segunda-feira, 29 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Encontro Mundial das Famílias em 2015
Foi apresentado no
Vaticano a preparação para o VIII Encontro Mundial das Famílias que se
realizará na Filadélfia (Estados Unidos) de 22 a 27 de setembro de 2015 e para
o qual estão previstos entre 10 mil e 15 mil participantes provenientes do
mundo inteiro.
Na apresentação estiveram
presentes o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo
Paglia; e o Arcebispo da Filadélfia, Dom Charles Chaput.
Da Sala de Imprensa, Dom
Chaput destacou as profundas raízes religiosas de sua arquidiocese e manifestou
o desejo de contar com a presença do Papa Francisco no encontro cujo tema é “O
amor é a nossa missão: a família plenamente viva”, que se baseia na frase de
Santo Irineu de Lyon: “A glória de Deus é que o homem viva”.
“Do mesmo modo a glória
dos homens e das mulheres é a sua capacidade de amar como Deus ama. A vida em família é um
convite a encarnar esse amor na vida cotidiana”, afirmou.
Também se informou que
haverá um documento oficial, uma catequese que ajudará os responsáveis pelas
paróquias e pelas dioceses, assim como os catequistas e outras pessoas
interessadas a preparar os católicos de todo o mundo para a reunião do próximo
ano.
O texto consta de dez
pontos. Parte do propósito da Criação e prossegue com a natureza da
sexualidade, a aliança do matrimônio, a importância das crianças, o lugar do
sacerdócio e da vida religiosa na ecologia da comunidade cristã; o lar cristão
como um refúgio para o coração ferido; o papel da Igreja; e o testemunho
missionário das famílias cristãs para um mundo mais amplo.
“O documento constitui a
base de todos os diferentes programas do Encontro Mundial das Famílias. Desde
as conferências até as sessões de trabalho e o entretenimento familiar durante
o evento. Está disponível atualmente em inglês, espanhol, português e francês e
outras traduções estão previstas neste outono graças aos esforços do Conselho
Pontifício para a Família. A catequese também inclui a oração especial para
preparar-se para a reunião de 2015”, indicou.
Informou-se também que
durante todo o encontro estará exposto na basílica catedral da Filadélfia um
quadro do artista Neilson Carlin, que representa a Sagrada Família, junto com
os pais de Maria: Santa Ana e São Joaquim.
“São uma lembrança de que
hoje em dia e ao longo da história, a família cristã inclui tanto os jovens
como os idosos; que vai além dos pais e das crianças para incluir os avós e
muitas outras relações”, afirmou Dom Chaput.
Por sua vez, Dom Paglia
informou que antes do evento, no dia 18 de setembro se realizará em Roma -em
colaboração com a Caritas Internacional-, um seminário sobre ''Família e
pobreza'', o qual se espera a participação de mais de 150 peritos. Além disso,
em 28 de setembro, com o lema “A bênção da vida longa”, os idosos e avós se
encontrarão com o Papa Francisco na Praça de São Pedro.
De 22 a 24 de janeiro de
2015, um congresso internacional de associações, movimentos e grupos pela
família e a vida, abordará o tema “Reler juntos o Sínodo extraordinário sobre a
família” e em 24 de março, aniversário da publicação da encíclica de São João
Paulo II “Evangelium vitae”, haverá uma vigília de oração na basílica romana de
Santa Maria Maior.
Por último, informou que
no site www.familia.va todos os dias até a abertura do Sínodo em 5 de outubro,
há uma edição especial de “Jara -o espetáculo da vida”, que apresenta com
palavras e imagens os temas
principais do mesmo, da forma como aparecem no Instrumentum Laboris. Durante a
assembleia uma nota semanal recolherá e explicará os trabalhos dos padres
sinodais. Tudo isso se completará com entrevistas exclusivas a bispos e peritos.
Fonte: ACI Digital
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
"Não existem criaturas irrecuperáveis; existem métodos inadequados"
Filha de um fazendeiro de Pelotas (RS), Maria Ribeiro da
Silva Tavares deixou o pai de cabelo em pé quando decidiu gastar toda a herança
de viúva para levar presos de alta periculosidade para viver em sua própria
casa, ao lado do filho pequeno.
