domingo, 30 de dezembro de 2012

Uma prece sem pressa

Senhor Jesus, tu que dissestes:
"Vinde a mim vós todos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei".
Escuta a prece que elevo a ti.
É a prece de quem tem vivido o dia-a-dia
com muita pressa, preocupado com os afazeres,
os negócios, com as possibilidades de ter lucros;
preocupado até com as preocupações
do dia de amanhã.
Agora, Senhor, quero ouvir um pouco,
colocar-me a teus pés, ouvir tua palavra
e sentir tua presença.
Quero escolher a melhor parte,
como fez Maria, a irmã de Marta, quando fostes acolhido em Betânia.
Desejo que entres em minha casa e que faças morada em mim.
Senhor, que eu não ande demasiadamente preocupado com as novidades que o mundo oferece.
Mas que eu me preocupe em aprender a amar, pois o amor permanece, enquanto o mundo passa.
Concede-me lutar pela vida e pelo pão, sem perder a minha alma,
sem perder a ternura do meu coração e sem deixar de encontrar a felicidade.
Por hoje é só Senhor. Fica comigo ao longo desta nova jornada.
Abençoa-me e inunda de paz o meu viver. Amém!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mensagem para Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2013

Amados irmãos e irmãs!
No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a refletir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus Paulo VI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes – sublinhava então o Sumo Pontífice – interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).

Festa dos Santos Inocentes


A festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver com profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o seu fundamento nas Sagradas Escrituras. Quando os Magos chegaram a Belém, guiados por uma estrela misteriosa, "encontraram o Menino com Maria e, prostrando-se, adoraram-No e, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes - ouro, incenso e mirra. E, tendo recebido aviso em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: 'Levanta-te, toma o Menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o Menino para o matar'. E ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito. E lá esteve até à morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta, que disse: 'Do Egito chamarei o meu filho'. Então Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então se cumpriu o que estava predito pelo profeta Jeremias: 'Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem'" (Mt 2,11-20) Quanto ao número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno) 144.000. Calcula-se hoje que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.
Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a festa dos Inocentes ficou sendo a destes. Começava nas vésperas de 27 de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um "bispo", estes cantorzinhos apoderavam-se das estolas dos cônegos e cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono, no fim das segundas vésperas. Depois, o "derrubado" oferecia um banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em Portugal, principalmente nas comunidades religiosas. 
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de "pequenos inocentes": crianças vítimas do descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais justo e solidário.
Fonte: site canção nova

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Origem do presépio


A palavra presépio refere-se o local onde o gado é colocado ao ser recolhido, em outras palavras, refere-se ao curral. O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e magnitude daquele momento ao mesmo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento. A presença do menino Deus naquele estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e recebendo a visita dos Reis Magos guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.
Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus. Na epóca já havia 16 anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas liturgicos nas Igrejas, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição desejoso que estava de lembrar ao povo daquela região a natividade e o amor a Jesus Cristo. O povo foi convidado para a missa e ao chegarem à gruta encontraram a cena do nascimento vivenciada por pastores e animais.
São Francisco morreu dois após mas os Frades Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens.
No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por iniciativa do jesuíta José de Anchieta. A partir de 1986 São Francisco é considerado o patrono universal do presépio.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

Neste Natal....


