sábado, 31 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Mensagem Oficial Simpósio Vocacional - Região Sul
Ide e Anunciai!
“Ao sair da barca, Jesus vê uma grande multidão e se
enche de compaixão
porque eram como ovelhas sem pastor. E começa a ensinar-lhes
muitas coisas” (Mc 6,34).
Nós,
animadores e animadoras vocacionais das quatro Regionais da macrorregião
pastoral Sul do Brasil – S1 (São
Paulo), S2 (Paraná), S3 (Rio Grande do Sul) e S4 (Santa Catarina), iluminados
pelo tema: “Ide e anunciai! Vocações diversas para uma grande missão!”,
participamos do Simpósio Vocacional do Brasil, realizado no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande
Paulista (SP), de 16 a 18 de maio de 2014. Somos
cristãos leigos e leigas, pessoas de vida consagrada e ministros ordenados, em
comunhão com as outras quatro macrorregiões pastorais do País: Região
Centro-Oeste (CO, N3, O1 e O2); Região Leste (L1 e L2); Região
Nordeste (Regionais NE1, NE2, NE3, NE4 e NE5); e Região Norte (N1,
N2 e NO).
2. O
evento, inédito nesta dinâmica, organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida
Consagrada da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CMOVC-CNBB) e pelo Instituto de Pastoral Vocacional (IPV), tem por objetivo promover a cultura vocacional na
Igreja e na sociedade e avançar no discipulado missionário, conscientes de
formarmos a assembleia dos chamados, escolhidos e enviados para a grande
missão.
3. Recordamos os 50 anos do Concílio
Vaticano II (1962-1965), os 50 anos da instituição do Dia Mundial de Oração
pelas Vocações (1964) e os eventos vocacionais de nosso Continente e País
(congressos e anos vocacionais). A história da Pastoral Vocacional/Serviço de
Animação Vocacional (PV/SAV) no Brasil vem construindo valiosos subsídios de
conteúdo teológico-pastoral que nos orientam no serviço eclesial às vocações. Partilhamos a riqueza de
experiências e iniciativas realizadas em nossas comunidades, paróquias,
dioceses e regionais.
Diversidade
a serviço da unidade
4.
Refletimos
sobre a riqueza da diversidade a serviço da unidade. O exercício do ministério
da Trindade Santa – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – ilumina e capacita-nos à
missão de construir comunhão e cultura
vocacional, sem fragmentação ou
uniformidade. Em uma Igreja toda ministerial
é essencial o exercício da autoridade a serviço da alteridade, como Jesus nos
ensina no lava-pés. Animação
Vocacional é um serviço de Igreja, requer atitudes de humildade e docilidade
discipular, de conversão pastoral e formação permanentes. Enquanto animadores e
animadoras vocacionais, em nossa forma de expressão e ação, necessitamos
manifestar explicitamente o valor de todos os carismas, serviços e ministérios
suscitados pelo Espírito e presentes na Igreja.
Para
uma grande missão
5.
Nós
nos comprometemos a fazer com que nas agendas
pastorais dos organismos e setores eclesiais (paroquiais, diocesanos e
regionais), dentre as prioridades, esteja a animação vocacional com o
respectivo apoio integral às Equipes Vocacionais Paroquiais (EVPs). É urgente o
cuidado da cultura vocacional e o
fortalecimento da cultura do encontro,
provocados pelo papa Francisco em sua
alegria de anunciar o evangelho.
Indicações
aos planos de PV/SAV
6.
Investir
na formação vocacional de todos os membros da comunidade eclesial, com atenção
especial aos membros da equipe de PV/SAV, utilizando-se de estratégias criativas,
tais como:
a)
Simpósios Vocacionais Anuais, em âmbito paroquial, diocesano e
regional, envolvendo as pastorais e os organismos do povo de Deus (catequese,
juventudes, família, novas comunidades, movimentos eclesiais, institutos
seculares, religiosos e religiosas - CRB local, entre outros);
b)
Escolas Vocacionais, encontros
para jovens vocacionados e animadores vocacionais, em âmbito paroquial,
diocesano e regional;
c)
Catequese Mistagógica em todos os níveis e idades, com
atenção especial ao acompanhamento de adolescentes e jovens, motivados por um
itinerário vocacional e a construção do próprio projeto de vida.
7. Fomentar a oração pelas vocações em
todos os espaços de Igreja, conscientes de que toda a Palavra de Deus é
vocacional, com ênfase às modalidades:
a) Leitura
Orante da Palavra de Deus;
b) Grupos
de Reflexão/Círculos bíblicos;
c) Celebrações Litúrgicas e da Palavra, Tríduos,
Hora Eucarística, Oração do Terço, Romarias,
Caminhadas e Pedaladas Vocacionais.
