domingo, 25 de setembro de 2016
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Pedir um coração vocacional
Pedir
um coração vocacional
Precisa alargar o coração e rezar para toda a humanidade, para que todos
entrem a fazer parte do povo de Deus. Não é possível ter um coração fechado, não
é possível viver de egoísmo. Precisa pensar a toda humanidade, a todos os
homens que vivem e para todos rezar, e que a todos chegue a luz do Evangelho,
em muitas formas, de muitas maneiras, com muitos meios, especialmente a obra
das missões.
Eis: um coração largo, como o coração de Jesus.
Pensar a todos, rezar para todos e esperar que todos cheguem a fazer parte do
povo de Deus, do novo povo de Deus. Um coração
largo! Portando o coração conformado ao coração de Jesus, que
chama todos; e o nosso coração conformado ao coração de Jesus: aquilo que Jesus
deseja, quer e pede, ou seja: que todos pensemos a todo o gênero humano, a
todos os homens.
Portanto precisa fazer como Jesus que enviou os apóstolos: “Vão pelo
mundo todo, proclamem o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15); precisam vocações, precisa quem vá. Quem
vá! Oh!
Eis: vocações para todos, para todos os homens como
disse Jesus: “Proclamem o Evangelho a toda criatura" (Mc 16,15). Sim.
Valorizar sempre
mais a vossa vocação. A necessidade das vocações é grande, parece que
hoje aumentem as dificuldades, mas quantas vezes se percebe que, enquanto pessoas
se afastam de Deus, da Igreja, muitas jovens e muitos jovens permanecem fiéis,
e são aqueles que abundam mais de graça, que tens mais capacidades, atitudes,
disposições. E assim, muitas vezes nestas pessoas se encontram boas vocações,
boas vocações.
Se deveis cumprir o ministério, o apostolado vocacional, em primeiro
lugar as vocações para vocês. Porque, quem iria procurar as vocações para
todos, a realizar portanto o ministério vocacional, se não há quem foi
enviado? Assim se expressa São Paulo: “E se ninguém envia, e se não há ninguém
para ser enviado, quem poderá dar fruto, quem pregará a Palavra de Deus?" (cf Rm 10,14). E assim também a respeito das vocações, do apostolado vocacional.
Pedir
ao Senhor um coração vocazionál, um coração missionário, ou seja "que
procura" que quer realizar a sua missão na terra, um coração conformado ao
coração do Divino Mestre Jesus.
(Padre Alberione às Apostolinas,
6 de janeiro de 1965)
7 verdades sobre a vida que normalmente esquecemos
É realmente surpreendente a facilidade que temos
para esquecer as verdades mais importantes sobre a vida. Com o tempo passamos a
ignorá-las, não damos a elas o valor que merecem e voltamos aos antigos
hábitos. É como se a gravidade nos atraísse para eles, para a nossa “zona de
conforto” onde estão os vícios que alimentamos durante anos.
É por isso que hoje nós queremos compartilhar com
você algumas verdades sobre a vida que nunca é demais lembrar. São algumas
certezas que, com suas nuances, são praticamente verdades universais.
Seja humilde para admitir seus erros, inteligente
para aprender com eles e maduro o suficiente para corrigi-los.
Verdades sobre a vida que vêm e que vão
Por que é necessário recordar sempre essas
verdades? Porque nos ajudarão a nos concentrarmos em nossos objetivos para
alcançarmos nossas metas, acreditarmos em nós mesmos e crescermos. Elas são o
nosso verdadeiro impulso para alcançar qualquer coisa que quisermos.
Além disso, lembrar-se destas verdades sobre a
vida vai nos ajudar a alcançar um maior equilíbrio emocional. O bem-estar que
experimentamos quando alcançamos esse equilíbrio nos fará sentir muito
satisfeitos com nós mesmos.
1. Você não
precisa de uma desculpa para perdoar
Por que sempre precisamos de uma desculpa para
perdoar? Porque, às vezes, as pessoas nos magoam tanto que é impossível
esquecer. Isto leva ao ressentimento que nos transforma em pessoas amargas e
tristes. Sem perceber, estaremos alimentando o ressentimento, a raiva e o ódio.