Que sejamos como a gruta de Belém,
que na sua simplicidade e humildade, soube acolher o Menino Divino.
Que sejamos como os animais, que sem se sentirem inferiores,
souberam aquecer com dignidade e humildade o Verbo que se fez carne.
Que sejamos como o pinheiro de natal,
capaz de colocar vida, onde a mesma já não quer viver ou está sendo sufocada.
Que sejamos como os pastores, capazes de ver a grandeza do outro ser
e caminhar ao seu encontro, oferecendo não apenas presentes, mas oferecendo a própria vida.
Que sejamos como a manjedoura que mesmo sendo simples e terna, soube amparar o recém nascido
e aquecê-lo com o seu calor. Aqui está o nosso coração de filhos da ternura.
Hoje somos convidados a abrir o nosso coração para o nascimento do amor.
Que sejamos como a sagrada família, que ouviu a voz de Deus pai
e simplesmente confiou na ação misericordiosa e deu o seu SIM generoso.
Que sejamos como a estrela, capaz de guiar outros para a gruta de Belém,
pois é neste lugar que Deus se torna gente como a gente.
Que sejamos como os enfeites de natal, não apenas para brilhar no canto da sala,
mas ser brilho autêntico na vida e no coração das outras pessoas.
Que sejamos as lágrimas de alegria de Maria, que na sua simplicidade de menina soube generosa
e ricamente, dizer SIM para Deus e para nós e que ao chorar na aflição da anunciação
e na alegria do nascimento, pode banhar o Divino salvador com a nossa experiência.
Que sejamos como o Deus Menino, rico em amor e pleno em ternura.
Que o nosso olhar e as nossas ações sejam uma fagulha do amor do menino.
Que sejamos amigos e amigas, capazes de olhar a aflição ou a alegria do outro
e compartilhar deste momento, seja dando um sorriso ou dando um ombro amigo.
Que sejamos NATAL, repleto de luz, paz, amor, benção, harmonia, dedicação, confiança,
respeito, dignidade, que sejamos a vida uns para os outros.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Origens da comemoração do Natal

A comemoração do Natal no dia 25 de dezembro é certamente de origem ocidental e provavelmente romana. A razão de a Igreja ter fixado para o Natal esta data não é só comemorar o nascimento histórico de Cristo, mas principalmente suplantar a festa pagã Natalis Solis Invicti - o nascimento do sol invencível. A Igreja reage contra a corrente que começava a arrastar os fiéis para práticas pagãs. O Solis Invicti  se refere ao sol que vence as trevas precisamente logo depois de começar o solstício do inverno (No himisfério norte, durante o inverna, chega-se à noite mais longa do ano. Depois, os dias voltam a crescer rumo à sua paridade com a noite, que acontece na primavera).
A cristianização da festa se dá com o simbolismo do sol aplicado  a Jesus, Sol de Justiça, fundamentando-se na Sagrada Escritura (cf. Sl 19,6; Lc 1,78). O nascimento de Cristo é comparado ao nascimento do verdadeiro sol, que apareceu no mundo depois da longa noite do pecado.

Semana da oitava do Natal
A celebração da solenidade do Natal se prolonga por oito dias seguidos (oitava), nos quais ocorrem algumas festas muito significativas. No dia 26 de dezembro é celebrado o primeiro mártir de Cristo, Santo Estevão. No dia 27 celebramos São João Apóstolo e Evangelista, testemunha da transfiguração e da agonia do Senhor na cruz. No dia 28 celebramos os Santos inocentes, mártires que deram testemunho de Cristo com o próprio sangue.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Hora Santa Vocacional


Ambiente: colocar próximo ao altar os símbolos das várias vocações: bíblia; estola; vaso de flores; vela; alianças; espigas de trigo
Animador: Com grande alegria somos convidados a celebrar nossa vocação a cada dia, vamos refletir sobre o chamado ao seguimento de Jesus e seu reino de amor, vida e justiça. Vamos pedir ao Senhor que ilumine sempre a vida daqueles que deram o seu “Sim” aos planos de Deus.
L1: A messe e grande e os operários são poucos, disse Jesus aos seus discípulos. Por isso, devemos rezar para que o dono da messe não pare de enviar operários(as) para o trabalho. Vamos plantando as sementes do amor, multiplicando o número de pessoas dispostas a assumir o chamado que Deus nos faz.
(Exposição do Santíssimo Sacramento adoração)
 Canto: Tão sublime Sacramento
 Animador: Graças e louvores sejam dados a todo o momento (3x)

