sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!!!
Um novo ano marcado com o selo do amor às Vocações
Com carinho - Apostolinas

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Costa Rica prepara o 2º Congresso Latino-americano de Vocações .

Realiza-se de 31 de janeiro a 5 de fevereiro, em San José, na Costa Rica, o 2º Congresso Latino-americano de Vocações, promovido pelo Setor de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM).
Em nota, o organismo ressalta que o objetivo do evento é fortalecer a cultura vocacional a fim de que os batizados assumam seu chamado e se tornem discípulos e missionários de Cristo nas circunstâncias atuais da América Latina e Caribe.
Os bispos responsáveis pela Animação Vocacional na América Latina e Caribe, reunidos de 3 a 7 de novembro de 2008, em San Pedro Sula, em Honduras, assumiram seriamente o compromisso da Conferência de Aparecida de promover e coordenar várias iniciativas vocacionais.
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

1º Congresso Nacional da OSIB

De 17 a 21 de janeiro de 2011 acontece em Aparecida (SP), o 1º Congresso Nacional da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB). O objetivo do encontro será apresentar, celebrar e aprofundar as Diretrizes da Formação Presbiteral da Igreja no Brasil. O tema do encontro será “Luzes e Esperanças no Processo Formativo da Igreja no Brasil”, e o lema “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16). O 1º Congresso Nacional da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil acontece no Seminário Redentorista Santo Afonso e contará com a assessoria do padre Dalton Barros, dom Leonardo Ulrich Steiner e dom José Antônio Peruzzo (todos da Comissão Central das Novas Diretrizes).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Definida data beatificação Ir. Dulce

A data para a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce já foi definida. Será no dia 22 de maio de 2011, em missa que será celebrada no Parque de Exposição (Av. Paralela), em Salvador (BA). A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 24, pela assessoria de comunicação da arquidiocese de Salvador.
De acordo com a assessoria, o arcebispo de Salvador, cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, designou o padre Manoel Filho para coordenar o evento. O horário da missa ainda não foi definido. A comissão organizadora do evento é composta por padres, leigos e representantes das Obras Sociais Irmã Dulce.

O Natal da Vocação

Em cada vocação vivida, assumida e comprometida é um natal que acontece, pois o próprio Deus vem habitar em nosso meio, assumindo nossa pobreza e transformando-nos em homens e mulheres apaixonados pelo Reino. Segundo o teólogo suíço Hans Urs Von Balthazar a paixão é “assumir a vontade de uma outra pessoa como nossa própria vontade, na liberdade”. Então, é Deus quem nasce em nós e entre nós convertendo-nos em pessoas capazes de viver sua Vontade e assim assumindo que Ele é o tudo em nossa vida. Assim, natal e vocação são experiências profundas que se ligam ao percurso da história da Salvação manifestada no momento atual de nossa existência. O Emanuel, o Deus esperado não fica apenas nos escritos bíblicos, nas narrativas evangélicas mas percorre a história, estendendo a Eterna Aliança aos povos e chega até nós através do compromisso assumido na vocação. Somos continuadores da missão que se estabelece a partir da Revelação. Somos o povo escolhido que clama incessantemente por ter a oportunidade de viver por Deus, com Deus e em Deus. Ainda comparando o Natal do Senhor com a nossa vida vocacional, podemos asseverar que cada SIM respondido na generosidade, mediante o diálogo de amor que é a vocação (Deus que chama por amor, o ser humano que responde porque é amado e quer amar, Deus que nos envia pois confia e ama infinitamente), o Senhor vem habitar a manjedoura que é coração do ser humano, onde encontra repouso, acolhida e compromisso. Viver o Natal da Vocação é assumir Deus e nossa vida, é compreender que Deus é nossa vida, que Deus é a Vida. Deixemo-nos transformar na paixão vivida no Natal da Vocação. E que a música entoada pelos anjos, que cantaram na noite santa, seja o testemunho dos cristãos que se lançam na divina aventura de viver pelo Evangelho, no momento presente.
pe. Valdecir Ferreira - Diocese de Apucarana

sábado, 25 de dezembro de 2010

Que da gruta de Belém possa vir toda Paz

à você e sua família.

Um feliz e abençoado Natal!

Apostolinas

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

L i m i t e s ?

