sábado, 20 de setembro de 2014

Encontro Mundial das Famílias em 2015

Foi apresentado no Vaticano a preparação para o VIII Encontro Mundial das Famílias que se realizará na Filadélfia (Estados Unidos) de 22 a 27 de setembro de 2015 e para o qual estão previstos entre 10 mil e 15 mil participantes provenientes do mundo inteiro.
Na apresentação estiveram presentes o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia; e o Arcebispo da Filadélfia, Dom Charles Chaput.
Da Sala de Imprensa, Dom Chaput destacou as profundas raízes religiosas de sua arquidiocese e manifestou o desejo de contar com a presença do Papa Francisco no encontro cujo tema é “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”, que se baseia na frase de Santo Irineu de Lyon: “A glória de Deus é que o homem viva”.
“Do mesmo modo a glória dos homens e das mulheres é a sua capacidade de amar como Deus ama. A vida em família é um convite a encarnar esse amor na vida cotidiana”, afirmou.
Também se informou que haverá um documento oficial, uma catequese que ajudará os responsáveis pelas paróquias e pelas dioceses, assim como os catequistas e outras pessoas interessadas a preparar os católicos de todo o mundo para a reunião do próximo ano.
O texto consta de dez pontos. Parte do propósito da Criação e prossegue com a natureza da sexualidade, a aliança do matrimônio, a importância das crianças, o lugar do sacerdócio e da vida religiosa na ecologia da comunidade cristã; o lar cristão como um refúgio para o coração ferido; o papel da Igreja; e o testemunho missionário das famílias cristãs para um mundo mais amplo.
“O documento constitui a base de todos os diferentes programas do Encontro Mundial das Famílias. Desde as conferências até as sessões de trabalho e o entretenimento familiar durante o evento. Está disponível atualmente em inglês, espanhol, português e francês e outras traduções estão previstas neste outono graças aos esforços do Conselho Pontifício para a Família. A catequese também inclui a oração especial para preparar-se para a reunião de 2015”, indicou.
Informou-se também que durante todo o encontro estará exposto na basílica catedral da Filadélfia um quadro do artista Neilson Carlin, que representa a Sagrada Família, junto com os pais de Maria: Santa Ana e São Joaquim.
“São uma lembrança de que hoje em dia e ao longo da história, a família cristã inclui tanto os jovens como os idosos; que vai além dos pais e das crianças para incluir os avós e muitas outras relações”, afirmou Dom Chaput.
Por sua vez, Dom Paglia informou que antes do evento, no dia 18 de setembro se realizará em Roma -em colaboração com a Caritas Internacional-, um seminário sobre ''Família e pobreza'', o qual se espera a participação de mais de 150 peritos. Além disso, em 28 de setembro, com o lema “A bênção da vida longa”, os idosos e avós se encontrarão com o Papa Francisco na Praça de São Pedro.
De 22 a 24 de janeiro de 2015, um congresso internacional de associações, movimentos e grupos pela família e a vida, abordará o tema “Reler juntos o Sínodo extraordinário sobre a família” e em 24 de março, aniversário da publicação da encíclica de São João Paulo II “Evangelium vitae”, haverá uma vigília de oração na basílica romana de Santa Maria Maior.

Por último, informou que no site www.familia.va todos os dias até a abertura do Sínodo em 5 de outubro, há uma edição especial de “Jara -o espetáculo da vida”, que apresenta com palavras e imagens os temas principais do mesmo, da forma como aparecem no Instrumentum Laboris. Durante a assembleia uma nota semanal recolherá e explicará os trabalhos dos padres sinodais. Tudo isso se completará com entrevistas exclusivas a bispos e peritos.
Fonte: ACI Digital

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

"Não existem criaturas irrecuperáveis; existem métodos inadequados"

