terça-feira, 29 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Ser Apostolina
Jesus é o vinho novo da humanidade, que leva à realização a festa de núpcias da Aliança entre Deus e o seu povo (cf Jo 2,1-11) e chama cada Apostolina a levar o alegre anúncio da vocação a todos como dizia o Fundador: "todas as vocações, para todos os apostolados, para todos os Institutos, para o clero secular, para os religiosos, as religiosas e os institutos seculares, utilizando todos os meios que estão à disposição, paricularmente o sacrifício da própria vida, a vida interior de santificação, e enfim toda atividade".
A novidade do carisma a nós confiado nos introduz no "façam tudo que ele vos disser" (Jo 2,5) que a Mãe de Jesus dirigiu aos servos, e empenha cada Apostolina a ser uma contínua proposta para a orientação das vocações e para sua resposta de fidelidade a Deus. Esse testemunho é alimentado por uma profunda vida interior que, para pe. Alberione, é a primeira obra apostólica: "como se atraem as vocações? [...] Vivendo a nossa vocação. A santidade!".
A "nova vocação" que o Fundador, por meio do Espírito, confiou ao nosso Instituto, nasce de sua intuição da necessidade "maior" na Igreja: a busca e o acompanhamento dos "novos apóstolos" de hoje. Ele, que se sentiu "profundamente obrigado" a responder as necessidades de seu tempo, para que a humanidade recebesse o anúncio do Evangelho, nos convidou a acolher o apostolado vocacional "todo a inventar" como um dom e uma responsabilidade grande que Deus nos confiava.
domingo, 20 de novembro de 2011
Semáforos interiores
Segundo o Código Nacional de Trânsito, avançar um sinal vermelho é uma violação gravíssima às normas impostas. O motorista que comete tal falta perde sete pontos em sua carteira de habilitação. Diante de tal gravidade que pode ocorrer quando o sinal está vermelho, melhor será para o condutor do veículo obedecer.
No entanto, sabemos que nem todos os motoristas e pedestres respeitam os sinais de um semáforo. Diante da imprudência de tal atitude o resultado nem sempre é positivo. Muitos já perderam a vida e outros tantos a roubaram de seus semelhantes. Atitudes inconsequentes têm resultados trágicos.
O coração humano é um grande semáforo. Ele nos indica qual a postura que devemos ter diante das mais variadas situações da vida. Porém, é preciso reconhecer as cores que nos indicam o que devemos fazer diante das encruzilhadas de nossas opções!
Sinal vermelho do semáforo do nosso coração indica que é tempo de parar. A pressa em chegar pode nos fazer provar o amargo das emoções que ainda estão verdes. Ultrapassar o sinal vermelho é arriscado e perigoso. Podemos causar acidentes que deixarão graves sequelas no coração de quem não era culpado.
Respeitar o pedestre é sempre prioridade nas leis de trânsito. Nas leis do coração a mesma atitude é fundamental. Respeitar aqueles que cruzam as esquinas de nossa alma e caminham lado a lado conosco é atitude de um cristão consciente!
Sinal amarelo é sempre de atenção. Olhar para os dois lados da vida e ver qual deles nos oferece mais segurança! Parar e observar se a nossa pressa não poderá ser interrompida por alguém que vem em alta velocidade e ainda não aprendeu a respeitar os semáforos de nosso coração é imprescindível. Buscar a segurança necessária para que não sejamos vítimas de nossos próprios descuidos é cuidar com atenção de nosso coração.
A esperança é verde. Quando o semáforo de nossa alma nos indicar que podemos seguir em frente não hesitemos. Com segurança poderemos trilhar os mais belos caminhos e descobrir as mais lindas paisagens escondidas nas curvas de nossa alma.
Há muitos corações congestionados com sentimentos confusos. Há ainda semáforos queimados que precisam ser trocados. Um semáforo que não serve para nos indicar com segurança o nosso caminho se torna sucata. Jesus é o grande Semáforo da nossa vida. Ele nos indica qual é o melhor caminho que devemos seguir.
Nem sempre o verde da esperança estará nos indicando que podemos seguir em segurança. O vermelho do proibido, muitas vezes, vai salvar nossa vida de tristes acidentes emocionais. A atenção do amarelo vai nos garantir que precisamos parar e olhar para a vida com mais cuidado. Para a pecadora arrependida o vermelho da hora de parar foi aceso. O jovem rico recebeu o sinal amarelo da atenção: era preciso parar e rever as escolhas que estava fazendo. Judas estava com o semáforo de seus sentimentos quebrado. Não havia prestado atenção que o sinal amarelo indicava o vermelho que iria chegar. Não olhou e foi atropelado pelos próprios erros. Maria Madalena descobriu em uma manhã de ressurreição o sinal verde de novas possibilidades.