Não tem limites o som da paixão,
não tem infinito para a dor humana.
O som da vida explode onde tudo grita morte.
O mau cheiro ronda o ar,
a sujeira penetra o chão,
o caos governa as ruas,
a morte espreita as portas.
O sopro da vida perpassa,
penetra os poros,
gera a alegria,
fecunda a esperança.
Alvorada eterna do tempo do Eterno!
Em meio a escuridão
noites e dias
exploração, miséria, fome...
o Amor reina tranqüilo.
Amor...
Espírito do Eterno,
penetra e fecunda a roldaina do Três
Três feito Um; Um feito Três!
Doação... Entrega... Amor... Serviço...
palavras sem sentido na lógica da polis.
Palavras de vida na lógica dos 'Anawin' de Deus
G’oel de misericórdia e compaixão
Samaritano do Eterno nas ruelas e becos do mundo.
Vem Senhor!
nasce em mim...
nasce em meio ao caos de nossa história.
Clotilde Azevedo, ap

domingo, 19 de dezembro de 2010

Obrigada irmãs Fátima e Cíntia por este tempo de doação na diocese de Balsas. Uma nova missão as espera.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Aconteceu nos dias 06 e 07 de novembro de 2010 o Encontro Diocesano de Animadores Vocacionais. Contamos com a presença de 78 Animadores provenientes das mais diversas paróquias de nossa Diocese de Apucarana. Foi um momento propício para o repasse do conteúdo do 3º Congresso Vocacional do Brasil. Além disso, tivemos a oportunidade de trabalhar com oficinas (SAV e Catequese, SAV e Dinâmica, SAV e Juventudes, SAV e Comunicação, SAV e Itinerário Vocacional), onde os Animadores interagiram e construíram uma realidade de convivência e formação humana. Planejamos o ano de 2011 e vimos que nosso empenho, disponibilidade e criatividade serão fundamentais para o pleno êxito de nossas atividades. Agradecemos a presença de cada um(a) que ajudou na vivência e realização deste momento belíssimo.
pe. Valdecir Ferreira - coordenador do SAV

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Advento com Jesus

Advento é o tempo que compreende as quatro semanas que preparam o Natal. Tempo em que tudo converge para Jesus. Ele é o centro das atenções. Sua vinda e sua vida marcaram a arte, a religião, a cultura, o calendário. Papei Noel e o consumismo escondem Jesus. Aonde não chega a mensagem de Jesus, ali há desumanidade, vazio, desencanto, apatia.
O Advento nos chama a um encontro e encantamento por Jesus Cristo e quer despertar em nós o “desejo de ver Jesus”. Seu rosto está nos evangelhos e mais abandonados, nos últimos. Ter olhos fixos em Jesus eis a nossa meta. Ele é a melhor notícia, o melhor que temos na Igreja e o melhor que podemos oferecer à sociedade moderna. Que aconteça neste advento maior afinidade, sintonia, simpatia e amizade com Jesus. Ele torna a vida bela, livre, grande.
O cristianismo não começa com uma grande idéia, nem com uma ética exigente, mas, com um encontro com Jesus Cristo, uma experiência de arrebatamento. Foi assim que aconteceu com Pedro, João, Paulo, Francisco, Agostinho e uma multidão de pessoas transformadas. Ninguém teve um poder tão grande sobre os corações humanos como Jesus de Nazaré, Filho de Deus, galileu fascinante, benfeitor da humanidade, colocado na estrebaria e executado na cruz. Isso tudo deve mexer conosco.
O Advento é um tempo em que sobressai a espiritualidade e a vida interior através das confissões, da novena de Natal, da confecção do presépio, da esperança pregada pelo profeta Isaias, da conversão exigida por João Batista e da fé testemunhada por Maria. Oração, esperança, conversão, fé são endereço e marca registrada do Advento.
Jesus não é um rebelde, um anarquista, um louco, um possesso como muitos o taxaram. Ele é o Advento de um homem que inquieta as consciências, provoca encontros. Na escola de Jesus aprendemos que só há uma obrigação: a de amar. Ele é nossa esperança e luz.
Jesus é profeta e místico porque é divino e humano. É profeta e poeta porque tem coragem e compaixão. É um personagem de mil faces dizem os artistas. Ele é Deus que se fez carne. Sua luz irradia sobre toda a história da humanidade. O tempo do Advento nos faz voltar a Jesus, reencontrá-lo e tudo recomeçar a partir dele. Precisamos de um renovado contato co sua pessoa. Isso nos leva a confessar: “Deus existe e parece-se com Jesus” (J. Pagola). O Advento pede uma “conversão da Igreja” a Jesus, dando centralidade ao evangelho que ensina a alegria de viver, a compaixão com os últimos, o esforço em favor da justiça.
Nossa esperança e luz está naquele que passou fazendo o bem, Jesus de Nazaré. Ele curou enfermos, elevou os marginalizados, promoveu a mulher, a criança, o pobre, o estrangeiro. “Todos sois irmãos”, ensinou ele, porque seu Pai é pai de todos. O mundo é uma grande família onde os inimigos são perdoados, os pobres acolhidos, os pecadores absolvidos. Jesus de Nazaré despertou esperanças, abriu novos horizontes, inflamou os corações com o fogo do Espírito e a espada da Palavra.
Podemos fazer a Jesus belos presentes de Natal como: transformar as novenas em grupos de reflexão, convidar nossos filhos a montar o presépio em nossas casas; realizar um gesto familiar em favor de pessoas pobres, sofridas, abandonadas; ter iniciativa de perdoar alguém que nos ofendeu; entrar em contato com as Sagradas Escrituras. Estes e outros presentes agradarão a Jesus e serão a alegria mais intensa deste Natal.
Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina
Folha de Londrina, 27 de novembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Instituto Santa Família tem novos membros