Por que é tão difícil perdoar? Porque o nosso
orgulho nos impede de esquecer e deixar para trás as experiências negativas
causadas pelas outras pessoas. Acreditamos que perdoar é uma forma de nos
humilharmos diante do outro e não nos damos conta de que é um ato de amor muito
libertador.
“Virar a página” o ajudará a deixar para trás essa
carga pesada de emoções negativas. Não espere qualquer desculpa para perdoar e
começar a transformar todas essas emoções negativas em positivas.
2. Você está
vivendo a vida que criou
Você acha que não tem sorte? Você acredita que o
mundo está contra você? Diferentemente do que você pode acreditar, a vida que
você vive é uma escolha sua e só você pode mudá-la se não está satisfeito. O
que está esperando para mudar?
Há muitas pessoas que acreditam que o destino lhes
pregou uma peça e que tiveram que enfrentar situações cheias de negatividade e
maus momentos. O que elas não sabem é que elas próprias criaram isso, e que
podem mudar tudo a qualquer momento.
Assuma o controle, não se conforme e nem se
arrependa pelo que você tem permitido. Não existe má sorte, existe um medo de
correr riscos e tomar decisões. Mesmo que você não acredite, existe uma saída!
Aprenda a correr riscos e vai perceber que tudo pode melhorar.
3-
Aceite que a vida tem momentos injustos
A vida tem momentos injustos
e, infelizmente, não está em nossas mãos mudar isso. Estamos sempre pensando e
esperando que tudo mude: rejeitar as situações simplesmente porque nós não
gostamos delas nunca será algo positivo.
Costumamos prestar muito mais atenção nas
circunstâncias mais complicadas, como o divórcio, desgosto, um acidente … Isto
parece ofuscar as experiências positivas e nos esquecemos de que temos mais
experiências positivas do que negativas ao longo da vida.
Precisamos aceitar a vida como ela é, com os seus
detalhes bons e ruins. Tudo tem seu lado bom, mesmo que não consigamos perceber
em um primeiro momento. Pense que uma decepção pode não ser uma situação
desagradável, mas uma oportunidade para vivermos novas experiências.
4- Viva o momento,
é tudo o que temos
Muitas pessoas vivem no passado ou pensam muito
sobre o seu futuro e se esquecem de viver o presente. Temos somente este
momento, o aqui e agora, e se você não aproveitar, mais cedo ou mais tarde pode
se arrepender.
Não há necessidade de viver no limite a cada dia,
porque temos muitas responsabilidades que não podemos ignorar. Avaliar tudo o
que temos agora e aproveitar ao máximo as pessoas que estão ao nosso redor nos
fará muito mais felizes.
Se o passado o persegue, liberte-se dele, aprenda
com as experiências vividas e deixe-o ir. No entanto, se o futuro é o seu
grande problema, coloque em prática essa pequena frase que nossas mães nos
disseram tantas vezes: “tente não deixar para amanhã o que você pode fazer
hoje”.
5. Estar ocupado
não é o mesmo que ser produtivo
Às vezes confundimos ser ocupado com ser produtivo
e não percebemos que se fôssemos produtivos teríamos muito mais tempo
disponível. Quando aproveitamos as horas de trabalho, temos mais tempo para nós
mesmos.
Se não somos produtivos, o estresse e a ansiedade
tomam conta da nossa vida e adiamos situações que gostaríamos de desfrutar,
como um jantar com aqueles amigos que não vemos há tanto tempo.
Organizar melhor a nossa vida e introduzir algumas
técnicas para que o nosso trabalho e tempo sejam mais proveitosos nos ajudará a
nos sentirmos melhor e termos mais tempo para nós mesmos e para as pessoas que
amamos.
6. Os grandes
sucessos são precedidos pelos fracassos
Quando começamos a andar tropeçamos mil vezes, mas
o resultado final é positivo: aprendemos a andar. O mesmo acontece em todos os
aspectos de nossa existência: os erros são necessários para que possamos
atingir a meta final. Com os fracassos aprendemos a valorizar tudo o que
conseguimos.
O grande problema surge quando acreditamos que
cada fracasso é um erro que deve ser corrigido imediatamente. A vergonha nos
bloqueia e não conseguimos seguir em frente.
