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sábado, 31 de dezembro de 2011
Educar os jovens para a justiça e a paz
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
As lições de Nazaré
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Dormiu muito tarde, para ver se conseguia pegar aquele velhinho no "flagra", mas como o sono era maior do que a sua vontade, dormiu profundamente.
- Alfredo, meu filho, venha cá!
Mas antes mesmo do pai poder falar...
- Papai?
- Pois não, filho?
- O Papai Noel se esqueceu de mim...
- Ele também esqueceu do senhor, papai?
- Não, meu filho. O melhor presente que eu poderia ter ganho na vida está em meus braços, e fique tranqüilo, pois eu sei que o Papai Noel não esqueceu de você.
- Mas todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes... ele pulou a nossa casa...
- Não pulou não... o seu presente está te abraçando agora, e vai te levar para um dos melhores passeios da sua vida!
E assim, foram para um parque e Alfredo brincou com seu pai durante o resto do dia, voltando somente no começo da noite.
Chegando em casa, muito sonolento, Alfredo foi para o seu quarto, e "escreveu" para o Papai Noel:
"Querido Papai Noel,
Eu sei que é cedo demais para escrever e pedir alguma coisa, mas quero agradecer o presente que o senhor me deu.
Obrigada pela minha vida, pois descobri que não são com brinquedos que somos felizes, e sim, com o verdadeiro sentimento que está dentro de nós, que o senhor desperta nos Natais.
De quem te agradece por tudo,
Alfredo."
E foi dormir...
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Um presente de natal
Foram convidados para ensinar nas prisões, negócios, corpos de bombeiro e polícia, e em um imenso orfanato. Cerca de 100 meninos e meninas que tinham sido abandonados, abusados, e deixados aos cuidados de um programa do governo, estavam neste orfanato. Eles relatam esta historia com suas próprias palavras.
"Aproximavam-se os dias de festas Natalinas, 1994, tempo para que nossos órfãos escutassem pela primeira vez, a história tradicional de Natal. Contamos como Maria e José chegaram a Belém. Não encontraram albergue na estalagem e o casal foi a um estábulo, onde nasceu o menino Jesus e foi posto em um presépio.
Durante o relato da história, os meninos e os trabalhadores do orfanato estavam assombrados enquanto escutavam. Alguns estavam sentados ao lado de seus tamboretes, tratando de captar cada palavra. Terminando a história, demos aos meninos três pequenos pedaços de cartolina para que construíssem um presépio. A cada menino demos um pedaço de papel quadrado cortados de uns guardanapos amarelos, que haviamos trazido, pois não haviam guardanapos de cores na cidade.
Seguindo as instruções, os meninos rasgaram o papel e colocaram as tiras com muito cuidado no presépio. Pequenos pedaços quadrados de flanela, cortados de uma velha camisola de dormir que uma senhora americana tinha descartado ao sair da Rússia, foram usados para a manta do bebê. Um bebê tipo boneca foi talhado de uma felpa cor canela que havíamos trazido dos Estados Unidos.
Os órfãos estavam ocupados montando seus presépios, enquanto eu caminhava entre eles para ver se necessitavam ajuda. Parecia ir tudo bem até que cheguei a uma das mesas onde estava sentado o pequeno Misha. Parecia ter uns 6 anos e já tinha terminado seu projeto. Quando olhei no presépio deste pequeno, surpreendeu-me ver não um, mas dois bebês no presépio. Em seguida chamei o tradutor para que perguntasse ao menino porque haviam dois bebês no presépio. Cruzando seus braços e olhando seu presépio já terminado, começou a repetir a história muito seriamente.
Por ser um menino tão pequeno que só tinha escutado a história de Natal uma vez, contou o relato com exatidão até chegar à parte onde Maria coloca o bebê no presépio. Então Misha começou a acrescentar. Inventou seu próprio fim da história dizendo...
- quando Maria colocou o bebê no presépio, Jesus me olhou e me perguntou
- você tem um lugar para onde ir?
- não tenho mãe nem pai, assim não tenho onde ficar.
- então Jesus me disse que eu podia ficar com Ele. Porém eu disse que não tinha presente para lhe dar como tinham feito os outros. Mas tinha um grande desejo de ficar com Ele. Então pensei o que poderia lhe dar de presente: lhe manter quente! Então perguntei a Jesus
- se te mantiver quente, isso seria um bom presente?
- Se me mantiver quente, esse seria o melhor presente que me tenham dado.
- Assim me meti no presépio, e então Jesus me olhou e me disse que ficaria com o meu presente para sempre.