Filha de um fazendeiro de Pelotas (RS), Maria Ribeiro da Silva Tavares deixou o pai de cabelo em pé quando decidiu gastar toda a herança de viúva para levar presos de alta periculosidade para viver em sua própria casa, ao lado do filho pequeno.
Maria já trabalhava como voluntária no Presídio Central de Porto Alegre quando perdeu o marido. Em 1941, aos 24 anos de idade, conseguiu convencer a direção do local a dar abrigo a 36 presos.
No primeiro dia fora do presídio, antes de iniciarem o trabalho que ela conseguiu para todos em obras da prefeitura, Maria lhes concedeu um privilégio: eles poderiam visitar a família, desde que voltassem à tarde. Nenhum deles fugiu.
O Patronato Lima Drumond, que hoje funciona em parceria com o Estado, foi fundado por Maria seis anos mais tarde, com recursos próprios e a ajuda dos detentos.

Hoje, 75 anos depois, a assistente social de 102 anos continua morando no local em que 63 homens cumprem pena do regime semiaberto.
A maioria deles tem entre 35 e 45 anos e foram condenados por tráfico de drogas e homicídio. A taxa de fuga é considerada baixa, em média uma por mês, principalmente porque não há grades nem celas no local.
Doze anos atrás, Roberto Sotello era um dos candidatos a viver no patronato. “A direção [da época] não me aceitou. Diziam que eu era muito perigoso. Mas ela argumentou que a casa não era para os santinhos”, lembra ele, que desde então atua como cuidador da idosa.
No último “veraneio”, como os gaúchos chamam as férias de verão, ele levou Maria para acampar com sua família durante cinco dias na lagoa dos Patos (RS). Mesmo de cadeira de rodas, ela tomou banho no rio.
Quando Sotello não está por perto, os outros “anjos”, como ela chama os presos, tomam conta de Maria.
O zelo não é de hoje. Os presos a protegem desde a época em que ela era a única autorizada por eles a entrar na cadeia para mediar rebeliões.
Em uma ocasião, ela levou os criminosos para trabalhar na fazenda de uma amiga, entre eles um condenado por estrangular várias mulheres. Durante a noite, ao sair do quarto, encontrou quatro presos dormindo em frente ao aposento para protegê-la. O episódio foi relatado no “Jornal do Brasil”, em 1974.

Maria Tavares e seus "anjos"
Atualmente, cerca de três detentos aguardam vaga no patronato — estabelecimento que pode ser público ou privado e prevê cumprimento de pena do regime semiaberto e aberto, além de atendimento aos egressos do sistema penitenciário.
Uma das “receitas” para que a ressocialização seja bem-sucedida é nunca exceder a capacidade de 76 vagas, diz a diretora-executiva do patronato, Sirlei Hahn.
“A gente procura aceitar o preso com histórico carcerário de trabalho, sem problemas disciplinares. Não interessa o crime ou a pena, mas o histórico no sistema prisional. São merecedores”, afirma Hahn.
Prestes a completar 103 anos, em novembro, Maria está lúcida, mas ouve mal e se locomove principalmente em cadeira de rodas.
“Ela se cobra da limitação física”, conta Carlos Eduardo Aguirre, 57, filho adotivo de Maria. “Quando ela quer sair, ela sai. Ela é atrevida”, completa Sotello, lembrando que Maria não perdeu nem a vaidade com o passar dos anos. “Ela é nobre, gosta de estar bem arrumadinha, de sapato”, afirma.
MÉTODO DE RECUPERAÇÃO
“Não existem criaturas irrecuperáveis, mas métodos inadequados”. É assim que Maria iniciou seu trabalho de conclusão de curso de Serviço Social pela PUC-RS. Publicado originalmente em 1948, a pesquisa sobre o sistema carcerário foi republicada em 2013 pela Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul), em um seminário em sua homenagem.
No trabalho, Maria descreve a “metodologia” de tratamento dos presos, baseada em confiança, diálogo e respeito. Maria aponta entre as principais “causas de delinquência” os “lares desajustados” e recomenda como tratamento preventivo o “amparo à família, reajustamento do lar e assistência à infância”.
Depois de gastar toda a herança nos cuidados com os presos, Maria apelava para o filho. “Volta e meio ela pedia Cr$ 100, Cr$ 200. Ela dizia: ‘Tenho que pagar a luz, o aluguel, ou vão cortar a água do anjo’. Ela sabe que se o preso não tiver estrutura dentro de casa, ele vai procurar o crime”, conta.
Dos 1.478 estabelecimentos penais do país, apenas 16 são patronatos, segundo o Ministério da Justiça.
PAULA SPERB – Folha Uol