8. Enfatizar a dimensão eclesial,
missionária e intercongregacional da ação vocacional, abrindo-se às fronteiras
geográficas e humanas, com linguagem apropriada, também nos espaços midiáticos.
Chamado,
escolha e acompanhamento
9.
Sentimo-nos
agraciados por Deus, o Senhor da messe; por Jesus Cristo, constantemente
chamando seguidores e seguidoras; e pelo Espírito Santo, presente em nossa
vida. Maria de Nazaré, vocacionada do Pai, discípula missionária de seu Filho e
atenta ao Espírito, orienta-nos, com ternura e convicção, a “fazer tudo o que
Ele disser” (Jo 2,5).
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Novo arcebispo para Pouso Alegre
O papa Francisco nomeou hoje, 28, dom José Luiz Majella
Delgado, como arcebispo de Pouso Alegre (MG), transferindo-o da diocese de
Jataí (GO). A diocese estava vacante após renúncia de dom Ricardo Pedro Chaves
Pinto Filho, acolhida pelo papa Francisco, conforme prevê o Código do Direito
Canônico.
Dom José Luiz Majella Delgado é natural de Juiz de Fora (MG),
nascido em 19 de outubro de 1959. Membro da Congregação do Santíssimo Redentor,
recebeu a ordenação sacerdotal em 14 de março de 1981. Foi nomeado bispo pelo
papa emérito Bento XVI, em 16 de dezembro de 2009, sendo ordenado no dia 27 de
fevereiro de 2010. Seu lema episcopal é “Servir por amor”.
Formação
O novo arcebispo de Pouso Alegre (MG) é formado em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Lorena (SP) e Teologia pelo Instituto Teológico de São Paulo (ITESP), com licenciatura em Estudos Sociais. Possui especialização em Teologia Litúrgica e em Espiritualidade Redentorista pela Academia Alfonsiana de Roma (Itália).
O novo arcebispo de Pouso Alegre (MG) é formado em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Lorena (SP) e Teologia pelo Instituto Teológico de São Paulo (ITESP), com licenciatura em Estudos Sociais. Possui especialização em Teologia Litúrgica e em Espiritualidade Redentorista pela Academia Alfonsiana de Roma (Itália).
Trajetória
Atualmente dom Luiz Majella estava como presidente do regional Centro-Oeste da CNBB. Sua caminhada episcopal é marcada pela atuação em atividades pastorais e de formação. Exerceu diferentes funções no ensino, em institutos e conselhos. Foi secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) no regional Leste 2, secretário da Associação dos Liturgistas do Brasil e prefeito do Santuário Nacional de Aparecida. Em 2007, esteve como secretário executivo para a V Conferência dos Bispos da América Latina e Caribe (CELAM), em Aparecida (SP). Na CNBB, ocupou a função de subsecretário adjunto geral de 2007 a 2009
Atualmente dom Luiz Majella estava como presidente do regional Centro-Oeste da CNBB. Sua caminhada episcopal é marcada pela atuação em atividades pastorais e de formação. Exerceu diferentes funções no ensino, em institutos e conselhos. Foi secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) no regional Leste 2, secretário da Associação dos Liturgistas do Brasil e prefeito do Santuário Nacional de Aparecida. Em 2007, esteve como secretário executivo para a V Conferência dos Bispos da América Latina e Caribe (CELAM), em Aparecida (SP). Na CNBB, ocupou a função de subsecretário adjunto geral de 2007 a 2009
Fonte: CNBB
terça-feira, 27 de maio de 2014
Vocação e ardor apostólico
"Em muitos lugares, há escassez de vocações ao sacerdócio e
à vida consagrada. Frequentemente isso fica-se a dever à falta de ardor
apostólico contagioso nas comunidades, pelo que estas não entusiasmam nem
fascinam. Onde há vida, fervor, paixão de levar Cristo aos outros, surgem
vocações genuínas. Mesmo em paróquias onde os sacerdotes não são muito
disponíveis nem alegres, é a vida fraterna e fervorosa da comunidade que
desperta o desejo de se consagrar inteiramente a Deus e à evangelização,
especialmente se essa comunidade vivente reza insistentemente pelas
vocações e tem a coragem de propor aos seus jovens um caminho de especial
consagração. Por outro lado, apesar da escassez vocacional, hoje temos
noção mais clara da necessidade de melhor seleção dos candidatos ao
sacerdócio. Não se podem encher os seminários com qualquer tipo de
motivações, e menos ainda se estas estão relacionadas com insegurança
afetiva, busca de formas de poder, glória humana ou bem-estar
econômico".