Maria já trabalhava como voluntária
no Presídio Central de Porto Alegre quando perdeu o marido. Em 1941, aos 24
anos de idade, conseguiu convencer a direção do local a dar abrigo a 36 presos.
No primeiro dia fora do presídio, antes de iniciarem o
trabalho que ela conseguiu para todos em obras da prefeitura, Maria lhes
concedeu um privilégio: eles poderiam visitar a família, desde que voltassem à
tarde. Nenhum deles fugiu.
O Patronato Lima Drumond, que hoje
funciona em parceria com o Estado, foi fundado por Maria seis anos mais tarde,
com recursos próprios e a ajuda dos detentos.
Hoje, 75 anos depois, a assistente
social de 102 anos continua morando no local em que 63 homens cumprem pena do
regime semiaberto.
A maioria deles tem entre 35 e 45 anos e foram condenados
por tráfico de drogas e homicídio. A taxa de fuga é considerada baixa, em média
uma por mês, principalmente porque não há grades nem celas no local.
Doze anos atrás, Roberto Sotello
era um dos candidatos a viver no patronato. “A direção [da época] não me
aceitou. Diziam que eu era muito perigoso. Mas ela argumentou que a casa não
era para os santinhos”, lembra ele, que desde então atua como cuidador da
idosa.
No último “veraneio”, como os
gaúchos chamam as férias de verão, ele levou Maria para acampar com sua família
durante cinco dias na lagoa dos Patos (RS). Mesmo de cadeira de rodas, ela
tomou banho no rio.
Quando Sotello não está por perto,
os outros “anjos”, como ela chama os presos, tomam conta de Maria.
O zelo não é de hoje. Os presos a
protegem desde a época em que ela era a única autorizada por eles a entrar na
cadeia para mediar rebeliões.
Em uma ocasião, ela levou os
criminosos para trabalhar na fazenda de uma amiga, entre eles um condenado por
estrangular várias mulheres. Durante a noite, ao sair do quarto, encontrou
quatro presos dormindo em frente ao aposento para protegê-la. O episódio foi
relatado no “Jornal do Brasil”, em 1974.
Maria Tavares e seus "anjos" |
Atualmente, cerca de três detentos
aguardam vaga no patronato — estabelecimento que pode ser público ou privado e
prevê cumprimento de pena do regime semiaberto e aberto, além de atendimento
aos egressos do sistema penitenciário.
Uma das “receitas” para que a
ressocialização seja bem-sucedida é nunca exceder a capacidade de 76 vagas, diz
a diretora-executiva do patronato, Sirlei Hahn.
“A gente procura aceitar o preso
com histórico carcerário de trabalho, sem problemas disciplinares. Não
interessa o crime ou a pena, mas o histórico no sistema prisional. São
merecedores”, afirma Hahn.
Prestes a completar 103 anos, em
novembro, Maria está lúcida, mas ouve mal e se locomove principalmente em
cadeira de rodas.
“Ela se cobra da limitação física”,
conta Carlos Eduardo Aguirre, 57, filho adotivo de Maria. “Quando ela quer
sair, ela sai. Ela é atrevida”, completa Sotello, lembrando que Maria não
perdeu nem a vaidade com o passar dos anos. “Ela é nobre, gosta de estar bem
arrumadinha, de sapato”, afirma.
MÉTODO DE RECUPERAÇÃO
“Não existem criaturas
irrecuperáveis, mas métodos inadequados”. É assim que Maria iniciou seu
trabalho de conclusão de curso de Serviço Social pela PUC-RS. Publicado
originalmente em 1948, a pesquisa sobre o sistema carcerário foi republicada em
2013 pela Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul), em um seminário
em sua homenagem.
No trabalho, Maria descreve a
“metodologia” de tratamento dos presos, baseada em confiança, diálogo e
respeito. Maria aponta entre as principais “causas de delinquência” os “lares
desajustados” e recomenda como tratamento preventivo o “amparo à família,
reajustamento do lar e assistência à infância”.
