundo diante da realidade mas, um olhar de quem é profundamente comprometido com seu contexto histórico. Dissociar a oração pelas vocações desta capacidade de olhar e de comoção diante da realidade é esvaziar seu conteúdo.
O papa Paulo VI, fiel aos ensinamentos do Mestre e lançando um olhar profundo e ansioso sobre a realidade, sente a necessidade de que haja um Dia onde todos estejam irmanados num único clamor ao Senhor. As primeiras linhas de sua primeira mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, datada de 11 de abril de 1964, revelam tal preocupação: “Lançando o olhar ansioso pelas extensões imensas dos campos espirituais verdejantes, que em todo o mundo esperam mãos sacerdotais, brote da alma a aflita invocação ao Senhor, segundo o convite de Cristo. Sim, hoje como naquele tempo, ‘a messe é abundante, mas os operários, pouco numerosos’: poucos em comparação com as crescentes necessidades do cuidado pastoral; poucos perante as exigências do mundo moderno, aos seus clamores de inquietação, às suas necessidades de clareza e de luz, que requerem mestres e pais compreensivos, abertos, atualizados; poucos ainda, com respeito àqueles que, embora distantes, indiferentes ou contrários, contudo querem ver no sacerdote um modelo vivo e irrepreensível da doutrina que professa”. Se, talvez, você não soubesse a data desta mensagem e seu autor, poderia muito bem pensar que se tratasse de um texto recente... como são poucos os operários e operárias na vinha do Senhor!
Mas, vamos saber um pouco mais de como surgiu o Dia Mundial de Oração pelas Vocações?
Em 23 de janeiro de 1964 o papa Paulo VI, por meio de seu Secretário de Estado, Cardeal Amleto Cicognani, enviava uma carta à então “Sagrada Congregação dos Seminários e das Universidades de Estudos”, instituindo na Igreja o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. O anúncio oficial só veio acontecer em 02 de fevereiro do mesmo ano, por meio de uma carta do citado organismo ao episcopado de todo o mundo. Foi assim que, em 11 de abril saiu oficialmente a primeira mensagem para este Dia: “Neste domingo, que na liturgia Romana toma do Evangelho o nome de Bom Pastor, se unam num único anseio de oração as fileiras generosas dos católicos de todo o mundo para invocar ao Senhor os operários necessários para a sua messe. E para que este Dia Mundial de Oração pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas tenha aquele ecoar merecido, desejamos dirigir a nossa palavra de estímulo a todos os nossos filhos diletíssimos, a fim de que nenhum falte a um dever tão grave e de tanta generosidade”.
Como o próprio papa afirmou em sua primeira mensagem, este Dia é dedicado, de forma particular, as vocações presbiterais e a vida consagrada. Porém, não podemos esquecer que o surgimento deste Dia se deu durante os trabalhos do concílio Vaticano II que impulsionou um renovar na reflexão vocacional. Portanto, a vocação como um todo e as diversas formas de vocações específicas não são deixadas de lado, mesmo o Dia tendo um corte particular. Basta um olhar sobre as várias mensagens papais para percebermos a abrangência vocacional dos temas abordados; o conjunto destas mensagens são uma boa fonte de formação e apelo vocacional.
Gostaria de citar dois apelos em particular: o primeiro de 1967, “jovens sabeis que Cristo precisa de vocês? sabeis que o seu chamado é para os fortes, é para os rebeldes à mediocridade e à covardia da vida cômoda e insignificante; é para aqueles que ainda conservam o sentido do Evangelho e sentem o dever de regenerar a vida eclesial pagando pessoalmente e carregando a cruz?”; o segundo é de 1971, “A vós, portanto, jovens filhos crentes, queremos repetir as palavras da parábola: ‘por que ficastes aqui aí o dia inteiro sem trabalho?’ (Mt 20,6). Hoje não há necessidade de palavras, mas de obras. Não há necessidade de veleidades, mas de generosidade concreta, que leve ao dom de si próprio. Não há necessidade de contestações estéreis, mas de sacrifício pessoal que, com empenho direto, transforme o mundo em decadência. Só os jovens podem compreender esta necessidade: e, aos melhores, pode-se abrir o campo ilimitado do apostolado sacerdotal, missionário, caritativo e assistencial de que necessitam os irmãos. Ouvi a voz de Cristo que vos chama para serdes seus operários; dai um sentido à vida, fazendo vossas as solicitudes da Igreja para a elevação e o progresso dos povos”.
Neste ano, no próximo dia 25 de abril celebraremos o 47º ano, onde o quarto domingo da Páscoa (domingo do Bom Pastor) é mundialmente celebrado como Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Ir. Clotilde Prates de Azevedo, ap

