terça-feira, 31 de maio de 2016

O adeus a Irene: A pioneira das mães por vocação que adotou 58 crianças

Em plena Segunda Guerra Mundial, Irene Bertoni tinha 18 anos e descobriu o chamado de Deus a ser mãe por vocação, adotou dois meninos abandonados e com a bênção de seu bispo fundou junto ao sacerdote Zeno Saltini a obra católica Nomadelfia.

Mamma Irene viveu plenamente seu chamado e faleceu no último dia 15 de maio, solenidade de Pentecostes, aos 93 anos de idade: foi mãe adotiva de 58 filhos e exemplo para dezenas de mulheres que seguiram seus passos.
Irene faleceu na casa que foi doada pelo Beato Paulo VI nos anos 1960. Centenas de pessoas, inclusive o Cardeal Ennio Antonelli, estiveram presentes durante o funeral na comunidade de Nomadelfia, fundada em 1948 e que atualmente é formada por mais de 50 famílias que acolhem crianças abandonadas como seus próprios filhos.
São João Paulo II visitou esta comunidade em 1989 e elogiou seu estilo de vida, porque lhe recordava os primeiros cristãos. Também receberam a bênção do Papa Francisco.
O Bispo de Grosseto, Itália, Dom Rodolfo Cetoloni, levou as condolências do Papa Francisco e disse que com Irene “nasceu uma forma nova e profética de maternidade, aquela das mães de vocação, mulheres que durante sua existência ficaram responsáveis pelas crianças e não tiveram nenhum outro afeto e elas os ajudaram no seu crescimento e os converteram em homens e mulheres cristãos”.
Em seguida, o Bispo de Grosseto acrescentou que a “primeira mãe de Nomadelfia” levou a sério o chamado do Evangelho à “fecundidade da vida, que é de todos, e o respeito por cada existência (…) da qual foi responsável, amando-a e cuidando dos mais pequenos, que são definidos hoje pelo Papa Francisco como os ‘descartados’ de uma sociedade que continua marginalizando e excluindo”.

“Devemos agradecer a Irene e a todas as mães por vocação por este serviço que Nomadelfia gerou e ofereceu ao nosso tempo”, expressou.
O jornal L’Avvenire da Conferência Episcopal Italiana publicou as palavras de Elisa Tirabassi, bisneta adotiva do Irene que indicou que a missão da vida de “mãe de Nomadelfia” sempre foi fazer o bem.
Também recordou que na cozinha de sua bisavó “havia um aroma de café e o ambiente era tranquilo, como um lugar onde reinava a calma e se vivia em paz”. Indicou que Irene os esperava até tarde quando voltavam do trabalho e que se esforçava por atendê-los e para que não lhes faltasse nada.
“Finalmente, quando o jantar estava servido, se sentava frente a mim com seu esplêndido sorriso que iluminava um rosto no qual pareciam desaparecer todos os sinais deixados pelo tempo e por sua vida intensa”, manifestou.

Fonte: Acidigital

quarta-feira, 25 de maio de 2016

O que significa o fato que os leigos estejam a trabalhar na vida pública?

"Hoje muitas nossas cidades tornaram-se verdadeiros lugares de sobrevivência. Lugares nos quais parece que se instalou a cultura do descartável, que deixa pouco espaço à esperança. Nelas encontramos os nossos irmãos, imersos nestas lutas, com as suas famílias, que procuram não só sobreviver mas que, no meio de contradições e injustiças, buscam o Senhor e desejam dar-lhe testemunho. O que significa para nós, pastores, o facto de que os leigos trabalhem na vida pública? Significa procurar o modo para poder encorajar, acompanhar e estimular todas as tentativas e esforços que atualmente já se fazem para manter viva a esperança e a fé num mundo cheio de contradições, especialmente para os mais pobres, especialmente com os mais pobres. Significa, como pastores, comprometermo-nos no meio do nosso povo e, com o nosso povo, apoiar a fé e a sua esperança. Abrindo portas, trabalhando com ele, sonhando com ele, refletindo e, sobretudo, rezando com ele. «Precisamos de reconhecer a cidade» — e portanto todos os espaços onde se realiza a vida do nosso povo — «a partir dum olhar contemplativo, isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças... Ele vive entre os citadinos promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça. Esta presença não precisa de ser criada, mas descoberta, desvendada. Deus não Se esconde de quantos O buscam com coração sincero» (Evangelii gaudium, 71). Não é o pastor que deve dizer ao leigo o que fazer e dizer, ele sabe tanto e melhor que nós. Não é o pastor que deve estabelecer o que os fiéis devem dizer nos diversos âmbitos. Como pastores, unidos ao nosso povo, faz-nos bem perguntarmo-nos como estamos a estimular e a promover a caridade e a fraternidade, o desejo do bem, da verdade e da justiça. Como podemos fazer para que a corrupção não se aninhe nos nossos corações.
Muitas vezes caímos na tentação de pensar que o leigo comprometido é aquele que trabalha nas obras da Igreja e/ou nas realidades da paróquia ou da diocese, e refletimos pouco sobre o modo como acompanhar um batizado na sua vida pública e quotidiana; sobre como, na sua atividade diária, com as responsabilidades que tem, se compromete como cristão na vida pública. Sem nos darmos conta disso, geramos uma elite laical acreditando que só são leigos comprometidos os que trabalham nas realidades «dos sacerdotes», e esquecemos, descuidando-o, o crente que muitas vezes queima a sua esperança na luta quotidiana para viver a fé. São estas as situações que o clericalismo não pode ver, porque está mais preocupado em dominar espaços do que em gerar processos. Portanto, devemos reconhecer que o leigo para a sua realidade, a sua identidade, por estar imerso no coração da vida social, pública e política, por ser partícipe de formas culturais que se geram constantemente, precisa de novas formas de organização e de celebração da fé. Os ritmos atuais são muito diversos (não digo melhores nem piores) dos que vivíamos há trinta anos! «Isto requer imaginar espaços de oração e de comunhão com características inovadoras, mais atraentes e significativas para as populações urbanas» (Evangelii gaudium, 73). É ilógico e até impossível, pensar que como pastores deveríamos ter um monopólio das soluções para os múltiplos desafios que a vida contemporânea nos apresenta. Pelo contrário, devemos estar do lado do nosso povo, acompanhando-o nas suas buscas e estimulando a imaginação capaz de responder à problemática atual. Discernindo com o nosso povo e nunca para o nosso povo nem sem o nosso povo. Como diria santo Inácio, «segundo as necessidades de lugares, tempos e pessoas». Isto é, não uniformizando. Não se podem dar diretrizes gerais para organizar o povo de Deus no âmbito da sua vida pública. A inculturação é um processo que nós pastores somos chamados a estimular, encorajando o povo a viver a própria fé onde está e com quem está. A inculturação é aprender a descobrir como uma determinada porção do povo de hoje, no aqui e agora da história, vive, celebra e anuncia a própria fé. Com uma identidade particular e com base nos problemas que deve enfrentar, assim como com todos os motivos que tem para se alegrar. A inculturação é um trabalho artesanal e não uma fábrica para a produção em série de processos que se dedicariam a «fabricar mundos ou espaços cristãos».