Em preparação a Profissão Perpétua


Lucivânia Conceição Oliveira nasceu dia 08 de outubro de 1981, no povoado Maritá em Paripiranga Bahia. Filha de Paulo Barbosa de Oliveira e Josefa da Conceição Oliveira. A quinta entre os sete irmãos, Genaldo, Luciene, Luciana, Lucimar, Lucivânia, Gerinaldo e Eliane. De uma família muito religiosa e de tantos valores que foram e continuam sendo peça fundamental da história de um chamado, de uma vocação especial como essa que ela considera ser a vocação de Apostolina (uma vocação por todas as vocações).
Desde cedo cultivou o desejo de consagrar-se a Deus, porque desde sempre experiênciou as bençãos e graças do Senhor em sua vida, sempre sentiu-se muito próxima de Deus e da mesma forma o sentiu muito próximo de si, assim lhe perguntava: como posso retribuir tanto amor? Com este sentimento e inquietação escreveu certa vez um bilhete endereçado ao Senhor, fazendo com Ele um pacto (já que onde morava não existiam meios de proximidade nem de conhecimento de Igreja que não fosse por meio do rádio) que dizia: ...Senhor, se um dia conceder-me a oportunidade, eu colocarei a minha vida a sua disposição, oferecerei a minha vida a você.
Passado algum tempo as oportunidades começaram a surgir, e no mês de Julho de 2003 recebeu um telefonema (Deus que respondia ao seu bilhete?) de sua irmã Luciana que já sabendo do seu desejo de consagração, lhe perguntou: você não gostaria de ser Apostolina? A partir daí a sua conversa com Deus ficou mais séria, e continuou a perguntar: Senhor o que queres de mim? O que queres que eu faça?
Todos esses questionamentos foram sendo respondidos a partir do dia 21 de Janeiro de 2004 quando ingressou na Congregação das Irmãs Apostolinas. Agora, num gesto de ação de graças à Trindade diz seu sim professando os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência entre as Irmãs Apostolinas, para assumir com fervor a missão vocacional, comunicando o Deus que chama à todos, especialmente aos jovens, pois “A vocação é um ato do amor de Deus” (Pe. Tiago Alberione).

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Congresso da Pastoral Familiar terá início na próxima semana

Com a proposta de refletir sobre o tema "Família, Transmissora da Fé", agentes de pastoral familiar, bispos, assessores, religiosos, coordenadores estarão reunidos na próxima semana, de 26 a 28 de setembro, no XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar, na cidade de São Luís, no Maranhão. O objetivo é compreender a experiência familiar, relação do casal e a importância do matrimônio na construção da família cristã, a partir do lema "Anunciai a Fé com Ousadia e Coragem".
 No primeiro dia do evento, haverá palestra do arcebispo de São Luís, dom Belisário da Silva, e do bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Carlos Petrini, também diretor da seção brasileira do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família. Veja a programa completa no site: www.xivconnapf.com.br
Trabalhar pela família
O arcebispo de São Luís e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, explica que o lema do encontro quer ajudar na reflexão sobre os desafios e perspectivas da evangelização da família hoje. “Sem a família, a sociedade não anda. Uma das grandes questões no mundo atual gira em torno das fragilidades das famílias. Temos muita esperança que esse Congresso possa nos ajudar a trabalhar mais pela família”, disse o bispo.
Para dom Belisário, a família deve superar os momentos de crises próprias da cultura e contexto em que vive. “É certo que a família, em cada época, tem sua maneira de se organizar. No entanto, eu acredito que sem a família, realmente, a sociedade não caminha. É importante que formemos grupos familiares equilibrados, firmes e perseverantes; mesmo nas dificuldades da vida”.
Na programação do Congresso estão previstas palestras, mesas redondas, painéis e testemunhos, com participação de bispos, sacerdotes e especialistas na área familiar. Em comunicado, a organização explica que o evento visa possibilitar as famílias caminhos para a vivência cristã.
Fonte: CNBB