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O escandâlo da pedofilia


Está tendo ampla repercussão a divulgação de casos de pedofilia, envolvendo membros do clero da Igreja Católica. O assunto merece ser analisado com cuidado, para perceber com objetividade sua dimensão, e distinguir os dados verdadeiros, da exploração que deles se faz com o intento de denegrir a imagem da Igreja, universalizando para toda a instituição o que se constitui em erros pessoais, de todo condenáveis, mas que não podem ser imputados como se fossem de autoria de toda a Igreja.
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sábado, 10 de abril de 2010

O que é vocação?


O documento final da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, mais conhecido como “Documento de Aparecida” afirma, em seu n. 16, que hoje enfrentamos o desafio fundamental de “mostrar a capacidade da Igreja para promover e formar discípulos e missionários que respondam à vocação recebida e comuniquem por toda parte, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo”.
Essa dificuldade em responder “à vocação recebida” pode ter como origem a falta de clareza do que seja Vocação. Não ter claro o conceito de vocação e consequentemente de um agir vocacional pode estar na base do desafio que não só a Igreja, mas também nossas comunidades enfrentam.
É muito comum ouvir afirmações do tipo: “tenho vocação para ser jogador de vôlei, modelo, médico”. Se, perguntarmos a um jovem se ele tem vocação, a resposta, muitas vezes, é: “não..., não quero ser padre” ou “nunca pensei em ser irmã”. Afirmações assim, demonstram uma confusão entre vocação e profissão. Sendo assim, é importante entender o que realmente é vocação.
A palavra Vocação deriva de uma palavra latina que significa Chamado e está intimamente ligada ao nosso existir como pessoa e ao sentido de nossa vida.
O Guia Pedagógico de Pastoral Vocacional da CNBB afirma que “na Igreja, ‘vocação’ é o apelo de Deus que chama uma pessoa para uma missão ou serviço”.
A partir desta definição podemos concluir que vocação é “um inefável diálogo entre Deus e o homem, entre o amor de Deus que chama e a liberdade do homem que no amor responde a Deus”. Ou seja, ela é um dom e um diálogo de amor entre Deus e o ser humano e não se limita a uma escolha profissional, mas está intimamente ligada a uma pergunta chave: qual o sentido da vida?
A partir dessa definição de vocação, podemos ressaltar duas palavras: dom e diálogo.
A vocação é um dom, um presente que recebemos de Deus. Sendo assim, ela não é finalizada única e exclusivamente ao bem da pessoa chamada, mas é sempre em vista de uma missão. Na base desse dom (da vocação), há um diálogo. Esse diálogo acontece num contexto de liberdade: a pessoa chamada é livre para dizer NÃO. Por isso mesmo, o diálogo exige da pessoa chamada a consciência do que seja liberdade e a coragem para entrar em um processo contínuo de discernimento: “hoje [...] eu lhe proponho a vida ou a morte, a bênção ou a maldição. Escolha, portanto, a vida” (Dt 30,19).
O chamado ou eleição divina se manifesta em nosso dia-a-dia através de nossa livre e amorosa resposta e adesão ao projeto de Deus, por meio do seguimento a Jesus Cristo. Desta forma, é importante ter presente que não somos nós que escolhemos seguir a Jesus Cristo, mas somos escolhidos pelo Pai.
Portanto, não é demais relembrar que a vocação nunca é finalizada na pessoa, mas é sempre em vista de uma missão e para uma comunidade concreta. O aspecto da realização pessoal existe, fomos criados e chamados à vida para sermos felizes, mas essa realização não tem um fim em si mesmo. Vocação é dar a vida pela defesa da vida (cf. Jo 10,11; 15,13), ou seja, viver a vocação é a capacidade de saber amar e requer da pessoa: doação, disponibilidade, entrega e muitas vezes renúncia a tendências e desejos bons e não só a contra valores; leva a pessoa a ser atenta e disponível às necessidades da comunidade e de sua missão; não é fruto de uma escolha pessoal, mas um encargo e revela que a vontade de Deus é algo irreversível, pode haver resistência, mas aos poucos a pessoa termina por aceitar a proposta de Deus, até chegar ao ponto de abandonar completamente seus projetos e interesses pessoais.
São muitos os caminhos do “Sim” vocacional. Para alguns este “sim” se realizará como cristão leigo(a) (matrimônio, solteiro) e na vivência dos vários serviços e ministérios não ordenados presentes na comunidade; outros darão sua resposta na vida consagrada (vida religiosa, institutos seculares); alguns encontrarão no ministério ordenado (diácono, presbítero, bispo) o seu caminho. Os caminhos não importam, todos são formas amorosas e criativas que Deus encontrou para vivermos com Ele no amor. Eles nos diferenciam teologicamente, mas têm igual dignidade, pois, nascem da mesma raiz: o Batismo, fonte de todas as vocações e ministérios.
Ir. Clotilde P. de Azevedo, ap