No nosso povo é-nos solicitado que conservemos duas memórias. A de Jesus Cristo e a dos nossos antepassados. Recebemos a fé, ela foi um dom que nos veio em muitos casos pelas mãos das nossas mães, das nossas avós. Elas foram a memória viva de Jesus Cristo dentro das nossas casas. Foi no silêncio da vida familiar que a maior parte de nós aprendeu a rezar, a amar, a viver a fé. Foi na vida familiar que depois assumiu a forma de paróquia, de escola e de comunidade, que a fé entrou na nossa vida e se fez carne. Foi esta fé simples que nos acompanhou muitas vezes nas diversas vicissitudes do caminho. Perder a memória significa erradicar-nos do lugar de onde viemos e por conseguinte, não saber nem para onde ir. Isto é fundamental, quando erradicamos um leigo da sua fé, daquela das suas origens; quando o erradicamos do Santo Povo fiel de Deus, erradicamo-lo da sua identidade batismal e assim privamo-lo da graça do Espírito Santo. O mesmo acontece conosco quando nos erradicamos como pastores do nosso povo, perdemo-nos. O nosso papel, a nossa alegria, a alegria do pastor, consiste precisamente em ajudar e estimular, como fizeram muitos antes de nós — mães, avós e sacerdotes — verdadeiros protagonistas da história. Não por uma nossa concessão de boa vontade mas por direito e estatuto próprio. Os leigos são parte do Santo Povo fiel de Deus e portanto os protagonistas da Igreja e do mundo; somos chamados a servi-los, não a servir-nos deles".
Papa Francisco - 19 de março 2016
Carta ao Cardeal Marc Armand Ouellet, P.S.S.
Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina

sábado, 21 de maio de 2016

Ninguém foi batizado sacerdote nem bispo

"Um pastor não se compreende sem um rebanho, que está chamado a servir. O pastor é pastor de um povo, e o povo deve ser servido a partir de dentro. Muitas vezes vamos à frente abrindo caminho, outras voltamos para que ninguém permaneça atrás, e não poucas vezes estamos no meio para ouvir bem o palpitar do povo.
(...) Olhar para o Povo de Deus é recordar que todos fazemos o nosso ingresso na Igreja como leigos. O primeiro sacramento, que sela para sempre a nossa identidade, e do qual deveríamos ser sempre orgulhosos, é o batismo. Através dele e com a unção do Espírito Santo, (os fiéis) «são consagrados para serem edifício espiritual e sacerdócio santo» (Lumen gentium, 10). A nossa primeira e fundamental consagração afunda as suas raízes no nosso batismo. Ninguém foi batizado sacerdote nem bispo. Batizaram-nos leigos e é o sinal indelével que jamais poderá ser cancelado. Faz-nos bem recordar que a Igreja não é uma elite de sacerdotes, consagrados, bispos mas que todos formamos o Santo Povo fiel de Deus. Esquecermo-nos disto comporta vários riscos e deformações na nossa experiência, quer pessoal quer comunitária, do ministério que a Igreja nos confiou. Somos, como frisou o concílio Vaticano II, o Povo de Deus, cuja identidade é «a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus, em cujos corações o Espírito Santo habita como num templo» (Lumen gentium, 9). O Santo Povo fiel de Deus foi ungido com a graça do Espírito Santo e, portanto, no momento de refletir, pensar, avaliar, discernir, devemos estar muito atentos a esta unção. Ao mesmo tempo, devo acrescentar outro elemento que considero fruto de um modo errado de viver a eclesiologia proposta pelo Vaticano ii. Não podemos refletir sobre o tema do laicado ignorando uma das maiores deformações que a América Latina deve enfrentar — e para a qual peço que dirijais uma atenção particular — o clericalismo. Esta atitude não só anula a personalidade dos cristãos, mas tende também a diminuir e a subestimar a graça batismal que o Espírito Santo pôs no coração do nosso povo. O clericalismo leva a uma homologação do laicado; tratando-o como «mandatário» limita as diversas iniciativas e esforços e, ousaria dizer, as audácias necessárias para poder anunciar a Boa Nova do Evangelho em todos os âmbitos da atividade social e, sobretudo, política. O clericalismo, longe de dar impulso aos diversos contributos e propostas, apaga pouco a pouco o fogo profético do qual a inteira Igreja está chamada a dar testemunho no coração dos seus povos. O clericalismo esquece que a visibilidade e a sacramentalidade da Igreja pertencem a todo o povo de Deus (cf. Lumen gentium, 9-14) e não só a poucos eleitos e iluminados.
Papa Francisco - 19 de março 2016
Carta ao Cardeal Marc Armand Ouellet, P.S.S.
Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Um testemunho? O que dizer?