Enquanto o pequeno Misha terminava sua história, seus olhos transbordavam de lágrimas que lhes salpicavam por suas bochechas. Pondo sua mão sobre seu rosto baixou sua cabeça para a mesa e seus ombros estremeciam enquanto soluçava. Ele, pequeno órfão, tinha encontrado alguém que nunca o abandonaria ou o abusasse, alguém que se manteria com ele PARA SEMPRE.
Graças a Misha aprendi que o que conta, não é o que alguém tem em sua vida, mas, a quem alguém tem em sua vida. Não acredito que o ocorrido a Misha fosse imaginação. Acredito que Jesus seriamente lhe convidou a estar junto D'ELE PARA SEMPRE. Jesus faz esse convite a todos, mas para escutá-lo é necessário ter um coração de criança".
Autor Desconhecido
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
O mundo inteiro espera a resposta de Maria
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A força da palavra
As outras continuaram desenganado-as, pois deviam-se considerar mortas.
- Você não nos escutou?
A vencedora explicou que era sura. E pensou que estava sendo encorajada o tempo todo.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Maria e José
A nós, mergulhados nos ritmos frenéticos de hoje, que nos tornam difícil escutar a voz de Deus,
São José, ensina-nos o silêncio e a oração.
A nós, que somos tentados a viver valorizando mais o fazer que o ser,
São José ensina-nos o silêncio e a oração.
A nós, que tantas vezes somos tentados a viver distraidamente estes dias cheios de graça,
São José ensina-nos o silêncio e a oração.
Deus-Pai, cheio de amor,
na adesão plena e consciente de São José,
ao Teu desígnio de salvação,
deste-nos um exemplo de justiçã e de fé:
por sua intercessão,
faz que na intensidade dos nossos dias
saibamos manter no coração
um clima de silêncio cheio da Tua presença.
Que saibamos conservar no olhar
uma atenção cuidadosa
para os que vivem à nossa volta,
e em todos os acontecimentos da nossa existência,
saibamos reconhecer e adorar
a tua acção de Pai,
que guia todas as coisas para o cumprimento
do teu desígnio salvítico.
Nós vo-lo pedimos por Jesus Cristo, Vosso Filho,
que é Deus connosco na unidade do Espírito Santo,
Amen.
*Monjas Beneditinas - Mosteiro da Ssma.Trindade.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
"Rorate Caeli" é um tradicional canto do tempo de Advento, tendo o seu refrão sido inspirado no texto do profeta Isaías 45. Assim, louvando a Tradição da Igreja, que nos traz este belíssimo canto na espera do Salvador, trazemos abaixo a sua tradução:
Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo
Não vos irriteis, Senhor, e não recordeis nossas iniqüidades.
Eis que sua Cidade Santa foi feita um deserto:
Sião um deserto tounou-se, Jerusalém está desolada;
a casa de Sua santificação e de Sua glória, onde Vos louvaram nossos pais.
Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo
Pecamos, e estamos vivendo como imundos,
caímos nas profundezas, como uma folha morta no universo
e nossas iniqüidades nos arrastam como um vento forte:
escondeste Vossa face de nós e nos aquebrantastes com o peso de nossa própria iniqüidade.
Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo
Vede, Senhor, a aflição de seu povo,
e mandai rapidamente Aquele que está para vir:
enviai diante de nós o Cordeiro, Senhor de toda a Terra, da Rocha do deserto aos Montes das filhas de Sião, e retirai o severo jugo de nossa sujeição.
Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo
Consolai-vos, Consolai-vos, Ó Meu povo, pois que vem tua Salvação.
Por que estais se consumindo em aflição, por que vos renovais em sua dor?
Eu salvar-te-ei, não tenhais medo: Eu Sou o Senhor teu Deus,
o Santo de Israel, o teu Redentor.
Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo
Tradução: Carlos Eduardo Maculan e Izabel Ribeiro Filippi
Fonte: www.sociedadecatolica.com.br
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Há um chamado no ar. Você está ouvindo?
Muitos costumam dizer: Não sei o que é, mas, às vezes, há uma coisa dentro de mim que me leva a fazer o que eu não queria fazer. E tem horas que me sinto leve e feliz porque fiz o que queria, do jeito que queria, e sei que o que fiz foi bonito e deu felicidade a alguém. E então cito a eles um outro rapaz, provavelmente homem feito, que viveu entre o chamado para o bem e o que lhe parecia um convite para o mal. Chamava-se Paulo de Tarso e numa carta aos romanos (Rm 7,15) assim desabafava: "Em verdade não entendo o que faço. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero".
Não imagino que Paulo tenha descoberto isso apenas na idade adulta. Desde jovem era perseguido por essa dualidade. Somos todos assim. Há momentos em que tendemos para o bem e o momentos em que tendemos para o mal. Mas, se quiser saber, sou daqueles que pensam conhecer o suficiente a pessoa humana para dizer que no geral, apesar de tantas falhas, fraquezas, quedas e tentações, o chamado mais constante é para o bem.