Depois de gastar toda a herança nos
cuidados com os presos, Maria apelava para o filho. “Volta e meio ela pedia Cr$
100, Cr$ 200. Ela dizia: ‘Tenho que pagar a luz, o aluguel, ou vão cortar a
água do anjo’. Ela sabe que se o preso não tiver estrutura dentro de casa, ele
vai procurar o crime”, conta.
Dos 1.478 estabelecimentos penais
do país, apenas 16 são patronatos, segundo o Ministério da Justiça.
PAULA
SPERB – Folha Uol
Em preparação a Profissão Perpétua
Lucivânia Conceição Oliveira nasceu dia 08 de outubro de 1981, no povoado Maritá em Paripiranga Bahia. Filha de Paulo Barbosa de Oliveira e Josefa da Conceição Oliveira. A quinta entre os sete irmãos, Genaldo, Luciene, Luciana, Lucimar, Lucivânia, Gerinaldo e Eliane. De uma família muito religiosa e de tantos valores que foram e continuam sendo peça fundamental da história de um chamado, de uma vocação especial como essa que ela considera ser a vocação de Apostolina (uma vocação por todas as vocações).
Desde cedo cultivou o desejo de consagrar-se a Deus,
porque desde sempre experiênciou as bençãos e graças do Senhor em sua vida,
sempre sentiu-se muito próxima de Deus e da mesma forma o sentiu muito próximo
de si, assim lhe perguntava: como posso retribuir tanto amor? Com este
sentimento e inquietação escreveu certa vez um bilhete endereçado ao Senhor,
fazendo com Ele um pacto (já que onde
morava não existiam meios de proximidade nem de conhecimento de Igreja que não
fosse por meio do rádio) que dizia: ...Senhor, se um dia conceder-me a oportunidade, eu colocarei a minha
vida a sua disposição, oferecerei a minha vida a você.
Passado algum tempo as oportunidades começaram a
surgir, e no mês de Julho de 2003 recebeu um telefonema (Deus que respondia ao seu bilhete?) de sua irmã Luciana que já
sabendo do seu desejo de consagração, lhe perguntou: você não gostaria de ser
Apostolina? A partir daí a sua conversa com Deus ficou mais séria, e continuou
a perguntar: Senhor o que queres de mim? O que queres que eu faça?
Todos esses questionamentos
foram sendo respondidos a partir do dia 21 de Janeiro de 2004 quando ingressou
na Congregação das Irmãs Apostolinas. Agora, num gesto de ação de graças à
Trindade diz seu sim professando os votos perpétuos de pobreza, castidade e
obediência entre as Irmãs Apostolinas, para assumir com fervor a missão
vocacional, comunicando o Deus que chama à todos, especialmente aos jovens,
pois “A vocação é um ato do amor de Deus” (Pe.
Tiago Alberione).
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Congresso da Pastoral Familiar terá início na próxima semana
Com a proposta de refletir sobre o tema "Família,
Transmissora da Fé", agentes de pastoral familiar, bispos, assessores,
religiosos, coordenadores estarão reunidos na próxima semana, de 26 a 28 de
setembro, no XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar, na cidade de São
Luís, no Maranhão. O objetivo é compreender a experiência familiar, relação do
casal e a importância do matrimônio na construção da família cristã, a partir
do lema "Anunciai a Fé com Ousadia e Coragem".
No primeiro dia do evento, haverá palestra do
arcebispo de São Luís, dom Belisário da Silva, e do bispo de Camaçari (BA) e
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom
João Carlos Petrini, também diretor da seção brasileira do Pontifício Instituto
João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família. Veja a programa
completa no site: www.xivconnapf.com.br
Trabalhar pela família
O arcebispo de São Luís e vice-presidente da CNBB, dom José
Belisário da Silva, explica que o lema do encontro quer ajudar na reflexão
sobre os desafios e perspectivas da evangelização da família hoje. “Sem a
família, a sociedade não anda. Uma das grandes questões no mundo atual gira em
torno das fragilidades das famílias. Temos muita esperança que esse Congresso
possa nos ajudar a trabalhar mais pela família”, disse o bispo.
Para dom Belisário, a família deve superar os momentos de crises
próprias da cultura e contexto em que vive. “É certo que a família, em cada
época, tem sua maneira de se organizar. No entanto, eu acredito que sem a
família, realmente, a sociedade não caminha. É importante que formemos grupos
familiares equilibrados, firmes e perseverantes; mesmo nas dificuldades da
vida”.