Por isso, é importante perceber cada um dos seus
fracassos como uma oportunidade para alcançar os seus objetivos. Os fracassos
não são seus inimigos, são seus aliados. Não tenha medo, apoie-se neles.
7. Você é o
reflexo das pessoas com quem se relaciona
Acreditamos que as pessoas com as quais nos
relacionamos não influenciam as nossas decisões, a nossa forma de agir e viver.
Tudo isso é um engano. Você acredita que, se conviver com pessoas tóxicas, não
se transformará em uma delas?
Você pode até não se tornar uma pessoa tóxica, mas
talvez sofra as consequências de estar perto delas. Você deixará de sorrir, se
tornará uma pessoa triste e pode até se sentir culpada por circunstâncias que
não lhe dizem respeito …
Definitivamente, as pessoas com as quais
interagimos podem nos influenciar positiva ou negativamente. Tudo depende de
nós mesmos, porque podemos escolher e, se por acaso não pudermos, está em
nossas mãos deixar que isso nos afete ou não.
Eu não mudei, somente aprendi, e aprender não é
mudar, é crescer.
Estas são algumas verdades sobre a vida que podem nos ajudar a cada dia.
Lembrar-se delas todos os dias e repeti-las como se fossem um mantra pode ser
muito benéfico. Às vezes nos esquecemos, mas em alguns momentos elas podem ser
realmente necessárias. Será que você pode adicionar mais algumas verdades a
esta lista?
Autor desconhecido
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
A vocação das Virgens Consagradas
A revista americana
Cosmopolitan, dirigida ao público feminino e que com frequência promove uma
imagem frívola da sexualidade, compartilhou o testemunho de Carmen Briceno em
um artigo intitulado “Estou felizmente casada com Deus: Como uma virgem
consagrada”. Uma virgem consagrada é uma mulher que opta por consagrar sua
virgindade a Deus e faz um voto de castidade. Não é uma religiosa, não
vive em um convento nem usa um hábito. Permanece celibatária e
leva uma vida normal como qualquer pessoa: trabalha, está com a sua
família e com os seus amigos, viaja e realiza diversos trabalhos apostólicos.
A publicação é o testemunho contado por Carmen. Ela
começa o seu relato narrando que é filha de um diplomata, nasceu na Venezuela,
mas viveu nos Estados Unidos durante quase toda a sua vida. Narrou que seu país tem uma forte tradição
católica, mas que a sua família não era muito religiosa e apenas frequentava a missa aos
domingos.
Quando se mudou para Virginia conheceu uma jovem
cristã e “ela foi o instrumento de como queria que fosse a minha relação com
Deus” porque “vi Jesus vivo nela. Pensei. Isso é o que eu desejo”. Carmen
começou a aproximar-se mais à religião católica em 2005, na Jornada Mundial da
Juventude em Colônia (Alemanha), com um grupo de 20 jovens e um
sacerdote. “Foi
uma semana forte de oração, serviço e de encontro com o Papa. Nunca havia visto
nada parecido. As pessoas falavam com amor de Deus e não tinham medo de
expressá-lo”.
Foi durante a JMJ que ela sentiu o primeiro
chamado à vocação. “Deus simplesmente me disse: Você dedicou o seu tempo a
outros noivos, mas alguma vez pensou em mim? Por que não me dá uma
oportunidade? Eu tinha que escutar. Tinha que dar uma
oportunidade a Deus”. Em seguida, voltou para os Estados Unidos e com a ajuda
de um sacerdote, começou a aprofundar mais no que Deus queria para ela, começou
a estudar a Bíblia e a procurar uma resposta para todas as perguntas que
estavam surgindo.
“O sexo e a virgindade são presentes que você dá,
não é algo que você perde. Não se trata de algo religioso; trata-se da beleza
de ser humano. Relacionei melhor que a ideia de expressar o amor não se trata
somente de sexo. Trata-se de querer o melhor para a outra pessoa”, assinalou
Carmen.
Esta jovem considera que a
virgindade é um grande presente e indicou que antes de discernir a sua vocação
“queria esperar até o matrimônio, porque entendia o propósito do sexo”. A
princípio, sua decisão de ser uma virgem consagrada gerou uma tensão na relação
dela com a família, mas depois “eles viram as mudanças que ocorriam em mim
(...) viram-me profundamente apaixonada pela minha fé e assim eles começaram um
processo de conversão”.
