sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Deixa-te modelar

“Deixa-te modelar! Tu não sabes o que Deus fará de ti! Dá-lhe teu coração, e permita que Ele assuma a direção.  Deixa-te trabalhar, maravilhas há de o Pai realizar! Ele só quer o teu bem, o que te convém! Nas mãos do Pai estarás livre, seguro, em paz! Não tenhas medo ele é teu segredo! Deus ninguém mais! Deixa-te despojar, teu vazio encherá da Tua luz! Sem nada em ti reter, ao Senhor entrega inteiro o teu ser. Deixa-te libertar, e nas asas do amor tu voarás... Deus cuidará do que é seu Ele te escolheu. Deixa-te conduzir, e o Espírito de Deus te levará por céu e mar sem fim se lhe deres todo espaço e fores sim. Deixa-te possuir pelo amor, que arder fará teu coração; quem tua vida quis assim Te fará feliz!” 
Autoria: Ir. Miriam Kolling

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Papa chama os jovens a "fazer barulho" e ir contracorrente

 Ao completar um mês da Missa final da Jornada Mundial da Juventude celebrada no Rio de Janeiro (Brasil), o Papa Francisco desafiou os jovens a fazerem barulho e irem contra a corrente, com os valores da beleza, bondade e verdade para alcançar grandes ideais.
Assim o indicou ontem, ao receber na Basílica de São Pedro um grupo de 500 peregrinos da diocese de Piacenza-Bobbio, ao norte da Itália, que chegou a Roma com motivo do Ano da Fé.
"Por favor, andem contracorrente. Sejam corajosos, destemidos: andem contracorrente. Quando lhes disserem ‘Não homem, toma isto, toma um pouco de álcool, um pouco de droga, digam não! Caminhem contra esta civilização que está nos fazendo tanto mal. Entenderam? Ir contra a maré significa fazer barulho. Vão em frente, mas sempre com os valores da beleza, bondade e verdade".
"Desafiem seus maiores ideais, os ideais de fazer um mundo de bondade, beleza e verdade. Vocês podem fazê-lo. Têm o poder de fazer isso. Se não o fizerem é por causa da preguiça: Coragem, avante! Façam barulho, hein? Onde há jovens deve haver barulho. Depois as coisas se equilibram, mas a ilusão de um jovem é fazer barulho sempre", exortou o Santo Padre.
O Papa Francisco também lhes animou a converter-se em construtores do futuro: "Quando um? jovem me diz: ‘Vivemos tempos ruins Padre, e não se pode fazer nada! Como não se pode fazer nada? pode-se fazer muito! Quando um? jovem me diz: ‘Vivemos tempos ruins Padre, e não se pode fazer nada!’ Eu o mando ao psiquiatra, eh? Porque, é verdade, não se compreende um jovem, um rapaz, uma moça que não queiram fazer coisas grandes, apostar por ideais grandes, grandes para o futuro, não?".
"Seu Bispo disse que eu fiz um grande gesto, ao vir aqui. Mas... fiz isso por egoísmo, sabem por que? Porque eu gosto de estar com vocês! E isso é egoísmo!".
O Pontífice explicou que gosta de estar com os jovens porque "têm em seus corações a promessa de esperança. Vocês são portadores de esperança e vivem no presente, mas olhando para o futuro. Vocês são os protagonistas e artesãos do futuro".
Também lhes animou "a serem artesãos do futuro", e lhes recordou que em seu interior está o tesouro de desejar grandes coisas.
Em primeiro lugar, disse, o desejo da beleza: a música, o teatro, a pintura. "Em segundo lugar o ser profetas de bondade, amar a bondade e ser bons. E em terceiro, ter sede de verdade: procurar a verdade, a maior –Deus-, algo que não se possa possuir, mas encontrar".
Por último, o Papa deu a sua bênção apostólica, e convidou a rezar à Virgem, que é a Mãe da beleza, a Mãe da bondade e a Mãe da Verdade, "para pedir-lhe a graça da coragem: porque a Virgem era corajosa. Tinha coragem, esta mulher!", concluiu.
Fonte: Acidigital

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Início » Notícias » Vaticano 12 e 13 de outubro em Roma Programa oficial da Jornada Mariana em que o Papa consagrará o mundo a Santa Maria

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização divulgou o programa oficial da Jornada Mariana a ser realizada em Roma nos dias 12 e 13 de outubro, evento em que o Papa Francisco consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria diante da imagem da Virgem de Fátima que será levada desde seu santuário em Portugal.
Este é o programa do evento no que se espera que participem centenas de grupos marianos de todas as partes do mundo.
Sábado 12 de outubro
8.00 a.m. – 12.00 m. Peregrinação ao Túmulo do Apóstolo Pedro
9.00 a.m. – 12.00 m. Adoração eucarística e celebração do sacramento da reconciliação em algumas Igrejas próximas à Basílica de São Pedro
5.00 p.m. Praça São Pedro. Acolhida da estátua original da Virgem de Fátima por parte do Papa Francisco. Catequese Mariana.
Das 7.00 p.m. Estadia da estátua da Virgem de Fátima no Santuário romano do Divino Amor e início do momento de oração "Com Maria, além da noite", o qual está organizado em dois momentos especiais:
a) Oração do Santo Terço em união com alguns santuários marianos do mundo (às 7:00 p.m.)
b) Vigília de oração (A partir das 10.00 p.m.)
Domingo 13 de outubro
8.00 a.m. Chegada à Praça São Pedro
10.00 a.m. Oração do Santo Terço
10.30 a.m. Santa Missa presidida pelo Papa Francisco

