quarta-feira, 23 de março de 2016

Celebração Vocacional com Jovens – “O que é que vocês estão procurando?”

Ambientação: (Colocar em destaque o Círio ou uma vela grande que seja visível a todos. Um cartaz com o rosto de Jesus. Um par de sandálias e outras pequenas velas ao redor).
Iniciar com o refrão orante: Mestre onde moras? Mestre onde estás? “No meio do povo, vem e verás!”
Motivação: Queridos jovens, a alegria desse encontro transparece na face de cada um de nós que aqui estamos, mas deve chegar também ao nosso coração, de forma a tornar-nos fieis seguidores e seguidoras do Mestre. Com esse espirito de alegria e desejosos desse encontro com o Mestre, iniciemos invocando à Santíssima Trindade (cantando).
Canto Vocacional: (a escolha o)
Salmo 63 – O amor de Deus dá sentido à vida
(Sugestão: motivar para rezar o salmo de forma partilhada, saboreando-o em cada palavra. Depois, relendo-o silenciosamente repetir a frase que ressoou mais forte para cada um)

Refrão de aclamação ao Evangelho (à escolha)

Evangelho Jo 1,35-42
(Sugestão: o Evangelho poder ser encenado ou proclamado de forma dialogal: narrador, discípulos e Jesus).

Reflexão: Frente a essas palavras do Evangelista João é preciso fazer atenção à importância que recebe a dimensão do testemunho. Pois, os dois discípulos seguem a Jesus por causa do testemunho de João. Ao ver o testemunho de João os discípulos tomam a iniciativa de seguir atrás de Jesus porque querem se tornar íntimos d’Ele. Por isso perguntam: “Mestre, onde moras?” é nessa pergunta que eles manifestam o desejo de criar comunhão com Jesus, de conhecê-lo mais intimamente. Então pela primeira vez Jesus fala no Evangelho de João. Essas são as suas primeiras palavras. “O que é que vocês estão procurando?” Jesus quer saber a respeito da busca fundamental, daquela busca que vai dar sentido à vida.
Desta forma podemos considerar três elementos fundamentais nesse Evangelho, nessa Palavra: o testemunho; o tomar a iniciativa e a primeira pergunta que Jesus nos dirige: “O que vocês estão procurando?”
Ao rezar e meditar esses três elementos: testemunho, tomar a iniciativa e a primeira pergunta que Jesus nos faz. Deixemo-nos questionar e envolver nos colocando dentro de tal contexto como se fizéssemos parte dos personagens do texto. 

(Sugestão: convidá-los a fazer um momento de silencio para interiorizar a Palavra e acolher seus frutos.)
Partilha/Preces (Motivar para uma partilha ou prece à luz do Evangelho, ressaltando a dimensão vocacional do mesmo)

Oração Vocacional: (à escolha)
Pai-nosso
Benção final

sábado, 19 de março de 2016

A Misericórdia Divina: fonte das vocações

Eles deixaram tudo e o seguiram” (Mt 4, 20). Este é o convite amoroso de Deus, um chamamento que nos constrange e nos impele a ir além de nós mesmos. Esta é uma realidade que nos encanta, mesmo diante do grandioso mistério de que ela se reveste.
Ao ser interpelado por este convite amoroso de Deus, muitas vezes nos questionamos sobre nossa capacidade de resposta! Ouço muito jovens que trazem dentro de si, um misto de alegria e ansiedade em responder àquele convite para se doarem à vida sacerdotal, religiosa ou consagrada, mas também trazem um receio de não conseguirem, duvidando assim de sua capacidade. Mas na verdade, é preciso nos conscientizar que não é por causa de nossa capacidade e honras, mas unicamente pelo amor misericordioso de Deus que somos chamados.
Cada dia mais, estou convencido que nossa vocação é fruto exclusivo e amoroso da Misericórdia Divina. Pois somente fitando nosso olhar nos raios da Infinita Misericórdia, compreendemos que somos e fomos chamados, não por nossos méritos e qualidades, mas apesar de nossos defeitos e misérias. Como nos disse Papa Francisco: “Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai” (Misericordiae Vultus). E no processo de discernimento vocacional este é o único caminho.
Santa Faustina diante do seu chamado, se coloca em oração para tentar compreende-L e,neste exato momento, ouve de Jesus: “Eu necessito de sua grande miséria para revelar a minha Infinita Misericórdia”. Esta verdade nos interpela, pois a cada dia precisamos nos conscientizar de que somos chamados pelo amor misericordioso de Deus. Jesus quis necessitar de você, caro jovem, para ser testemunha do amor e misericórdia, em um mundo tão carente de Deus.
Ouçamos o apelo de São João Paulo II: “O próprio mistério de Cristo obriga-me igualmente a proclamar a misericórdia como amor misericordioso de Deus. Ele me impele ainda a apelar para esta misericórdia e a implorá-la nesta fase difícil e crítica da história da Igreja e do mundo” (Dives in Misericordia, 10). Sejamos todos nós o rosto da Misericórdia de Deus para nossos irmãos e irmãs.
Tenha a coragem e a ousadia de deixar se conduzir por este Deus que te ama e te chama, de uma maneira incondicional. E que neste Ano Jubilar da Misericórdia, muitos sejam amparados e encorajados por esta verdade.