Evangelii Gaudium, nº 107
domingo, 25 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Simpósio Vocacional impulsiona Animação Vocacional no Brasil
Para impulsionar as estratégias da Cultura Vocacional no
Brasil, entre os dias 16 e 18 de maio, foi realizado o Simpósio Vocacional. O
evento refletiu sobre o tema “Ide e anunciai! Vocações diversas para uma grande
missão!” e, em uma iniciativa inédita, aconteceu por meio de
uma transmissão ao vivo de alguns momentos, interligando cinco
regiões do país, que reúnem os 18 regionais da CNBB.
O Simpósio teve como objetivos fomentar a cultura
vocacional na ação evangelizadora da Igreja no Brasil e avançar no discipulado
missionário como legado batismal, na comunhão e complementaridade de vocações e
ministérios na comunidade eclesial.
De acordo com os organizadores do evento, a partir da
experiência dos Congressos Vocacionais do Brasil e também dos internacionais,
dos anos vocacionais, do Concílio Vaticano II, dos Dias Mundiais de Oração
pelas Vocações, o Simpósio Vocacional é uma continuação na edificação da
Cultura Vocacional.
Para o arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão
Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB,
dom Pedro Brito Guimarães, após o simpósio, a perspectiva é que haja “um
despertar e reanimar dos organismos que trabalham com as vocações”. Neste
contexto, uma das indicações do evento foi estimular experiências
missionárias/vocacionais com as várias expressões juvenis, incentivar a criação
das equipes vocacionais e fortalecer onde já existem.
Dom Pedro Brito ressalta que a Cultura Vocacional é uma
“questão cristológica”. “Está no coração do evangelho, Jesus foi um promotor
vocacional: chamou, formou e enviou em missão. A Igreja precisa investir mais
na promoção vocacional, pois, constata-se uma diminuição no número de
vocacionados (as)”, disse.
Outros encaminhamentos do simpósio, foram tornar conhecidos
os subsídios e documentos já produzidos e estimular a formação vocacional
permanente para padres, seminaristas e lideranças das pastorais, movimentos,
congregações e institutos seculares. “A formação atual está boa, mas é preciso
melhorar, é necessário aplicar as orientações das diretrizes para a formação e
observar as orientações do decreto sobre os seminaristas egressos”, afirmou dom
Pedro Brito.
Dentre as principais propostas incentivadas pelo evento,
algumas indicações foram: que as agendas paroquiais, diocesanas e regionais
contemplem as propostas, indicações e atividades vocacionais; dinamizem datas
estratégicas para a animação vocacional; e proponham práticas como as
Celebrações Eucarísticas, lectios divinas, terços, horas santas, vigílias e
outros momentos de oração
quinta-feira, 22 de maio de 2014
A devoção mariana na espiritualidade paulina
A mãe de Pe. Alberione era muito devota a Nossa
Senhora. A paróquia de nosso Fundador na infância era Nossa Senhora das Flores.
Talvez destas duas raízes tenha brotado nele uma vida de intensa oração
mariana.
Fundamentação Bíblica
No sexto mês o anjo Gabriel foi enviado da parte de Deus para uma cidade de
Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem
chamado José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entranhado onde ela
estava o anjo lhe disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor é contigo!” (Lc
1,26-28)
Fundamentação Doutrinal
A Anunciação a Maria inaugura a «plenitude dos tempos» (Gl 4, 4), isto é,
o cumprimento das promessas e dos preparativos. Maria é convidada a conceber
Aquele em quem habitará «corporalmente toda a plenitude da Divindade» (Cl 2,
9). A resposta divina ao seu «como será isto, se Eu não conheço homem?» (Lc 1,
34) é dada pelo poder do Espírito: «O Espírito Santo virá sobre ti» (Lc 1, 35).
488. «Deus enviou o seu Filho» (GI 4, 4). Mas, para Lhe «formar um corpo» (129), quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, «virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria» (Lc 1, 26-27): «O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (130).
490. Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão» (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça»(138). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.
494. Ao anúncio de que dará à luz «o Filho do Altíssimo», sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo (144), Maria respondeu pela «obediência da fé» (145), certa de que «a Deus nada é impossível»: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Assim, dando o seu consentimento à palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d'Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção (146).
488. «Deus enviou o seu Filho» (GI 4, 4). Mas, para Lhe «formar um corpo» (129), quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, «virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria» (Lc 1, 26-27): «O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (130).
490. Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão» (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça»(138). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.
494. Ao anúncio de que dará à luz «o Filho do Altíssimo», sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo (144), Maria respondeu pela «obediência da fé» (145), certa de que «a Deus nada é impossível»: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Assim, dando o seu consentimento à palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d'Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção (146).