Mensagem aos/às catequistas do Brasil

Um grande grito de louvor e ação de graças brota do nosso coração, por ocasião, mais uma vez, do Dia do/a Catequista. Nele celebramos o ministério bíblico-catequético de todos nós, tão essencial na vida da Igreja! O que seria da Igreja no Brasil, sem a plêiade de catequistas espalhados por todas as “periferias existenciais” do seu imenso território?
Neste ano de 2013, ainda em pleno Ano da Fé, fazemos a memória sagrada do documento “Catequese Renovada”. Desejo que cada um/uma de vocês sinta profunda alegria, não somente pelo documento escrito, mas por causa de toda a vida que ele gerou e impulsionou em nossa caminhada eclesial. Muitos de vocês, os/as mais vividos/as, guardam na mente e no coração o grande mutirão – um verdadeiro “vendaval” provocado pelo Espírito Santo - que trazia um dinamismo novo à nossa prática bíblico-catequética. Todos nós vimos ou ouvimos falar do imenso esforço feito por pessoas que gastaram o melhor de suas vidas para divulgar e tornar vivo em nossas comunidades este espírito novo.  Quero destacar, de modo muito especial, o Frei Bernardo Cansi, que já está na casa do Pai, de onde continua a nos inspirar. Este homem fez da “Catequese Renovada” sua grande missão para servir Jesus Cristo de forma incansável: uma verdadeira paixão que contagiou milhares de catequistas por todo o Brasil. Na pessoa dele agradecemos a Deus toda a nuvem de catequetas e biblistas a serviço da renovação bíblico-catequética. E também agradecemos a Deus por cada um de vocês que até hoje lutam e, sem esmorecer, continuam a lutar para tornar realidade o processo de Iniciação à Vida Cristã e de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, que são os frutos atuais desse esforço de renovação.
Neste Dia do/a Catequista também não podemos deixar de lembrar o que aconteceu entre nós há um mês atrás . O profundo processo bíblico-catequético desencadeado pela JMJ, envolvendo grande número de bispos, presbíteros, religiosos e leigos – especialmente jovens -, mas tendo o papa Francisco como catequista principal. Ele apareceu diante de nossos olhos maravilhados de uma maneira muito simples mas profundamente tocante de evangelizar. Uma catequese, feita por ele, de gestos, de atitudes, de simbologias e de palavras cheias de afeto e unção dirigidas ao coração dos jovens e de todas as pessoas, provocando ânimo, coragem, esperança e intensa alegria. Uma perfeita experiência de catequese “comunitária, vivencial e bíblica”, como o próprio documento “Catequese Renovada” propõe.
Por fim recordamos, agradecidos, o papel de Nossa Senhora Aparecida, grande catequista que sustenta a fé, a esperança e o amor do nosso povo brasileiro. Que ela esteja sempre ao nosso lado e nos alcance a bênção da Trindade Santa!
PARABÉNS, queridos/as catequistas da nossa Igreja no Brasil!
Dom Jacinto Bergmann - Arcebispo de Pelotas/RS
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Instituto Jesus Sacerdote acolhe primeira profissão de Dom Angélico


Na tarde do último sábado, 17, na presença dos paroquianos da igreja Santo Inácio, dos Padres e Irmãos Paulinos, representantes das Paulinas, Pias Discípulas, Pastorinhas e das Anunciatinas, Dom Angélico Sândalo Bernardino fez a primeira profissão dos conselhos evangélicos no Instituto Jesus Sacerdote.
No início da Celebração Eucarística, Pe. Abramo Parmeggiani, ssp, delegado do Instituto, acolheu Dom Angélico e apresentou-o à Comunidade. Repleto de alegria e peculiar espontaneidade, o professando brincou e disse estar profundamente contente com sua pertença à Família Paulina, uma relação que, segundo ele, começou desde sua juventude.
Em sua homilia, Dom Angélico destacou que sempre cultivou particular apreço e admiração pelo Bem-aventurado Alberione, sobretudo pelo seu espírito inovador e sua intrínseca relação com os meios mais modernos de comunicação. Por fim, agradeceu ao Pe. Vittorio Saraceno, ssp, pelo convite a fazer parte do Instituto Jesus Sacerdote. D. Angélico resaltou que vale a pena pertencer à Família Paulina.
Depois da admissão ao Instituto, Dom Angélico foi abraçado pelos paulinos concelebrantes. No final da celebração, o provincial dos Padres e Irmãos Paulinos, Pe. Valdir de Castro, demonstrou sua satisfação e honra em ter um homem tão nobre espiritual e intelectualmente como membro da Família Paulina: “Dom Angélico, a partir de hoje não está apenas perto de nossa família, e sim dentro dela”, destacou.
Após a Celebração, houve uma confraternização na Comunidade da Vila Mariana, com a presença dos paulinos.