Todos: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento
 Animador: Neste momento de oração e adoração, permanecendo diante do Cristo Senhor, fiquemos em íntima familiaridade com Ele. Conversemos com o Senhor de coração a coração e peçamos-lhe, sobretudo, que nos ilumine em nossa busca vocacional. 
 Todos: Senhor, fixando nossos olhares em ti, colocamos em tua presença toda a nossa vida. Precisamos, bom amigo, que tu nos ilumines para que possamos ver com mais clareza que caminho queres que sigamos!
 Silêncio e adoração pessoal
 Animador: As vocações são dom de Deus para o bem da Igreja e da humanidade. É do meio de nossas famílias, de nossa comunidade que Jesus nos encontra e chama  para o seu seguimento.
L1: O padre é um homem chamado do meio da comunidade cristã. Esta vocação nasce da família e desabrocha na comunidade. O Padre é alguém que foi escolhido por Deus para uma missão especial. Portanto, a vocação deve seguir no seio da comunidade.
L2: O Padre é o sinal sacramental de Jesus Cristo, o Bom Pastor, quando alimenta o seu rebanho na celebração eucarística e no sacramento da reconciliação, quando fala a Palavra de Deus como fonte inspiradora para a vida, fazendo dela a sua primeira testemunha.
 L3: É ainda o sinal de Cristo no meio do povo, vive com o povo, caminha junto, ilumina e instrui.
 T: Oferece os seus dons, suas mãos, sua vida para que as ovelhas tenham vida em plenitude.
 Refrão (a escolha)
Animador: A fidelidade e a generosidade de Maria são modelos que iluminam aqueles que foram chamados a seguir a Deus.
L1: A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É entrega da própria vida a Deus.
L2: Esta vocação existe desde o inicio do cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa.
L3: Nestes dois mil anos de historia surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos e sociedades de vida Apostólica.
T: O carisma da vida religiosa é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo.
Refrão:(a escolha)

Animador: Todos nós somos vocacionados, Deus chama a cada um para trabalhar em sua messe.
L1: O cristão leigo(a) tem um importante papel na transformação da sociedade. Os fieis leigos(as) estão inseridos no meio da sociedade como fermento e massa, sal que da sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.
L2: Valorizam os sinais do Reino presente no mundo; são sinais visíveis de Jesus cristo.
L3: Os Cristãos leigos e leigas vivem o evangelho que leem, que rezam e que celebram, não apenas entre paredes de uma Igreja mas em todos os lugares.
T: A família é chamada a construir a Igreja domestica, é a expressão visível do amor de Jesus Cristo pela sua Igreja.
Canto:  A ti meu Deus
Animador: A vocação se desenvolve em clima de gratuidade, humildade e confiança, quando a comunidade atinge este objetivo, os frutos começam a surgir isto é as vocações começam a brotar, naturalmente, fazendo com que a comunidade seja verdadeira assembleia de santos e santas vocacionados.
(Canto de aclamação a escolha)
ESCUTA DA PALAVRA
Animador: Evangelho de Jesus Cristo escrito por João 15,9-11

(O Evangelho pode ser  proclamado de forma dialogada)
L1: Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos:
L2: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor.
L1: Se guardardes os meus mandamentos. Permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
L2: Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.
Animador: Palavra da salvação
Partilha da Palavra
(Motivar os presentes para a partilha)
Canto: Um dia escutei teu chamado
Animador: Após ouvir a palavra de Deus e interiorizá-la, vamos nos dirigir a ele, o dono da messe, nosso Pai misericordioso, para nunca desanimarmos em nossa missão de operários da messe.
L1: Senhor não queremos  viver a vocação como dominação e exploração.
Todos: Queremos a liberdade nos comprometendo com a causa do Reino da justiça.
L2: Não queremos viver a liberdade sem nos comprometer com a causa do Reino
Todos: Queremos o compromisso da Boa Nova do Evangelho
L3: Queremos viver na fidelidade dinâmica nossa vocação. Que a cada dia, os desafios diários sejam assumidos como oportunidades para renovar nosso Sim.
T: Pedimos ao Senhor que nos ajude a seguirmos os valores evangélicos de dar pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão.
Animador: Cristo Jesus, viemos ajoelhar-nos junto de ti. Contigo queremos suplicar ao Pai, pelo Santo Padre o Papa, pelos Bispos, pelos padres, religiosos(as), e por todos os ministros da tua Santa Igreja. Queremos insistir agora, para que pela vossa graça, muitos jovens sejam chamados a viver na doação a serviço dos irmãos. Também queremos colocar em tua presença todos os vocacionados(as), para que perseverem, acompanha-os em suas dificuldades e duvidas, fortalecei-os e animai-os sempre. Colocamos também em tua presença todas as famílias, pois elas são canteiros de onde brotam todas as vocações.
T: Senhor, Mestre Divino, que chamastes os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Daí coragem as pessoas convidadas. Daí força para que vos sejam fieis como apóstolos leigos, como religiosos, como missionários, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.
Pai nosso... Ave Maria... Gloria ao Pai...
(Neste momento se recolhe o Santíssimo)
Canto (a escolha)
Autor: Serviço de Animação Vocacional Diocese de Apucarana