O Pe. Alberione, fundador da Família Paulina, sentiu
de modo especial a presença da mãe de Deus em suas atividades apostólicas, e
convidou suas Congregações e Institutos a venerá-la com o título de “Rainha dos
Apóstolos”... Os títulos atribuídos à Virgem são apenas pontos de partida para
um aprofundamento de toda a realidade de Maria, no mistério de Cristo. O Pe. Alberione fez as mais penetrantes considerações sobre a virgem Maria,
enfocando-a sob o aspecto de Rainha dos Apóstolos: portadora do Cristo
integral, e portanto exemplo máximo de “apostolado”.
Maria dá-nos sempre o Cristo, como um ramo que o
carrega e oferece aos homens: passível, glorioso, eucarístico, Caminho, Verdade
e Vida dos homens.
É a Apóstola de Jesus; não apenas com palavras, mas com a mente, vontade, coração.
Palavras: as necessárias e essenciais.
É a Apóstola de Jesus; não apenas com palavras, mas com a mente, vontade, coração.
Palavras: as necessárias e essenciais.
Obras: sempre e perfeitamente.
Vontade: toda; como vivia na caridade.Inteligência:
sabendo, desde a Encarnação, de qual filho se tornava Mãe.
Mais que (com) tinta: escreveu Jesus, isto é, formou-o
com seu próprio ser, com seu sangue, por virtude do Espírito Santo.
Dando-nos Jesus, deu-nos, nele, o santo Evangelho.
Dando-nos Jesus, apresentou-nos, nele, todas as perfeições.
Dando-nos Jesus, deu-nos a Redenção, a Eucaristia, a
Vida. "Salve Rainha, Mãe de misericórdia; vida doçura, esperança nossa. Maria,
portanto, é a Apóstola, a Rainha dos Apóstolos, o modelo de todo apostolado, a
inspiradora de rodas as virtudes apostólicas. Entoem-lhe
cânticos o céu e a terra! E por ela, com ela e nela se eleve à Santíssima
Trindade todo louvor. [CISP 38] Maria traz o sorriso humano e a alegria
celeste, mesmo que nessa casa tenha entrado a dor. Maria traz sua luz celeste,
que se difunde placidamente nas almas, mesmo que nelas haja trevas e
ignorância. Maria suaviza os corações, leva-os à prática do bem, santifica os
costumes, difunde o bem-querer entre todos. Maria ajuda os cônjuges em sua
mútua compreensão e afeto, dá docilidade aos filhos, paciência e laboriosidade a
todos. Com Maria a fé recebe novo alento, a esperança do céu é reforçada, a
caridade difundida e a vida cristã restabelecida na casa. [CISP 574]”.
Diácono Erivaldo Dantas, ssp
"Primeirar" na evangelização
"A
Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários que «primeireiam»,
que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam. [...] A comunidade
missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor
(cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a
iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar à encruzilhadas dos caminhos para convidar
os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de
ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva.
Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa! Como consequência, a Igreja sabe
«envolver-se». Jesus lavou os pés aos seus discípulos. O Senhor envolve-Se e
envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos outros para os lavar; mas,
logo a seguir, diz aos discípulos: «Sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo
13, 17). Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária
dos outros, encurta as distâncias, abaixa--se – se for necessário – até à
humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no
povo. Os evangelizadores contraem assim o «cheiro das ovelhas», e estas escutam
a sua voz. Em seguida, a comunidade evangelizadora dispõe-se a «acompanhar».
Acompanha a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados
que sejam. Conhece as longas esperas e a suportação apostólica. A evangelização patenteia muita paciência, e evita deter-se a considerar as limitações. Fiel
ao dom do Senhor, sabe também «frutificar». A comunidade evangelizadora
mantém-se atenta aos frutos, porque o Senhor a quer fecunda. Cuida do trigo e
não perde a paz por causa do joio. O semeador, quando vê surgir o joio no meio
do trigo, não tem reações lastimosas ou alarmistas. Encontra o modo para fazer
com que a Palavra se encarne numa situação concreta e dê frutos de vida nova, apesar
de serem aparentemente imperfeitos ou defeituosos. O discípulo sabe oferecer a
vida inteira e jogá-la até ao martírio como testemunho de Jesus Cristo, mas o
seu sonho não é estar cheio de inimigos, mas antes que a Palavra seja acolhida
e manifeste a sua força libertadora e renovadora. Por fim, a comunidade
evangelizadora jubilosa sabe sempre «festejar»: celebra e festeja cada pequena
vitória, cada passo em frente na evangelização. No meio desta exigência diária
de fazer avançar o bem, a evangelização jubilosa torna-se beleza na liturgia.
A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da liturgia, que é também
celebração da atividade evangelizadora e fonte dum renovado impulso para se
dar". Evangelii Gaudium nº 24
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Carta Mensagem Região Sul
Ide e
Anunciai!
