segunda-feira, 28 de julho de 2014

Garras poderosas

Um rei recebeu como obséquio dois filhotes de aves de caça e os entregou ao mestre da "cetreria" para que os treinasse para a próxima temporada de caça, entretenimento dos nobres da época, enquanto esperavam por alguma guerra.
Passados alguns meses, o instrutor comunicou ao rei que uma das aves já estava com toda sua performance de caça pronta para ser testada, mas que a outra ave não tinha se movido do seu galho desde que tinha chegado ao palácio, a tal ponto de que tinham que lhe alcançar a comida, para que não morresse de fome.
O rei, um sujeito muito hábil, mandou chamar curandeiros e até senadores para que verificassem qual o problema com a ave, mas de nada adiantou, ela não saía do lugar...
Pelas janelas dos seus aposentos o monarca podia ver o pássaro imóvel no galho, e mesmo que sua pose fosse autêntica e seu corpo delineado, faltava-lhe a qualidade principal que era voar.
Publicou por fim um anúncio entre seus súditos procurando alguém que ensinasse o pássaro a voar. Na manhã seguinte, viu a ave voando agilmente pelos jardins!
– Traga-me o autor desse milagre! Quero recompensá-lo e aprender sua técnica mágica - disse o rei.
Quando o sujeito é apresentado, o rei lhe pergunta:
– Como conseguiste? Tu és mágico, por acaso?
E o homem respondeu:
– Não alteza, apenas observei que se cortasse o galho onde a ave se agarrava, ela iria precisar de algo mais, e isso eram suas asas...

Autor Desconhecido

sábado, 26 de julho de 2014

Apresentado logo oficial JMJ 2016 em Cracóvia

 o Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, apresentou a logo oficial e a oração da 31ª Jornada Mundial da Juventude. A imagem combina três elementos: o lugar, os personagens e o tema do encontro. A JMJ será realizada em Cracóvia, de 26 a 31 de julho de 2016, e será precedida de programações nas dioceses em toda a Polônia.
No centro do desenho há uma cruz, simbolizando Cristo como a essência das Jornadas Mundiais da Juventude. O círculo amarelo representa a localização de Cracóvia e simboliza os jovens. Da cruz vem a centelha da Divina Misericórdia, forma e cor, referindo-se à imagem de Jesus: “Eu confio em vós”. A logo é uma ilustração das palavras “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mateus 5,7), escolhidas como tema da JMJ. O contorno vermelho remete ao mapa da Polônia. As cores usadas na logo – azul, vermelho e amarelo – referem-se também às cores oficiais de Cracóvia e seu brasão de armas.
A autora é a designer gráfica Monika Rybczyńska, de 28 anos, da cidade de Ostrzeszów. Monika criou a logo como forma de agradecimento pela intercessão do Espírito Santo em sua vida, após a canonização de João Paulo II. A coautora é Emilia Pyza, vinda de Garwolina. Ela tem 26 anos e é especialista em design gráfico e publicação de livros.
Na conferência, também foi apresentada a oração oficial do evento em Cracóvia. Consiste em três partes. A primeira é a entrega de toda a humanidade, especialmente os jovens, à Divina Misericórdia. A segunda parte é um apelo pela graça de ser misericordioso. A terceira parte é dedicada à intercessão de Nossa Senhora e de São João Paulo II, o patrono do encontro. Confira:
“Deus, Pai misericordioso que revelastes o Vosso amor no Vosso Filho Jesus Cristo e o derramastes sobre nós no Espírito Santo Consolador, confiamos a Vós hoje o destino do mundo e de cada homem.”* Pai Celestial, concedei que possamos dar testemunho de Vossa misericórdia. Ensina-nos a transmitir a fé aos que estão em dúvida, a esperança aos que estão desanimados, o amor aos que se sentem indiferentes, o perdão aos que erraram e a alegria aos que estão descontentes. Permiti que a centelha do Vosso amor misericordioso acesa em nós torne-se fogo que transforma corações e renova a face da terra.
Maria, Mãe de misericórdia, rogai por nós. São João Paulo II, rogai por nós.

Site oficial da Jornada www.krakow2016.com

Correr riscos

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada,
não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
autor: Sêneca

quinta-feira, 24 de julho de 2014

“Partida Inter-religiosa pela Paz”