É muito pessoal. A relação entre Jesus e eu deveria ser exposta publicamente? Ao pensar nisto, várias experiências e lembranças se misturam: às vezes, o entusiasmo de amar e ser amado por Jesus; em outros momentos, surpresa e recusa de aceitar seu amor por mim. Lampejos de «sim», tempos de «não».
Eu me recordo.
Aos 12 anos, um padre e amigo deu-me um livro sobre a vocação. O guardei durante algumas semanas e o devolvi a ele dizendo que era «interessante»!
Mais tarde, ao final do colegial, este mesmo padre me relançou: «Você precisa entrar para o noviciado agora». «Não!», respondi. E fui para a universidade.
Jesus, porém, velava e discretamente me cochichava: «Vem, me segue, deixa tudo de lado.»
Aquilo suscitou em mim um sentimento de solidão, questionamentos, abandonos mas retornei para sua amizade. Alegria, tristeza, medo, insatisfação.
Uma pergunta fundamental me paralisava: «Mas Senhor, se me dizes que sou livre, porque não consigo te seguir e vir contigo sem sentir tristeza e mal-estar na minha existência? Que liberdade é esta? Seria eu livre para não te seguir e ser feliz? Não. Cada vez que conscientemente te recuso, me sinto infeliz».
Este combate durou dois anos. E por fim, aquilo me inflamou. Entrei para o seminário dos Cônegos de Regulares de São Bernardo. Ainda estou nesta família, a minha. Ainda no mesmo combate. Mas, hoje, me sinto à vontade com minha existência: um pecador que ama Jesus. E Jesus que o ama e fez dele seu irmão.
Um elo de comunhão perdura, conforme uma expressão de Newman: «Eu mesmo e meu criador».

Jean Emonet - Cônegos regulares de São Bernardo – Martigny-Suiça        Extraído do livro - Amar é doar-se por inteiro



domingo, 15 de maio de 2016

O testemunho de 10 MÃES santas

1. Santa Gianna Beretta Molla (1922-1962)
Esta Santa italiana adoeceu de câncer e decidiu continuar com a gravidez de seu quarto filho, em vez submeter-se a um aborto, como lhe sugeriam os médicos para salvar sua vida.
Gianna estudou medicina e se especializou em pediatria. Seu trabalho com os doentes se resumia na seguinte frase: “Como o sacerdote toca Jesus, assim nós, os médicos, tocamos Jesus nos corpos de nossos pacientes”.
Casou-se com o Pietro Molla, com quem teve quatro filhos. Durante toda sua vida, conseguiu equilibrar seu trabalho com sua missão de mãe de família.
Gianna morreu em 28 de abril de 1962, aos 39 anos, uma semana depois de ter dado à luz. Foi canonizada em 16 de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II, que a tornou padroeira da defesa da vida.
2. Santa Mônica (332-387), mãe de Santo Agostinho
A mãe de Santo Agostinho nasceu no Tagaste (África) no ano 332. Seus pais a casaram com um homem chamado Patrício. Embora fosse trabalhador, seu marido era violento, mulherengo, jogador e desprezava a religião.
Durante 30 anos, Mônica sofreu os ataques de ira de seu marido. Santa Mônica orava e oferecia sacrifícios constantemente pela conversão de seu esposo. No ano 371, Deus lhe concedeu este desejo e Patrício se batizou. Ficou viúva um ano depois, quando Agostinho tinha 17 anos.
Durante 15 anos rezou e ofereceu sacrifícios pela conversão de seu filho, que levava uma vida libertina. No ano 386, Santo Agostinho lhe anunciou sua conversão ao catolicismo e seu desejo de permanecer celibatário até a morte.
Morreu santamente no ano 387, aos 55 anos. Muitas mães e esposas se pedem a intercessão de Santa Mônica pela conversão de seus filhos e maridos.