Vida Religiosa: uma aventura de amor

           A Vida Religiosa é uma aventura de amor. Ela nos lança nesta grande aventura no seguimento de Jesus. Tal aventura é marcada por uma atitude de fundo que consiste em reconhecer o outro e a outra na sua diferença, respeitada e amada. Delicadeza atenta para evitar qualquer comportamento possessivo ou dominador.
            O que caracteriza nossa escolha é o desejo de seguir a Jesus, assumindo as mesmas opções que Ele nas grandes decisões que marcam sua vida toda e significam um amor radical. Jesus vive no celibato, e, livremente, nós escolhemos vivê-lo com Ele. Se todos os cristãos devem segui-lo, todos não são obrigados a escolher o celibato como caminho. Tal opção é reservada aos que respondem a um convite especial, que não se prevalece de favor especial, pelo contrário, inclui a possibilidade de viver uma solidariedade e fraternidade mais ampla.
            Escolher o celibato para amar é privilegiar as relações para com Deus e para com os outros. Fazer profissão religiosa numa congregação é confessar a prioridade do amor, lembrando-se do amor primeiro que deslancha todo o processo. Maneira singular de organizar a própria vida afetiva e relacional, de maneira que ela esteja aberta a todos, negando e excluindo todo fechamento, isolamento e exclusão de quem quer que seja. Para tanto, a Vida Religiosa é vivenciada em comunidade, onde exerce a relação fraterna no perdão mútuo, cada vez que este é  necessário. Enquanto a vida conjugal participa da sucessão de gerações, a Vida Religiosa visa com a graça de Deus, apontar o termo das gerações no tempo: um Reino de irmãs e irmãos conforme o Amor Primeiro que quer congregar todos os homens e mulheres na glorificação deste Reino esboçado a cada dia. Podemos dizer que a Vida Religiosa é o grande Útero onde se fecunda o mundo novo, entregue ao Reino.
            Escolher o celibato, para amar, significa que a sexualidade humana, apesar dos condicionamentos que pesam sobre ela, é o lugar de exercício de muita liberdade. Sendo assim, a Vida Consagrada livre, disponível, comunitária manifesta o Amor de Deus para a Humanidade, o Primeiro Amor. Mas a resposta pessoal da/o religiosa/o a este Amor, sempre esboçado, não se reduz a um discurso, mas se realiza em atos. A exigência deste amor do próximo, a sua qualidade é a única que permite e mantém uma saída de si necessária à experiência do impossível. Ela nos convoca ao que é impossível humanamente, sem a força de Deus. Voltar ao Primeiro Amor é mergulhar no apaixonamento de Deus por tudo que existe e que vive. Esse tudo está grávido de muitas potencialidades aparentes tornando-se possibilidades de Deus. Essa convicção permite entrar em diálogo com todo o universo, aproximar-nos daqueles que estão procurando encontrar um sentido para sua própria vida. Permite-nos contemplar todo ser humano, desde sempre vocacionado ao encontro com Deus, pronto e apto a entender a proposta de amor salvador. Voltar ao Primeiro Amor é esperar e preparar o futuro da presença de Deus no coração de cada presença humana.
            Assim, recebendo a nossa vida, onde a vida de Deus se dá, consagrando a nossa vida a Deus, onde Jesus entrega a sua vida, participamos do Amor que une Pai e Filho no Espírito desde o início.

Ir. Ana Roy, AS

sábado, 17 de agosto de 2013

Oração do jovem por sua vocação

Senhor, eu Vos agradeço: 
a minha vontade de mudar as coisas. 
A minha insatisfação diante do que é medíocre. 
A minha ira diante da injustiça. 
O nó que sinto na garganta diante de uma história de amor. 
O carinho que sinto pelas crianças que me aceitam como eu sou. 
O amor que, apesar de alguns desentendimentos, 
eu tenho pelos meus pais e a coragem de ter sido suficientemente eu 
para não acompanhar a onda, nem experimentar os tóxicos, 
nem brincar com minha dignidade de jovem cristão. 
Eu Vos peço uma coisa: 
grandeza interior para compreender meu povo, 
minha geração e a Vossa presença no meu caminho.  
Eu Vos ofereço a minha juventude. 
Sei que é pouco, mas é meu modo de dizer que gosto da vida 
e pretendo vivê-la como um(a) filho(a) digno(a) desse nome. 
Pe. Zezinho


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Gêmeos chilenos que se salvaram da morte por aborto agora são sacerdotes