No próximo dia 1º de setembro o Estádio Olímpico de Roma será sede da primeira partida inter-religiosa de futebol pela paz, iniciativa que o jogador de futebol Javier Zanetti transmitiu ao Papa Francisco para reunir os craques de futebol de diferentes religiões em um jogo, entre eles estarão jogadores como Zinedine Zidane, Samuel Eto’o, Lionel Messi, o próprio Zanetti, Gianluigi Buffon, Roberto Baggio, Andrea Pirlo, Yuto Nagatomo, entre outros.
O encontro está sendo organizado por Scholas Occurrentes e pela Fundação P.U.P.I. A ideia surgiu em abril de 2013 quando o Papa recebeu em audiência no Vaticano as seleções de futebol da Itália e da Argentina, no final de um jogo beneficente.
Naquela ocasião, o pontífice partilhou com o jogador Javier Zanetti a ideia de organizar um jogo em que participassem pessoas de várias religiões a fim de promover a fraternidade e a partilha através do esporte.
Um ano depois a ideia tomou forma. Os bilhetes serão vendidos a partir de 25 de julho e o dinheiro arrecadado será inteiramente destinado a finalidades caritativas.
“Scholas Occurrentes” é uma entidade educacional para o bem público, promovida pelo Papa Francisco, que usa a tecnologia, a arte e o esporte para promover a inclusão social e a cultura do encontro, cuja sede se encontra na Pontifícia Academia das Ciências, no Vaticano.
A Fundação P.U.P.I., organização sem fins lucrativos, criada por Paula e Javier Zanetti há mais de dez anos, promove e apoia programas de adoção a distância e ajuda a pessoas de diferentes condições sociais.

Para maiores informações ingresse em: www.matchforpeace.org
Fonte: Aci Digital

quarta-feira, 16 de julho de 2014

subsídio Mês Vocacional 2014

“A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica” (Mensagem para o 51º Dia mundial de Oração pelas Vocações 2014). 
Com isso, apresentamos e recomendamos vivamente a recepção deste subsídio para encontros vocacionais produzidos pela Comissão para os Mistérios Ordenados e a Vida Consagrada, em parceria com a Pastoral Vocacional, o Serviço de Animação Vocacional e a Pastoral Juvenil.

sábado, 12 de julho de 2014

Recado aos jovens

A juventude é o amanhã da vida.
Não é um capítulo separado
do restante da existência
nem é o prefácio de um livro.
É a premissa de tudo.
É a semente de onde brota tudo.
É o alicerce sobre o qual deve apoiar-se
o grande edifício da vida.
São vocês mesmos, jovens,
que estão preparando suas vidas
para o amanhã.
Se a meia-noite vocês olharem o nascente,
porque de lá virá a luz,
vocês olharão por muito tempo,
e poderão até pensar que é inútil.
Mas se continuarem insistindo
e olharem uma segunda,
uma terceira vez,
vocês irão divisar
um raio de luz na alvorada.
E todo o panorama circundante se iluminará.
Duas coisas foram necessárias:
a perseverança em olhar
e a existência da luz.
Para todas as grandes coisas
exigem-se lutas penosas
e um preço muito alto.
A única derrota da vida
é a fuga diante das dificuldades.
O homem que morre lutando é um vencedor.
                                                                                          (Pe. Alberione)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Catador de Papel

Certa vez, um menino catador de papel, realizando seu trabalho diário pelas ruas da cidade, chegou a um estabelecimento muito bonito e grande, repleto de pessoas bem vestidas e pensou consigo: “Aqui deve haver muitas caixas vazias. Após o expediente voltarei para falar com o dono para pedi-las a fim de que possa vendê-las”.
Quando o comércio fechou, o menino voltou à loja e viu um senhor muito alinhado na porta despedindo-se dos visitantes. Aproximando-se, disse:
 Senhor, posso falar com o dono da loja?
 Sou eu mesmo. O que você quer? - respondeu desconfiado o empresário.
 Gostaria de saber se o senhor poderia dar-me aquelas caixas para eu vendê-las.
O empresário, raivoso, enxotou o menino aos gritos, ameaçando chamar pela polícia, pois não tolerava pedintes em sua loja.
O garoto apanhou seu carrinho de papel e saiu, resignado e muito triste.
Porém, alguns metros adiante ouviu gemidos muito fortes vindos da loja. Correu até lá e encontrou o empresário caído no chão, acometido por um enfarto. O menino clamou por ajuda, mas ninguém o escutou. Então, desocupou seu carrinho de papel e com muita dificuldade colocou o moribundo dentro. Correu até o hospital mais próximo e a vida do empresário foi salva.
Dias depois, o menino passava em frente à loja e o empresário foi ao seu encontro:
 Meu jovem, venha cá. Hoje quero que você vá até minha casa para eu lhe agradecer pelo que fez por mim.
O menino foi recebido com um grande banquete como gesto de agradecimento. Após a sobremesa, o empresário chamou-o até um galpão onde encontravam-se iates, carros importados e outras riquezas, todas embaladas em grandes caixas. Disse ao garoto:
 Escolha o que você quiser deste galpão.
 Qualquer coisa mesmo? - perguntou-lhe o menino.
 Sim.
O menino pensou, pensou e disse...
 Eu quero as caixas que estão envolvendo tudo o que está no barracão.
O empresário, não compreendendo, satisfez seu pedido.
Passados dez anos, o empresário encontrou o menino, agora um jovem bem arrumado e aparentando estar muito bem de vida. O empresário, que ficara intrigado com o desejo do garoto na época, perguntou-lhe nesta oportunidade:
 Por que você não escolheu um iate ou carro ou outro objeto valioso?
O menino respondeu-lhe:

 Porque para a meta que eu havia traçado para a minha vida, as caixas garantiriam o meu futuro. Com elas paguei por meus estudos, tornei-me diretor da empresa de reciclagem na qual trabalhava e com o curso de engenharia que concluí, desenvolvi um projeto inovador na área que me proporcionou o sucesso.

sábado, 5 de julho de 2014

14º Domingo do Tempo Comum - A ARTE DE DESCANSAR

Somos muitos os que vivemos submetidos a um ritmo duro de trabalho que nos vai desgastando ao longo dos meses. Por isso, ao chegar o verão (férias), todos buscamos de uma maneira ou outra um tempo de descanso que nos ajuda a liberarmos da tensão, do peso e do desgaste que temos acumulado ao longo dos dias.
Mas, o que é descansar? É suficiente recuperar nossas forças físicas, tomando o sol durante horas e mais horas junto a orla de qualquer mar?  Basta esquecer nossos problemas e conflitos submergindo no ruído de nossas festas e festivais?
Ao retorno das férias, mais de uma pessoa sente em seu interior a sensação de havê-las perdido. E é também nas férias que podemos cair na tirania da agitação, do ruído, da superficialidade e da ansiedade do desfrute fácil e exaustivo. Nem todos sabem descansar. E quiçá o homem moderno necessita urgentemente iniciar-se na arte do verdadeiro descanso.
Necessitamos, antes de mais nada, encontrarmos mais profundamente conosco mesmo e buscar o silêncio, a calma e a serenidade que tantas vezes nos falta durante o ano, para escutar o melhor que há dentro de nós e ao nosso redor.
Necessitamos lembrar que uma vida intensa não é uma vida agitada. Queremos ter tudo, acumular e desfrutar tudo. E nos fazermos rodeados de mil coisas supérfluas e inúteis que afogam nossa liberdade e espontaneidade.
Necessitamos redescobrir a natureza, contemplar a vida que brota perto de nós, deter-nos diante de coisas pequenas e das pessoas simples e boas. Experimentar que a felicidade tem pouco que ver com a riqueza, os êxitos e o prazer fácil.
Necessitamos lembrar que o sentido último da vida não se esgota no esforço, no trabalho e na luta. Pelo contrário, nos revela com mais claridade a festa, o gozo compartilhado, a amizade e a convivência fraterna.
Mas necessitamos, ademais, enraizar nossa vida nesse Deus (amigo da vida), fonte do verdadeiro e definitivo descanso. Pode descansar o coração do ser humano sem encontrar-se com Deus?
Escutemos com fé as palavras de Jesus: (Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso).

TRÊS CHAMADAS DE JESUS
O evangelho de Mateus apresenta três chamadas de Jesus que temos que escutar com atenção. Seus seguidores, podem transformar o clima de desalento, cansaço e aborrecimento que as vezes se respira em alguns setores de nossas comunidade.
Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados, e eu vos darei descanso”. É a primeira chamada.
Está dirigida a todos os que vivem sua religião como uma carga pesada. Não são poucos os cristãos que vivem sobrecarregados por sua consciência. Não são grandes pecadores. Simplesmente, foram educados para ter sempre presente seu pecado e não conhecem a alegria do perdão continuo de Deus. Se encontrarem com Jesus, se sentirão aliviados.
Há também cristãos cansados de viver sua religião como uma tradição gasta. Se, se encontrarem com Jesus, aprenderão a viver ao gosto de Deus. Descobririam uma alegria interior que hoje não conhecem. Seguiram Jesus, não por obrigação mas por atração.
“Tomai sobre vós o meu jugo”. É a segunda chamada.
Jesus não subjuga ninguém. Ao contrário, libera o melhor que há em nós, pois, nos propõe viver fazendo a vida mais humana, digna e saudável. Não é fácil encontrar um modo mais apaixonante de viver.
Jesus libera dos medos e pressões; faz crescer nossa liberdade, não nossa servidão; desperta em nos a confiança, nunca a tristeza; nos atraí para o amor, não faz leis e preceitos. Convida-nos a viver fazendo o bem.
“Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso”. É a terceira chamada.
Temos que aprender de Jesus a viver como ele. Jesus não complica nossa vida. A faz mais clara e mais simples, mais humilde e mais saudável. Oferece descanso. Não propõe nunca a seus seguidores algo que ele não havia vivido. Convida-nos a segui-lo pelo mesmo caminho que ele fez. Por isso pode entender nossas dificuldades e nossos esforços, pode perdoar nossas torpezas e erros, animando-nos sempre a levantar-nos.
Temos que centrar nossos esforços em promover um contato mais vital com Jesus em tantos homens e mulheres necessitados de animo, descanso e paz.
Me entristece ver que é precisamente seu modo de entender e viver a religião que conduz não a poucos, quase inevitavelmente, a não conhecer a experiência de confiar em Jesus. Penso em tantas pessoas que, dentro e fora da Igreja, vivem “perdidos”, sem saber a qual porta chamar. Que Jesus possa ser para eles a grande notícia.

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