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Leitura Orante da Palavra - Escolha dos 12 Apóstolos

Lectio
(Leia, com calma e atenção, um pequeno trecho da Bíblia. Se for preciso, leia o texto várias vezes. Identifique as passagens mais importantes deste texto: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as acções. Relacione com outros textos bíblicos. É um momento para conhecer e reconhecer a Boa Notícia que este trecho nos traz!)

Escolha dos Doze Lc 6,12-16 (Mt 10,1-4;; 9,1; Jo 1,40-49; At 1,13) - Jesus subiu depois a um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com Ele. Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar, com o poder de expulsar demónios.Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que o entregou.

Meditatio
(É o momento de descobrir os valores e a mensagem da Palavra de Deus. Saboreamos a Palavra de Deus.)
Este evangelho apresenta-nos o acolhimento e o chamamento dos doze Apóstolos. Jesus começou com dois aos quais juntou outros. Começamos por um chamamento que impele e convida a uma dupla missão. Jesus chama os que quer e eles seguem-n'O. Depois institui doze para que estejam com Ele, anunciem o Evangelho e expulsem demónios. Jesus tem uma dupla missão a entregar-lhes. Quer que com Ele formem a primeira comunidade de discípulos, por um lado, por outro quer rezar com eles e dar-lhes poder para expulsar demónios, anunciar a boa nova e lutarem contra o poder do mal que arruína. Marcos diz que Jesus subiu ao monte e estando ali chamou os discípulos, subir ao monte evoca sempre um encontro com Deus, um chamamento é sempre uma subida. O Evangelista S. Lucas diz que Jesus reza uma noite para saber aqueles que escolhe. Os doze são os novos rostos das doze Tribos de Israel. Esta comunidade modelo cresce junto a Jesus, durante a Sua vida pública, a partilha de vida faz com que a comunidade cresça e com ela também a missão. É neste contexto que aumenta o número de missionários. Jesus envia setenta e dois … Jesus está com a sua comunidade e envia-os. A comunidade dos chamados é missionária está inserida no meio do mundo e dá testemunho de uma forma radicalmente nova de viver o Evangelho. Deus faz história com cada um por isso os conhece pelo seu nome, tal como os doze apóstolos, cada um de nós é chamado por Deus pelo seu próprio nome.

Oratio
(Toda boa meditação proporciona naturalmente a oração. É um diálogo pessoal!)

Salmo 8
Ó SENHOR, nosso Deus,
como é admirável o teu nome em toda a terra!
Adorarei a tua majestade, mais alta que os céus.
Da boca das crianças e dos pequeninos
fizeste uma fortaleza contra os teus inimigos,
para fazer calar os adversários rebeldes.

Quando contemplo os céus, obra das tuas mãos,
a Lua e as estrelas que Tu criaste:
que é o homem para te lembrares dele,
o filho do homem para com ele te preocupares?
Quase fizeste dele um ser divino;
de glória e de honra o coroaste.
Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos,
tudo submeteste a seus pés:
rebanhos e gado, sem excepção,
e até mesmo os animais bravios;
as aves do céu e os peixes do mar,
tudo o que percorre os caminhos do oceano.

Ó SENHOR, nosso Deus,
como é admirável o teu nome em toda a terra!