Em 1984 uma ecografia mostrava que no ventre da chilena Rosa Silva se gerava um bebê com três braços e duas cabeças. Os médicos insistiram em que se pratique um aborto,  mas ela se negou, pois estava disposta a receber "o que Deus lhe mandasse" e Deus não lhe enviou um bebê com má formação, mas lhe enviou filhos gêmeos, os hoje sacerdotes Felipe e Paulo.
Idênticos em corpo e vocação, Felipe e Paulo Lizama sempre compartilharam tudo: a mesma educação, amizades, gostos esportivos -jogaram e se destacaram juntos nas ligas menores do clube Colo Colo- e uma profunda fé. Entretanto, que os dois respondessem ao chamado à vida sacerdotal surpreendeu a mais de um.
Em uma entrevista concedida ao Grupo a Aci Digital, os agora Padres Felipe e Paulo narraram a surpreendente história de seu nascimento.
Seus pais Humberto Lizama e Rosa Silva, eram paramédicos e já tinham a sua irmã Paola, que tinha apenas quatro anos quando Rosa ficou novamente grávida.
A família vivia no povoado de Lagunillas de Casablanca em Valparaíso, Chile. Fazendo o seu trabalho de paramédica, Rosa -que não sabia que estava grávida- expôs-se aos raios x em um procedimento. Por isso, assim que soube de seu estado, realizou a sua primeira ecografia.
O médico lhe advertiu que via "algo estranho", disse-lhe que "o bebê vem com três braços e os pés estão um pouco enredados", e, além disso, "tinha duas cabeças", conforme relata Paulo.
Embora o aborto por razões "terapêuticas" fosse permitido no Chile e os médicos lhe dissessem que sua vida corria perigo em uma gestação tão estranha, Rosa se opôs a esta prática e lhes disse que aceitava o que "Deus mandava".
"O Senhor obrou e produziu uma gravidez de gêmeos, não sei se o médico se equivocou", assegura. Felipe e Paulo adicionam que "sempre penso com especial carinho e ternura no coração da minha mãe que dava a sua vida por mim, por nós".
Os irmãos Lizama nasceram em 10 de setembro de 1984. Primeiro nasceu Felipe e como a placenta não saía, os médicos sugeriram à mãe realizar uma raspagem, mas ela não aceitou porque ela sentia que o outro bebê estava por vir. Paulo nasceu 17 minutos depois.
"Este último episódio é muito significativo para mim, os médicos introduziriam uns utensílios para tirar a placenta que demorava a sair. Minha mãe sabia que eu estava aí. Demorei, mas saí", se fizessem a raspagem "o mais provável é que teriam me prejudicado gravemente", expressou Paulo.
Os gêmeos conheceram a história de seu nascimento quando cursavam o sexto ano de formação no Seminário. "Sem dúvida a sabedoria da mãe e seu coração permitiram que no momento oportuno soubéssemos de tão belo acontecimento", afirma Paulo.
Sempre tinha pensado que a vocação ao sacerdócio vinha desde quando era adolescente, mas depois se deu conta que a sua vocação sacerdotal, Deus a gerou sempre e foi possível graças ao sim de sua mãe.
"Como não defender a vida? Como não pregar o Deus da vida? Este acontecimento potencializou a minha vocação, deu-lhe uma vitalidade específica e, pelo mesmo, pude me entregar existencialmente ao que acreditei. Estou convencido do que acredito, do que sou e do que falo, claramente por Graça de Deus", adicionou.
O chamado ao sacerdócio
A infância dos irmãos Lizama transcorreu entre o estudo, a formação católica de casa, as catequeses na capela do povoado e a paixão pelo futebol.
Desde pequenos "íamos à Missa aos domingos e fomos levados à oração do mês de Maria, que no Chile se celebra em novembro".
Receberam a Primeira Comunhão, mas por jogar futebol deixaram de ir a Missa. A separação de seus pais marcou suas vidas e tomaram a decisão de deixar o futebol, então tinham 16 anos de idade.
Neste momento de dor pela ruptura familiar, os Lizama começaram a participar mais ativamente na paróquia "Virgem de Nossa Senhora das Mercedes" de Lagunillas, onde se prepararam para receber o sacramento da Crisma.
Para Paulo participar de um grupo paroquial significava novos amigos e ter algo que fazer no fim de semana. "Não tinha bem enraizadas as minhas convicções em Deus e na pureza do sacramento", afirma e recorda que em "uma adoração ao Santíssimo, entrei na Igreja, cantos gregorianos, a custódia, o incenso, o silêncio, o Senhor. Disse a mim mesmo: isto é para mim".
Felipe por sua parte, desenvolveu um "gostinho" pelas coisas de Deus ao conhecer mais a Igreja desde dentro, assim como "a figura próxima de um sacerdote, o Pe. Reinaldo Osorio, quem fora o formador do Seminário, ao que depois assistiram.
"Deus estava me chamando. Dei-me conta que era em Deus e nas coisas de Deus onde eu era feliz, não houve lugar a dúvidas: queria ser sacerdote", explicou.
Apesar de serem muito próximos, não comentaram estas inquietações vocacionais entre eles. "Não sei quem dos dois sentiu primeiro o chamado. Acredito que Deus fez muito bem as coisas, para proteger a liberdade na resposta. (…) Se eu considerava o sacerdócio como uma realidade possível, que preenchia o meu coração por que o meu irmão não poderia fazê-lo também?", recorda Paulo.
Aos 18 anos de idade terminaram a escola e ingressaram em 8 de março de 2003, ao Pontifício Seminário Maior San Rafael de Lo Vásquez.
Para a família não foi fácil aceitar esta dupla decisão. Entretanto, ao terminar o primeiro ano de formação a atitude de Rosa mudou. "Minha mãe me confessou que estava tranquila porque nos via contentes", assegura Felipe.
Os gêmeos foram ordenados diáconos em setembro de 2011 e em 28 de abril de 2012 foram ordenados sacerdotes pelo Bispo de Valparaíso, Dom Gonzalo Duarte García. Nesse mesmo dia, os gêmeos celebraram sua primeira Missa juntos em sua paróquia de origem, "Nossa Senhora das Mercedes" em Lagunillas. Felipe presidiu e Paulo concelebrou.
A pouco mais de um ano de sua ordenação, o Padre Felipe serve na Paróquia San Martín de Tours de Quillota e o Padre Paulo na Paróquia Assunção de Maria de Achupallas, Viña del Mar, onde por encargo do Bispo é o assessor da Pastoral Juvenil diocesana.
Dirigindo-se aos jovens que descobrem o chamado do Senhor para segui-lo mais de perto, o Padre Felipe explica que "Deus não brinca conosco. Quer que sejamos felizes e o sacerdócio é uma vocação bela e que nos faz plenamente felizes".
O Padre Paulo adiciona que seguir Jesus não é fácil, mas é belo. "Jesus, a Igreja e o Mundo nos necessitam. Mas não necessitam qualquer jovem: necessitam jovens cheios da verdade de Deus, de modo que sua vida mesma transpareça vida, o sorriso mostre esperança, o olhar mostre fé e suas ações mostrem amor", afirma.