Padre Elias Aparecido da Silva - Formador Seminário Diocesano São José
Coordenador Pastoral Vocacional  - Diocese de Uruaçu – GO e Regional Centro Oeste

quinta-feira, 17 de março de 2016

médico salva as meninas recém-nascidas na Índia

Quando uma mulher está grávida na Índia, a família espera que nasça um menino, pois deste modo todos celebram. Quando nasce uma menina, os parentes se entristecem e inclusive chegam a rechaçar o bebê.
O doutor Ganesh Rakh decidiu melhorar a situação das meninas no país. Desde 2012 começou um projeto muito especial: celebrar cada vez que nasce uma menina em seu hospital, na cidade de Pune (oeste da Índia). E o mais importante é que não cobra nada para evitar que as mães abortem as filhas.
“O maior desafio para um médico é dizer aos familiares que um paciente morreu. Para mim, do mesmo modo é difícil dizer às famílias que nascerá uma menina”, comentou à BBC.
“Eles comemoram e distribuem doces quando nasce um filho homem, mas quando nasce uma menina os familiares a abandonam no hospital, a mãe chora, enquanto as famílias pedem um desconto. Ficam muito decepcionados”, expressou.
“Muitas mulheres me disseram que fizeram um tratamento a fim de assegurar o nascimento de um filho homem. Estava surpreendido e não tinha ideia de que havia esse tipo de tratamento. Inclusive, eles falaram sobre consultar um homem santo ou ver a possibilidade de pôr algum medicamento nasal na mãe para assegurar-se de que dê à luz a um menino”.
Em 1961, havia 976 meninas por cada mil meninos menores de sete anos. No último censo realizado em 2011, a cifra das meninas descendeu a 914. Estes resultados surpreenderam o Dr. Rack.
Com estas cifras, o então primeiro-ministro, Manmohan Singh, qualificou a situação como uma “vergonha nacional” e convocou uma “cruzada” para salvar as meninas da Índia.
Deste modo, o médico se sentiu motivado a organizar sua própria “cruzada” chamada Mulgi Vachva Abhiyan (Campanha para salvar as meninas). Durante estes quatro anos nasceram 464 meninas em seu hospital e não cobrou nada aos pais pelo nascimento delas.
“Decidi não cobrar caso nascesse uma menina. Inclusive, como o nascimento de um filho é celebrado em família, decidimos que no hospital celebraríamos o nascimento de uma filha”, manifestou. Assim ele e seus colegas levam flores aos pais, acendem velas e compartilham uma torta de chocolate. Todos se reúnem em torno da recém-nascida, cantam e aplaudem.
Inclusive, durante os últimos meses, pediu aos médicos de todo o país que realizem pelo menos um parto gratuito de meninas e vários se uniram a esta iniciativa.
Rakh contou também que antes não queria ser médico, mas lutador, e sua mãe lhe disse: “comerá em excesso e deixará o resto das pessoas sem alimento”. Nesse sentido ela tinha razão, porque se dedicava a lavar pratos em casas de família e o seu pai carregava sacos em um mercado de grãos. O dinheiro apenas dava para alimentar o jovem e seus dois irmãos. Por isso decidiu ser médico.
O fato de ajudar a que as mulheres deem à luz as suas filhas gratuitamente não foi nada fácil. Quando o Dr. Rakh tomou esta decisão, sua esposa e seus irmãos ficaram contra ele.
“Não estávamos passando por uma boa situação econômica. Quando ele me contou sobre sua decisão estava preocupada de como sustentaria a casa”, disse sua esposa Trupti a BBC.
Entretanto, seu pai, Adinath Vithal Rakh, sempre o apoiou. “Ele me disse que continue com meu bom trabalho e que inclusive, se fosse necessário, carregaria novamente sacos no mercado”, comentou o médico.
Seus esforços deram fruto porque vários ministros e políticos apreciam seu trabalho e também atores como a famosa estrela de Bollywood Amitabh Bachchan o descreveram como “um verdadeiro herói”.
“Iniciei algo pequeno. Não pensei que seria recebido desta forma, mas as vezes as coisas pequenas impactam a mente de uma maneira enorme”, afirmou.