No dia 11 de dezembro aconteceu no seminário da Cidade Paulina - SP, a profissão dos conselhos evangélicos no Instituto Santa Família do casal Maria Lucia Barbosa Burin e Eduardo Meléga Burin. Com a presença da filha e dos dois filhos, amigos e membros da Família Paulina o casal deu seu sim a Deus, no Instituto Paulino suscitado na Igreja pelo Bem-Aventurado Tiago Alberione.
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"Rorate Caeli" é um tradicional canto do tempo de Advento, tendo o seu refrão sido inspirado no texto do profeta Isaías 45. Assim, louvando a Tradição da Igreja, que nos traz este belíssimo canto na espera do Salvador, trazemos abaixo a sua tradução:

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Não vos irriteis, Senhor, e não recordeis nossas iniqüidades.
Eis que sua Cidade Santa foi feita um deserto:
Sião um deserto tounou-se, Jerusalém está desolada;
a casa de Sua santificação e de Sua glória, onde Vos louvaram nossos pais.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Pecamos, e estamos vivendo como imundos,
caímos nas profundezas, como uma folha morta no universo
e nossas iniqüidades nos arrastam como um vento forte:
escondeste Vossa face de nós e nos aquebrantastes com o peso de nossa própria iniqüidade.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Vede, Senhor, a aflição de seu povo,
e mandai rapidamente Aquele que está para vir:
enviai diante de nós o Cordeiro, Senhor de toda a Terra, da Rocha do deserto aos Montes das filhas de Sião,
e retirai o severo jugo de nossa sujeição.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Consolai-vos, Consolai-vos, Ó Meu povo, pois que vem tua Salvação.
Por que estais se consumindo em aflição, por que vos renovais em sua dor?
Eu salvar-te-ei, não tenhais medo: Eu Sou o Senhor teu Deus,
o Santo de Israel, o teu Redentor.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Tradução: Carlos Eduardo Maculan e Izabel Ribeiro Filippi
Fonte: www.sociedadecatolica.com.br

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que serei amanhã?