3. Santa Rita de Cássia (1381-1457)
Embora desde menina quisesse ser religiosa, seus pais a casaram com o Paolo Ferdinando.
Seu marido pertencia a uma família de mercenários e, apesar de beber muito, ser mulherengo e violento, Rita foi fiel durante todo seu matrimônio. O casal teve filhos gêmeos do mesmo temperamento do pai. A Santa encontrou fortaleza em Jesus, a quem oferecia sua dor.
Depois de 20 anos de oração, Paolo se converteu e começou um caminho de santidade junto a Rita. Entretanto, foi assassinado por seus inimigos. Seus filhos juraram vingar a morte de seu pai e Rita pediu ao Senhor que lhes concedesse a morte antes de vê-los cometer um pecado mortal. Antes de morrer, os gêmeos perdoaram os assassinos de seu pai.
No ano 1417, ingressou como religiosa no convento das religiosas Agostinianas. Ali meditou e aprofundou a Paixão de Cristo. Em 1443, recebeu os estigmas. Depois de uma grave enfermidade, faleceu em 1457. Seu corpo está incorrupto até hoje. É conhecida como a “Santa das Causas Impossíveis”.
4. Santa Maria da Cabeça (?- 1175)
Maria Toribia nasceu na Espanha, próximo de Madri. Foi a esposa de São Isidro Lavrador. Realizava seus trabalhos com humildade, paciência, devoção e austeridade. Além disso, sempre foi atenta e serviçal com seu marido. O casal só teve um filho.
Como tanto Isidro como Maria queriam ter uma vida totalmente entregue a Deus, decidiram se separar. Seu marido ficou em Madri e Maria partiu para uma ermida. Ali, entregou-se a profundas meditações e fazia obras de caridade.
Quando Maria da Cabeça morreu, foi enterrada na ermida que com tanto amor visitava. Seus restos foram transladados para Madri e são atribuídos a ela milagres de cura dos males da cabeça.
5. Santa Ana, Mãe da Virgem Maria
Joaquim e Ana eram um rico e piedoso casal que residia no Nazaré. Como não tinham filhos, ele sofria humilhações no Templo. Um dia, o santo não voltou para sua casa, mas foi às montanhas para entregar a Deus sua dor. Quando Ana se inteirou do motivo da ausência de seu marido, pediu ao Senhor que lhe tirasse a esterilidade e lhe prometeu oferecer seus filhos para seu serviço.
Deus escutou suas orações e enviou-lhe um anjo que lhe disse: “Ana, o Senhor olhou suas lágrimas; conceberá e dará à luz e o fruto de seu ventre será bendito por todo mundo”.  Este anjo fez a mesma promessa a Joaquim. Ana deu à luz uma filha a quem chamou Miriam (Maria) e que foi a Mãe de Jesus Cristo.
6. Beata Ângela de Foligno (1249-1309)
Ângela viveu apegada às riquezas desde sua juventude até sua vida de casada. Além disso, teve uma vida libertina.
Em 1285, sofreu uma crise existencial. Como vivia perto de Assis, sentiu-se tocada e desafiada pelo exemplo de São Francisco. Um dia, estava tão atormentada pelo remorso que pediu ao Santo que a livrasse. Então foi à Igreja de São Feliciano, onde fez uma confissão de vida.
Ali fez uma promessa de castidade perpétua e começou a levar uma vida de penitência, dando de presente seus melhores vestidos e fazendo estritos jejuns. Depois de sua conversão, perdeu sucessivamente sua mãe, seu marido e seus oito filhos. Morreu em 1309.
7. Santa Isabel de Portugal (1274-1336)
Aos 12 anos tornou-se esposa do Diniz, rei de Portugal. Desde que chegou ao país, ganhou a simpatia do povo por seu caráter piedoso e devoto. Embora seu marido fosse mulherengo e tivesse filhos com várias mulheres, Isabel os acolheu na corte e lhes deu uma atenção cristã. Mas, quando o príncipe Afonso advertiu que seu direito ao trono estava em perigo, decidiu rebelar-se e o rei respondeu violentamente.
Esta briga entre Diniz e Afonso causou muita dor a Isabel que interveio muitas vezes nas batalhas entre eles. Um dia, a rainha se interpôs entre ambos exércitos para evitar o derramamento de sangue.
Logo depois da morte do rei em 1324, Isabel se retirou para Coimbra e recebeu o hábito como franciscana clarissa. Em 1336, eclodiu um novo conflito entre o Afonso IV e o rei de Castilla, Afonso XI, que era neto da Isabel.
A rainha foi até o acampamento dos exércitos, onde foi recebida e caiu doente. Antes de morrer, seu filho lhe prometeu que não invadiria Castilla.
8. Santa Clotilde (474-545)
Graças a ela, o fundador da nação francesa se converteu ao catolicismo e a França foi um país católico. A rainha convencei seu marido a converter-se ao cristianismo se ele ganhasse a batalha de Tolbiac, contra os alemães.
O rei Clodoveu obteve a vitória e foi batizado no natal de 496 pelo Bispo São Remígio. Naquela mesma noite, receberam o sacramento a irmã do rei e três mil de seus homens. Desde esse momento, Clotilde foi chamada na França: “Filha primogênita da Igreja”.
Clotilde era amada por todos por causa de sua grande generosidade com os pobres, sua pureza e devoção. Seus súditos estavam acostumados a dizer que parecia mais uma religiosa do que uma rainha.
Depois da morte de Clodoveu, houve guerra porque seus dois filhos queriam o trono. Durante 36 anos, Clotilde rezou pela reconciliação de ambos. Um dia, quando os dois exércitos estavam preparados para o combate, surgiu uma forte tormenta que impediu a batalha. Graças à oração da rainha, os irmãos fizeram as pazes.
9. Santa Helena (270-329)
Em meio à pobreza, conheceu o general romano Constâncio Cloro. Apaixonaram-se e se casaram. O filho do casal foi o imperador Constantino. Foi repudiada por seu marido, por ambição ao poder. Santa Helena passou 14 anos de sofrimento e se converteu ao cristianismo.
Em 306, Constantino foi proclamado imperador romano, embora continuasse sendo pagão. Entretanto, converteu-se quando viu uma Cruz, antes da batalha da Saxa Rubra, com uma legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”.
Depois da vitória, Constantino decretou a livre profissão da religião católica e expandiu o cristianismo por todo o império. O imperador autorizou sua mãe para que utilizasse o dinheiro do governo para realizar boas obras. A Igreja atribui à Santa Helena o descobrimento da Cruz de Cristo. Morreu santamente no ano 329.
10. Santa Zélia Martin, Mãe de Santa Teresinha de Lisieux (1831-1877)
Embora durante sua juventude também quisesse ser religiosa, a abadessa lhe negou a entrada ao convento. Por isso, decidiu abrir uma fábrica de rendas caseiras. A boa qualidade de seu trabalho fez sua oficina famosa. Sempre teve uma boa relação para com seus trabalhadores.
Em 1858, Zélia passou pelo jovem relojoeiro Luís Martin na rua. Em pouco tempo ambos se apaixonaram e se casaram três meses depois.
Zélia sempre quis ter muitos filhos e que todos fossem educados para o céu. Isso foi exatamente o que fez porque suas cinco filhas Paulina, Leonia, Maria, Celina e Teresa foram religiosas. A última foi Santa e Doutora da Igreja.
O amor que Zélia sentia por Luís era profundo e elevado. Para ela, sua maior alegria era estar junto a seu marido e compartilhar com ele uma vida santa.
Em 1865, o câncer no seio provocaria muito sofrimento a Zélia. Entretanto, soube assumir sua enfermidade e estava disposta a aceitar a vontade de Deus. Morreu em 1877. Foi beatificada junto com seu marido pelo papa Bento XVI no ano 2008. Em 2015, o casal foi canonizado pelo Papa Francisco.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Dia de Oração pela Santificação do Clero - Hora Santa

