A comemoração do Natal no dia 25 de dezembro é certamente de origem ocidental e provavelmente romana. A razão de a Igreja ter fixado para o Natal esta data não é só comemorar o nascimento histórico de Cristo, mas principalmente suplantar a festa pagã Natalis Solis Invicti - o nascimento do sol invencível. A Igreja reage contra a corrente que começava a arrastar os fiéis para práticas pagãs. O Solis Invicti se refere ao sol que vence as trevas precisamente logo depois de começar o solstício do inverno (No himisfério norte, durante o inverna, chega-se à noite mais longa do ano. Depois, os dias voltam a crescer rumo à sua paridade com a noite, que acontece na primavera).
A cristianização da festa se dá com o simbolismo do sol aplicado a Jesus, Sol de Justiça, fundamentando-se na Sagrada Escritura (cf. Sl 19,6; Lc 1,78). O nascimento de Cristo é comparado ao nascimento do verdadeiro sol, que apareceu no mundo depois da longa noite do pecado.
Semana da oitava do Natal
A celebração da solenidade do Natal se prolonga por oito dias seguidos (oitava), nos quais ocorrem algumas festas muito significativas. No dia 26 de dezembro é celebrado o primeiro mártir de Cristo, Santo Estevão. No dia 27 celebramos São João Apóstolo e Evangelista, testemunha da transfiguração e da agonia do Senhor na cruz. No dia 28 celebramos os Santos inocentes, mártires que deram testemunho de Cristo com o próprio sangue.
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