"Ao
sair da barca, Jesus vê uma grande multidão e se enche de compaixão
porque
eram como ovelhas sem pastor. E começa a ensinar-lhes muitas coisas" (Mc 6,34)
1. Nós, animadores e animadoras
vocacionais dos quatro Regionais da macrorregião pastoral Sul do Brasil S1 (São Paulo), S2
(Paraná), S3 (Rio Grande do Sul) e S4 (Santa Catarina) reunidos no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem
Grande Paulista (SP), participamos do Simpósio Vocacional do Brasil, de 16 a 18
de maio de 2014, iluminados pelo tema: "Ide e anunciai! Vocações diversas
para uma grande missão!". Somos cristãos leigos e leigas, pessoas de vida
consagrada e ministros ordenados, cientes que estamos em comunhão neste evento
com as outras quatro macrorregiões pastorais do País: Região Centro-Oeste (CO, N3, O1 e O2); Região Leste (L1 e L2); Região Nordeste (Regionais NE1, NE2, NE3, NE4 e
NE5); eRegião Norte (N1,
N2 e NO).
2. O evento inédito nesta
dinâmica, organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios
Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CMOVC-CNBB) e pelo Instituto de Pastoral Vocacional (IPV), tem por objetivo
promover a cultura vocacional na Igreja e na sociedade e avançar no discipulado
missionário, cientes de que formamos uma assembleia de chamados.
3. Recordamos os 50 anos do
Concílio Vaticano II (1962-1965), os 50 anos da instituição do Dia Mundial de
Oração pelas Vocações (1964) e os eventos vocacionais de nosso continente e
País (congressos e anos vocacionais). A história da PV/SAV no Brasil construiu
valiosos subsídios de conteúdo teológico-pastoral. Partilhamos a riqueza de
experiências e iniciativas realizadas em nossos Regionais.
Diversidade
a serviço da unidade
4. Aprofundamos e refletimos
sobre a riqueza da diversidade a serviço da unidade. O exercício do ministério
da Trindade Santa Deus Pai e Filho e Espírito Santo ilumina nossa missão
tornando-nos capazes de construir comunhão e cultura vocacional, sem
fragmentação ou uniformidade. Em uma Igreja toda ministerial é essencial o
exercício da autoridade para a alteridade. Animação Vocacional é um serviço de
Igreja, requer atitude de humildade, de docilidade discipular, de conversão pastoral
e formação permanentes. Cada animador e animadora vocacional necessita, na
forma de se expressar e de agir, manifestar explicitamente o valor de todos os
carismas, serviços e ministérios suscitados pelo Espírito e presentes na
Igreja.
Para
uma grande missão
5. Nós nos comprometemos a
fazer com que nas agendas
pastorais dos organismos e
setores eclesiais paroquiais, diocesanos e regionais dentre as prioridades
esteja a animação vocacional com o respectivo apoio integral dado às Equipes
Vocacionais Paroquiais (EVP). De modo geral, a prioridade deve ser o incremento
da cultura vocacional e, pro-vocados pelo papa Francisco e sua alegria em
anunciar o evangelho, também da cultura
do encontro.
Indicações
para os nossos planos vocacionais
6. Investir na formação
vocacional de todos os membros da comunidade, com atenção especial aos membros
da equipe de PV/SAV, utilizando-se de estratégias criativas, tais como:
a) realização de simpósios vocacionais anuais,
em âmbito paroquial e diocesano, envolvendo as pastorais e os organismos do
povo de Deus (catequese, juventude, família, novas comunidades, CRB local...);
b) realização de escolas vocacionais;
c) catequese mistagógica em
todos os níveis, com atenção especial ao acompanhamento de adolescentes e jovens
na construção de seu projeto de vida.
7. Fomentar a oração pelas
vocações em todos os espaços de Igreja, cientes de que toda a Palavra de Deus é
vocacional.
a) Lectio divina;
b) Círculos bíblicos;
c) Celebrações Litúrgicas
(Missas, Celebração da Palavra, Hora Eucarística, Romarias, Tríduos, Terço,
Pedalada Vocacional...).
8. Dar ênfase missionária e
intercongregacional à ação vocacional, sendo presença nas fronteiras
geográficas e humanas, com linguagem apropriada, também nos espaços midiáticos.
9. Sentimo-nos agraciados pelo
Senhor da messe, por Jesus Cristo, que constantemente nos chama, pelo Espírito
Santo, presente em nossa vida, e por Maria de Nazaré, vocacionada do Pai,
discípula missionária de seu Filho, atenta ao Espírito, que nos orienta a
"fazer tudo o que Ele disser" (Jo 2,5).