Hora Santa Vocacional – 3 de junho de 2016
SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS 
A PV/SAV da Paróquia São Luís Maria de Montfort propõe às comunidades, que na quinta-feira, dia 2 de junho de 2016, aproveite essa Hora Santa Vocacional, adaptada da Diocese de Blumenau/SC, para rezar pela santificação do clero. Também pedimos que nas liturgias do dia 3, especialmente, mas também dos dias 4 e 5 de junho se aproveite esse (ou outro) material para rezar pela santificação de nossos padres tendo em vista que estamos celebrando, no dia 3 de junho, o  Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Esse dia é celebrado na festa do Sagrado Coração de Jesus.
Dirigente: Se é verdade que o convite do Senhor a “permanecer no seu amor” (Gv 15,9) é valido para todos os batizados, na festa do Sagrado Coração de Jesus isso ressoa com uma nova força nos sacerdotes. Desse Coração resulta o dom do ministério sacerdotal.  Os presbíteros foram consagrados e enviados para tornar atual a missão salvífica do Divino Filho encarnado. Assim, servindo humildemente, os sacerdotes são guias que conduzem à santidade os fiéis confiados aos seus ministérios.
Canto - Exposição do Santíssimo
Dirigente: Graças e louvores se dêem a todo o momento.
Todos: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento. (3vezes)
Dirigente: Neste encontro com Cristo Eucarístico, na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja nos convida a rezar pela santificação do clero. A vocação à santidade é universal: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação!” (I Ts 4,3). Confiantes nessa afirmação, expressemos nossas intenções.
(Lembrar nomes do(s) Padres(s) que atendem ou atenderam  a comunidade e outras intenções)
Momento de adoração e silêncio