Fonte: Acidigital

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Abraão, nosso pai na fé

A fé desvenda-nos o caminho e acompanha os nossos passos na história. Por isso, se quisermos compreender o que é a fé, temos de explanar o seu percurso, o caminho dos homens crentes, com os primeiros testemunhos já no Antigo Testamento. Um posto singular ocupa Abraão, nosso pai na fé. Na sua vida, acontece um facto impressionante: Deus dirige-lhe a Palavra, revela-Se como um Deus que fala e o chama por nome. A fé está ligada à escuta. Abraão não vê Deus, mas ouve a sua voz. Deste modo, a fé assume um carácter pessoal: o Senhor não é o Deus de um lugar, nem mesmo o Deus vinculado a um tempo sagrado específico, mas o Deus de uma pessoa, concretamente o Deus de Abraão, Isaac e Jacob, capaz de entrar em contacto com o homem e estabelecer com ele uma aliança. A fé é a resposta a uma Palavra que interpela pessoalmente, a um Tu que nos chama por nome.
9. Esta Palavra comunica a Abraão uma chamada e uma promessa. Contém, antes de tudo, uma chamada a sair da própria terra, convite a abrir-se a uma vida nova, início de um êxodo que o encaminha para um futuro inesperado. A perspectiva, que a fé vai proporcionar a Abraão, estará sempre ligada com este passo em frente que ele deve realizar: a fé « vê » na medida em que caminha, em que entra no espaço aberto pela Palavra de Deus. Mas tal Palavra contém ainda uma promessa: a tua descendência será numerosa, serás pai de um grande povo (cf. Gn 13,16; 15,5; 22,17). É verdade que a fé de Abraão, enquanto resposta a uma Palavra que a precede, será sempre um ato de memória; contudo esta memória não o fixa no passado, porque, sendo memória de uma promessa, se torna capaz de abrir ao futuro, de iluminar os passos ao longo do caminho. Assim se vê como a fé, enquanto memória do futuro, está intimamente ligada com a esperança.
10. A Abraão pede-se para se confiar a esta Palavra. A fé compreende que a palavra — uma realidade aparentemente efémera e passageira —, quando é pronunciada pelo Deus fiel, torna-se no que de mais seguro e inabalável possa haver, possibilitando a continuidade do nosso caminho no tempo. A fé acolhe esta Palavra como rocha segura, sobre a qual se pode construir com alicerces firmes. Por isso, na Bíblia hebraica, a fé é indicada pela palavra ‘emûnah, que deriva do verbo ‘amàn, cuja raiz significa « sustentar ». O termo ‘emûnah tanto pode significar a fidelidade de Deus como a fé do homem. O homem fiel recebe a sua força do confiar-se nas mãos do Deus fiel. Jogando com dois significados da palavra — presentes tanto no termo grego pistós como no correspondente latinofidelis –, São Cirilo de Jerusalém exaltará a dignidade do cristão, que recebe o mesmo nome de Deus: ambos são chamados « fiéis». E Santo Agostinho explica-o assim: «O homem fiel é aquele que crê no Deus que promete; o Deus fiel é aquele que concede o que prometeu ao homem ».
Há ainda um aspecto da história de Abraão que é importante para se compreender a sua fé. A Palavra de Deus, embora traga consigo novidade e surpresa, não é de forma alguma alheia à experiência do Patriarca. Na voz que se lhe dirige, Abraão reconhece um apelo profundo, desde sempre inscrito no mais íntimo do seu ser. Deus associa a sua promessa com aquele « ponto » onde desde sempre a existência do homem se mostra promissora, ou seja, a paternidade, a geração duma nova vida: « Sara, tua mulher, dar-te-á um filho, a quem hás-de chamar Isaac» (Gn17,19). O mesmo Deus que pede a Abraão para se confiar totalmente a Ele, revela-Se como a fonte donde provém toda a vida. Desta forma, a fé une-se com a Paternidade de Deus, da qual brota a criação: o Deus que chama Abraão é o Deus criador, aquele que « chama à existência o que não existe» (Rm 4,17), aquele que, « antes da fundação do mundo, (...) nos predestinou para sermos adotados como seus filhos» (Ef 1,1-5). No caso de Abraão, a fé em Deus ilumina as raízes mais profundas do seu ser: permite-lhe reconhecer a fonte de bondade que está na origem de todas as coisas, e confirmar que a sua vida não deriva do nada nem do acaso, mas de uma chamada e um amor pessoais. O Deus misterioso que o chamou não é um Deus estranho, mas a origem de tudo e que tudo sustenta. A grande prova da fé de Abraão, o sacrifício do filho Isaac, manifestará até que ponto este amor originador é capaz de garantir a vida mesmo para além da morte. A Palavra que foi capaz de suscitar um filho no seu corpo « já sem vida (…), como sem vida estava o seio » de Sara estéril (Rm 4,19), também será capaz de garantir a promessa de um futuro para além de qualquer ameaça ou perigo (cf. Hb 11,19; Rm 4,21).
Lumem Fidei n. 8-11