“Chamava-me a atenção a
vida de uma virgem consagrada pelas suas lindas e antigas raízes, nos primeiros
anos da Igreja, as mulheres faziam votos privados para pertencer completamente
a Cristo e não se casar”. “Essas eram as virgens mártires como Ágata e Lúcia
que morreram por não querer casar-se com cidadãos romanos, porque já haviam
feito seus votos a Deus. Viviam com suas famílias e se dedicavam a praticar
obras de misericórdia em sua comunidade. Amavam tanto o Senhor que queriam
entregar-se totalmente a Ele”.
Logo depois de um profundo discernimento
vocacional, em 2009 Carmen tomou a decisão e fez o pedido para ser uma virgem
consagrada na sua diocese. Este foi aprovado e no dia 22 de agosto deste ano,
vestida de noiva e com uma aliança, se casou com Jesus Cristo. “Foi um lindo
dia”, recordou.
Como virgem consagrada, Carmem leva uma vida
normal. Trabalhou em uma paróquia, levou grupos de
adolescentes a missões internacionais e viajou pelo mundo dando palestras a
jovens. Atualmente vive das doações que recebe em suas palestras e tem uma loja
online, chamada Sacred Print, onde vende agendas decoradas com personagens
católicos que ela mesma desenha.
Fonte: Aci digital
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Vem Espírito
Vem, Espírito Santo! Desce sobre nós, entre
nós, em nosso íntimo.
Vem, Espírito Santo: faze-nos sentir a tua presença viva
e perene, fecunda e misteriosa, real e oculta, presença que nos julga e
presença de misericórdia.
Vem, Espírito Santo, alma de nossa alma, vida de
nossa vida, união de nossa união, glória de nossa glória, cerne de nossa
comunhão.
Vem, Espírito Santo, causa de nossa insatisfação, sede de nossa sede,
desejo de nosso desejo, voz das nossas mais profundas aspirações.
Vem, Espírito
Santo, anseio de nossa imperfeição, riqueza de nossa indigência, Impulso de
nossa oração, apoio na fragilidade, garantia de sermos felizes.
Vem, Espírito
Santo, dom que Cristo nos prometeu, alma de nossa Igreja, hóspede em nossos
corações, murmúrio de toda a verdade, lembrança de que somos responsáveis, síntese
de nossa vitalidade, certeza de nossas fraquezas.
Vem, Espírito Santo, há tanto
mal dentro de nós: mais racionalização do que amor, mais ideologia do que
esperança, cultura demais e pouca oração, muita palavra e pouco silêncio, muita
problemática e rara contemplação tanto cálculo e pouco risco, muitos planos e
pouca docilidade, faz-se demais e pouco se escuta, domina a eficiência, e a confiança
é esquecida, muita estrutura e pouco testemunho, excesso de medidas e falta de
abandono.
Purifica-nos, Espírito do silêncio, Espírito da paz, Espírito de
amor, Espírito de comunhão.
Converte-nos a ti Espírito de serenidade, Espírito
criados, Espírito salvador, preservador, ressuscitador, renovador, Espírito de
Cristo! Amém.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Brasileira disse não ao aborto, ficou paraplégica e hoje brilha na esgrima paralímpica
Nos Jogos Paralímpicos 2016,
no Rio de Janeiro, o Brasil será representado na esgrima por uma mulher que há
cerca de 14 anos teve que tomar uma decisão que mudaria a sua vida:
disse não a um aborto para
salvar sua filha, mas, por conta de uma doença, ficou paraplégica. Trata-se da
esgrimista Mônica Santos tetracampeã brasileira e bicampeã das Américas.
Aos 18 anos, descobriu
que estava grávida do primeiro filho. Mas, à alegria da maternidade seguiu-se
outra notícia preocupante. Mônica foi diagnosticada com um angioma medular.
“Tive
um angioma medular durante o segundo mês de gestação e os médicos queriam que
eu interrompesse a gravidez para poder operar”, contou a atleta em uma
entrevista à Gazeta Esportiva.o invés de interromper para voltar a andar – recordou –, eu optei em ter a
nenê e só depois fazer a cirurgia”.
