quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Vida Religiosa uma aventura de amor

A Vida Religiosa é uma aventura de amor. Ela nos lança nesta grande aventura no seguimento de Jesus. Tal aventura é marcada por uma atitude de fundo que consiste em reconhecer o outro e a outra na sua diferença, respeitada e amada. Delicadeza atenta para evitar qualquer comportamento possessivo ou dominado
O que caracteriza nossa escolha é o desejo de seguir a Jesus, assumindo as mesmas opções que Ele nas grandes decisões que marcam sua vida toda e significam um amor radical. Jesus vive no celibato, e, livremente, nós escolhemos vivê-lo com Ele. Se todos os cristãos devem segui-lo, todos não são obrigados a escolher o celibato como caminho. Tal opção é reservada aos que respondem a um convite especial, que não se prevalece de favor especial, pelo contrário, inclui a possibilidade de viver uma solidariedade e fraternidade mais ampla.
Escolher o celibato para amar é privilegiar as relações para com Deus e para com os outros. Fazer profissão religiosa numa congregação é confessar a prioridade do amor, lembrando-se do amor primeiro que deslancha todo o processo. Maneira singular de organizar a própria vida afetiva e relacional, de maneira que ela esteja aberta a todos, negando e excluindo todo fechamento, isolamento e exclusão de quem quer que seja. Para tanto, a Vida Religiosa é vivenciada em comunidade, onde exerce a relação fraterna no perdão mútuo, cada vez que este é  necessário. Enquanto a vida conjugal participa da sucessão de gerações, a Vida Religiosa visa com a graça de Deus, apontar o termo das gerações no tempo: um Reino de irmãs e irmãos conforme o Amor Primeiro que quer congregar todos os homens e mulheres na glorificação deste Reino esboçado a cada dia. Podemos dizer que a Vida Religiosa é o grande Útero onde se fecunda o mundo novo, entregue ao Reino.
Escolher o celibato, para amar, significa que a sexualidade humana, apesar dos condicionamentos que pesam sobre ela, é o lugar de exercício de muita liberdade. Sendo assim, a Vida Consagrada livre, disponível, comunitária manifesta o Amor de Deus para a Humanidade, o Primeiro Amor. Mas a resposta pessoal da/o religiosa/o a este Amor, sempre esboçado, não se reduz a um discurso, mas se realiza em atos. A exigência deste amor do próximo, a sua qualidade é a única que permite e mantém uma saída de si necessária à experiência do impossível. Ela nos convoca ao que é impossível humanamente, sem a força de Deus. Voltar ao Primeiro Amor é mergulhar no apaixonamento de Deus por tudo que existe e que vive. Esse tudo está grávido de muitas potencialidades aparentes tornando-se possibilidades de Deus. Essa convicção permite entrar em diálogo com todo o universo, aproximar-nos daqueles que estão procurando encontrar um sentido para sua própria vida. Permite-nos contemplar todo ser humano, desde sempre vocacionado ao encontro com Deus, pronto e apto a entender a proposta de amor salvador. Voltar ao Primeiro Amor é esperar e preparar o futuro da presença de Deus no coração de cada presença humana.
Assim, recebendo a nossa vida, onde a vida de Deus se dá, consagrando a nossa vida a Deus, onde Jesus entrega a sua vida, participamos do Amor que une Pai e Filho no Espírito desde o início.
Ir. Ana Roy, AS