quarta-feira, 7 de abril de 2010

47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações - 25 de abril de 2010Mensagem de Bento XVI

O 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que se celebra no 4º Domingo da Páscoa – Domingo do “Bom Pastor” –, em 25 de abril de 2010, oferece-me a oportunidade de propor à vossa reflexão um tema que está em comunhão com o Ano Sacerdotal: O testemunho suscita vocações. A fecundidade da proposta vocacional, de fato, depende em primeiro lugar da ação gratuita de Deus, mas, de acordo com a experiência pastoral, é favorecida também pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos quantos já responderam ao chamado do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada. Pois o seu testemunho pode suscitar em outros o desejo de corresponder, por sua vez, com generosidade, ao apelo de Cristo. O tema está, assim, muito ligado à vida e missão dos sacerdotes e dos consagrados. Portanto, desejo convidar todos aqueles que o Senhor chamou para trabalhar na sua vinha a renovarem sua fiel resposta, sobretudo neste Ano Sacerdotal, o qual foi proclamado por ocasião dos 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, modelo sempre atual de presbítero e pároco.

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Semeando Vida Missão Jovem – junho de 2006 n. 212

Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus e viajava cinqüenta minutos até o trabalho. No ponto seguinte ao que o homem subia no ônibus, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar-se numa janela. Abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa fora do ônibus. Um dia, o homem reparou a cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa. E assim todos os dias.
Certa vez sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:

- Bom dia! Desculpe minha curiosidade, mas o que a senhora está jogando pela janela?

- Bom dia! Respondeu ela, jogo sementes.

- Sementes? Sementes de quê?

- De flor. É que viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada está tão vazia. Eu gostaria de poder viajar vendo flores por todo o caminho... Imagine como seria bom!

- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos... A senhora acha que essas flores nascerão aí, na beira da estrada?

- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sementes se percam, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.

- Mesmo assim, demoram para crescer e precisam de água.

- Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca nascerão.

Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava ficando meio “caduca”.

O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto: olhou para fora da janela e viu margaridas na beira da estrada, carreiras de hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias... A paisagem estava colorida, perfumada, linda.

O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo, ao que ele respondeu:

- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado.

O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela. “Quem diria, as flores brotaram mesmo!” Pensou ele. “Mas de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pôde ver toda essa beleza”! Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, um garotinho apontava pela janela, entusiasmado:

- Olha mamãe, que lindo, quanta flor pela estrada... Como se chamam aquelas azuis?...

Então o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha deveria estar muito feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas. No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacote de sementes do bolso.