Na programação do Congresso estão previstas palestras,
mesas redondas, painéis e testemunhos, com participação de bispos, sacerdotes e
especialistas na área familiar. Em comunicado, a organização explica que o
evento visa possibilitar as famílias caminhos para a vivência cristã.
Fonte: CNBB
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Leitura Orante da Palavra - Escolha dos 12 Apóstolos
Lectio
(Leia,
com calma e atenção, um pequeno trecho da Bíblia. Se for preciso, leia o texto
várias vezes. Identifique as passagens mais importantes deste texto: o
ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as acções. Relacione
com outros textos bíblicos. É um momento para conhecer e reconhecer a Boa
Notícia que este trecho nos traz!)
Escolha dos Doze Lc 6,12-16 (Mt 10,1-4;; 9,1; Jo
1,40-49; At 1,13) - Jesus subiu depois a
um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com Ele. Estabeleceu doze para
estarem com Ele e para os enviar a pregar, com o poder de expulsar demónios.Estabeleceu
estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e
João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do
trovão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu,
Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que o entregou.
Meditatio
(É o
momento de descobrir os valores e a mensagem da Palavra de Deus. Saboreamos a
Palavra de Deus.)
Este evangelho apresenta-nos o
acolhimento e o chamamento dos doze Apóstolos. Jesus começou com dois aos quais
juntou outros. Começamos por um chamamento que impele e convida a uma dupla
missão. Jesus chama os que quer e eles seguem-n'O. Depois institui doze para
que estejam com Ele, anunciem o Evangelho e expulsem demónios. Jesus tem uma
dupla missão a entregar-lhes. Quer que com Ele formem a primeira comunidade de
discípulos, por um lado, por outro quer rezar com eles e dar-lhes poder para
expulsar demónios, anunciar a boa nova e lutarem contra o poder do mal que
arruína. Marcos diz que Jesus subiu ao monte e estando ali chamou os
discípulos, subir ao monte evoca sempre um encontro com Deus, um chamamento é
sempre uma subida. O Evangelista S. Lucas diz que Jesus reza uma noite para
saber aqueles que escolhe. Os doze são os novos rostos das doze Tribos de
Israel. Esta comunidade modelo cresce junto a Jesus, durante a Sua vida
pública, a partilha de vida faz com que a comunidade cresça e com ela também a
missão. É neste contexto que aumenta o número de missionários. Jesus envia
setenta e dois … Jesus está com a sua comunidade e envia-os. A comunidade dos chamados
é missionária está inserida no meio do mundo e dá testemunho de uma forma
radicalmente nova de viver o Evangelho. Deus faz história com cada um por isso
os conhece pelo seu nome, tal como os doze apóstolos, cada um de nós é chamado
por Deus pelo seu próprio nome.
Oratio
(Toda
boa meditação proporciona naturalmente a oração. É um diálogo pessoal!)
Salmo 8
Ó SENHOR, nosso Deus,
como é admirável o teu nome em
toda a terra!
Adorarei a tua majestade, mais
alta que os céus.
Da boca das crianças e dos pequeninos
fizeste uma fortaleza contra os
teus inimigos,
para fazer calar os adversários
rebeldes.
Quando contemplo os céus, obra
das tuas mãos,
a Lua e as estrelas que Tu
criaste:
que é o homem para te lembrares
dele,
o filho do homem para com ele te
preocupares?
Quase fizeste dele um ser divino;
de glória e de honra o coroaste.
Deste-lhe domínio sobre as obras
das tuas mãos,
tudo submeteste a seus pés:
rebanhos e gado, sem excepção,
e até mesmo os animais bravios;
as aves do céu e os peixes do
mar,
tudo o que percorre os caminhos
do oceano.
Ó SENHOR, nosso Deus,
como é admirável o teu nome em
toda a terra!
Contemplatio
(É um
momento que pertence a Deus e sua presença misteriosa, sim, mas sempre
presença. É um momento no qual se permanece em silêncio diante de Deus.)