Oração pelos Sacerdotes
Todos: Senhor Jesus, presente no Santíssimo Sacramento do Altar, que vos quisestes perpetuar entre nós por meio de vossos sacerdotes, fazei com que suas palavras sejam somente as vossas, que seus gestos sejam os vossos, que sua vida seja o fiel reflexo da vossa. Que eles sejam os homens que falem a Deus dos homens e falem aos homens de Deus. Que não tenham medo de servir, servindo a Igreja como ela quer ser servida. Que sejam homens, testemunhas do nosso tempo, caminhando pelas estradas da história com vosso mesmo passo e fazendo o bem a todos. Que sejam fiéis aos seus compromissos, zelosos de sua vocação e de sua entrega e que vivam com alegria o dom recebido. Tudo isso vos pedimos pela intercessão de vossa Mãe Santíssima: ela que esteve presente em vossa vida, esteja sempre presente na vida dos vossos sacerdotes. Amém.
 EVANGELHO (Mc 16,15-20; Lc 5,1-11; Lc 10,1-9)
 Silêncio e meditação...
 Reflexão
Leitor 1: O ministério dos presbíteros exige, por um título especial, que não se conformem a este mundo; mas exige também que vivam neste mundo entre os homens e, como bons pastores, conheçam as suas ovelhas e procurem trazer aquelas que não pertencem a este redil, para que também elas ouçam a voz de Cristo e haja um só rebanho e um só pastor. Para o conseguirem, muito importam as virtudes que justamente se apreciam no convívio humano, como são a bondade, a sinceridade, a fortaleza de alma e a constância, o cuidado assíduo da justiça, a delicadeza, e outras que o Apóstolo Paulo recomenda quando diz: «Tudo quanto é verdadeiro, tudo quanto é puro, tudo quanto é justo, tudo quanto é santo, tudo quanto é amável, tudo quanto é de bom nome, toda a virtude, todo o louvor da disciplina, tudo isso pensai» (Fil. 4,8). CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, Decreto «Presbyterorum Ordinis» sobre a vida dos presbíteros, nº 3.
 Leitor 2: Amados fiéis, permanecei unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e a oração, para que sejam sempre Pastores segundo o coração de Deus. Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de Santidade com que fomos ungidos, o renove no nosso coração de tal modo que a unção chegue a todos, mesmo nas «periferias» onde o nosso povo fiel mais a aguarda e aprecia. Que o nosso povo sinta que somos discípulos do Senhor, sinta que estamos revestidos com os seus nomes e não procuramos outra identidade; e que ele possa receber, através das nossas palavras e obras, este óleo da alegria que nos veio trazer Jesus, o Ungido. PAPA FRANCISCO, Homilia da S. Missa do Crisma (28 de março de 2013).
 Leitor 3: A liturgia dá-nos a interpretação da linguagem do Coração de Jesus, que fala sobretudo de Deus como pastor dos homens e, deste modo, manifesta-nos o sacerdócio de Jesus, que está radicado no íntimo do seu Coração; indica-nos assim o perene fundamento e também o critério válido de todo o ministério sacerdotal, que deve estar sempre ancorado no Coração de Jesus e ser vivido a partir dele. BENTO XVI, Homilia da conclusão do Ano Sacerdotal (11 de junho de 2010).
 Silêncio e meditação...
 Oração da Assembleia
Dirigente: Irmãos caríssimos, unidos na oração como os Apóstolos no cenáculo, peçamos a Deus Pai, por meio do seu Filho Jesus Cristo, que acolha as nossas súplicas, por nós, pela santa Igreja e pelo mundo inteiro. Por isso, digamos com fé: Pai, torna-nos testemunhas autênticas e solícitas do teu amor.
 Leitor 1: Pelo Santo Padre Francisco, por nosso Bispo Dom Marco Aurélio, os eméritos Lara e Odilon, Dom José Azcona na Igreja-irmã de Marajó e por todos os Padres da Igreja: para que possam ser bons e sábios guias e, firmes na fé, dêem a todos testemunho heróico de fidelidade à Palavra de salvação transmitida a eles pelos Apóstolos. Rezemos.
 Leitor 2: Pelos nossos padres Francisco e Guilherme e por todos os sacerdotes: para que as dificuldades do seu ministério não os desencorajem, mas, em vez disso, os estimulem a terem o olhar sempre fixo sobre Aquele que fez da Cruz instrumento de amor da misericórdia divina que transforma o coração de cada homem. Rezemos.
Leitor 3: Por todos aqueles que são chamados por Jesus a segui-lo para continuar no mundo a sua obra de salvação: para que, fortes diante das seduções do maligno, respondam com generosidade ao convite do divino Mestre, aprendendo, como os Apóstolos sobre o Tabor, a experimentar a beleza de estar com Ele. Rezemos.
Leitor 1: Pelos Reitores dos Seminários e por aqueles que são chamados a formar os candidatos ao ministério sagrado: para que desenvolvam sempre o seu dever com amor paterno, encorajando e ajudando cada jovem a crescer em sabedoria, idade e graça, e a construir sobre os bons talentos que Deus colocou nos seus corações em benefício de todos. Rezemos.
Leitor 2: Por todos os fiéis cristãos: para que, em espírito de comunhão e colaboração com todos os ministros, saibam ver neles a misteriosa presença de Jesus Bom Pastor, que chama continuamente a Si as suas ovelhas, e os apoiem constantemente com a oração, afim de que possam ser para eles, a cada dia, exemplo e segura referência para viver de modo autêntico a fé no Filho de Deus. Rezemos.
Leitor 3: A sagrada unção sacramental torna o sacerdote ungido para sempre: para que todos os sacerdotes defuntos possam continuar, junto a Cristo ascendido à direita do Pai e em união ao Seu santo Sacrifício, a oferta de amor de si mesmos, e preparar assim um lugar ao lado d’Ele na glória a todos aqueles que escutam a Sua voz. Rezemos.
Dirigente: Pai, a tua obra de salvação, realizada através de teu Filho, por meio do Espírito, é reflexo do mistério trinitário, que é mistério de amor. Acolhe as nossas orações e ajuda-nos a permanecer sempre fiéis a ti. Nós te pedimos por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Dirigente:  Como é bom nesta Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, podermos agradecer-Lhe pelo dom e presença dos nossos dedicados e incansáveis Presbíteros. Rezemos a Ladainha pelos Padres. A cada invocação, digamos: Concedei-nos Santos Padres
Senhor, para zelar pela vossa honra,
Senhor, para aumentar nossa fé ,
Senhor, para sustentar Vossa Igreja,
Senhor, para pregar Vossa doutrina,
Senhor, para defender Vossa causa,
Senhor, para corrigir os erros,
Senhor, para mostrar o Vosso Amor,
Senhor, para não nos deixar nunca esquecer dos pobres e abandonados,
Senhor, para mostrar a Vossa Verdade,
Senhor, para nos encaminhar para a verdadeira Justiça,
Senhor, para sustentar a Verdade,
Senhor, para dirigir nossa Vida,
Senhor, para iluminar o mundo,
Senhor, para ensinar as riquezas do Vosso Coração,
Senhor, para fazer-nos amar ao Espírito Santo,
Senhor, para zelar pela honra e glória de Vossa Mãe, a Santa Virgem Maria,
Senhor, para que todos os Vossos Ministros sejam o sal da terra e a luz do mundo.
Silêncio e meditação...
Pai- Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai...
Obs.: onde houver padre, procede-se à bênção do Santíssimo Sacramento. 
Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano - Paróquia São Luís Maria de Montfort

terça-feira, 10 de maio de 2016

São Damião de Molokai

“Nenhum sacrifício é grande demais se feito por Cristo”, costumava dizer São Damião de Molokai, que contraiu lepra ao servir como missionário aos pacientes com esta doença em uma das ilhas do Havaí (Estados Unidos). Sua festa é celebrada pela Igreja no dia 10 de maio e, no Havaí, no 15 de abril.