Se você observar os minutos de seu dia verá que, desde que se levanta até o momento de dormir, desde os mínimos gestos, olhares e atitudes, as chances de estar bem e fazer o bem são maiores do que chances para fazer o mal. Nós é que damos importância demasiada ao que fazemos de errado ou ao que nos acontece de errado. Na matemática da vida somos péssimos contabilistas. Registramos em detalhes as cinco ou seis experiências negativas do dia e as rodeamos com um círculo vermelho para acentuá-las, e esquecemos as mais de mil experiências agradáveis ou positivas [...] É claro que há um chamado no ar. Não ouvimos porque, ou não sintonizamos, ou não ligamos nosso interior, ou temos as pilhas descarregadas, ou não nos conectamos com a corrente da vida.
O chamado está no ar. O que falta é captá-lo. Não acusemos aquele que chama porque ainda não nos chamou. Chamou sim! O problema talvez esteja em nós: má sintonia, sintonia errada, desligamenteo, falta de energia no interior, barulho demais ao nosso redor, ruído excessivo dentro de nosso transmissores. Outros estão ouvindo. Sinal de que o chamado continua. O problema pode ser seu... e meu também.
Há um chamado no ar. Você está ouvindo?
Extraído do livro: Senhor que queres que eu faça?
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
João é a voz
João era a voz, mas o Senhor, no princípio, era a Palavra (Jo 1,1). João era a voz passageira, Cristo, a Palavra eterna desde o princípio.
Suprimiu a palavra, o que se torna a voz? Esvaziada de sentido, é apenas um ruído. A voz sem palavras ressoa ao ouvido, mas não alimenta o coração.
Entretanto, mesmo quando se trata de alimentar nossos corações, vejamos a ordem das coisas. Se penso no que vou dizer, a palavra já está em meu coração. Se quero, porém, falar contigo, procuro o modo de fazer chegar ao teu coração o que já está no meu.
Procurando então como fazer chegar a ti e penetrar em teu coração o que já está no meu, recorro à voz e por ela falo contigo. O som da voz te faz entender a palavra; e quando te fez entendê-la, esse som desaparece, mas a palavra que ele te transmitiu permanece em teu coração, sem haver deixado o meu.
Não te parece que esse som, depois de haver transmitido minha palavra, está dizendo: É necessário que ele cresça e eu diminua? (Jo 3,30). A voz ressoou, cumprindo sua função, e desapareceu, como se dissesse: Esta é a minha alegria, e ela é completa (Jo 3,29). Guardemos a palavra; não percamos a palavra concebida em nosso íntimo.
Queres ver como a voz passa e a palavra divina permanece? Que foi feio do batismo de João? Cumpriu sua missão e desapareceu; agora é o batismo de Cristo que está em vigor. Todos cremos em Cristo e esperamos dele a salvação: foi o que a voz anunciou.
Justamente porque é difícil não confundir a voz com a palavra, julgaram que João era o Cristo. Confundiram a voz com a palavra. Mas a voz reconheceu o que era para não prejudicar a palavra: Eu não sou o Cristo (Jo 1,20), disse João, nem Elias nem o Profeta. Perguntaram-lhe então: Quem és tu? Eu sou, respondeu ele, a voz que grita no deserto: “Aplainai o caminho do Senhor”, como se dissesse: “Sou a voz que se faz ouvir apenas para levar o Senhor aos vossos corações. Mas ele não se dignará vir aonde o quero levar, se não preparardes o caminho”.
O que significa: Aplainai o caminho, senão: Orai como se deve orar? O que significa ainda: Aplainai o caminho, senão: Tende pensamentos humildes? Imitai o exemplo de João. Julgam que é o Cristo e ele diz não ser aquele que julgam; não se aproveita do erro alheio para uma afirmação pessoal. Se tivesse dito: “Eu sou o Cristo”, facilmente teriam acreditado nele, pois já era considerado como tal antes que o dissesse. Mas não disse; pelo contrário, reconheceu o que era, disse o que não era, foi humilde. Viu de onde lhe vinha a salvação; compreendeu que era uma lâmpada e temeu que o vento do orgulho pudesse apagá-la.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Marcelo Candia um modelo de cristão leigo
Marcelo Candia é o santo dos tempos modernos: dois títulos universitários, tenente de artilharia durante a Segunda Guerra, industrial de sucesso que dava o justo valor ao dinheiro, sempre envolvido em obras de solidariedade, provava com sua vida que as riquezas podem ser instrumento de santidade heróica e que um rico pode se tornar santo.