O mundo se agita em guerras e apavorado pela ameaça nuclear. Dois terços da humanidade padece fome. O continente latino-americano se debate, tentando se libertar das garras de países ricos e de multinacionais. E no Brasil milhões vegetam na miséria extrema.
Nesse momento histórico de tanta pobreza que castiga nações inteiras de famintos e oprimidos, sente-se no ar o clamor surdo de gente sem vez nem voz: "Somos um povo que quer viver! Queremos alimento, moradia e paz, justiça e liberdade!"
Esse apelo faz reviver um fato evangélico, simples e profundamente significativo. Aconteceu no pequeno mas perigoso mar da Galiléia, há quase dois mil anos.
As águas estão calmas. De repetne, nuvens carregadas escurecem o céu. Num barco, os pescaores se apavoram com as ondas que se erguem furiosas, sobre o vento que sopra violento. Na proa, um deles dorme tranquilo. É Jesus de Nazaré. Com os gritos, ele acorda, ergue-se, e também grita, mas ao vento e ao mar: "Calma!" Imediatamente o sol brilha de novo, as ondas se tornam espelho, e o barco chega à margem. Então ele diz: "Deixem tudo. Venham comigo. A pescaria daqui para a frente será bem outra. Há muita gente esperando por nós. Também os campos de trigo estão maduros para a colheita. O mar está cheio de peixes. E os que querem trabalhar são poucos" (cf. Mt 4,18-22).
Mais tarde, muitas caminhadas e travessias já feitas, ele dizia aos que tiveram a generosidade e coragem para o seguir: "Não foram vocês que me escolheram. Fui eu que chamei vocês para irem pelo mundo plantar, colher e pescar. E os frutos e peixes não se estragarão. Assim todos vão acreditar quem eu esou. E crendo poderão ter vida sempre melhor".
Assim falou "aquele que ensina". Quando estava para morrer, ele ainda repetia na última ceia, o que muitas vezes havia lembrado. "Eu que sou o Mestre e Senhor, eu vim para dar a minha vida como garantia de libertação para todos. Eu vim para servir. Então vocês, também precisam estar sempre a serviço uns dos outros, até mesmo para dar a vida, se for necessário" (Jo 13,14).
Aliás, servir não diminui ninguém. Só faz exaltar, quando alguém sente a alegria de colocar a própria vida em favor dos amigos. Afinal, ele continuou: "Todos vocês são irmãos. E eu lhes digo mais: vocês são meus amigos, porque estão me acompanhando também nas tempestades e tribulações. E vocês sabem que não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos" (Mt 23,8).
Conhecendo os vários serviços ou ministérios que se podem prestar ao povo, e sabendo que o serviço é um gesto de amor aos amigos, cada cristão escolherá livremente a sua maneira de servir. Saberá assim responder e corresponder fielmente ao chamado de Deus. Chamado que também se diz VOCAÇÃO.
Vocação para servir. Para um "ministério". Como lembram os bispos do Brasil: "Quem foi escolhido ou chamado, recebe um encargo ou missão" (Catequese renovada, 66).
Surge imeiata a interrogação de toda criança e adolescente ou jovem: "O que serei amanhã?"
Aos poucos, o questionamento vai crescendo: Fui chamado para fazer o quê? Onde? Com quem? De que modo? Com que meios?
Qual o rumo que Jesus de Nazaré me aponta? Ele me atrai de maneira irresistível. E eu, que serviço poderei prestar aos meus irmãos, aos meus amigos? e também aos inimigos, para que se tornem amigos e irmãos?
O mundo precisa mudar. E eu vou ajudá-lo a cantar a sinfonia da nova humanidade: vozes unidas na fé em Deus na esperança de viver vida de gente, no amor que reconstrói o Reino de Deus entre os homens, tornandos novamente irmãos.
pe. José Dias Goulart - extraído do livro: Os caminhos da vocação para servir ed. Paulus

domingo, 12 de dezembro de 2010

Virgem de Guadalupe

Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.
Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O sapateiro

