Por ocasião da primeira Exposição Vocacional realizada no Seminário de Alba , pe. Alberione fala da formação da consciência vocacional como meio dos meios para o trabalho vocacional: «Meios para as vocações. São muitos, mas o meio dos meios é formar em si uma consciência vocacionária, iluminada, profunda, operosa». Estas palavras, pronunciadas na cidade onde o jovem Alberione recebeu aquela luz particular da Hóstia que lhe revelou seu chamado pessoal, e no lugar onde foi formado nos permite fazer um breve memorial de como amadureceu nele aquela viva consciência vocacional, depois capaz de orientar vocacionalmente toda a sua vida.
O bem-aventurado Tiago Alberione soube responder com fidelidade aos muitos apelos de Deus, sempre vigilante e atento a perscrutar os sinais dos tempos. Relendo a presença fiel de Deus em sua vida, soube reconhecer os momentos de luz e maior graça que o guiaram a compreender sua vocação.
O bem-aventurado Tiago Alberione soube responder com fidelidade aos muitos apelos de Deus, sempre vigilante e atento a perscrutar os sinais dos tempos. Relendo a presença fiel de Deus em sua vida, soube reconhecer os momentos de luz e maior graça que o guiaram a compreender sua vocação.
Provocado pelas orientações eclesiais do papa Leão XIII e suas reflexões sobre as questões sociais , na noite da passagem do século transcorrida em adoração (1900-1901), teve maior compreensão da missão à qual era chamado. O convite de Jesus - “Vinde a mim, todos vós” (Mt 11,28) - motivou o empenho de sua resposta: «Sentiu-se profundamente obrigado a preparar-se para fazer uma coisa pelo Senhor e pelos homens do novo século com quem iria viver» . Mesmo consciente da própria nulidade, ele percebeu a presença do Senhor que lhe dava segurança infundindo-lhe a certeza de «que em Jesus-Hóstia se podia ter luz, alimento, conforto, vitória sobre o mal».
Esta obrigação se tornou tão central que se fixou na mente e no coração, tanto que orientou «sempre os pensamentos, a oração, o trabalho interior, as aspirações» . O seu olhar compassivo frente à realidade social e eclesial o levava a compreender que «nenhuma riqueza maior se pode dar a este mundo pobre e orgulhoso do que Jesus Cristo […] Caminho, Verdade e Vida».
Por meio de sua experiência vocacional, pe. Alberione testemunha como seja necessário o tempo de um «amadurecimento sereno, calmo, das coisas a serem feitas» e um confronto aberto com quem acompanha no caminho espiritual , para conseguir a concretização de tudo o que se compreende ser a vontade de Deus. Para ele, o discernimento da vontade de Deus se realizou sempre numa «dupla obediência: inspiração aos pés de Jesus-Hóstia confirmada pelo Diretor Espiritual; e ao meso tempo na vontade expressa pelos Superiores eclesiásticos». A atenção à história, à vida eclesial e social, se tornaram para ele experiências que, «meditadas diante do Santíssimo Sacramento» , foram «escola e orientação», até se tornar resposta ativa para o bem de muitos.
A consciência vocacional de pe. Alberione se expressou posteriormente na direção espiritual a muitas pessoas, empenhando seja no ministério pastoral como vice-pároco em Narzole e na direção espiritual no Seminário de Alba. Esse cuidado vocacional continuou na obra de fundação de cada Instituto da «admirável Família Paulina». Suas qualidades humanas e espirituais, atestadas seja por seus superiores como também pelas pessoas por ele orientadas – e entre estas as Apostolinas que o conheceram e foram pessoalmente orientadas por ele no colocar bases sólidas na fundação de nosso Instituto por todas as vocações – testemunham sua atenção personalizada a cada um e a orientação clara à santidade, por meio de uma sólida formação espiritual nutrida pela palavra de Deus e pela Eucaristia; de uma devoção sincera à Rainha dos Apóstolos e a São Paulo; do amor incondicional ao apostolado paulino e da capacidade de entusiasmar em direção a este.
Não faltaram, contudo, momentos de dúvidas e dificuldades na história fundacional da Família Paulina. O constante abandono ao Senhor e a confiança em sua Providência, se tornaram paz e segurança interior: «certo dia, orando, teve uma certa luz: “Você pode enganar-se, mas eu não me engano. As vocações vêm só de mim, não de você: este é o sinal externo deque estou com a Família Paulina”».
Nessa perspectiva, o amadurecimento de sua consciência vocacional alcançou profunda sensibilidade no compreender e transmitir que o homem pode dar-se todo a Deus somente se corresponde com tudo de si à ação da graça. Por isso, pe. Alberione insiste sobre a necessidade do desenvolvimento integral da personalidade, como única possibilidade para responder plenamente à vocação pessoal. Só o encontro com Cristo permite a cada um encontrar e expressar a própria identidade: «Todo o homem em Jesus Cristo, para um amor total a Deus: inteligência, vontade, coração, forças físicas».
