
Focherini
foi um ardoroso católico que desde muito jovem se opôs ao fascismo,
inspirado pela encíclica "Non abbiamo bisogno (Não temos necessidade)"
de Pio XI, conforme informa o site católico espanhol Religión em
Libertad (ReL).
Aos 19 anos Focherini fundou os escoteiros católicos em Carpi, sua cidade natal, chegando a ser chefe do movimento escoteiro em sua diocese e um dos referentes em toda a Itália.
Aos 23 anos se casou com Maria Marchesi, com quem teve sete filhos e aos 27 foi presidente da Ação Católica na Itália, em uma época em que as associações fascistas competiam por captar os jovens.
O que o tornou mártir guarda relação com sua luta por salvar judeus da perseguição pelas leis raciais da época. Em 1943, com 36 anos, organizou uma rede para enviar à Suíça a mais de cem judeus, e conseguiu que eles escapassem do fascismo italiano.
Ao ano seguinte foi preso pelos nazistas em um hospital enquanto atendia um judeu doente. Transladaram-no ao campo de concentração de Hersbruck aonde as condições eram muito difíceis. Nesse lugar uma ferida na perna que ninguém atendeu ocasionou uma septicemia que custou-lhe a vida em 1944, aos 37 anos.
Antes de morrer ditou a seu amigo a seguinte carta:
"Meus sete filhos... Quereria vê-los antes de morrer... Não obstante, aceita, oh, Senhor, também este sacrifício, e protege-os Tu, junto à minha mulher, os meus pais, e todos meus seres queridos. Declaro morrer na mais pura fé católica, apostólica, romana e na plena submissão à vontade de Deus, oferecendo minha vida em holocausto por minha diocese, pela Ação Católica, pelo Papa e pelo retorno da paz ao mundo. Peço que digam à minha esposa que sempre fui-lhe fiel, que sempre pensei nela e que sempre a amei intensamente".
Em sua memória, a União das Comunidades judias da Itália outorgou uma medalha de ouro em 1955 e o Instituto comemorativo dos mártires e dos heróis Yad Vashem de Jerusalém o proclamou Justo entre as Nações.
Aos 19 anos Focherini fundou os escoteiros católicos em Carpi, sua cidade natal, chegando a ser chefe do movimento escoteiro em sua diocese e um dos referentes em toda a Itália.
Aos 23 anos se casou com Maria Marchesi, com quem teve sete filhos e aos 27 foi presidente da Ação Católica na Itália, em uma época em que as associações fascistas competiam por captar os jovens.
O que o tornou mártir guarda relação com sua luta por salvar judeus da perseguição pelas leis raciais da época. Em 1943, com 36 anos, organizou uma rede para enviar à Suíça a mais de cem judeus, e conseguiu que eles escapassem do fascismo italiano.
Ao ano seguinte foi preso pelos nazistas em um hospital enquanto atendia um judeu doente. Transladaram-no ao campo de concentração de Hersbruck aonde as condições eram muito difíceis. Nesse lugar uma ferida na perna que ninguém atendeu ocasionou uma septicemia que custou-lhe a vida em 1944, aos 37 anos.
Antes de morrer ditou a seu amigo a seguinte carta:
"Meus sete filhos... Quereria vê-los antes de morrer... Não obstante, aceita, oh, Senhor, também este sacrifício, e protege-os Tu, junto à minha mulher, os meus pais, e todos meus seres queridos. Declaro morrer na mais pura fé católica, apostólica, romana e na plena submissão à vontade de Deus, oferecendo minha vida em holocausto por minha diocese, pela Ação Católica, pelo Papa e pelo retorno da paz ao mundo. Peço que digam à minha esposa que sempre fui-lhe fiel, que sempre pensei nela e que sempre a amei intensamente".
Em sua memória, a União das Comunidades judias da Itália outorgou uma medalha de ouro em 1955 e o Instituto comemorativo dos mártires e dos heróis Yad Vashem de Jerusalém o proclamou Justo entre as Nações.
Fonte: ACI digital
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