O tema desse Congresso recorda a 5ª Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe (2007), realizado em Aparecida: "Discípulos missionários a serviço das vocações". O lema escolhido vem do evangelista Mateus (28,19): "Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações".
Mas, para que fazer um novo congresso vocacional? Esta é uma pergunta comum e que se faz constantemente. Este novo evento propõe celebrar a caminhada do serviço de animação vocacional, a aprofundar a teologia das vocações na perspectiva do discipulado e da missionariedade, a consolidar a identidade do animador e da animadora, e do próprio serviço de animação vocacional. Também quer oferecer pistas de ação para o trabalho vocacional. De um lado temos a realidade que nos provoca, de uma multidão cansada e abatida, "o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos", como afirma o Documento de Aparecida (n. 32), também por falta de pastores, de ministros, de lideranças. De outro, escutamos o apelo da fidelidade ao mandato de Jesus, de anunciar o Reino, de evangelizar, de pedir ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe (cf. Mt 9,32-35; Lc 10,2).
Também há o forte desejo de dar continuidade ao processo de realização dos congressos vocacionais, o que tem acontecido a cada cinco anos aproximadamente. Neste sentido, é importante a fidelidade ao que se fez e viveu, mas também a novidade, capaz de gerar um novo espírito e um novo coração. Pois é sempre tempo para construir o novo na Igreja e no serviço de animação vocacional, tempo de avançar e de planejar, pois todos os "discípulos missionários" são responsáveis e estão a serviço das vocações.
Além das conclusões de Aparecida, há também uma forte referência ao Sínodo da Palavra na vida e na missão da Igreja convocado pelo nosso Papa Bento XVI. Aparecida e o Sínodo darão importantes referenciais teológicos e pastorais para a vida - o discipulado - e o serviço das vocações - a missão.
Como se pode perceber, o Documento Conclusivo de Aparecido dá várias indicações claras para a animação vocacional. Nas palavras de Pe. Ângelo Mezzari, rogacionista do Coração de Jesus e membro da comissão executiva do Congresso, cabe a “nós, da animação e da pastoral vocacional, nos propomos à "grande tarefa de proteger e alimentar a fé do povo de Deus e recordar aos fiéis deste Continente que, em virtude de seu batismo, são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo" (DAp, 10). Trata-se de um mandato, uma missão que devemos realizar, o de despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação dos batizados para que sejam verdadeiramente "discípulos missionários" de Jesus Cristo. Esta tarefa protetora e alimentadora da fé, e de memorial, também é nossa, e queremos cada vez mais assumi-la integralmente. A ordem de Jesus é explícita, objetiva, é ir, e fazer discípulos”.
O Documento de Aparecida, em seu número 100, recorda que entre tantos desafios enfrentados pela Igreja, constata-se também o número insuficiente de sacerdotes e sua não equitativa distribuição, e a relativa escassez de vocações ao ministério e à vida consagrada. Certamente esta carência pode ser estendida aos demais ministérios, somos testemunhas e temos consciência disso. À escassez, ao número insuficiente e a uma não justa distribuição, mais do que ninguém, na Igreja, deve se interessar o serviço de animação vocacional.
Pe. Messias de Moraes Ferreira - Promotor Vocacional Arquidiocese de São Paulo
Mas, para que fazer um novo congresso vocacional? Esta é uma pergunta comum e que se faz constantemente. Este novo evento propõe celebrar a caminhada do serviço de animação vocacional, a aprofundar a teologia das vocações na perspectiva do discipulado e da missionariedade, a consolidar a identidade do animador e da animadora, e do próprio serviço de animação vocacional. Também quer oferecer pistas de ação para o trabalho vocacional. De um lado temos a realidade que nos provoca, de uma multidão cansada e abatida, "o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos", como afirma o Documento de Aparecida (n. 32), também por falta de pastores, de ministros, de lideranças. De outro, escutamos o apelo da fidelidade ao mandato de Jesus, de anunciar o Reino, de evangelizar, de pedir ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe (cf. Mt 9,32-35; Lc 10,2).
Também há o forte desejo de dar continuidade ao processo de realização dos congressos vocacionais, o que tem acontecido a cada cinco anos aproximadamente. Neste sentido, é importante a fidelidade ao que se fez e viveu, mas também a novidade, capaz de gerar um novo espírito e um novo coração. Pois é sempre tempo para construir o novo na Igreja e no serviço de animação vocacional, tempo de avançar e de planejar, pois todos os "discípulos missionários" são responsáveis e estão a serviço das vocações.
Além das conclusões de Aparecida, há também uma forte referência ao Sínodo da Palavra na vida e na missão da Igreja convocado pelo nosso Papa Bento XVI. Aparecida e o Sínodo darão importantes referenciais teológicos e pastorais para a vida - o discipulado - e o serviço das vocações - a missão.
Como se pode perceber, o Documento Conclusivo de Aparecido dá várias indicações claras para a animação vocacional. Nas palavras de Pe. Ângelo Mezzari, rogacionista do Coração de Jesus e membro da comissão executiva do Congresso, cabe a “nós, da animação e da pastoral vocacional, nos propomos à "grande tarefa de proteger e alimentar a fé do povo de Deus e recordar aos fiéis deste Continente que, em virtude de seu batismo, são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo" (DAp, 10). Trata-se de um mandato, uma missão que devemos realizar, o de despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação dos batizados para que sejam verdadeiramente "discípulos missionários" de Jesus Cristo. Esta tarefa protetora e alimentadora da fé, e de memorial, também é nossa, e queremos cada vez mais assumi-la integralmente. A ordem de Jesus é explícita, objetiva, é ir, e fazer discípulos”.
O Documento de Aparecida, em seu número 100, recorda que entre tantos desafios enfrentados pela Igreja, constata-se também o número insuficiente de sacerdotes e sua não equitativa distribuição, e a relativa escassez de vocações ao ministério e à vida consagrada. Certamente esta carência pode ser estendida aos demais ministérios, somos testemunhas e temos consciência disso. À escassez, ao número insuficiente e a uma não justa distribuição, mais do que ninguém, na Igreja, deve se interessar o serviço de animação vocacional.
Pe. Messias de Moraes Ferreira - Promotor Vocacional Arquidiocese de São Paulo
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