A esperança é expectativa de algo
de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso
presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada
a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo
Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior
dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não
cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas;
memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual–
como sublinha o Apóstolo Paulo– «foi com uma esperança, para além do que se
podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos,
conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18).
Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da
salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que
renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o
tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt
9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar anova e eterna aliança
com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa
salvação. Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a
fidelidade do Senhor– verdadeira força motriz da história da salvação–que faz
vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar
um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui:
Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo,
em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma
esperança firme, rezando como salmista: «Só em Deus descansa a minha alma,
d'Ele vem a minha esperança»(Sl62/61,6). Portanto ter esperança equivale a
confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a
esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de facto, uma palavra
central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível
intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga
estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da
esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os
cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido
e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe
salvi, 2).
Papa Bento XVI
Ação
(Depois
de um momento de silêncio propomos um meio de actualização da Palavra de Deus
na vida.)
E se hoje o Senhor me chamar a subir com
Ele ao monte?
domingo, 7 de setembro de 2014
Rezando pelas vocações em família
Caros pais:
Queremos convidar-vos a
rezar em família pelas vocações para que cada um dos membros da vossa família “não tenha medo de Seguir Jesus, e
de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso
generoso”, na vocação a que Deus chama cada um.
Para isso convidamos-vos
a:
Preparar
· Um cantinho de oração em casa, com um
crucifixo, uma Bíblia, uma imagem de Nossa Senhora e uma vela. É importante ter
à mão uma caneta e fósforos.
· Recortar o coração, para que no
decorrer da oração se possa escrever o nome de cada membro da família.
· Reunir a família nesse espaço e antes
de iniciar a oração fazer um pequeno tempo de silêncio e de recolhimento.
· Depois da oração, o coração poderá
ficar junto da bíblia, até ser levado para a celebração que for indicada pelo
catequista.
Rezar
Pais - Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
Todos - Ámen.
Filho - Hoje estamos aqui, para rezarmos a Jesus por
aqueles que Ele chamou para se casarem, serem sacerdotes, irmãs, ou
missionários. Nós ainda não sabemos o que Jesus nos chama a ser, por isso
também vamos rezar, para que Ele nos diga o que quer de nós. Escutemos uma
passagem da bíblia em que Jesus convida algumas pessoas para o seguirem.
Escutar
Do Evangelho de S. Marcos (1,16-20)
Passando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu
irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: «Vinde
comigo e farei de vós pescadores de homens.» Deixando logo as redes,
seguiram-no.
Um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que
estavam no barco a consertar as redes, e logo os chamou. E eles deixaram no
barco seu pai Zebedeu com os assalariados e partiram com Ele.
Meditar
Naquele
tempo Jesus chamou Simão, André, Tiago e João, para serem pescadores de homens.
Há alguns anos atrás chamou os nossos pais para
se amarem, serem abençoados por Deus, nos darem a vida e nos educarem. E hoje
Jesus continua a chamar cada um de nós a uma vocação. Qual será?
Falar e comprometer-se com
Jesus
Cada
membro da família faz em silêncio a seguinte oração:
Jesus, gosto
muito de ti, o que queres de mim?
Depois, cada um escreve o seu nome no coração... Seguidamente todos
juntos rezam a oração que nele está escrita e um membro da família coloca-o
junto à Bíblia
Agradecer e
invocar o Pai do Céu
Pais: Obrigado, Jesus, pela nossa vocação ao
amor na família.
Filhos: Obrigado, Jesus, porque nos destes os
nossos Pais. Ajuda-nos a descobrir a nossa vocação.
Pais e
filhos: Juntos rezam o “Pai
Nosso” de mãos dadas
Pais (fazendo o sinal da cruz): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos - Amém
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Conforme
o que fizeram na catequese, os filhos cantam a canção que aprenderam ou mostram
o vídeo (o da catequese ou o que pesquisaram).
Fonte: SAV - Diocese de Leira
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
TV Aparecida sedia debate presidencial promovido pela CNBB em setembro
A CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – realiza seu primeiro
debate televisivo com os candidatos à Presidência da República. A TV Aparecida,
responsável pela organização e geração de imagens, terá seu sinal retransmitido
ao vivo pelas demais emissoras de TV, Rádio e Portal de inspiração católica no
país.