Nos semáforos do coração encontramos a segurança necessária para caminharmos pela vida de mãos dadas com um tempo novo. Jesus nos dá sinais de trânsito livre e seguro no cotidiano dos congestionamentos de nossa alma.
Padre Flávio Sobreiro
Fonte: www.savapucarana.blogspot.com
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Ano da Fé
A celebração deste Ano é um "convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. [...] é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28,19). [...] Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor de uma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé", escreve Bento XVI.
Esta será a segunda vez que a Igreja Católica celebra um Ano da Fé, o primeiro aconteceu em 1967 e foi convocado por Paulo VI "como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, 'uma autêntica e sincera profissão da mesma fé'".
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Cantando a misericórdia do Senhor
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Como Governar?
domingo, 13 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Carta de Jon Sobrino a Ellacuría no aniversário de seu martirio
"sempre” do povo crucificado. "O que fazer com os bons”.
(Dean Brackley)(1)
Querido Ellacu(2):
É uma ficção escrever-te. Porém, talvez desse modo possamos nos dizer coisas que podem ser importantes. E, com isso, gostaria de contextualizar um pouco o aniversário de teu martírio. Vou te falar de três coisas da atualidade, tal como as vejo, que têm tudo a ver com o que foste e com o que disseste.
1. O "sempre” do povo crucificado. Já não se fala muito de "povos crucificados” como fizeram tu e Dom Romero, chegando a essa genial formulação, creio que independentemente um do outro e guiados pelo mesmo espírito salvadorenho e cristão. E menos ainda se insiste em que esse povo crucificado é "sempre” o sinal dos tempos, como escreveste no exílio, em Madri. A razão para esse silêncio não é que volte a estar em voga o pensamento utópico de Ernst Bloch ou de Teilhard de Chardin, teólogo. E o mundo não está melhorando, mas continua gravemente enfermo, como disseste em teu último discurso. A honradez piorou com o real, e o "sempre” não é politicamente correto. Porém, não vou dar voltas. Continuam existindo Haiti e Somália e a nova epidemia do homicídio, de 12 a 15 assassinatos diários no país, nos últimos anos, a enfermidade mais mortífera em nosso país. "O light” avançou muito no modo de pensar e "o politicamente correto” escravizou a linguagem: "vulnerabilidade”, os "menos favorecidos”, "países em vias de desenvolvimento”. Nada soa mal.
Por isso, mencionar o "sempre” parece ser coisa de masoquistas. Porém, não é assim. No país sempre chove, e nesse ano também. Na natureza sempre é a mesma: torrentes, destruição e morte. Porém, sempre são os mesmos que sofrem as consequências; os que vivem nas quebradas, nas favelas e barracos. A pergunta de Gustavo Gutiérrez continua sendo fundamental: "onde dormirão os pobres?” Há povos depredados, como o Congo; povos ignorados, como o Haiti; povos inundados, como o nosso... Continuam sendo o povo crucificado.
E os ricos e poderosos? Sempre sofrem alguns danos; porém, quase sempre os superam sem muito custo. E nem falemos nas crises financeiras: são investidos milhões de dólares ou euros para que o sistema não afunde. O povo crucificado não vê a vida como dada; os ricos, sim. E têm a profunda convicção de que são os eleitos; estão convencidos de que merecem viver bem. Elevam a realidade a escândalo metafísico se lhes acontece algo grave. Porém, coisas muito mais graves acontecem na África ou no Bajo Lempa e não há escândalo. Pertence ao existencial histórico de ter nascido pobres.
Ellacu, quero dizer-te que existe também outro "sempre”. Tem muita gente honrada que trabalha para que "o povo inundado” –falando de El Salvador- não acabe morrendo como "povo desalojado” ou como "povo afogado”. A entrega e a bondade também têm seu "sempre”. E, às vezes, surge um Dean Brackley que, quando lhe dizem que muitos rezam por ele, responde com toda simplicidade: "Rezem pelos que têm câncer e não recebem a atenção médica que eu recebo. E rezem pelos que, nesses dias, ficaram sem casa e sem comida”.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Invocações a Jesus Mestre
Jesus Mestre, vivo na Igreja, atraí todas as pessoas à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica
diante de todas as pessoas.
Jesus vida, que minha presença
contagie a todos com o vosso amor e vossa alegria. Amém!
pe. Tiago Alberione