sábado, 22 de agosto de 2015


Vocação da Igreja

Para falar da vocação da Igreja precisamos, em primeiro lugar, entender o que é Igreja e qual é a sua missão. A Igreja é mistério de comunhão trinitária. O supremo modelo e princípio deste mistério é a unidade na Trindade das pessoas de um só Deus Pai e Filho no Espírito Santo.
O Vaticano II apresenta a Igreja como "Povo de Deus", assembleia dos chamados, dos convocados. A ideia Povo de Deus recorda que a Igreja é uma realidade histórica, fruto da livre iniciativa de Deus e da livre resposta dos seres humanos. Essa expressão indica a Igreja em sua totalidade, ou seja, naquilo que é comum a todos os seus membros. Pela graça do Batismo nos tornamos filhos e filhas de Deus, membros da comunidade de fé- Igreja. O Batismo é, portanto, uma verdadeira vocação: a vocação de ser cristão, Isto é, ser cristão é ser seguidor de Jesus Cristo. "Não há, pois, em Cristo e na Igreja, nenhuma desigualdade em vista de raça ou nação, condição social ou sexo (...) porque todos vós sois um em Cristo Jesus". (Gl 3,28). Faz parte desta condição comum - dado pela fé, esperança e caridade e pelos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia - a participação de todo o Povo de Deus nas funções profética, sacerdotal e real de Cristo (cf. n° 71).
A noção de Povo de Deus exprime então a profunda unidade, a comum dignidade e a fundamental habilitação de todos os membros da Igreja à participação carismática e ministerial. Esta é a condição cristã que é comum a todos os membros da Igreja. Um exemplo ajuda. Não basta ter um carro, último modelo, com as funções mais sofisticadas, se suas peças não estão colocadas no lugar certo, instaladas e ajustadas devidamente. Com certeza não funcionará. Pode ser um simples fusível, uma válvula, um distribuidor elétrico, um ejetor de combustível... cada peça é importante, imprescindível na sua função. Nenhum deles pode substituir o outro. O carro é as peças no seu lugar. Cada peça em seu lugar é o carro.
A Vocação da Igreja acontece na medida que cada membro dela assume sua vocação na Igreja. Cada vocação na Igreja transfigura o rosto vocacional da Igreja.
1. Ser COMUNIDADE (de comunhão e participação, corresponsável)
O Concilio fala de uma Igreja-comunidade convocada pela Trindade, "povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (LG 4). Somente esta visão de Igreja contribui para que todos os seus membros vivam em estado de vocação e de missão, sentindo-se escolhidos pelo Pai, chamados pelo Filho e enviados pelo Espírito pata o serviço ao Reino.
Só uma Igreja imagem da Trindade, "unidade dos fiéis que constituem um só corpo em Cristo" (LG 3)  na igual dignidade e na variedade de funções (LG 32)
que abre espaço para a comunhão e participação, pode tornar-se o espaço adequado para o surgimento e desenvolvimento das vocações e seu engajamento na missão evangelizadora. 

Os primeiros cristãos entenderam muito bem o que Jesus queria da sua Igreja. No livro dos Atos dos Apóstolos, vamos encontrar o primeiro retrato da Igreja: "Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir o pão e nas orações. Em todos eles havia temor, por causa dos numerosos prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas, vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um, e cada dia o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação" (At 2, 42-47).
Uma Igreja que queira animar sua Pastoral Vocacional deve colocar como meta constante a intensificação da vida comunitária, da participação e da corresponsabilidade:
- na base (grupos de reflexão e ação),
- nas estruturas (conselhos, equipes de coordenação),
- na coordenação (planos pastorais, prioridades)
2. Ser comunidade SERVIDORA (evangelizadora e missionária).
O fim primeiro e fundamental da Igreja é servir, como Cristo. Por isso a Igreja comunidade também é chamada de povo de servidores.
A principal missão ou tarefa desse serviço é evangelizar. A Igreja existe para evangelizar, essa é a sua missão, o seu serviço.
Foi o pedido de Jesus antes de subir para o céu: "Ide por todo o mundo e fazei todos os homens meus discípulos" (Mt 28,19). São Paulo tinha consciência disto e dizia: "Ai de m/m se eu não anunciar o Evangelho" (1Cor 9,16).
Com a urgência de uma nova evangelização, há a necessidade de despertar novos carismas e ministérios para atingirmos o objetivo geral de ação evangelizadora da Igreja no Brasil (2003-2006).
"EVANGELIZAR proclamando a Boa nova de Jesus Cristo, caminho para a santidade, por meio do serviço, diálogo, anúncio e o testemunho de comunhão, à luz da evangélica opção pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, formando o povo de Deus e participando da construção de uma sociedade justa e solidária, a caminho do Reino definitivo".
Evangelizar o mundo é transformá-lo pelo amor, construir o reino de Deus, um reino de justiça, de verdade, de paz, de amor: a força vocacional de uma Igreja particular está na vivência entusiasmada de sua vocação evangelizadora. Só uma Igreja voltada para a missão de evangelizar, vivida em todos os programas, equipes e trabalhos pastorais, suscita a generosidade das vocações.
Existe uma variedade enorme de carismas e ministérios a serviço da Igreja, presentes em três tipos de vocações que chamamos de vocações específicas: vocações leigas, vocação sacerdotal e vocação consagrada (religiosa) que teremos a oportunidade de aprofundar nos próximos temas.
2.      Ser comunidade orante e "encarnada"
O diálogo da fé não acontece sem um clima de oração. Falamos da evangelização como primeira condição de uma pastoral vocacional e, essa imensa tarefa, assumida pelas comunidades, grupos e organizações de Igreja, não será verdadeira sem a vida em oração.
Uma Igreja orante é uma Igreja em constante diálogo com Deus, condição para captar a presença do Espírito de Deus na Igreja e no mundo. Aliás o próprio Jesus nos mandou que rezássemos pedindo operários para a messe. "Vendo as multidões, Jesus teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então Jesus disse aos seus discípulos: A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos/ Por isso, peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita." (Mt 9, 36-38). Por isso, uma Igreja orante é ao mesmo tempo uma Igreja encarnada, qque, sem reclamar privilégios, vive no mundo e na sociedade a sua missão profética, denunciando as injustiças e anunciando a utopia evangélica.