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Guia de Orientações Simpósio Vocacional

Com o tema: “Ide e anunciai! Vocações diversas para uma grande missão!”, a Pastoral Vocacional juntamente com o IPV preparam o Simpósio Vocacional do Brasil. O evento será realizado de 16 a 18 de maio de 2014, e tem como objetivo incrementar a cultura vocacional na ação evangelizadora da Igreja no Brasil e avançar no discipulado missionário como legado batismal, na comunhão e complementaridade de vocações e ministérios na comunidade eclesial. O Simpósio faz parte do 21º Plano Pastoral do Secretariado Geral da CNBB (Documento 95, p. 48).
À luz do Documento de Aparecida e em conformidade às Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2011-2015) deseja-se fazer memória de alguns acontecimentos vocacionais. Em âmbito mundial, os 50 anos do Concílio Vaticano II (1962-1965) e os 50 anos da instituição do Dia Mundial de Oração pelas Vocações (1964). Em âmbito continental, os dois Congressos Vocacionais da América Latina e Caribe (1994 e 2011). E, em âmbito nacional, os dois Anos Vocacionais (1983 e 2003) e os três Congressos Vocacionais (1999, 2005 e 2010).
Nesse contexto, deseja-se reforçar a articulação da Pastoral Vocacional e do Serviço de Animação Vocacional (PV/SAV) e revigorar as Equipes Vocacionais Paroquiais (EVPs), envolvendo membros da PV/SAV, do IPV, da CRB, da CNP, da CND, da OSIB, da CNIS, do CNLB, do Setor Juventude, da Pastoral Familiar, da Catequese e do Movimento Serra. Pretende-se realizar o Simpósio, de forma simultânea, em cinco Regiões do país, para possibilitar maior participação dos agentes de pastoral dos 17 Regionais da CNBB.
A Região Sul reunirá os quatro Regionais (S1, S2, S3 e S4); a Região Nordeste reunirá os cinco Regionais (NE1, NE2, NE3, NE4 e NE5); a Região Norte englobará os três Regionais (N1, N2 e NO); a Região Centro-Oeste também englobará três (quatro) Regionais (O1, O2, N3 e CO); e a Região Leste, congregará seus dois Regionais (L1 e L2).
Para facilitar a articulação e o envolvimento neste Simpósio Vocacional, a Comissão Organizadora (IPV e PV/SAV) está disponibilizando um Guia de Orientações e de Estudo, que pode ser adquirido ao preço de R$ 2,00 pelo email: ipv@ipv.org.br.

 Fonte: CNBB

sábado, 10 de agosto de 2013

Sabedoria

Conta-se que há muitos séculos, um rei se sentiu intrigado com algumas questões. Desejando ter respostas para elas, resolveu estabelecer um concurso do qual todas as pessoas do reino poderiam participar.
Seria premiado com ouro, pedras preciosas quem conseguisse responder a três questões: qual é o lugar mais importante do mundo? Qual é a tarefa mais importante do mundo? Quem é o homem mais importante do mundo?
Para desconsolo do rei, nenhuma pessoa deu uma resposta que o satisfizesse. Em todo o território um único homem, um velho sábio não se apresentou para tentar responder os questionamentos.
O rei convocou esse homem para vir à sua presença e tentar responder suas indagações. E o velho sábio respondeu a todas:
- O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. O lugar onde você mora, vive, cresce, trabalha e atua é o mais importante do mundo.
- A tarefa mais importante do mundo não é aquela que você desejaria executar, mas aquela que você deve fazer. Por isso, pode ser que o seu trabalho não seja o mais agradável e bem remunerado do mundo, mas é aquele que lhe permite o próprio sustento e da sua família.