São Damião nasceu em 03 de janeiro de 1840 na Bélgica, ingressou para a vida religiosa com os Padres dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Foi enviado como missionário para o Havaí (Estados Unidos) e em 24 de maio de 1864 foi ordenado sacerdote em Honolulu, a capital.
Ajudava incessantemente os moradores do local e trabalhou com suas próprias mãos para que a construção de uma igreja, ganhando a estima das pessoas.
Nessa época, estourou uma terrível epidemia de lepra. Os doentes foram separados da comunidade e abandonados à sorte em uma colônia especial. O Padre Damião pediu para ir ajudá-los e desembarcou com vários leprosos em Molokai.
Naquele lugar havia muita violência e muitos viviam sem esperança e paz. Escutava a zombaria dos bêbados, as lamentações dos moribundos e os uivos dos cães comiam os mortos.
Aos poucos, o santo foi transformando o lugar, construiu uma igreja em honra à Santa Filomena, hospital, enfermaria, escola, habitação etc. Em 1885, contraiu lepra, com apenas 49 anos, e se recusou a ser levado para receber tratamento.
“Até aqui me sinto feliz e contente e, se me fosse dada a oportunidade de sair daqui em boa saúde, diria sem titubear: fico com meus leprosos”, dizia.
O santo, com suas dores, continuou a obra evangelizadora em meio a esse povo sofredor. Antes de morrer, viu chegar o Pe. Wendelin e as irmãs franciscanas, que se encarregaram da enfermaria. Entre elas, estava a Beata Madre Marianna Cope, que serviu por mais de 30 anos aos leprosos.
Ele partiu para a Casa do Pai em 15 de abril de 1889. Uma estátua de bronze do santo está no Capitólio dos Estados Unidos representando o estado do Havaí.

São Damião de Molokai foi beatificado por São João Paulo II em 1995 e canonizado por Bento XVI em 2009.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Oração pela Santa Igreja e pelo Clero

Ó meu Jesus, Vos peço por toda a Igreja, concedei-lhe o amor e a luz do Vosso Espírito, dai vigor às palavras dos sacerdotes, de tal modo que os corações endurecidos se enterneçam e retornem a Vós, Senhor. Ó, Senhor, dai-nos santos sacerdotes; Vós mesmo, conservai-lhes na santidade. Ó Divino e Sumo Sacerdote, que a potência da vossa misericórdia lhes acompanhe em todos os lugares e lhes defenda das insídias e dos laços do maligno, pois ele tenta continuamente os sacerdotes. Ó Senhor, que a potência da Vossa misericórdia quebre e aniquile tudo aquilo que possa obscurecer a santidade dos sacerdotes, porque Vós podeis todas as coisas. Meu Jesus amantíssimo, Vos peço pelo trinfo da Vossa Igreja, para que abençoes o Santo Padre e todo o clero; para obter a graça da conversão dos pecadores; por uma especial bênção e luz, Vos peço, Jesus, pelos sacerdotes com os quais me confessarei durante toda a minha vida.  Santa Faustina Kowalska 

sábado, 7 de maio de 2016

Oração pela Santificação do Clero - Terço

Oferecimento
Jesus, Bom Pastor, que confiastes aos sacerdotes, vossos representantes, a obra da Redenção, a Salvação e a felicidade dos homens, vos oferecemos pelas mãos de nossa Mãe Santíssima, este Terço que vamos rezar, na intenção de rogar pela Santificação dos sacerdotes. Concedei-nos, Senhor, presbíteros verdadeiramente santos, que abrasados pelo fogo do vosso Amor Divino, só procurem a vossa Glória e a salvação de almas. E vós, Maria, Boa Mãe dos sacerdotes, protegei a todos eles nos perigos e dificuldades de sua santa vocação. Guiai também, com vossa Mão maternal, os presbíteros que se afastaram do sentido de seu ministério e afastai para longe todo desânimo.

Creio em Deus Pai
Pai Nosso
Saudemos a Maria, Filha Amada de Deus Pai
Ave-Maria
Saudemos a Maria, Mãe admirável de Deus Filho
Ave-Maria
Saudemos a Maria, Esposa fidelíssima do Espírito Santo
Glória

Maria Santíssima, Rainha do Clero, Mãe de Jesus, Sumo Sacerdote, intercedei pelos sacerdotes.
1ª Meditação
"Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo. Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica.” (2 Coríntios 3, 4-6)
Meditando
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, pedimos, conservai todos os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder. Conservai ilibadas as suas mãos ungidas, que tocam todos dias em Vosso Corpo Santíssimo.
10 Ave-Marias Glória

Maria Santíssima, Rainha do Clero, Mãe de Jesus, Sumo Sacerdote, intercedei pelos sacerdotes.
Pai Nosso
 2ª Meditação
“Foi nesse mesmo tempo que o Senhor designou a tribo de Levi para levar a arca da aliança do Senhor, para estar na sua presença, servi-lo e abençoar em seu nome, o que ela continua fazendo sempre. Por isso Levi não teve parte nem herança com seus irmãos: porque o Senhor mesmo é o seu patrimônio, como lhe prometeu o Senhor, teu Deus.” (Dt 10,8-9)
Meditando
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, vos pedimos conservai puros, tintos pelo Vosso Sangue Preciosíssimo os lábios de vossos sacerdotes e seus corações puros e desapegados dos bens da terra, os seus corações que foram selados com o caráter sublime do Vosso Glorioso Sacerdócio.
10 Ave-Marias Glória

Maria Santíssima, Rainha do Clero, Mãe de Jesus, Sumo Sacerdote, intercedei pelos sacerdotes.
Pai Nosso 
3ª Meditação
“Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.” (Jo 21,15-17)
Meditando
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, vos pedimos fazei- os crescer no amor para convosco e preservai-os da das enganações do mundo.
10 Ave-Marias Glória