Participantes
do Simpósio Vocacional do Brasil - Região Sul
Carta Compromisso Região Leste
Ao Povo de Deus nas Igrejas do
Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro,
A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai! (Cl 1,2)
A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai! (Cl 1,2)
“Senhor, chamaste-nos? Eis que aqui
estamos! Chamaste-me, Senhor, aqui estou!”. Nós animadores e animadoras vocacionais dos
Regionais Leste1 e 2 da CNBB, reunimo-nos em Belo Horizonte de 16 a 18 de maio de 2014 para o
Simpósio Vocacional do Brasil. Viemos de 35 dioceses de Minas Gerais, Espírito
Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Contamos com 2 bispos, 19 padres, 2
diáconos permanentes, 50 religiosos(as) e 80 leigos(as) totalizando 153
participantes.
“Eu disse sim, ó
Senhor! Eu disse sim por amor! Pronto para ir eu estou para uma grande missão!”. A partir deste refrão
do hino do simpósio se evidenciou a razão do evento: refletir sobre a cultura
vocacional e a importância de favorecer a articulação da PV-SAV e estimular a
formação das EVPs.
A partir do tema “Ide e anunciai! Vocações diversas
para uma grande missão!”, valemo-nos do itinerário proposto pelo Papa Francisco
para a vivência da missão e da comunhão “primeirear, envolver-se, acompanhar,
frutificar e festejar” (EG 24), contemplando na dinâmica do êxodo e do dom, a
alegria do evangelho.
Seja como for, todos somos chamados a
dar aos outros o testemunho explícito do amor salvífico do Senhor, que, sem
olhar às nossas imperfeições, nos oferece a sua proximidade, a sua Palavra, a
sua força, e dá sentido à nossa vida. O teu coração sabe que a vida não é a
mesma coisa sem Ele; pois bem, aquilo que descobriste, o que te ajuda a viver e
te dá esperança, isso é o que deves comunicar aos outros. A nossa imperfeição
não deve ser desculpa; pelo contrário, a missão é um estímulo constante para
não nos acomodarmos na mediocridade, mas continuarmos a crescer. (EG 121)
Desta forma, vencendo as tentações contra a missão e
dispostos a avançarmos na comunhão, abraçamos como compromissos do simpósio:
- Superar o individualismo
procurando efetivar a pastoral de conjunto, especialmente com a Pastoral
Familiar e a dimensão bíblico-catequética;
- Estimular a formação
vocacional permanente para padres, seminaristas e lideranças das pastorais,
movimentos, congregações e institutos seculares;
- Reconhecendo que a
Igreja é toda ministerial, organizar a PV-SAV, por meio do diálogo e do
respeito, tendo como fundamento a comunhão trinitária;
- Conhecer e valorizar
os subsídios já existentes nos regionais e colocá-los em prática nas paróquias,
vivendo na própria realidade o estado permanente de missão.
Sabedores de que todo serviço eclesial tem uma
dimensão vocacional, queremos ajudar todos os setores da Igreja a compreenderem
esta dimensão e a não se descuidarem dela, colocando permanentemente as
vocações na agenda de cada comunidade.
“Na Comunhão com Ele,
enviados para a grande missão”, pedimos ao Senhor da Messe que seja
feita a Sua vontade assim na Terra como na Trindade. Amém.
Belo Horizonte, 18 de maio de 2014.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Por unanimidade, bispos aprovam Ano da Paz
Durante a 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), foi aprovada, por unanimidade, a realização do Ano da Paz.
Durante a reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que reúne a
presidência da CNBB e os presidentes das Comissões da entidade, serão definidas
atividades e propostas de ações para a vivência deste momento.
O ano da paz terá início no primeiro domingo
do Advento (30 de novembro de 2014) e vai até o Natal de 2015. De acordo com o
bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo
Steiner, a paz está relacionada com as relações. “A paz é vital para as
relações, a paz nasce de ralações novas, de relações equilibradas",
disse.
Para ele, o aumento da violência dá a sensação de relações
quebradas. “É preciso ajudar a reconstruir este tecido de elos, de relações”,
comentou.
Dom Leonardo explicou que o ano da paz pode contribuir na
reflexão sobre os motivos da violência. “Um ano da paz pode nos ajudar muito:
refletir sobre o porquê da violência, sobre a necessidade da paz, mas também
busca, junto à população, junto às nossas comunidades, momentos onde eles
possam expressar que desejam viver em harmonia e em fraternidade”, sinalizou.
Fonte: CNBB
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Aprovada uma cura milagrosa atribuída à intercessão de Paulo VI
A Congregação para a
Causa dos Santos aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, um milagre
atribuído à intercessão do Papa Paulo VI, autor da Encíclica Humanae Vitae,
conforme informa a Rádio Vaticano.
