O meu chamado só tem sentido por causa do chamado de meus irmãos. Não existem vocações isoladas. Nem sequer seriam vocações, porque o Deus que chama, chama a todos e a cada um para o crescimento de todos.
Meu chamado me torna útil ao meu irmão, seu chamado o torna útil a mim. E, no chamado universal à vida a e à santidade, se entrecruzam chamados particulares ao serviço da comunidade. Por isso, alguns falam, outros fazem, outros vigiam, outros prevêm, outros corrigem, outros promovem.
Cada qual segue seu sentimento, seu gosto, seu talento e suas tendências.
E, exatamente porque home algum conseguiria fazer tudo aquilo de que precisa para viver - e nem aprenderia, se o tentasse - é que o talento e o jeito de um supre a carência e a necessidade do outro.
Assim é que o engenheiro saber fazer casas e pontes, mas não sabe fazer roupas nem sapatos; nem teria tempo. Seu serviço é remunerado com o serviço de outros irmãos, que fazem para ele o que el não sabe fazer ou não pode, enquanto ele faz o que sabe para os outros, que não sabem nem podem.
Toda vocação é interdependente.
Eu seri ser e fazer determinadas coisas. Sou e coloco isso em função de quem não sabe ou não pode. Não sei ser nem fazer determinadas coisas. Meus irmãos que sabem e são, me ajudam. Mas vocação isolada e independente não existe.
pe. Zezinho - "A vocação de cada um"
Nenhum comentário:
Postar um comentário