Maria Santíssima, Rainha do Clero, Mãe de Jesus, Sumo Sacerdote, intercedei pelos sacerdotes.
Pai Nosso 
4ª Meditação
“Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.” (1Cor 11,23-26)
Meditando
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, vos pedimos, dai a todos os sacerdotes, juntamente com poder que têm de transubstanciar o pão e o vinho em vosso Corpo e Sangue, o poder de transformar o coração dos homens, guiando seu rebanho no caminho da salvação.
10 Ave-Marias Glória

Maria Santíssima, Rainha do Clero, Mãe de Jesus, Sumo Sacerdote, intercedei pelos sacerdotes.
Pai Nosso 
5ª Meditação
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas. O mercenário, porém, foge, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim,como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas.” (Jo 10,11-15)
Meditando
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, vos pedimos, abençoai os trabalhos dos nossos sacerdotes com copioso frutos, sendo seu testemunho fonte de inspiração às muitos e concedei-lhes um dia a Coroa da Vida Eterna.
10 Ave-Marias Glória Pai Nosso

Maria Santíssima, Rainha do Clero, Mãe de Jesus, Sumo Sacerdote, intercedei pelos sacerdotes.
Agradecimento: Salve Rainha

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Rezava pela sua carreira no futebol, mas Deus o chamou a ser padre

Quando o americano Chase Hilgenbrinck começava a se destacar no futebol profissional, Deus o chamou ao sacerdócio. Deixou sua carreira no Chile e com muito esforço foi ordenado presbítero em 2014. Dentro de alguns dias, voltará ao país sul-americano para celebrar uma missa e compartilhar seu testemunho.
Segundo Chase desde criança, todo domingo, seus pais o levavam junto com seu irmão Blaise à Missa. Ambos foram coroinhas da Holy Trinity Church em Bloomington, Illinois.
Desde jovem Chase e seu irmão jogavam futebol, mas Chase era melhor e chegou a estar na seleção nacional sub17 dos Estados Unidos.
Quando chegou à Universidade de Clemson, Chase continuou jogando futebol, mas não deixou de lado sua fé. Em certa ocasião, uma jovem e um sacerdote lhe perguntaram se alguma vez havia pensado servir a Deus plenamente. “No fundo pensava que não, de jeito nenhum”, recorda.
Ao se graduar na universidade de Clemson em 2004, foi convidado para jogar no Chile. Ali passou por várias equipes como o Huachipato e o Ñublense durante três anos.
No Chile continuou ajudando os outros. Seus pais se recordam que, em certa ocasião ele  obteve um prêmio por ter sido o “jogador da equipe”. Com o dinheiro, comprou materiais esportivos e os doou a uma escola pobre.
O jovem recorda que “como estava sozinho em outro país, com uma cultura e idioma diferente, procurei muito dentro de minha alma”.
Os primeiros tempos no Chile foram duros, se sentia “muito sozinho e não foi o que esperava de um jogador de futebol profissional. Pensei que haveria fama, com amigos, com muitas pessoas. Ao final, sabia que estava brigando por um lugar em uma equipe onde não me conheciam. Não foi fácil”. Um dia, “rezando em uma igreja encontrei minha paz. Era inverno no Chile, chovia muito, estava congelado e me sentei sozinho na igreja da Assunção. Estava rezando em frente ao tabernáculo. Sozinho frente ao Senhor! Rezava pedindo para ficar bem, ter mais paz e que tudo desse certo no futebol. E justo aí, em silêncio, eu escutava no fundo de meu coração, escutava em inglês: ‘be my priest’ (serás meu sacerdote). E não conseguia acreditar”. Essa experiência, explicou Chase, “era muito incômoda, eu não queria escutá-lo. Eu lhe dizia (a Deus) ‘não sabe o que está dizendo!’. Eu estava convencido, aquela proposta não era algo que eu  sonhava, nunca havia pensando nisto e não o queria. Mas sabia que era o chamado do Senhor”. Chase continua: “Eu o escutava e continuava com minha vida, mas as coisas começaram a mudar”. Com a oração, os sacramentos, inclusive a confissão, foi fortalecendo sua relação com Cristo e os temores ou “barreiras” ao seu redor começaram a cair.
Em 2007, quando já estava decidido sobre sua vocação, escreveu ao responsável pela pastoral vocacional de Peoria, Pe. Brian Brownsey. O sacerdote lhe pediu um grande desafio. Tinha que escrever uma autobiografia de 20 páginas e enviar respostas a várias perguntas.
Chase não havia dito nada a ninguém sobre sua mudança na escolha vocacional: nem a sua namorada, nem a sua família com quem rezava diante a imagem de Nossa Senhora desde criança para pedir pelas futuras esposas dele e do seu irmão.
Quando voltou para os Estados Unidos, já havia terminado com a sua namorada.
No dia que terminou o seu desafio, Chase chamou seu irmão e seus pais e pediu para que comprassem champanhe e o encontrassem na Igreja Holy Trinity. Contou-lhes sobre sua decisão de ser padre em frente à imagem da Virgem. “ A reação deles? Foram muito amorosos e me apoiaram”.
Antes de ingressar no St. Mary’s Seminary, Chase jogou em duas equipes: no Colorado Rapids e no New England. O contrato com a segunda equipe acabava no dia 1º de julho, a mesma data na qual esperavam o ingresso dos novos seminaristas, algo que ele entendeu como um sinal providencial.
“Quero ser uma luz para Cristo. Isto se trata Dele, não de mim”, afirma.
Fonte: ACI Digital