O encontro acontecerá no dia 16 de
setembro e terá duas horas de duração (das 21h30 às 23h30). As regras e a
participação dos candidatos foram acertadas com os representantes dos partidos
políticos com representação na câmara dos deputados, conforme determina a Lei
Eleitoral.
O evento conta com a coordenação do
jornalista Rodolpho Gamberini, com passagem pela Rede Globo, TV Cultura, Record
e SBT. Padre Josafá Moraes, Diretor Geral da TV Aparecida, mediará os cinco
blocos do Debate.
No primeiro, haverá uma mensagem de
abertura do presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis. Em seguida, será
feira uma pergunta única aos candidatos, elaborada pela CNBB.
No segundo bloco, os candidatos
responderão perguntas dos Bispos indicados pela CNNB que poderão também abordar
temas não ligados diretamente à religiosidade, como saúde, educação, habitação,
reforma política, entre outros.
No terceiro bloco, as perguntas
serão feitas por jornalistas que irão representar as emissoras de TV e Rádio de
inspiração católica que estarão transmitindo o evento.
O quarto bloco, será do confronto
direto entre os candidatos, onde cada um, por sorteio, poderá fazer perguntas
ao outro, com réplica e tréplica. No quinto bloco os candidatos farão suas
considerações finais.
“Esse debate promovido pela CNBB, confirmado para o dia 16
de setembro em Aparecida, que será transmitido pelas emissoras de TVs, rádios e
portais de inspiração católica é uma forma de fortalecer a democracia e tornar
mais transparente o processo eleitoral”, afirmou o cardeal Arcebispo de
Aparecida Dom Raymundo Damasceno.
“O Objetivo justamente possibilitar
os candidatos de expor as suas ideias, os princípios que orientam e também o
seu trabalho, expor um pouco o projeto que tem sobre o Brasil, sobre o governo
que fará caso seja eleito, então tudo isso vai contribuir para os eleitores
conheçam melhor os candidatos. Quanto mais nós conhecemos os candidatos, quanto
mais nós tomamos pé, suas propostas, quanto mais nós conhecemos um pouco do seu
passado, seu trabalho, onde exerceu alguma função, o quanto melhor nós
saberemos escolher, com mais discernimento, com mais elementos para esta
escolha, que fará com que teremos as condições de fazer uma opção digamos mais
acertada, mais correta, para o bem do país, para o bem de toda a sociedade”,
afirmou ainda o Cardeal.
Para o diretor geral da TV
Aparecida, padre Josafá Moraes, o evento é um marco não apenas para a capital
nacional da fé, mas para todo o país.
“É a primeira vez que um debate
como esse acontece fora dos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro,
Brasília, enfim, e com ele, queremos representar e mostrar a todos a força dos
interiores do Brasil. Para a TV Aparecida é uma imensa alegria poder sediar
esse evento tão importante, em parceria com todas as mídias católicas, onde
juntos, somando nossas forças, podemos alcançar mais de 90% dos lares
brasileiros. Os telespectadores, ao acompanhar e conhecer melhor os candidatos,
poderão votar de maneira ainda mais consciente”, conclui padre Josafá Moraes,
C.Ss.R.
Rede Aparecida - A TV Aparecida
está entre as 14 maiores emissoras de televisão do Brasil, segundo a ANATEL.
Seu sinal está disponível para todo o país pela antena parabólica. Pelo canal
aberto, pode ser sintonizada em 18 estados, 16 capitais e mais de 240
municípios, cobrindo cerca de 70 milhões de pessoas. Está disponível nas
principais capitais do Brasil pelo sinal digital e nas TVs por assinatura.
Fonte: ACI Digital
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Seminário aborda organizações religiosas e o Estado laico
"Organizações religiosas e
o Estado laico: contribuições e desafios". Este é o tema do 3º Seminário
Relações Estado e Sociedade, que ocorrerá nos dias 1º e 2 de setembro, no
Instituto São Boa Ventura, em Brasília (DF). Trata-se de uma iniciativa do
Coletivo Inter-Religioso para a Relação Estado e Sociedade e que reunirá
lideranças convidadas pela organização.
