Foto: Arquivo Apostolinas |
A Igreja inicia, hoje, o Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor. “Como da sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche o ano litúrgico com sua claridade”. Pois “Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo seu mistério pascal, quando morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando renovou a vida” (Guia litúrgico pastoral, p.11).
No Tríduo Pascal, fazemos memória da Páscoa de Jesus em três momentos: hoje a Páscoa da ceia; amanhã, sexta-feira santa, recordamos a Páscoa da paixão; na Vigília Pascal e no domingo de Páscoa, celebramos a Páscoa da Ressurreição. A celebração pascal compreende, portanto, os dias do “tríduo de Cristo crucificado, sepultado e ressuscitado” (Sto Agostinho. Ep. 54,14), iniciando-se a celebração na tarde da Quinta-feira Santa. Assim, se a missa da Ceia do Senhor é o prelúdio, a culminância é a vigília pascal, “a mãe de todas as santas vigílias” (Sto Agostinho. Sermão 219). Celebrar a Páscoa de Jesus é celebrar a vida nova que ele nos dá e que já está ao nosso alcance, aliás, está em nossas mãos.
A celebração vespertina desta quinta-feira recorda a “instituição da Eucaristia, verdadeiro sacrifício vespertino”. Tomando parte da Ceia Eucarística, rendemos graças ao Pai pelo amor feito entrega de seu Filho Jesus, que nos libertou da escravidão. Diferentemente de Pedro aceitemos o serviço de Jesus de nos lavar os pés e assim compreenderemos que “prova de amor maior não há que doar a vida pelos irmãos”.
Fonte: Roteiros homiléticos para o tríduo pascal e tempo pascal
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