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Operários da catedral

Um homem percorria, certa vez, as obras de um grande templo que estava sendo edificado. 
Andando por entre os operários que trabalhavam a pedra da construção monumental, ele se deteve diante de um trabalhador que, de martelo na mão, batia os blocos a seu encargo.
Dirigindo-lhe a palavra, o visitante perguntou o que fazia.
- Eu bato pedras
Recebida a resposta, o visitante prosseguiu no seu percurso, caminhando por entre as tendas de trabalho, até acercar-se de outro operário, ao qual fez a mesma pergunta.
A resposta foi diferente:
- Eu estou ganhando a vida.
Nova caminhada fez o visitante no pátio das obras em que o templo se erguia, até que, demorando-se diante do terceiro trabalhador e ocupado no mesmo trabalho, lhe perguntou da mesma maneira que aos demais o que estava fazendo.
O trabalhador, com entusiasmo sem disfarce, respondeu-lhe animado:
- Eu estou construindo uma catedral!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Hino da JMJ em Polonês


Em comunhão com todos os jovens do mundo... 
Os jovens poloneses de Varsóvia já estão cantando o hino da jornada.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Teatro: Os enfeites de natal


Menina - Que bom que o Natal está chegando. Eu adoro ver a cidade toda enfeitada, com luzinhas coloridas brilhando.
Mãe – Já que você gosta tanto, que tal você me ajudar a arrumar a nossa árvore de Natal?
Menina – Claro, mamãe. Posso pegar as bolinhas?
Mãe – Pode. Elas estão ali.
(Menina pega pela mão as `'bolinhas'', que são as crianças, e passa-as para a Mãe que as ajuda a subirem na árvore).
Menina – Falta a estrela, mãe.
Mãe – Ela está ali. (Colocaram a `'estrela'')
Menina – Está lindo!
Mãe – Sim. Agora vem me ajudar na cozinha. (As duas saem)
Bolinha 1 – Aqui estamos nós de novo.
Bolinha 2 – É. Todo o ano é a mesma coisa.
Bolinha 3 – Isso mesmo. Ficamos pendurados nessa árvore.
Estrela – E eu sempre fico aqui em cima.
Bolinha 4 – Por que será?
Bolinha 5 – Eu acho que é por causa do Natal.
Bolinha 4 – E o que é esse tal de Natal?
Bolinha 1 – Isso eu sei. É o aniversário de Jesus.
Bolinha 6 – E quem é esse tal de Jesus?
Bolinha 2 – Jesus foi um homem que viveu há mais de 2 mil anos.
Bolinha 3 – E ensinou muitas coisas para as pessoas.
Bolinha 1 – Era um espírito muito evoluído.
Bolinha 5 – E até hoje ele é sempre lembrado, mas bem pouco seguido.
Estrela – E eu? Porque sempre sou colocado aqui bem no alto da árvore?
Galho da Árvore 1 – Vocês não sabem?
Todos – Não!
Galho da Árvore 2 – É que no Natal, para comemorar o dia que Jesus nasceu, as pessoas costumam enfeitar e iluminar suas casas.
Estrela - Mas por que eu fico aqui em cima? Você ainda não explicou.
Galho da Árvore 1 – É que quando Jesus nasceu, uma estrela ficou brilhando muito forte, mostrando o lugar aonde ele havia nascido.
Bolinha 4 – Por isso que as pessoas enchem as casas de luzinhas?
Galho da Árvore 2 – Sim.
Bolinha 4 – Mas isso vale a pena?
Bolinha 5 – E por quê não?
Bolinha 4 – Porque tudo isso é artificial, não é luz de verdade.
Bolinha 6 – Como assim? Luz de verdade?
Bolinha 1 – Entendi o que ela falou. Ela está falando da luz que vem de dentro.
Estrela – E como faz para ter luz dentro? Engole uma lâmpada acesa?
Bolinha 2 – Claro que não.
Bolinha 3 – Essa luz que ela disse é a luz da bondade.
Bolinha 1 – Do amor...
Bolinha 2 – Da caridade...
Bolinha 4 – Do perdão...
Bolinha 5 – Da amizade...
Bolinha 6 – Da alegria...
Estrela – De brincar sem brigar também?
Galho da Árvore 1 – Também. Tudo o que fazemos de bom faz acender uma luzinha dentro de nós.
Galho de Árvore 2 – E nós vamos desejar neste ano que todos façam brilhar seus corações.
Bolinha 1 – Que a gente lembre que o aniversário é de Jesus.
Bolinha 2 – E o maior presente que podemos lhe dar...
Bolinha 3 – É nossa vontade de nos modificarmos...
Bolinha 4 – Para melhor, é claro.
Bolinha 5 – Que haja mais compreensão em todas as famílias.
Bolinha 6 – Que haja mais respeito entre as pessoas.
Estrela – E que todas as pessoas lembrem de amar ao próximo.
(Menina e Mãe voltam com todas as crianças, e ficam em volta da árvore).
Mãe – E agora crianças, vamos cantar a CANÇÃO DO NATAL, em homenagem a todos que estão aqui.
(Aí todos cantam Noite Feliz, ou outra música de Natal que eles saibam)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Celebramos hoje a Virgem de Guadalupe