E, finalmente, o homem mais importante do mundo é aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita a mais bela das virtudes: a caridade.

terça-feira, 6 de agosto de 2013


Jesus nunca deixa ninguém sozinho

No Brasil o mês de agosto é sempre uma oportunidade para que possamos refletir sobre o chamado que Deus nos faz para vivermos de um modo mais concreto a nossa vocação à santidade, que recebemos no dia em que fomos batizados.
Na primeira semana, lembramos a vocação sacerdotal, refletimos sobre a sua importância para a Igreja e rezamos ao Senhor da messe para que envie operários, de modo que não faltem padres para cuidar das mais diversas comunidades espalhadas pelo Brasil.
Em seguida, recordamos a vocação religiosa. Nossa mente se volta para os homens e mulheres que se consagraram a Deus através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência para viverem em comunidade segundo o carisma de seus fundadores e servirem à Igreja e ao povo de Deus nos mais diferentes serviços, sejam de natureza religiosa ou social. Lembramo-nos também dos missionários e missionárias que deixaram suas terras e foram para os locais mais distantes no serviço do Reino de Deus, anunciando Jesus Cristo aos que ainda não O conhecem.
Há também outra vocação que não pode ser esquecida: a dos fiéis leigos e leigas que, através do exercício de ministérios não ordenados, se fazem presentes nas comunidades eclesiais e no mundo e se dedicam à evangelização na família, no trabalho profissional e no seu ambiente social, para santificar o mundo e fazer com que ele deixe de ser a cidade dos homens para tornar-se a cidade de Deus. Dentre os diferentes ministérios leigos, o último domingo de agosto destaca a catequese, comemorando o dia dos catequistas.
Grandes santos são lembrados neste mês, como: São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos párocos; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas; São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e, de modo especial, nossa Santa Mãe do Céu, Maria Santíssima, que é recordada na solenidade da sua Assunção, nos apontando o feliz destino de todos os que dizem “Sim” a Deus.
O tema vocacional é, de modo especial, voltado para os jovens. É um apelo para que todos procurem ouvir a voz de Deus e dizer sim ao seu chamado para servirem concretamente ao seu Reino.
Rezemos para que a Mãe Aparecida abençoe a Igreja, e, especialmente, os jovens, a fim de que sejam fiéis no seguimento de Jesus Cristo e obedientes ao mandato de seu Fundador e Mestre: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. O Papa Francisco, em sua homilia da Santa Missa para a 28ª JMJ, afirma: “Não tenham medo! Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai a nossa frente e nos guia. Ao enviar seus discípulos em missão, Jesus prometeu: “Eu estou com vocês todos os dias” (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.”
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP) - Presidente da CNBB

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Mês Vocacional - Subsídio para Celebrações Eucarísticas

Assunção de Nossa Senhora – 18 de Agosto

VOCAÇÃO À VIDA CONSAGRADA
Comentário inicial
Caríssimos irmãos e irmãs, neste terceiro domingo do mês vocacional, festa da Assunção de Nossa Senhora, elevamos a Deus nossa oração por todos os consagrados e consagrados, que na sua opção de vida, testemunham o fascínio da amizade com Jesus e a alegria que brota do amor por Ele. A Vida Consagrada é um dom do Pai, por meio do Espírito, para a Igreja e um sinal para o mundo. Ela se expressa na vida monástica, ordem das virgens, eremitas, viúvas, vida contemplativa, vida religiosa apostólica, institutos seculares, sociedades de vida apostólica e nas novas formas de vida consagrada. Um estilo de vida que aponta sempre para o essencial, para a vida que vem do alto, para a vida nova em Cristo. Os votos de castidade, pobreza e obediência que os consagrados vivem, são sinais visíveis de uma realidade futura, mas já presente e real em nosso meio. Enfatiza o contraste entre os valores do Evangelho com o valor materialista da sociedade. Vivendo assim, na gratuidade do amor, testemunhando que Deus chama todos os cristãos a uma vida profética e missionária, renovando constantemente seu sim, dizendo cada dia: "Eis-me aqui, envia-me".

Preces
1- Senhor, que as pessoas consagradas permaneçam fiéis ao chamado, servindo-Vos na oração e no compromisso com os irmãos e irmãs, vivendo na alegria o seguimento de Cristo no mundo de hoje, nós vos pedimos cantando (rezando):
Todos: Tu és a razão da jornada. Tu és minha estrada, meu guia e meu fim. No grito que vem do povo te escuto de novo chamando por mim.
2- Senhor, que as famílias vivam e cultivem na fé o encontro com Jesus, despertando nos filhos o encanto pela Vida Consagrada, nós vos pedimos cantando (rezando):
Todos: Abençoa, Senhor, as famílias, Amém. Abençoa, Senhor, a minha também.
3- Senhor, dai força e coragem aos nossos jovens que hoje se sentem chamados a seguir Jesus na Vida Consagrada, dando seu sim como Maria, respondendo generosamente: "Eis-me aqui, envia-me", nós vos pedimos cantando (rezando):
Todos: No peito eu levo uma cruz, no meu coração, o que disse Jesus.
4- Senhor, pelo bom êxito do Simpósio Vocacional, promovido pela CNBB/CMOVC, que será realizado de 16 a 18 de maio de 2014 em Brasília, nós vos pedimos:
Todos: No peito eu levo uma cruz, no meu coração, o que disse Jesus.