Fonte: Aci Digital

terça-feira, 15 de março de 2016

A linguagem do coração

França, final do século XIX. Cega, surda e muda de nascença, a jovem Marie é incapaz de comunicar com o mundo. Aos 14 anos, e depois de uma existência fechada sobre si mesma, é enviada para Instituto Larnay, perto de Poitiers (França), onde um grupo de freiras cuida de jovens com deficiência auditiva. Lá, ela vai conhecer a jovem irmã Marguerite, que decide dedicar-lhe todo o amor e atenção. Juntas, elas vão encontrar uma forma de comunicar que libertará a pequena Marie da "escuridão" de onde nunca tinha sido capaz de sair.
Realizado por Jean-Pierre Améris ("Românticos Anónimos"), um filme dramático sobre a força do amor e a capacidade de superação, que se inspira na verdadeira história de Marie Heurtin. 

domingo, 13 de março de 2016

Geração Y é mais pró-vida que as gerações anteriores, revelam investigações

Investigações apontam a que os jovens conhecidos como a geração Y nos Estados Unidos são mais pró-vida e contra o aborto do que as gerações anteriores. Isto acontece, assinalaram analistas, devido aos avanços da ciência e da tecnologia médica.
Por ocasião da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), os participantes consideraram uma pesquisa realizada pela agência de notícias Associated Press, publicada em 2015, a qual revelou uma diminuição de 12 por cento no número de abortos desde 2010 a nível nacional.
Outro estudo, realizado pela empresa de pesquisa de opinião Gallup em 2010, destacou uma contínua diminuição na percentagem de jovens entre 18 e 29 anos que apoiavam o aborto legal em qualquer circunstância.
De acordo a Gallup, no período entre 1990 e 1994, 36 por cento de jovens aprovava o aborto sem restrições. Enquanto de 2005 a 2009 esta cifra chegou apenas aos 24 por cento.

O editor da página americana ‘The Daily Signal’, Robert Bluey, apontou a disponibilidade de ultrassonografias como um fator chave para o avanço da causa pró-vida.
“Sou pai de duas crianças e quando tive essa experiência de ver essa ultrassonografia, isso mudou muito”, assinalou.
Outro fator importante, assinalou Bluey, foi a estratégia de localizar centros de ajuda às mulheres grávidas perto das clínicas abortistas como Planned Parenthood.
A jornalista Katie Pavlich, editora de Townhall.com e colaboradora de Fox News, expressou sua emoção porque “a geração Y é pró-vida”.
“Acredito que a ciência está do nosso lado por muito tempo com relação a este tema”, expressou.
Fonte: Aci Digital

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estes são os rostos das quatro Missionárias da Caridade, mártires no Iêmen

Elas cuidavam do albergue com a irmã Sally, superiora do convento que conseguiu escapar com vida. Atendiam a 60 pacientes idosos, todos muito pobres e de diferentes religiões. Seus colaboradores eram do Iêmen, Etiópia e Eritreia.
Na última sexta-feira, 4, um grupo de terroristas muçulmanos ingressaram no convento das irmãs em Áden (Iêmen) e assassinaram quatro delas, assim como doze trabalhadores e voluntários do albergue para idosos e deficientes. Conforme informou o Vicariato, atualmente o albergue está a cargo do governo com a ajuda de voluntários, estudantes e jovens.
Dom Paul Hinder, Vigário Apostólico da Arábia do Sul, afirmou: “Não há dúvida de que as irmãs foram vítimas de ódio contra nossa fé” e morreram como mártires. Iêmen, país de imensa maioria muçulmana, onde os católicos são menos de 4.000 pessoas, vive há mais de um ano uma guerra civil entre a guerrilha xiita dos hutíes e o governo sunita, apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.