Em 1521 os espanhóis conquistaram o México. Pouco mais de dez anos após, em 09 de dezembro de 1531 ocorre a primeira aparição da Senhora de Guadalupe. Na manhã desse dia havia ocorrido um fenômeno astrológico de muito significado para várias culturas: Solstício de Inverno, símbolo cósmico da ressurreição do Sol, do retorno da vida. Neste Solstício a Terra começa a se aproximar novamente do Sol e, no hemisfério norte, o inverno começa a perder sua força e a luz solar chega ao planeta com maior intensidade. Para muitas culturas, inclusive a Azteca, está data é de muita importância e significado.
Nesse dia, 09 de dezembro de 1531, o índio recém-batizado, Juan Diego, saiu de casa para assistir à missa na cidade.Ao passar junto à colina de Tepeyac ouviu uma suave melodia vinda do alto do morro. Olhando para o local viu uma linda Senhora sobre resplandescente e branca nuvem, ao redor da qual brilhavam as cores vivíssimas de um arco-íris.
Surpreendido, o índio ouviu a bela Senhora chamá-lo pelo nome e dizer-lhe em língua mexicana que Ela era a Virgem Mãe do Verdadeiro Deus. A Senhora solicitou que Juan Diego transmitisse ao bispo Juan de Zumárraga o seu desejo de que fosse construído um templo naquele lugar.
Sem discutir, o índio dirigiu-se ao palácio episcopal e repetiu ao prelado a mensagem da Virgem. Ouvido com visível descrédito pelo bispo, Juan Diego ficou contrariado.
De volta, o índio desanimado pediu à Senhora, com humildade, que escolhesse outro mensageiro, mais importante. A Senhora respondeu-lhe que não faltariam pessoas de projeção social que tivessem prazer de servi-la, mas que ele fora o escolhido. Como o bispo houvesse exigido uma prova concreta, a Mãe de Deus recomendou a Diego que voltasse no dia seguinte, quando receberia o sinal desejado.
Juan Diego, voltando para casa, encontrou seu tio e pai de criação gravemente enfermo, razão pela qual, na manhã seguinte, 12 de dezembro de 1531, saiu à procura de um padre para administrar-lhe os últimos sacramentos. Seguia apressado por um atalho, quando ouviu uma voz que lhe perguntou: "Aonde vais?". O índio, envergonhado, desculpou-se, mas a Mãe lhe disse que não se preocupasse com a doença do tio, pois ele estava curado. Vendo que o índio se tranquilizara, a Senhora ordenou-lhe que subisse ao alto da colina e colhesse todas as rosas que pudesse, recolhendo-as em sua capa, e as levasse ao bispo.
Juan Diego desdobrou seu manto perante o bispo, que viu a imagem da Virgem Maria pintada na capa, de onde caiam rosas. Admirado com o prodígio das rosas frescas, em pleno inverno, e emocionado ao contemplar a maravilhosa imagem, o bispo caiu de joelhos e beijou a orla daquele tosco pano de pita trançada. Em seguida, retirando a capa do índio, levou-a ao seu oratório e pediu a Diego para lhe mostrar o local da aparição. Ao voltar para casa, Juan Diego, encontrou seu tio completamente curado. Este lhe disse ter sido visitado por uma Senhora de beleza jamais vista que lhe falara com carinho e o curara.