O olhar compassivo de pe. Alberione, capaz de verdadeira escuta da vontade de Deus frente às necessidades mais urgentes da humanidade de seu tempo, torna-se para nós Apostolinas olhar vocacional de amor. Este nos faz experimentar a mesma compaixão de Jesus para com quem perdeu o rumo (cf Mt 9,36; 11,28; 14,14; Lc 7,13) e nos faz sentir «obrigadas a nos preparar para fazer alguma coisa pelo Senhor e pelos homens de nosso tempo”. Pe. Alberione mesmo nos indica também aonde orientar o nosso olhar: «Não existe, por quanto eu saiba, estudo mais necessário, mais delicado, e trabalho mais importante e contribuição maior à humanidade e à Igreja que a orientação à vida. E exatamente aquela orientação da vida daqueles que são chamados para Deus». Mas, sobretudo, nos convida cada dia a compreender como manter vivo este olhar: «O primeiro elemento que constitui a consciência vocacionária que nós estamos pedindo e esperando do Senhor, e que ele a crie em nós, é o espírito de fé, muita fé, para compreender o que significa dizer salvar as almas, o que significa uma alma que se perde. O segundo: crer que o Senhor destina pessoas em particular a se ocupar das vocações... A vossa é a vocação para todas as vocações [...] Terceiro: amor profundo de todo o ser às almas, pelas quais desejamos buscar quem as salve. É necessário consumir a vida e oferecê-la pelas vocações».
Esta obrigação se tornou tão central que se fixou na mente e no coração, tanto que orientou «sempre os pensamentos, a oração, o trabalho interior, as aspirações» . O seu olhar compassivo frente à realidade social e eclesial o levava a compreender que «nenhuma riqueza maior se pode dar a este mundo pobre e orgulhoso do que Jesus Cristo […] Caminho, Verdade e Vida».
Por meio de sua experiência vocacional, pe. Alberione testemunha como seja necessário o tempo de um «amadurecimento sereno, calmo, das coisas a serem feitas» e um confronto aberto com quem acompanha no caminho espiritual , para conseguir a concretização de tudo o que se compreende ser a vontade de Deus. Para ele, o discernimento da vontade de Deus se realizou sempre numa «dupla obediência: inspiração aos pés de Jesus-Hóstia confirmada pelo Diretor Espiritual; e ao meso tempo na vontade expressa pelos Superiores eclesiásticos». A atenção à história, à vida eclesial e social, se tornaram para ele experiências que, «meditadas diante do Santíssimo Sacramento» , foram «escola e orientação», até se tornar resposta ativa para o bem de muitos.
A consciência vocacional de pe. Alberione se expressou posteriormente na direção espiritual a muitas pessoas, empenhando seja no ministério pastoral como vice-pároco em Narzole e na direção espiritual no Seminário de Alba. Esse cuidado vocacional continuou na obra de fundação de cada Instituto da «admirável Família Paulina». Suas qualidades humanas e espirituais, atestadas seja por seus superiores como também pelas pessoas por ele orientadas – e entre estas as Apostolinas que o conheceram e foram pessoalmente orientadas por ele no colocar bases sólidas na fundação de nosso Instituto por todas as vocações – testemunham sua atenção personalizada a cada um e a orientação clara à santidade, por meio de uma sólida formação espiritual nutrida pela palavra de Deus e pela Eucaristia; de uma devoção sincera à Rainha dos Apóstolos e a São Paulo; do amor incondicional ao apostolado paulino e da capacidade de entusiasmar em direção a este.
Não faltaram, contudo, momentos de dúvidas e dificuldades na história fundacional da Família Paulina. O constante abandono ao Senhor e a confiança em sua Providência, se tornaram paz e segurança interior: «certo dia, orando, teve uma certa luz: “Você pode enganar-se, mas eu não me engano. As vocações vêm só de mim, não de você: este é o sinal externo deque estou com a Família Paulina”».
Nessa perspectiva, o amadurecimento de sua consciência vocacional alcançou profunda sensibilidade no compreender e transmitir que o homem pode dar-se todo a Deus somente se corresponde com tudo de si à ação da graça. Por isso, pe. Alberione insiste sobre a necessidade do desenvolvimento integral da personalidade, como única possibilidade para responder plenamente à vocação pessoal. Só o encontro com Cristo permite a cada um encontrar e expressar a própria identidade: «Todo o homem em Jesus Cristo, para um amor total a Deus: inteligência, vontade, coração, forças físicas».
O olhar compassivo de pe. Alberione, capaz de verdadeira escuta da vontade de Deus frente às necessidades mais urgentes da humanidade de seu tempo, torna-se para nós Apostolinas olhar vocacional de amor. Este nos faz experimentar a mesma compaixão de Jesus para com quem perdeu o rumo (cf Mt 9,36; 11,28; 14,14; Lc 7,13) e nos faz sentir «obrigadas a nos preparar para fazer alguma coisa pelo Senhor e pelos homens de nosso tempo”. Pe. Alberione mesmo nos indica também aonde orientar o nosso olhar: «Não existe, por quanto eu saiba, estudo mais necessário, mais delicado, e trabalho mais importante e contribuição maior à humanidade e à Igreja que a orientação à vida. E exatamente aquela orientação da vida daqueles que são chamados para Deus». Mas, sobretudo, nos convida cada dia a compreender como manter vivo este olhar: «O primeiro elemento que constitui a consciência vocacionária que nós estamos pedindo e esperando do Senhor, e que ele a crie em nós, é o espírito de fé, muita fé, para compreender o que significa dizer salvar as almas, o que significa uma alma que se perde. O segundo: crer que o Senhor destina pessoas em particular a se ocupar das vocações... A vossa é a vocação para todas as vocações [...] Terceiro: amor profundo de todo o ser às almas, pelas quais desejamos buscar quem as salve. É necessário consumir a vida e oferecê-la pelas vocações».
Trechos do Documento Final 3º Capítulo Geral - Irmãs Apostolinas
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