Contemplatio
(É um momento que pertence a Deus e sua presença misteriosa, sim, mas sempre presença. É um momento no qual se permanece em silêncio diante de Deus.)

A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual– como sublinha o Apóstolo Paulo– «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar anova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação. Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor– verdadeira força motriz da história da salvação–que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando como salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d'Ele vem a minha esperança»(Sl62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de facto, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).
Papa Bento XVI

Ação
(Depois de um momento de silêncio propomos um meio de actualização da Palavra de Deus na vida.)


E se hoje o Senhor me chamar a subir com Ele ao monte?

domingo, 7 de setembro de 2014

Rezando pelas vocações em família

Caros pais:
Queremos convidar-vos a rezar em família pelas vocações para que cada um dos membros da vossa família “não tenha medo de Seguir Jesus, e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso”, na vocação a que Deus chama cada um. 
Para isso convidamos-vos a:
Preparar
·         Um cantinho de oração em casa, com um crucifixo, uma Bíblia, uma imagem de Nossa Senhora e uma vela. É importante ter à mão uma caneta e fósforos.
·         Recortar o coração, para que no decorrer da oração se possa escrever o nome de cada membro da família. 
·         Reunir a família nesse espaço e antes de iniciar a oração fazer um pequeno tempo de silêncio e de recolhimento.
·         Depois da oração, o coração poderá ficar junto da bíblia, até ser levado para a celebração que for indicada pelo catequista.
Rezar
 Pais  -  Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos - Ámen.
Filho - Hoje estamos aqui, para rezarmos a Jesus por aqueles que Ele chamou para se casarem, serem sacerdotes, irmãs, ou missionários. Nós ainda não sabemos o que Jesus nos chama a ser, por isso também vamos rezar, para que Ele nos diga o que quer de nós. Escutemos uma passagem da bíblia em que Jesus convida algumas pessoas para o seguirem.
Escutar
Do Evangelho de S. Marcos (1,16-20)
Passando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens.» Deixando logo as redes, seguiram-no.
Um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco a consertar as redes, e logo os chamou. E eles deixaram no barco seu pai Zebedeu com os assalariados e partiram com Ele.

Meditar
Naquele tempo Jesus chamou Simão, André, Tiago e João, para serem pescadores de homens. Há alguns anos atrás chamou os nossos pais para se amarem, serem abençoados por Deus, nos darem a vida e nos educarem. E hoje Jesus continua a chamar cada um de nós a uma vocação. Qual será?

Falar e comprometer-se com Jesus
Cada membro da família faz em silêncio a seguinte oração:
Jesus, gosto muito de ti, o que queres de mim?
Depois, cada um escreve o seu nome no coração... Seguidamente todos juntos rezam a oração que nele está escrita e um membro da família coloca-o junto à Bíblia

Agradecer e invocar o Pai do Céu

Pais: Obrigado, Jesus, pela nossa vocação ao amor na família.

Filhos: Obrigado, Jesus, porque nos destes os nossos Pais. Ajuda-nos a descobrir a nossa vocação.

Pais e filhos: Juntos rezam o “Pai Nosso” de mãos dadas

Pais (fazendo o sinal da cruz): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Todos - Amém 


Partilhar
Conforme o que fizeram na catequese, os filhos cantam a canção que aprenderam ou mostram o vídeo (o da catequese ou o que pesquisaram).
Fonte: SAV - Diocese de Leira