O Cardeal Angelo Amato
deverá encontrar o Papa Francisco para a promulgação do decreto, o que poderá
ocorrer ainda nesta sexta-feira. É aguardada a confirmação da data de 19 de
outubro - conclusão do Sínodo Extraordinário sobre a Família - para a cerimônia
de beatificação.
O milagre ocorreu na
Florida, Estados Unidos, em 2001 e seu protagonista é uma criança que, na 24ª
semana de gestação, encontrava-se em um estado crítico. Exames médicos
diagnosticaram a ruptura da bexiga, com ascite, presença de líquido no abdômen,
e Oligo-hidrâmnio, ausência de líquido no saco amniótico. Toda tentativa
terapêutica resultou ineficaz para resolver a sua situação.
O diagnóstico foi severo.
Era muito provável que a criança morresse dentro do útero ou que nascesse com
uma insuficiência renal grave. O ginecologista ofereceu à mãe gestante a opção
de abortar, mas a mulher não aceitou a proposta.
Seguindo o conselho de um
amigo da família e de uma religiosa da Caridade de Santa Maria Bambina, que
tinham conhecido o Papa Paulo VI, colocaram sobre o ventre da mulher uma imagem
do Pontífice com uma relíquia e invocaram a sua intercessão.
À 34ª semana de gravidez
os novos exames demonstraram que o quadro clínico da criança tinha melhorado e
no momento do nascimento –um parto por cesárea na 39ª semana–, o bebê
demonstrou boas condições e foi capaz de respirar e chorar.
O menino, cujo nome e
localização exatos se reservam por questões de privacidade, foi acompanhado
durante os últimos anos por médicos especialistas e demonstrou no curso dos
anos um correto desenvolvimento psicofísico.
Além disso, e de maneira
especial, os médicos controlaram de modo meticuloso as funções renais do menor,
que estiveram dentro da normalidade, e em 12 de dezembro de 2013 a consulta
médica da Congregação para as Causas dos Santos confirmou por unanimidade a
cura inexplicável, enquanto que no dia 18 de fevereiro o Congresso de teólogos
desta congregação reconheceu unanimemente a intercessão do Papa Paulo VI.
O Papa Paulo VI, Giovanni
Battista Enrico Antonio Maria Montini, nasceu em Lombardia em 26 de setembro de
1897 e marcou a história por concluir os trabalhos do Concílio Ecumênico
Vaticano II, iniciado por São João XXIII, e também pela publicação de sete
encíclicas que servem como apoio para a guia da Igreja.
Fonte: AcidigitalT
terça-feira, 6 de maio de 2014
segunda-feira, 5 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
Mulher espanhola abandona a sua vida de atriz e modelo pela vida religiosa
Faz quatro anos, um 1º de
maio, a espanhola Olalla Oliveros abandonou o mundo da moda, do cinema e da televisão para seguir o caminho
da vida religiosa em
um convento de semi-clausura.
“O Senhor não se engana,
fez-me um casting e não pude dizer que não”, disse Olalla, em um testemunho
dado a sua comunidade e que pode ser encontrado no YouTube.
Olalla do Sim de Maria é
o seu nome agora, aos 36 anos, depois de dar às costas a uma promissora
carreira nos meios de comunicação para ingressar na Ordem e Mandato de São
Miguel Arcanjo, associação católica com duas sedes na Espanha.
Antes de ingressar na
associação religiosa a que agora pertence, Olalla protagonizou anúncios
publicitários para marcas muito conhecidas, e teve papéis secundários em séries
populares, mas sentia que “me escolhiam para papéis muito frívolos, muito
vaidosos, de garota frívola. E eu me dizia, quando me darão um papel de freira?
Porque sentia no meu interior que o papel de freira eu o faria muito bem”.
"Ao chegar a Vigo
-sua cidade natal- minhas amigas me diziam: ´fui a esta loja e te vi em um
catálogo´; ´te vi em um anúncio´. Isso momentaneamente me preenchia porque via
admiração, porque reconhecimento... mas a sós com o Senhor não te podes
esconder e não era feliz".
Sua representante,
Mirella Melero, confessou ao jornal espanhol que ficou surpreendida pelo “plano
B” pelo qual optou Olalla, pois inclusive “tinha um trabalho confirmado” quando
tomou a decisão.
“Tinham-lhe dado um papel
importante em uma série junto com nomes reconhecidos da interpretação. Estava
recolhendo os frutos de um grande trabalho", disse.
Melero assinalou que
"foi uma decisão pessoal e a respeito. Não sou religiosa nem acredito na
Igreja Católica, mas Olalla me
explicou seus motivos e eu acredito na sua vocação".
Depois de passar três
dias em Fátima (Portugal), onde ocorreu a aparição da Virgem Maria, e
voltar para Madri (Espanha), onde trabalhava já por cerca de dez anos, Olalla
sentiu que as perguntas davam voltas em sua cabeça.