A
decisão de Mônica de fazer a cirurgia após o parto poderia acarretar sérios
riscos à sua saúde, inclusive de ficar tetraplégica. Mesmo consciente dessa
possibilidade, optou pela vida de sua filha, Paola, hoje com 13 anos.
“Eu
poderia ter ficado tetraplégica, mas acho que Deus compensou por eu não ter
matado a sementinha que tinha em mim e fiquei paraplégica”, disse.
Ao
declarar ter se tornado cadeirante “por opção”, Mônica comentou ao site do
Globo Esporte que “o fato é que eu queria ter um bebê, ali era uma vida, e eu
não queria tirar aquela vida. Acho que era um ser humano desde o momento que
estava ali batendo o coraçãozinho”.
Antes
mesmo da gravidez e da descoberta da doença, Mônica Santos já praticava
esportes. Depois que ficou paraplégica, não deixou sua vida de atleta de lado e
buscou esportes que pudesse praticar.
“Quando
andava, fazia futebol amador e não conhecia a esgrima”, contou à Gazeta
Esportiva. “Após a lesão – continuou –, comecei no basquete e fui apresentada
ao jogo de espadas procurando esportes adaptados”.
Na
esgrima, logo começou a trilhar seu caminho e, em um ano, foi convocada para a
seleção brasileira, firmando-se, em seguida, como principal atleta. Vieram as
conquistas nacionais e internacionais e, agora, está focada na Paralimpíada. Ao
seu lado sempre esteve presente a sua maior medalha, Paola, o que não será
diferente no Rio de Janeiro.
“Vai
torcer bastante por mim. Hoje sou mais feliz do que quando eu andava, dou valor
para outras coisas”, garantiu a atleta.
domingo, 11 de setembro de 2016
Bispo narra história de fé por trás do resgate de 33 mineiros no Chile
A dramática história
dos 33 mineiros chilenos que ficaram soterrados na mina São José no dia 5 de
agosto de 2010 e foram resgatados vivos diante do assombro do mundo 70 dias
depois, tem uma história de fé pouco conhecida, narrada pelo então Bispo de
Copiapó (Chile), Dom Gaspar Quintana.
Dom Quintana,
atualmente bispo emérito da região onde estava a mina São José, falou com o
Grupo ACI durante o 24º
Congresso Mariológico e Mariano Internacional, que acontece em Fátima até o
domingo, 11 de setembro.
Como bispo de Copiapó,
Dom Quintana foi uma das primeiras autoridades que soube do acidente que deixou
33 mineiros soterrados na mina São José, localizada a 30 quilômetros da cidade,
no meio do deserto.
“Do primeiro instante,
o drama se converteu em um mistério de fé católica e devoção mariana”, disse o
Prelado, ao narrar o clima vivido no campo chamado “Esperança”, onde, no meio
do deserto e a poucos metros da entrada da mina, estavam os familiares dos
mineiros, a equipe de resgate e jornalistas do mundo inteiro.
No dia seguinte ao acidente,
Dom Quintana transladou a venerada imagem do santuário de Nossa Senhora do
Rosário de Andacollo – que em poucas ocasiões foi tirada do seu santuário, um
dos mais antigos do Chile – ao campo “Esperança”; e poucos dias depois
transladou a imagem de São Lourenço, padroeiro dos mineiros.
“A primeira equipe de
resgate, que enviava sondas sob a terra a fim de localizar onde os mineiros
estavam soterrados, eram homens de fé”, disse o Bispo. Depois de 15 dias de
brocar e enviar sondas sem receber resposta, os engenheiros “pediram que nos
reuníssemos para uma oração e bênção das equipes”.
“Este foi um momento de
muito recolhimento, muita fé e muita emoção”, relatou Dom Quintana. Dois dias
depois, no domingo 22 de agosto, uma sonda retornou finalmente com uma mensagem
em um pequeno pedaço de papel que causou uma grande alegria no acampamento: “os
33 estamos vivos”.
“Tivemos a oportunidade
de fazer uma pastoral da esperança muito intensa e comovedora no acampamento
entre os familiares e a equipe de resgate, todos eles surpreendidos pelo
interesse da imprensa mundial que estimulava o esforço por resgatar os
mineiros”, disse o hoje Bispo emérito.