A grandeza do Dr. Marcelo brotava da sua vida de fé e de caridade. Era um empresário livre, como foi um santo livre. Não pertencia a nenhum movimento, nem instituto religioso e definia-se, simplesmente, como um "batizado" que via nos pobres e, especialmente, nos hansenianos, a imagem de Cristo sofredor e rejeitado pela sociedade opulenta e acomodada. Quando se fixou em Marituba, dividia sua vida com os leprosos, sem nenhuma separação ou restrição em relação aos doentes e gostava de conviver com eles.
"Quando vim para a Amazônia, pensava que o dom maior que podia fazer aos pobres era o meu dinheiro e as minhas capacidades profissionais, mas entendi que eles eram o verdadeiro tesouro. Não fui eu que dei algo para eles, mas eles que me deram". Adalúcio Calado, hanseniano que convivia com ele em Marituba, lembrava que "o dr. Candia não somente nos ajudava com as obras sanitárias e sociais, mas nos amava e, nele, percebíamos o amor que Deus tinha também por nós, leprosos, recusados por todos. Fazia tudo por amor a Deus, nada procurava para si, mas tudo o que possuía era para os pobres, os doentes, especialmente para nós, hansenianos. Era heróico na sua doação. Ele, rico e culto, vivia a sua vida em nosso meio e nada podíamos dar-lhe em troca. Era o exemplo vivo e palpável do amor de Deus entre nós". Marcelo, como homem e empresário moderno não era um paternalista, mas administrava cuidadosamente seu dinheiro e as grandes contribuições que recebia de amigos.
Este dinheiro era usado não simplesmente como gesto de caridade de quem dava porque tinha, mas quem podia, era ajudado a aprender um trabalho nos oficinas criadas na colônia, para se tornar independente, uma vez que saísse do leprosário. Sempre repetia que quem muito recebeu, muito devia dar para que os pobres pudessem viver sua dignidade de filhos de Deus. A causa de beatificação de Marcelo Candia encontra-se em fase avançada.
Ernesto Arosio
Fonte: Revista Mundo e Missão
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Advento é isto: Ele veio, Ele vem, Ele virá
Jesus está entre nós realizando a obra do Pai. Uma vez Jesus disse aos discípulos: “Felizes os olhos que vêem o que vocês estão vendo”. E o que é que eles estavam vendo? Eles estavam sendo testemunhas da presença de Jesus e de sua ação salvadora. Viam-no e ouviam-no. Ele, o prometido de séculos, estava ali.
O aguardado das nações estava na sua frente, falando e agindo. Isaías tinha falado dele: o rebento de Jessé, nascido do tronco decepado do povo eleito. Malaquias tinha predito a sua ação como a do fogo do fundidor, purificando o seu povo dos seus pecados. Zacarias, pai de João Batista, falara dele como a luz do sol nascente que nos veio visitar. O rebento de Jessé, cheio do Espírito de Deus, estava ali marcando um novo começo para o povo sofredor.
O mensageiro de Malaquias, revelando a maldade do coração humano, estava ali restaurando os excluídos. A luz do sol nascente estava brilhando. “Felizes os olhos que vêem o que vocês estão vendo”. Nem todo mundo podia enxergá-lo. Viam, mas não o compreendiam. Ouviam-no, mas não o entendiam. Nem o aceitavam.
Numa bela oração, Jesus atribuiu ao Pai esta façanha: escondeu essas coisas aos sábios e inteligentes. E as revelou aos pobres e pequeninos. Sim, aqueles corações humildes podiam entendê-lo.
Os humilhados o reconheceram. Por isto a sua oração: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque revelastes estas coisas aos pequeninos. Sim, Pai, porque foi do teu agrado”. Os discípulos o reconheceram, porque eram gente de coração de pobre e mereciam a primeira bem-aventurança: “Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino de Deus”.
Jesus está presente em nossas vidas, em nossas história, construindo o Reino de Deus. Ele veio. Ele virá. E ele está agindo hoje, construindo o Reino de Deus. Foi isto que os pequeninos enxergaram: o Reino está acontecendo pela presença de Jesus. O pobre está tendo vez. O cego, o coxo, o paralítico estão recuperando a saúde. O oprimido, a liberdade. A vida está ganhando da morte. O perdão está superando o ódio.
O Reino de Deus está acontecendo. É Jesus quem o está comunicando. Ele comunica a vida de Deus. O Reino é a vida de Deus derramada lá onde impera a morte. O que é preciso agora é reconhecer e acolher Jesus presente fazendo o Reino. Mas, isto é antes de tudo obra do Pai: é ele quem dá a conhecer o filho. Ele veio. Ele virá. Este já está aqui, agora, construindo o Reino: “Felizes os olhos que vêem o que vocês estão vendo”. É isto que é o advento.
Pe. João Carlos, SDB
Fonte: www.soucatequista.com.br