Numa pequena aldeia situada no alto das montanhas, vivia um sapateiro. Era véspera de Natal quando algo totalmente fora do comum lhe sucedeu. Teria sonhado ou realmente aconteceu... Enquanto o sapateiro dizia suas orações matinais, ouviu um estranho lhe falando: "Pedro, vim dizer-lhe que Deus está satisfeito com você. O Senhor Jesus vai vistá-lo hoje em sua loja".
O sapateiro não se conteve de felicidade. Espanou, limpou e varreu a loja. Mesmo levando uma vida modesta, preparou um guisado para ter o que oferecer ao seu visitante. Então vestiu suas melhores roupas e saiu para o trabalho, o coração batendo forte pela expectativa. Uma mulher de má reputação entrou na loja. Pedro a cumprimentou de modo afável, mas a idéia do Senhor Jesus chegar e contrá-la ali deixou-o ansioso. Procurou esconder a ansiedae e conversou educadamente, até que a mulher se preparou para partir.
Novamente só e aguardando seu Senhor, começou a imaginar como se sentiria encontrando-o frente a frente. "Como será que ele é..." Perdido em seus pensamentos, não percebeu que estavam a porta uma mãe acompanhada de sua filhinha: "Bom dia Pedro".
Ele levantou os olhos: "Você me assustou. Por um momento, pensei que fosse outra pessoa. Por favor entre. É ótimo vê-la". Pedro reparou na palidez e magreza da criança. Naquele ano, a comida escasseara na aldeia. "Venha cá menina, sente-se. Você quer uma maça... Ela lhe fará muito mais bem a você doque a mim".
A garota voltou-se excitada para a mãe. "Veja, uma maça" e seus olhos brilharam de uma maneira que denunciava fome. Quando elas sairam da loja, a garota carregava debaixo do braço um novo par de sapatos, presente de Natal.
Voltaram felizes para casa, deixando o sapateiro sozinho e pensativo, esperando seu Senhor. Ele murmurava para si mesmo enquanto trabalhava: "Será possível que o Senhor virá a minha casa hoje".
Durante todo o dia, várias pessoas passaram por sua loja. Finalmente, um bêbado entrou cambaleando aos gritos e gargalhadas. "Pedro, me dê uma vodca, andei bebendo tanto vinho que já perdi o gosto por ele. Agora quero vodca".
"Venha sente-se, meu amigo. Não tenho vodca, mas o que tenho vou dividir com você. Posso ofercer-lhe água potável e um prato que preparei hoje apra um convidado muito especial. Sente-se e coma comigo".
Pedro e o bêbado fizeram a refeição juntos. Gostavam da companhia um do outro, cada um à sua maneira. Quando o bêbado partiu, ele se sentia confortado e capaz de enfrentar os problemas da vida com mais coragem.
O tempo passou. O crepúsculo cedeu lugar à escuridão, e por fim era meia-noite. Ninguém mais veio visitar a loja do sapateiro. Seu entusiasmo foi por água abaixo. Ele se sentia traído e decepcionado. Jesus não tinha vindo. E agora era hora de dormir. Ele se ajoelhou para fazer suas orações noturnas. "Senhor, por que o Senhor não veio hoje... Passei o dia inteiro ansioso esperando pelo Senhor". Então ouviu uma voz que lhe sussurava: "Pedro, vim à sua casa não só uma vez, mas várias vezes ao longo do dia".
Aquela noite, Pedro foi dormir com o coração cheio de alegria e paz.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Maria, mãe das vocações

Durante toda a vida, pe. Alberione chamou a atenção para o problema vocacional que el considerava "o maior problema do mundo". Ele movimentou todas as forças possíveis em torno desse problema fundamental, chamano para esta causa Maria, que se torna assim, a três títulos: "Mãe de todas as vocações".
1. Aceitou e viveu bem a própria vocação: "Aprender a aceitar a vontade de Deus, a aceitar a vocação. Maria compreendia que este seu filho seria morto na cruz e que ela sofreria muito. Aceitar a vocação: aceita-se a vocação cada dia. Recifrar a fórmula é um minuto, mas aceitá-la com os fatos é mais difícil" (Pr RA 185).
2. Cuidou da mais bela vocação: "Maria acolheu, nutriu, acompanhou a mais bela vocação, Jesus. Assistiu-o até à morte e o apresentou na Ascensão (PP II, 66).
3. Cuidou e cuidará, em todos os tempos, de todas as vocações: "Nas boas vocações, Maria está presente, escolhendo as belas flores do jardim da Igreja e levando-as a Jesus" (UPS IV, 272).
Sempre atenta às necessidades apostólicas da Igreja, pe. Alberione compreendeu que o problema das vocações era "um problema fundamental e vitalíssimo" (CISP 110, 736), "o problema número um" (CISP 176), "o mais urgente e o mais difícil" (CISP 1028). A sua resposta se concretizou mediante uma tríplice intervenção:
1. Com a fundação do Instituto Rainha dos Apóstolos para as vocações, cujo escopo é ajudar os jovens no amadurecimento de sua vocação: "Para as vocaçãoes, Maria é Mestra e Rainha, pro sua própria especialíssima vocação. Suscitar grande número de almas apostólicas, dando-lhes Maria como condutora! Eis o ideal que está nos desígnios de Deus e que está de acordo com o Coração de Jesus Mestre" (HM VIII, 68-69).
2. Com a União primária "Oração, sofrimento e caridade por todas as vocações", sob a proteção de Maria Rainha dos Apóstolos.
3. Com a construção do Santuário da Rainha dos Apóstolos como centro de oração e de interesse pelas vocações.