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

TV Aparecida sedia debate presidencial promovido pela CNBB em setembro

A CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – realiza seu primeiro debate televisivo com os candidatos à Presidência da República. A TV Aparecida, responsável pela organização e geração de imagens, terá seu sinal retransmitido ao vivo pelas demais emissoras de TV, Rádio e Portal de inspiração católica no país. 
O encontro acontecerá no dia 16 de setembro e terá duas horas de duração (das 21h30 às 23h30). As regras e a participação dos candidatos foram acertadas com os representantes dos partidos políticos com representação na câmara dos deputados, conforme determina a Lei Eleitoral. 
O evento conta com a coordenação do jornalista Rodolpho Gamberini, com passagem pela Rede Globo, TV Cultura, Record e SBT. Padre Josafá Moraes, Diretor Geral da TV Aparecida, mediará os cinco blocos do Debate. 
No primeiro, haverá uma mensagem de abertura do presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis. Em seguida, será feira uma pergunta única aos candidatos, elaborada pela CNBB. 
No segundo bloco, os candidatos responderão perguntas dos Bispos indicados pela CNNB que poderão também abordar temas não ligados diretamente à religiosidade, como saúde, educação, habitação, reforma política, entre outros. 
No terceiro bloco, as perguntas serão feitas por jornalistas que irão representar as emissoras de TV e Rádio de inspiração católica que estarão transmitindo o evento. 
O quarto bloco, será do confronto direto entre os candidatos, onde cada um, por sorteio, poderá fazer perguntas ao outro, com réplica e tréplica. No quinto bloco os candidatos farão suas considerações finais.  
“Esse debate promovido pela CNBB, confirmado para o dia 16 de setembro em Aparecida, que será transmitido pelas emissoras de TVs, rádios e portais de inspiração católica é uma forma de fortalecer a democracia e tornar mais transparente o processo eleitoral”, afirmou o cardeal Arcebispo de Aparecida Dom Raymundo Damasceno.
“O Objetivo justamente possibilitar os candidatos de expor as suas ideias, os princípios que orientam e também o seu trabalho, expor um pouco o projeto que tem sobre o Brasil, sobre o governo que fará caso seja eleito, então tudo isso vai contribuir para os eleitores conheçam melhor os candidatos. Quanto mais nós conhecemos os candidatos, quanto mais nós tomamos pé, suas propostas, quanto mais nós conhecemos um pouco do seu passado, seu trabalho, onde exerceu alguma função, o quanto melhor nós saberemos escolher, com mais discernimento, com mais elementos para esta escolha, que fará com que teremos as condições de fazer uma opção digamos mais acertada, mais correta, para o bem do país, para o bem de toda a sociedade”, afirmou ainda o Cardeal.
Para o diretor geral da TV Aparecida, padre Josafá Moraes, o evento é um marco não apenas para a capital nacional da fé, mas para todo o país.
“É a primeira vez que um debate como esse acontece fora dos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, enfim, e com ele, queremos representar e mostrar a todos a força dos interiores do Brasil. Para a TV Aparecida é uma imensa alegria poder sediar esse evento tão importante, em parceria com todas as mídias católicas, onde juntos, somando nossas forças, podemos alcançar mais de 90% dos lares brasileiros. Os telespectadores, ao acompanhar e conhecer melhor os candidatos, poderão votar de maneira ainda mais consciente”, conclui padre Josafá Moraes, C.Ss.R.

Rede Aparecida - A TV Aparecida está entre as 14 maiores emissoras de televisão do Brasil, segundo a ANATEL. Seu sinal está disponível para todo o país pela antena parabólica. Pelo canal aberto, pode ser sintonizada em 18 estados, 16 capitais e mais de 240 municípios, cobrindo cerca de 70 milhões de pessoas. Está disponível nas principais capitais do Brasil pelo sinal digital e nas TVs por assinatura.
Fonte: ACI Digital

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Seminário aborda organizações religiosas e o Estado laico