A Igreja, onde as vocações podem brotar, é aquela que escuta o clamor do povo, que vive em processo permanente de renovação e que reza pelas vocações.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

As Irmãs Apostolinas


Nesta semana de oração pela vida consagrada,
 vamos conhecer um pouco mais a 
Congregação das Irmãs Apostolinas

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Vaticano prepara Jubileu dos Adolescentes pelo Ano da Misericórdia

Os adolescentes viverão seu próprio Jubileu por razão do Ano Santo da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco. Este Jubileu começará com a Solenidade da Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro, e concluirá no dia 20 de novembro de 2016, com a solenidade de Cristo Rei do Universo.
O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização informou que os adolescentes entre 13 e 16 anos celebrarão este evento em Roma nos dias 23 e 24 de abril, o qual terá um caráter festivo como as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).
Entre as atividades principais a serem realizadas, está uma Missa que será presidida pelo Papa Francisco, a abertura da Porta Santa e a celebração do Sacramento da Reconciliação. A equipe organizadora espera que os grupos de adolescentes que participem possam realizar um gesto concreto de misericórdia, ajudando os pobres da cidade e auxiliando os idosos ou colaborando em algum momento com movimentos e associações caridosas.
Os organizadores explicaram que “esta faixa etária (13-16 anos) requer uma especial atenção na pastoral ordinária e quando estes adolescentes concluem o caminho da iniciação cristã, ainda estão pequenos para participar das Jornadas Mundiais da Juventude e na Pastoral Juvenil”.
Por este motivo, “desejamos celebrar um Jubileu para estes adolescentes que acabam de receber ou que receberam o sacramento da confirmação, que seja muito significativo e que possa dar seus frutos na pastoral cotidiana das paróquias ou nas associações as quais pertencem”.
Confira também o calendário oficial do Jubileu da Misericórdia:

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Para Deus, criar é chamar

Para Deus, criar é chamar cada um de nós pelo nome, e o homem só é plenamente ele mesmo, só descobre sua verdadeira identidade ao responder livremente a esse chamado. Um dos maiores sofrimentos do ser humano é o de viver sem descobrir um sentido para sua vida, é ter de se resignar ao absurdo da existência, é ter a impressão de que é um sopro efêmero e inútil, que não serve para nada e que ninguém tem necessidade dele. Encontrar sua “vocação” é encontrar a felicidade e a paz interior.
                Nós sabemos como a vida se torna rapidamente insignificante se ninguém mais fala conosco. O que seria de uma vida cristã, se Deus, através de sua Palavra, dos outros, ou por acontecimentos nada me pedisse? Ou se Deus fosse reduzido a um objeto de estudo, se a Boa Nova fosse apenas uma lei ou uma prática cultural a observar no domingo?
                Ao lermos os escritos da jovem Igreja nascente, percebemos que os primeiros cristãos estão entusiasmados por essa Boa Nova: Deus chama cada um pelo seu nome. Após Jesus Cristo, todos os que creem são “os que são chamados, que são amados por Deus Pai” (Jd 1,1), os “santos pelo chamado de Deus” (Rm 1,1 e 7).            Mas como ouvir esse chamado na cacofonia dos sons e das imagens do nosso mundo interior moderno? Como escutar o apelo de seu Espírito, esse fogo misterioso que desperta e que aquece nosso coração via múltiplas mediações: aspirações íntimas, gritos dos homens e mulheres, expectativas dos povos, necessidade da Igreja.
                Desde o chamado de Abraão é ainda esse diálogo de amor que prossegue. Assim, para melhor compreender nossa “história santa”, começaremos por reler algumas passagens da Bíblia para descobrir que Deus é um Amor que chama: um chamado do amor.         Só muito lentamente, em etapas sucessivas, é que o homem abriu-se à gratuidade do Chamado de Deus. Através da aventura humana e espiritual do povo de Deus, e de algumas grandes figuras bíblicas, vamos discernir os fundamentos e as características de cada vocação e de cada missão. Compreenderemos como é grande o desejo de Deus de fazer do homem um parceiro voltado para um futuro a ser construído.