“‘A Chinita’, que é o
nome carinhoso como se conhece a Virgem de Andacollo, tornou-se o centro da
piedade e das orações, às vezes dramáticas, porque parecia impossível encontrar
uma maneira de resgatar estes homens que estavam a mais de 700 metros de
profundidade no meio do deserto”, acrescentou.
Depois, com a ajuda de
um perito de salvamento mineiro dos Estados Unidos, foi encontrada a maneira de
salvar os mineiros um por um através de uma cápsula.
“Os trabalhos de
resgate começaram na quarta-feira, 13 de outubro, aniversário da última
aparição de Fátima, e a ela encomendamos os trabalhos de resgate”, recordou o
Prelado. Depois de 48 horas e para surpresa do mundo inteiro, os 33 mineiros
foram resgatados.
A história dos mineiros
foi contada em um filme “Os 33”, protagonizado por Armando Banderas, e parte
desta obra foi filmada em Copiapó.
Segundo
Dom Quintana, “os produtores do filme compreenderam o papel importante que a fé
teve durante o longo drama do resgate e tive a oportunidade de estar neste
local e também rezar com eles”.
Fonte Acidigital
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Papa Francisco: Os monges e monjas mantêm vivos os oásis do espírito
Diante de mais de 250
participantes no Congresso dos Abades Beneditinos, em Roma, o Papa Francisco
afirmou que os monges e as monjas no mundo de hoje têm um dom e uma
responsabilidade especial que é manter vivo o “oásis do espírito”.
“Neste
tempo e nesta Igreja chamada a buscar sempre mais o essencial, os monges e
as monjas custodiam por vocação um dom peculiar e uma responsabilidade
especial: manter vivos os oásis do espírito, onde pastores e fiéis podem haurir
às fontes da divina misericórdia”, disse o Papa na Sala Clementina no Palácio
Apostólico do Vaticano nesta manhã.
Ante
os participantes reunidos em Roma para refletir sobre o carisma monástico
recebido por São Bento e sua fidelidade a ele, o Pontífice ressaltou que “se é
somente na contemplação de Jesus Cristo que se colhe o rosto da misericórdia do
Pai, a vida monástica constitui o caminho por excelência para fazer tal
experiência contemplativa e traduzi-la em testemunho pessoal e comunitário”.
O mundo de hoje,
continuou, demonstra claramente a necessidade de uma misericórdia que é o
coração da vida cristã e “o que, definitivamente, manifesta a credibilidade da
mensagem da qual a Igreja é depositária e anunciadora”.
Com a graça de Deus e
em suas comunidades, monges e monjas anunciam a fraternidade evangélica de
todos os mosteiros do mundo e o fazem com um silêncio operoso e eloquente que
“deixa Deus falar na vida ensurdecedora e distraída do mundo”.
Portanto, embora vivam
separados do mundo, sua clausura “não é estéril, ao contrário, é uma riqueza e
não um impedimento para a comunhão”, seu trabalho, em harmonia com a oração, os
faz “participantes da obra criadora de Deus e solidários com os pobres que não
podem viver sem trabalhar”.
Sua hospitalidade,
explicou o Santo Padre, os aproxima dos “mais perdidos e afastados, dos que se
encontram em uma condição de grave pobreza humana e espiritual”, e seu
compromisso na formação da juventude é muito apreciado.
“Tomara que os
estudantes de suas escolas, através do estudo e do vosso testemunho de vida,
também sejam especialistas do humanismo que se desprende da Regra Beneditina. E
sua vida contemplativa também é um canal privilegiado para alimentar a comunhão
com os irmãos das Igrejas Orientais”, exortou.
“O serviço de vocês à
Igreja é muito precioso”, disse Francisco para, em seguida, incentivar a
cooperação entre os mosteiros e a não desanimarem se os membros de suas
comunidades diminuem ou envelhecem.
“Pelo contrário,
conservem o zelo do testemunho de vocês, inclusive naqueles países mais
difíceis, com a fidelidade ao carisma e a coragem de fundar novas comunidades”,
sublinhou o Papa.
Fonte: Aci digital
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