Oração Conclusiva
Há 30 anos o Brasil celebrava o primeiro Ano Vocacional, e nesta ocasião rezou-se a mesma oração que rezaremos agora:
Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. Derrama sobre nós o teu Espírito, ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na Vida Consagrada e Religiosa. Senhor, que a messe não se perca por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, consagrados e leigos. Dá perseverança aos nossos seminaristas e vocacionados. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua igreja. Senhor da vida e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, mãe da igreja, modelo dos seguidores do evangelho, ajuda-nos a responder sim. Amém


21º Domingo do Tempo Comum – 25 de Agosto

VOCAÇÃO LAICAL (DIA DO CATEQUISTA)
Comentário Inicial
Caros irmãos e irmãs, neste domingo em que celebramos a vocação dos cristãos leigos e leigas, os quais pela força dos Sacramentos do Batismo e da Confirmação têm a missão de estender o Reino de Deus em toda a terra, rezemos para que sejam fortalecidos pela graça do Senhor nas suas mais diversas atividades e levem com disponibilidade e coragem a mensagem divina de salvação à todos os homens. E de modo especial, visto que a Catequese é um serviço primordial na Igreja, tendo a tarefa de instruir os discípulos de Cristo, louvemos a Deus por todos os leigos que se dedicam e se doam
a este serviço.

Preces
1. Pela Santa Igreja para que na fidelidade ao Evangelho e no anúncio corajoso de Cristo continue gerando cristãos leigos e leigas comprometidos com a missão, cantemos (rezemos) ao Senhor:
Todos: Levai-nos, Senhor, aonde os homens necessitam da vossa Palavra.
2. Pelos cristãos para que, deixando-se conduzir pelo Espírito do Senhor, assumam de modo autêntico e fiel os compromissos batismais de filhos de Deus, cantemos (rezemos) ao Senhor:
3. Por todos os Catequistas para que ensinem com fidelidade a doutrina da Igreja e testemunhem de modo coerente o Evangelho de Cristo, cantemos (rezemos) ao Senhor:
Todos: Levai-nos, Senhor, aonde os homens necessitam da vossa Palavra.
4 - Pelo bom êxito do Simpósio Vocacional promovido pela CNBB/CMOVC, que será realizado de 16 a 18 de maio de 2014 em Brasília, rezemos ao Senhor.
Todos: Levai-nos, Senhor, aonde os homens necessitam da vossa Palavra.


Oração Conclusiva
Há 30 anos o Brasil celebrava o primeiro Ano Vocacional, e nesta ocasião rezou-se a mesma oração que rezaremos agora:
Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. Derrama sobre nós o teu Espírito, ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na Vida Consagrada e Religiosa. Senhor, que a messe não se perca por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, consagrados e leigos. Dá perseverança aos nossos seminaristas e vocacionados. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua igreja. Senhor da vida e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, mãe da igreja, modelo dos seguidores do evangelho, ajuda-nos a responder sim. Amém
Autoria: PV/SAV Regional Centro Oeste

sábado, 3 de agosto de 2013

Menino que fez o papa chorar é recebido como herói na volta a Escola

Nathan de Brito, o menino que fez o Papa Francisco chorar com um forte abraço e seu desejo de ser sacerdote, nas ruas do Rio de Janeiro em sua recente viagem ao Brasil, foi recebido como um herói pelos seus colegas de colégio no reinicio das aulas em 30 de julho.
Conforme informa o jornal O Globo, Nathan foi recebido entre vivas, abraços e um ambiente de grande alegria entre seus companheiros de escola em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio. "Foi recebido como um herói pelos seus colegas de uma escola municipal onde estuda no bairro de Passagem".
Com o seu uniforme e uma cruz no peito, a mesma que receberam todos os jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Nathan também foi acolhido em meio de aplausos.
"Todos, que já sabiam de seu desejo de ser sacerdote, queriam saber como foi o encontro com o Papa e como o pequeno teve a coragem de furar o bloqueio dos agentes de segurança", assinala o meio de imprensa.
Os amigos do pequeno afirmam que é uma grande emoção saber que um dos seus pôde estar muito perto do Papa e a família do menino assinala que eles também "se sentem agora abençoados".
"Tenho que aprender um pouco de teologia" e outras coisas, disse o pequeno Nathan cujo nome foi escolhido pelos seus pais porque significa "presente de Deus", e assegura que está preparado para aprender "tudo" o que lhe exija a vocação sacerdotal.
Entrevistada pelo O Globo, uma de suas professoras, Keyla Fernandes, destacou que o menino "tem um ótimo rendimento escolar e um bom comportamento. Esse bom comportamento deixa ver os princípios cristãos bem enraizados como o da obediência".
Para o sacerdote Valdir Mesquita, pároco da Igreja Nossa Senhora da Assunção onde Nathan costuma frequentar, o encontro do Papa com o menino "vai servir de inspiração para muitos outros que desejam ser sacerdotes".
"Desde que era mais novinho, desde os 5, 6 anos, ele já comentava que queria ser sacerdote. Certamente este encontro vai estar em seu coração e marcará para sempre sua vida", adicionou.
Em 26 de julho Nathan furou a barreira de segurança, chegou ao papamóvel e pôde abraçar o Papa Francisco várias vezes, contou-lhe de seu desejo de sacerdote e o Santo Padre lhe ofereceu que rezaria por ele.
Nathan resistia a que o afastem do Santo Padre, sujeitando-se com todas suas forças ao papamóvel. Depois do Papa Francisco dar-lhe a bênção, um dos guardas de segurança conseguiu tirá-lo do veículo e o menino com os olhos cheios de lágrimas colocou as mãos no peito e cobriu seu rosto para continuar chorando, enquanto era acompanhado pelo guarda que tentava consolá-lo até chegar onde estava um familiar entre a multidão.
Fonte: Aci Digital