                Esse apelo misterioso de Deus, talvez já o tenhamos experimentado na prece e em nosso engajamento quotidiano. Um chamado que convida à alegria, à felicidade eterna na luz do ressuscitado. E veremos que, embora esse chamado de Deus possa às vezes surpreender, incomodar e nos levar para uma aventura imprevista, ele sempre dá um sentido à nossa existência.
Michel Hubat - Deus te chama pelo nome ed. Loyola

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

JOVENS DA DIOCESE DE OLIVEIRA PARTICIPAM DO ENCONTRO VOCACIONAL

O mês dedicado às vocações começou com mais uma etapa do Encontro Vocacional Diocesano. Os jovens se reuniram, dias 01 e 02 de agosto, na Casa das Irmãs Escolápias, em Oliveira/MG, refletindo o tema: “Coragem, levanta-te! Ele te chama”.
O grupo é formado por vocacionados que vêm há mais tempo participando das atividades, mas também por jovens que iniciaram este ano sua caminhada. Julia Cereda, que é da Paróquia de Santo Antônio de Pádua, de Santo Antônio do Amparo, participa dos encontros desde o ano passado e garante que colheu muitos frutos desde então. “O encontro me ajudou na forma de pensar, agir e tratar as pessoas. A minha fé aumentou muito. Hoje confio mais em Deus do que antes. Criei coragem de falar dele para as pessoas e para minha família”, relata.
A família também foi lembrada pelo vocacionado Diego Damasceno, da Paróquia de São Sebastião, de Oliveira. Segundo ele, o tema o ajudou a perceber a importância do seio familiar na formação pessoal e espiritual. Além disso, ele destacou que a metodologia dos encontros o ajuda a se conhecer melhor.
O próximo encontro vocacional será nos dias 17 e 18 de outubro. Porém, desta vez, apenas quem já participou das outras etapas poderá estar presente. Quem quer fazer experiência vocacional ainda este ano pode se inscrever para a Jornada Vocacional Catequética. O Evento, da Pastoral Vocacional em parceria com a Pastoral Catequética, será no dia 30 de agosto, na quadra da Casa das Irmãs Escolápias. Para participar é só se inscrever com a Pastoral Vocacional Paroquial. A taxa para almoço será de 10 reais.
PADRE CARLINHOS FALA SOBRE OS DESAFIOS DA ANIMAÇÃO VOCACIONAL
“Perdemos o encantamento. Acreditamos pouco. Não nos aquecemos com nossas relações”. A frase pode parecer pessimista, mas é apenas um diagnóstico de quem busca, dia a dia, a encontrar caminhos para enfrentar os desafios colocados diante da realidade juvenil contemporânea. As palavras são do responsável pela formação humano-afetiva do Seminário Nossa Senhora de Oliveira, Pe. Antônio Carlos Basílio Vieira, ou Pe. Carlinhos, como é conhecido.
Ao contrário das fortes palavras, o sacerdote, que também se dedica à Pastoral Vocacional Diocesana, enxerga muitos caminhos e práticas para oferecer aos jovens uma descoberta vocacional ou a assumir, como relata Pe. Carlinhos, “o papel de sujeito da história”. “Nossa diocese está atenta às mudanças de época. Nosso Serviço de Animação Vocacional tem tido um agir mais personalizado, indo de encontro às necessidades e realidades dos jovens em suas peculiaridades”, afirma.
Porém, para o sacerdote, o desafio se torna maior frente aos meios que a sociedade oferece para “abafar e sufocar os anseios mais profundos das pessoas”. Ele acredita que os Encontros são mecanismos para proporcionar aos jovens um encontro consigo mesmos, com Deus e, consequentemente, com a missão. Essas são respostas às angústias presentes na vida dos jovens. Perguntado sobre elas, Pe. Carlinhos destaca o individualismo, que impede uma vida compromissada com sacrifícios e doação.
“Acredito que precisamos acolher o convite do Papa Francisco: nos deixar ser encontrados pelo Senhor. Experenciá-lo e, então, viver o desafio de sermos discípulos-missionários”. Com essas palavras, Pe. Carlinhos resume seu desejo e anseio, compartilhados com toda equipe vocacional. Juntos eles seguem construindo caminhos e propostas que ajudem jovens de todos os cantos da Diocese a descobrirem o sentido de suas vidas, que possam ser valorizadas em projetos bem construídos e dedicados ao Reino de Deus.
* - Colaboração: Luiza Pires da Diocese de Oliveira