Fonte: Catequese Paulina - fichas referentes ao conteúdo específico da formação paulina

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Conversando sobre Equipe Vocacional Paroquial

Antes de falar do que seja uma Equipe Vocacional é importante ter presente duas afirmações: “O dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade dos fiéis” (OT 2, PDV 41); a “Igreja, que por nata constituição é ‘vocação’, é geradora e educadora de vocações” (PDV 35). A preocupação, portanto, com as vocações é de responsabilidade de toda a comunidade cristã e, como já foi dito outras vezes, a Animação Vocacional é uma dimensão da pastoral diocesana. Mas, você deve concordar que quando um trabalho é de todos acaba não sendo de ninguém; é sempre necessária a presença de alguém que torne presente e viva a necessidade de se fazer isso ou aquilo. Também na questão vocacional não é diferente, ser animador(a) vocacional não é uma “obra do acaso”, é vocação! Portanto, alguns cristãos dentro da comunidade eclesial, sentem-se chamados(as), vocacionados(as), a serem voz do Deus que chama para ocuparem-se das vocações. Estes são os animadores(as) vocacionais, pessoas “chamadas para chamar”.
Se desejamos dar uma definição poderíamos dizer que a Equipe Vocacional Paroquial é composta por um grupo de cristãos que trabalham espiritual, formativa e materialmente por todas as vocações na comunidade eclesial.Em uma Equipe Vocacional Paroquial (EVP) todos devem estar conscientes e ter clareza da motivação pela qual estão juntos: o amor e o trabalho pelas vocações. A clareza e a consciência são importantes, mas não bastam. Muitas vezes, encontramos animadores(as) vocacionais que fazem de tudo na comunidade eclesial menos animação vocacional. É necessário que o grupo tenha prazer não só em trabalhar junto, mas também em estar junto partilhando experiências, amizade, esperanças, sofrimentos, enfim, serem companheiros de estrada. Para isso, é necessário e importante “gastar” tempo com momentos e atividades que ajudem e facilitem a integração das pessoas com momentos de oração, visitas, celebrações de datas importantes para as pessoas, retiros, lazer e partilha de vida. Uma ressalva se faz muito importante: se paramos o processo de constituição e formação da equipe na dimensão antropológica, teremos um belo e ardoroso grupo para qualquer instância da sociedade, mas o objetivo é formar uma equipe consciente de pertencer a uma comunidade eclesial, por isso, o que qualificará este grupo virá exatamente da palavra cristão. Isso significa ter pessoas conscientes de sua vocação batismal, de serem discípulos-missionários de Jesus Cristo e pertencentes a uma comunidade eclesial.
Você pode perguntar: “onde fica o amor e a consciência de ser chamado para trabalhar pelas vocações?”. Sua pergunta tem fundamento, porém, não devemos esquecer que o amor por algo ou alguém, muitas vezes, esta latente e pode ser despertado. Sendo assim, será o processo de formação e trabalho na equipe que irá despertando esse desejo e amor pela causa vocacional a ponto da pessoa “vestir a camisa da animação vocacional”. O importante é sempre chamar, outra regra de ouro da PV/SAV.
Outro elemento de nossa definição do que seja EVP é a consciência de pertença a uma Igreja local, ou seja, de comunhão com as demais estâncias evangelizadoras da paróquia como também da diocese. A EVP auxilia na organização e amadurecimento vocacional de toda a Igreja. Segundo pe. Valnei essa “Igreja deve ser sempre vista em seu caráter de totalidade, como um todo presente no mundo e não algo restrito ao território da paróquia em que habitamos. Sendo assim, não é possível pensar uma EVP fechada no espaço físico de sua paróquia, mas sim uma equipe aberta, que se relaciona com as demais paróquias, trocando experiência com as demais equipes vocacionais ou auxiliando na estruturação do serviço vocacional nas paróquias onde não existe esse apostolado. Isso acontece principalmente onde há uma Equipe Vocacional Diocesana organizada”.
Composição da equipe