“O que é o que me dá esta
força? O que é o que me dá esta paz?, perguntava-me (...). Deus foi dando a
força, as luzes (...) Não conseguia tirar uma freira da minha cabeça. Ria-me.
Dizia, Oh Senhor, como pode ser que você esteja me pedindo isso?! E comecei a
rir e a chorar. Assim passei todo o caminho em ônibus, de noite".
Olalla recordou que “fui
à missa, confessei-me, falei com o sacerdote. E quando tentava falar com Jesus
não consegui falar com Ele, porque começava a rir”.
“Era tanta a alegria que
o único que fazia era rir, porque estava entendendo que era feliz, que o Senhor
me pedia isso".
Olalla nunca tinha
pensado que poderia ter vocação religiosa, pois “sonhava com ser atriz. De
fato, as coisas iam muito bem para mim (...) Essa alegria e essa felicidade não
a dá nem um namorado, nem um ´que bonita você está´, nem um salto alto".
Fonte: Aci Digital
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Papa Francisco aos jovens: Qual é a sua atitude frente ao encontro com Cristo?
O Papa Francisco enviou
no sábado uma videomensagem aos 10.000 jovens que participaram da Jornada
Regional da Juventude em Buenos Aires (Argentina), para chamá-los a
perguntar-se qual é sua atitude frente ao encontro com Cristo e a alentá-los a
confiar na misericórdia de Deus, que “aproveita nossos fracassos para falar ao
nosso coração”.
“Quem é você? O
entusiasta, como os primeiro apóstolos, antes de iniciar o caminho? O que quer
seguir Jesus porque gosta, mas está apegado a tantas coisas que o atam e não o
pode seguir, como o jovem rico, ao mundanismo, a tantas coisas? Como aquele que
gastou toda a herança do seu pai, mas que se animou a voltar e está sentindo
neste momento o abraço da misericórdia? Ou está morto? Se estiver morto, saiba
que a Mãe Igreja está
chorando por você, e Jesus é capaz de te ressuscitar. Dizei-me, quem é você?
Diga para você mesmo e isso vai te dar força”, expressou o Papa aos jovens.
“Quero acompanhá-los um
instante nesta jornada, nesta Páscoa da Juventude”.
“Não tenham medo de nada,
sejam livres. Pensando no que dizer a vocês, me veio à mente a figura de alguns
jovens do Evangelho, alguns que cruzaram com Jesus, outros que falaram com Ele.
Quem sabe isso pode ajudá-los”, disse Francisco.
O Santo Padre assinalou
que entre os apóstolos uns eram jovens como João, que “era um menino. E ficaram
comovidos pela figura de Jesus, entusiasmados, com esse entusiasmo que nasce
quando alguém se encontra com Jesus. E vão correndo e dizem aos amigos:
Encontramos o Messias! Encontramos aquele de quem falavam os profetas!”.
Entretanto, recordou,
depois fraquejaram, pois “Pedro o negou, Judas o traiu” e, outros escaparam.
“Quer dizer, depois vem a luta por ser fiéis a esse encontro”.
Logo se referiu ao jovem
rico que tinha uma vida irrepreensível,
“um moço bom”, mas que vai embora triste quando Jesus lhe convida a dar tudo o
que tem para ir com Ele para pregar o Evangelho. “Foi triste porque tinha
muitos bens e não se animou a deixá-los por Jesus (…). Os primeiros estavam com
sua alegria, com essa bela alegria que dava o encontro com Jesus. Este foi
embora com a sua tristeza”, assinalou.
Na sua mensagem Francisco
também recordou o filho pródigo que exigiu sua parte da herança, depois que o
dinheiro acabou e fez a experiência da fome. Mas ao reconhecer que tinha
errado, voltou à casa do pai, foi recebido com festa e fez a melhor
experiência: a do abraço da misericórdia.
Finalmente, o Papa
recordou o jovem morto que Cristo encontrou “à saída da cidade de Naim, quando
o foram enterrar: filho único de mãe viúva. Jesus se compadeceu da mãe, não do
menino. Mas o menino, graças à mãe, teve o milagre e o ressuscitou”.
Ao fim do vídeo, ele
exortou os jovens a se encontrarem com Jesus e, mesmo se se sentem pecadores,
terem a certeza do perdão de Deus.
“Que cada um de vocês se
encontre com Jesus, com esse Jesus ressuscitado. E digo uma coisa a vocês: Não
tenham medo! Olhem para Jesus, olhem para Maria e sigam adiante! ‘Padre, sou
pecador, sou pecadora!’. Ele os perdoa! Sigam adiante, tenham uma santa Páscoa
e não se esqueçam de rezar por mim”.
Fonte: Aci Digital
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