"Organizações religiosas e o Estado laico: contribuições e desafios". Este é o tema do 3º Seminário Relações Estado e Sociedade, que ocorrerá nos dias 1º e 2 de setembro, no Instituto São Boa Ventura, em Brasília (DF). Trata-se de uma iniciativa do Coletivo Inter-Religioso para a Relação Estado e Sociedade e que reunirá lideranças convidadas pela organização. 
Dois painéis marcam o Seminário: "Visão internacional do Estado laico e sua percepção no Brasil", com a presença do bispo auxiliar e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, e do professor Silvio Fauto Gil Filho; e "Estado laico e organizações religiosas entre o discurso e a prática", com assessoria do juiz Roberto Arriada Lorea e da representante do Instituto de Estudos da Religião (ISER), Cristina Vital.
O seminário tem como objetivos fazer memória do processo de elaboração do Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, aperfeiçoar as propostas das Organizações Religiosas para o marco legal e analisar a atuação das Organizações Religiosas. 
Coletivo Inter-Religioso
A finalidade do coletivo inter-religioso é atuar de forma organizada, com identidade própria, na relação cooperativa entre religiões e Estado; no diálogo e articulação permanente entre as instituições religiosas e o Governo, bem como com outros grupos já constituídos e que atuam na melhoria do ambiente regulatório por um Estado de Direitos. O caráter inter-religioso e ecumênico é uma das características importantes para os representantes das instituições congregadas neste coletivo. Contato: www.interreligioso.org.br ou pelo e-mail: coletivointerreligioso@gmail.com
Fonte: CNBB

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

...para ler e rezar a Palavra de Deus

ALGUMAS INDICAÇÕES
 PARA LER E REZAR A PALAVRA DE DEUS

ENTRAR NA ORAÇÃO
1.     Dispor-se
·         A oração é um tempo de Encontro e, como todo encontro, pede tempo e disponibilidade ao dialogo.
·         Encontro um LUGAR e defino um TEMPO (poderia ser 30 minutos por dia) para me dedicar a este “Encontro”.
2.     Preparar-se
·         Faço silêncio interior e exterior.
·         RESPIRO lentamente, suavemente. Tomo COSCIÊNCIA de que estou na PRESENÇA de DEUS.
·         Faço com devoção o sinal da cruz.
3.     Situar-se
·         Entrego ao Senhor meus pensamentos... as situações... as pessoas que trago no coração. Será o Senhor a guardar-lhes neste tempo que eu dedico a Ele.
·         Peço ao Espírito Santo o dom do silêncio e da escuta profunda da Palavra de Deus.
ESTAR EM ORAÇÃO
4.       Meditar Na Palavra de Deus encontro...
·         JESUS QUE É VERDADE, a verdade que ilumina a minha vida.
-   LEIO com atenção e com calma o trecho do Evangelho proposto para o dia. Uso minha mente para imaginar-me na cena descrita, faço atenção às pessoas que estão descritas, tento colocar-me no lugar delas.
-   Leio mais vezes o trecho e paro na palavra ou na frase que mais me tocou. Ali Jesus quer me falar.
·         JESUS QUE É CAMINHO. Ele mesmo se faz caminho, e é este caminho que sou chamado(a) a percorrer para viver uma vida em plenitude.
-   CONFRONTO meu jeito de viver com aquele que Jesus me mostrou no Evangelho. Peço perdão se reconheço que estou indo por outro caminho.
-   Não é suficiente conhecer a verdade: preciso vivê-la e orientar minhas escolhas nesta direção.
·         JESUS QUE É VIDA. É Ele que me capacita para viver o que Ele mesmo me mostrou ser a verdade e o caminho a seguir.
-   PEÇO a graça, o dom para viver o que a Palavra suscitou em mim.
-   Jesus é o bom Mestre que quer me doar à graça para continuar em seu seguimento.
·         Concluo este Encontro com uma oração que nasce do meu coração e peço à Maria, minha mãe, de me acompanhar na caminhada.
-   Faço novamente o sinal da cruz.
VIVER A ORAÇÃO
5.     Revisar
·         Escrevo no meu “caderno espiritual” o que foi mais importante na oração: o texto mais significativo (palavras, frases, imagens); os pensamentos predominantes; os sentimentos que vivi (alegria, medo, inquietação, paz, consolo...); os apelos que recebei; o passo que esta Palavra me convida dar.