Advento é o tempo que compreende as quatro semanas que preparam o Natal. Tempo em que tudo converge para Jesus. Ele é o centro das atenções. Sua vinda e sua vida marcaram a arte, a religião, a cultura, o calendário. Papei Noel e o consumismo escondem Jesus. Aonde não chega a mensagem de Jesus, ali há desumanidade, vazio, desencanto, apatia.
O Advento nos chama a um encontro e encantamento por Jesus Cristo e quer despertar em nós o “desejo de ver Jesus”. Seu rosto está nos evangelhos e mais abandonados, nos últimos. Ter olhos fixos em Jesus eis a nossa meta. Ele é a melhor notícia, o melhor que temos na Igreja e o melhor que podemos oferecer à sociedade moderna. Que aconteça neste advento maior afinidade, sintonia, simpatia e amizade com Jesus. Ele torna a vida bela, livre, grande.
O cristianismo não começa com uma grande idéia, nem com uma ética exigente, mas, com um encontro com Jesus Cristo, uma experiência de arrebatamento. Foi assim que aconteceu com Pedro, João, Paulo, Francisco, Agostinho e uma multidão de pessoas transformadas. Ninguém teve um poder tão grande sobre os corações humanos como Jesus de Nazaré, Filho de Deus, galileu fascinante, benfeitor da humanidade, colocado na estrebaria e executado na cruz. Isso tudo deve mexer conosco.
O Advento é um tempo em que sobressai a espiritualidade e a vida interior através das confissões, da novena de Natal, da confecção do presépio, da esperança pregada pelo profeta Isaias, da conversão exigida por João Batista e da fé testemunhada por Maria. Oração, esperança, conversão, fé são endereço e marca registrada do Advento.
Jesus não é um rebelde, um anarquista, um louco, um possesso como muitos o taxaram. Ele é o Advento de um homem que inquieta as consciências, provoca encontros. Na escola de Jesus aprendemos que só há uma obrigação: a de amar. Ele é nossa esperança e luz.
Jesus é profeta e místico porque é divino e humano. É profeta e poeta porque tem coragem e compaixão. É um personagem de mil faces dizem os artistas. Ele é Deus que se fez carne. Sua luz irradia sobre toda a história da humanidade. O tempo do Advento nos faz voltar a Jesus, reencontrá-lo e tudo recomeçar a partir dele. Precisamos de um renovado contato co sua pessoa. Isso nos leva a confessar: “Deus existe e parece-se com Jesus” (J. Pagola). O Advento pede uma “conversão da Igreja” a Jesus, dando centralidade ao evangelho que ensina a alegria de viver, a compaixão com os últimos, o esforço em favor da justiça.
Nossa esperança e luz está naquele que passou fazendo o bem, Jesus de Nazaré. Ele curou enfermos, elevou os marginalizados, promoveu a mulher, a criança, o pobre, o estrangeiro. “Todos sois irmãos”, ensinou ele, porque seu Pai é pai de todos. O mundo é uma grande família onde os inimigos são perdoados, os pobres acolhidos, os pecadores absolvidos. Jesus de Nazaré despertou esperanças, abriu novos horizontes, inflamou os corações com o fogo do Espírito e a espada da Palavra.
Podemos fazer a Jesus belos presentes de Natal como: transformar as novenas em grupos de reflexão, convidar nossos filhos a montar o presépio em nossas casas; realizar um gesto familiar em favor de pessoas pobres, sofridas, abandonadas; ter iniciativa de perdoar alguém que nos ofendeu; entrar em contato com as Sagradas Escrituras. Estes e outros presentes agradarão a Jesus e serão a alegria mais intensa deste Natal.
Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina
Folha de Londrina, 27 de novembro de 2010
O Advento nos chama a um encontro e encantamento por Jesus Cristo e quer despertar em nós o “desejo de ver Jesus”. Seu rosto está nos evangelhos e mais abandonados, nos últimos. Ter olhos fixos em Jesus eis a nossa meta. Ele é a melhor notícia, o melhor que temos na Igreja e o melhor que podemos oferecer à sociedade moderna. Que aconteça neste advento maior afinidade, sintonia, simpatia e amizade com Jesus. Ele torna a vida bela, livre, grande.
O cristianismo não começa com uma grande idéia, nem com uma ética exigente, mas, com um encontro com Jesus Cristo, uma experiência de arrebatamento. Foi assim que aconteceu com Pedro, João, Paulo, Francisco, Agostinho e uma multidão de pessoas transformadas. Ninguém teve um poder tão grande sobre os corações humanos como Jesus de Nazaré, Filho de Deus, galileu fascinante, benfeitor da humanidade, colocado na estrebaria e executado na cruz. Isso tudo deve mexer conosco.
O Advento é um tempo em que sobressai a espiritualidade e a vida interior através das confissões, da novena de Natal, da confecção do presépio, da esperança pregada pelo profeta Isaias, da conversão exigida por João Batista e da fé testemunhada por Maria. Oração, esperança, conversão, fé são endereço e marca registrada do Advento.
Jesus não é um rebelde, um anarquista, um louco, um possesso como muitos o taxaram. Ele é o Advento de um homem que inquieta as consciências, provoca encontros. Na escola de Jesus aprendemos que só há uma obrigação: a de amar. Ele é nossa esperança e luz.
Jesus é profeta e místico porque é divino e humano. É profeta e poeta porque tem coragem e compaixão. É um personagem de mil faces dizem os artistas. Ele é Deus que se fez carne. Sua luz irradia sobre toda a história da humanidade. O tempo do Advento nos faz voltar a Jesus, reencontrá-lo e tudo recomeçar a partir dele. Precisamos de um renovado contato co sua pessoa. Isso nos leva a confessar: “Deus existe e parece-se com Jesus” (J. Pagola). O Advento pede uma “conversão da Igreja” a Jesus, dando centralidade ao evangelho que ensina a alegria de viver, a compaixão com os últimos, o esforço em favor da justiça.
Nossa esperança e luz está naquele que passou fazendo o bem, Jesus de Nazaré. Ele curou enfermos, elevou os marginalizados, promoveu a mulher, a criança, o pobre, o estrangeiro. “Todos sois irmãos”, ensinou ele, porque seu Pai é pai de todos. O mundo é uma grande família onde os inimigos são perdoados, os pobres acolhidos, os pecadores absolvidos. Jesus de Nazaré despertou esperanças, abriu novos horizontes, inflamou os corações com o fogo do Espírito e a espada da Palavra.
Podemos fazer a Jesus belos presentes de Natal como: transformar as novenas em grupos de reflexão, convidar nossos filhos a montar o presépio em nossas casas; realizar um gesto familiar em favor de pessoas pobres, sofridas, abandonadas; ter iniciativa de perdoar alguém que nos ofendeu; entrar em contato com as Sagradas Escrituras. Estes e outros presentes agradarão a Jesus e serão a alegria mais intensa deste Natal.
Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina
Folha de Londrina, 27 de novembro de 2010
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