Dois painéis marcam o Seminário:
"Visão internacional do Estado laico e sua percepção no Brasil", com
a presença do bispo auxiliar e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner,
e do professor Silvio Fauto Gil Filho; e "Estado laico e organizações religiosas
entre o discurso e a prática", com assessoria do juiz Roberto
Arriada Lorea e da representante do Instituto de Estudos da Religião (ISER),
Cristina Vital.
O seminário tem como objetivos
fazer memória do processo de elaboração do Marco Regulatório para as
Organizações da Sociedade Civil, aperfeiçoar as propostas das Organizações
Religiosas para o marco legal e analisar a atuação das Organizações
Religiosas.
Coletivo Inter-Religioso
A finalidade do coletivo
inter-religioso é atuar de forma organizada, com identidade própria, na relação
cooperativa entre religiões e Estado; no diálogo e articulação permanente entre
as instituições religiosas e o Governo, bem como com outros grupos já
constituídos e que atuam na melhoria do ambiente regulatório por um Estado de
Direitos. O caráter inter-religioso e ecumênico é uma das características
importantes para os representantes das instituições congregadas neste coletivo. Contato: www.interreligioso.org.br
ou pelo e-mail: coletivointerreligioso@gmail.com
Fonte: CNBB
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
...para ler e rezar a Palavra de Deus
ALGUMAS INDICAÇÕES
PARA LER E REZAR A PALAVRA DE DEUS
ENTRAR NA ORAÇÃO
1. Dispor-se
·
A oração é um tempo de Encontro e, como todo encontro, pede tempo e disponibilidade ao
dialogo.
·
Encontro um LUGAR e defino um TEMPO (poderia ser 30
minutos por dia) para me dedicar a este “Encontro”.
2. Preparar-se
·
Faço silêncio interior e exterior.
·
RESPIRO lentamente, suavemente. Tomo COSCIÊNCIA de que
estou na PRESENÇA de DEUS.
·
Faço com devoção o sinal da cruz.
3. Situar-se
·
Entrego ao Senhor meus pensamentos... as situações...
as pessoas que trago no coração. Será o Senhor a guardar-lhes neste tempo que
eu dedico a Ele.
·
Peço ao Espírito Santo o dom do silêncio e da escuta
profunda da Palavra de Deus.
ESTAR EM ORAÇÃO
4.
Meditar – Na Palavra de Deus encontro...
·
JESUS QUE É VERDADE, a verdade que ilumina a minha
vida.
-
LEIO com atenção e com calma o trecho
do Evangelho proposto para o dia. Uso minha mente para imaginar-me na cena
descrita, faço atenção às pessoas que estão descritas, tento colocar-me no
lugar delas.
-
Leio mais vezes o trecho e paro na palavra ou na frase
que mais me tocou. Ali Jesus quer me falar.
·
JESUS QUE É CAMINHO. Ele mesmo se faz caminho, e é
este caminho que sou chamado(a) a percorrer para viver uma vida em plenitude.
-
CONFRONTO meu jeito de viver com aquele que
Jesus me mostrou no Evangelho. Peço perdão se reconheço que estou indo por
outro caminho.
-
Não é suficiente conhecer a verdade: preciso vivê-la e
orientar minhas escolhas nesta direção.
·
JESUS QUE É VIDA. É Ele que me capacita para viver o
que Ele mesmo me mostrou ser a verdade e o caminho a seguir.
-
PEÇO a graça, o dom para viver o que a
Palavra suscitou em mim.
-
Jesus é o bom Mestre que quer me doar à graça para
continuar em seu seguimento.
·
Concluo este Encontro
com uma oração que nasce do meu coração e peço à Maria, minha mãe, de me
acompanhar na caminhada.
-
Faço novamente o sinal da cruz.
VIVER A ORAÇÃO
5. Revisar
·
Escrevo no meu “caderno espiritual” o que foi mais
importante na oração: o texto mais significativo (palavras, frases, imagens);
os pensamentos predominantes; os sentimentos que vivi (alegria, medo,
inquietação, paz, consolo...); os apelos que recebei; o passo que esta Palavra me
convida dar.
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