- sendo o pároco o primeiro responsável pela existência da EVP, isso irá requerer dele formação na área vocacional e a indicação de uma pessoa nomeada como animador vocacional que o auxilie na formação desta equipe. Mas, alguém que tenha, de preferência, “espírito de liderança, capacitado ou aberto à capacitação para o trabalho de animação vocacional, reconhecido oficialmente na comunidade para iniciar a estruturação de uma equipe vocacional”;
- na medida do possível a equipe seja compostas por pessoas de diferentes opções vocacionais (casais, jovens, religiosas, solteiras, diáconos permanentes) e atuação pastoral (apostolado da oração, RCC, pastorais sociais, família, juventude, crisma, batismo, etc). A presença de pessoas que atuam em outras pastorais facilita o trabalho de integração do SAV, principalmente com as pastorais afins (jovens, catequese, família e crisma);
- também pode ser membro da equipe alguém que ainda não tenha nenhuma atuação pastoral, em geral são pessoas que têm mais disponibilidade e tempo;
- o número de membros pode variar dependendo da realidade da paróquia, às vezes, pode exigir a criação de uma equipe central pequena que anima, articula e coordena pequenas equipes vocacionais presentes nas comunidades ligadas a paróquia.
Organização interna
- que haja um tempo prévio de formação vocacional aos membros da equipe, de forma que estes possam ter o mínimo de clareza de sua função na equipe e na comunidade eclesial;
- seja criada uma pequena organização interna com a escolha de um coordenador, secretário e tesoureiro;
- é importante que a equipe tenha e mantenha atualizado seu livro ata. O livro ata ajuda manter viva a caminhada percorrida, podendo assim evitar atropelos como o contínuo recomeçar como se nada tivesse sido feito anteriormente;
- escolher um representante da equipe no Conselho de Pastoral Paroquial e outro para a Equipe Vocacional Diocesana, não sendo possível duas pessoas que seja a mesma pessoa, o importante é ser representado- planejar e programar as atividades que serão desenvolvidas ao longo do ano, como também os momentos de avaliação que podem ser anuais ou semestrais;
- planejar as reuniões, formações e retiro da equipe;
- montar um calendário com: os aniversários de vida ou casamento dos membros da equipe; aniversário de ordenação do pároco ou profissão de alguma religiosa que atua na comunidade eclesial. Estes são momentos vocacionais importantes na vida das pessoas e uma equipe vocacional deve recordar e rezar por eles.
Alguns critérios
Antes de apresentar alguns critérios gostaria de transcrever um alerta importante que o pe. Valnei Pamponet nos faz: “Se a composição da EVP não levar em conta certos critérios básicos, se correrá o risco de formar uma equipe vocacional contraditória, que muitas vezes se propõe fazer um serviço sem possuir maturidade suficiente para realizá-lo. Ter critérios na seleção de membros é um meio de organizar bem uma equipe e ao mesmo tempo evitar uma série de problemas para a Igreja. [...] O que indicamos como critério não é algo absoluto, mas são antes de tudo propostas [...] não pretendemos falar de critérios infalíveis e indispensáveis, mas apresentamos propostas que deverão ser avaliadas pela comunidade e comprovada sua aplicabilidade. Essa abertura para se verificar as possibilidades concretas da comunidade, no entanto, não pode ser pretexto para organizar uma equipe de qualquer forma com qualquer pessoa. Entre a não-existência de uma equipe e a existência de uma EVP desastrosa, a primeira opção muitas vezes é mais aceitável”.
- personalidade: adulto que aprende com a vida a lidar a com seus erros e fracassos;
- vida e prática de fé: é necessária adesão a Deus por meio do seguimento a Jesus Cristo, ou seja, ter feito a experiência do encontro pessoal com Ele;
- cultivo da espiritualidade: Jesus é o centro de seu ser e agir;
- consciência de ser mediador, um “instrumento” nas mãos de Deus: busca ser como Maria entregue nas mãos de Deus;• Amor a Igreja e ao povo: amar significa, muitas vezes, ter a coragem de ser crítico;
- coerência: acredita e ama sua vocação e as vocações;
- pessoa com capacidade de escuta e diálogo;
- comunicador: envia mensagens claras e objetivas;
- disponibilidade: a PV/SAV requer tempo para as atividades, na medida do possível que não seja uma pessoa já bastante comprometida na comunidade cristã.
Ir. Clotilde Prates de Azevedo, ap