A IMAGEM
A duração - O tecido de cacto é perecível. Sua duração, exposto ao tempo, é estimada ao redor de 20 anos. Foram feias várias experiências sobre a durabilidade do tecido, chegando-se à conclusão de que não poderia, por natureza, durar 450 anos, pois só recentemente passou a ser protegido. As emanações de salitre do lago salgado vizinho, que corroem até prata, ouro e bronze, não causaram até hoje, o mínimo dano à pintura. Por descuido, nela foi entronado ácido nítrico que não lhe causou nenhuma corrosão. Está intacta, apesar de desprotegida completamente de 1531 a 1647, e também depois deste período várias vezes, e apesar de nela terem tocado milhões de objetos duros e "estampados" milhões de beijos e toques de mãos. Não obstante tentarem opor-lhe "melhoramentos", estes desapareceram, como, por exemplo, os anjos pintados nas nuvens. O ouro aplicado posteriormente sobre os raios de sol, está caindo. Uma poderosa bomba explodiu no altar onde é venerado: tudo nele foi destruído ou atingido, menos a tela.
O tecido - O tecido da tela é de vegetal grosseiro, tão frouxo e irregular como estopa. Tão ralo que, através dele, se pode ver o povo e a nave, como através de um filó.
As tintas - O professor alemão Richard Khun, Prêmio Nobel de Química, analisou uma amostra da pintura e chegou à conclusão que as tintas da imagem de Guadalupe "não pertencem ao reino vegetal, animal ou mineral". Manuel Garibi, um perseverante examinador da pintura, resume assim a estranheza do dourado que aparece no perfil do vestido, nas 46 estrelas, nos arabescos e nos 129 raios do sol: "O dourado é transparente e sob este se vêem os fios do poncho... este dourado, de transparência, não pode ser obra humana".
Análise com raios infravermelhos - O Dr. Callagan, da equipe da NASA, e o professor Jody B. Smith depois de uma série de estudos com os raios infravermelhos deram, em 1979, estas conclusões:
O tecido carece de qualquer preparação, sendo inexplicável, à luz dos conhecimentos humanos, que os corantes impregnem e conservem uma fibra tão frágil; não houve esboços prévios; não foi usado pincel. A técnica empregada é desconhecida na história da pintura. O quadro se parece mais com um processo fotográfico do que com uma pintura. Mas fotografia não era, porque, em 1531, não havia nem câmeras, nem fotografias.

AS PUPILAS DA VIRGEM
O célebre oculista Torrija Lavoignet, em 1955, examinou a pupila da imagem de Guadalupe e descobriu que na íris está refletido um busto de homem.
Em 1957, o oftalmologista A. Jaime Palácios afirmava: "No olho direito da Virgem de Guadalupe, existe a figura de um rosto de homem. Trata-se de Juan González, o tradutor entre o índio Juan e o bispo; ao lado, acham-se mais duas figuras menores, na mesma posição. Um pouco atrás da primeira figura, está a cabeça do índio Juan Diego. Sua fronte é ampla e existe a possibilidade de que a tivesse raspado, conforme costumavam alguns índios da cultura mexicana pré-hispânica. Verifica-se uma mulher, com rosto de traços negróides. Refere-se a uma escrava negra, de nome Maria, que havia servido o bispo no México. Tem-se a sensação de estar vendo um olho in vivo. Realmente não se pode pensar em nada senão em algo sobre-humano".
Em 1980, o cientista Dr. Aste Tonsmann empregou o processo de digitalização para analisar a iris do olho do quadro de Guadalupe. O processo consiste em dividir uma imagem fotografada em quadrículos microscópicos, até o ponto em que, numa superfície de um milímetro quadrado, caibam 27.708 ínfimos quadrinhos. Em seguida, amplia-se cada miniquadrinho multiplicando-o por dois mil. Este processo é empregado nas fotos tiradas do espaço por satélites artificiais, permitindo descobrir os menores detalhes.
E os detalhes observados na íris da Virgem de Guadalupe são os seguintes: um índio desdobrando a sua tilma diante de um franciscano; o próprio franciscano (o bispo Zumárraga), em cujo rosto se vê deslizar uma lágrima; um camponês jovem, coçando a barba com a mão espantado; um índio com o dorso nu, em atitude de oração; uma mulher de cabelos crespos, provavelmente uma criada negra; um homem branco; uma mulher branca; alguns meninos (índios) com a cabeça meio raspada; alguns religiosos franciscanos.
O cientista também fez fotografar os olhos de sua filha, utilizando o processo de digitalizar imagens e pôde averiguar tudo o que ela via, no momento de ser fotografada.
É sabido que a córnea do olho humano reflete o que está sendo visto no momento. (Este fenômeno leva o nome de seus descobridores: Sanson e Purkinje). Ora, a íris da Virgem de Guadalupe reflete exatamente a cena descrita pela tradição como ocorrida no pátio da casa do Bispo Zumárraga: um índio no ato de desdobrar sua túnica cheia de rosas na frente de um franciscano; o próprio franciscano e as várias outras pessoas, índios e europeus, adultos e crianças, entre eles uma negra. Todos aqueles que testemunharam a cena estão na íris da Virgem. Seria impossível a um miniaturista pintá-la em espaço tão pequeno como a córnea de um olho. Foi necessário dividi-la em 27.778 vezes e cada quadrinho teve de ser ampliado 2000 vezes para que ele pudesse ser detalhada. A preservação da tela original de Nossa Senhora de Guadalupe, o tecido, as tintas, as imagens nos olhos, são, pelo menos, "inexplicáveis".

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Coroa do advento


A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, acendiam-se algumas velas que representavam o "fogo do deus sol" com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltassem. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partiam de seus próprios costumes para ensinar-lhes a fé. Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:
A forma circular: O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma ideia de "elo", de união entre Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".
Os ramos verdes: Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva vinda.
As quatro velas: As quatro velas da coroa simbolizam as quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiencia de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as velas representando assim a chegada, no meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, que dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada.
Nos domingos do Advento, é costume que as famílias e as comunidades católicas se reunam em torno à coroa para rezar. A liturgia da coroa, como é conhecida esta oração, se realiza de um modo muito simples. Todos se colocam em volta da coroa. Acende-se a vela que corresponde a semana em questão, acompanhando, se possível, com um canto. Lê-se uma passagem da Bíblia, própria do tempo do Advento e algumas meditações. Recomenda-se também levar a coroa para ser abençoada pelo sacerdote.
Fonte: catequese caminhando 
Paróquia N. Sra Perpétuo Socorro - Feira de Santana

domingo, 9 de dezembro de 2012

De menino orfão a arcebispo


O Arcebispo Emérito de Saint Paul e Minneapolis (Estados Unidos), Dom Harry Flynn, expressou seu carinho pelos religiosos e religiosas e pelo trabalho que estes realizam no país, e recordou a grande importância que teve na sua vida a caridade com a que o trataram quando, em sua infância, ficou órfão.
Em um texto publicado no blog da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), titulado "Arcebispo Flynn: de órfão a Bispo", o Prelado expressou que tem "um carinho especial por todos os religiosos porque valorizo profundamente os sacrifícios que fazem para servir ao povo de Deus em nosso país".
Dom Flynn exortou a todos os fiéis a colaborar com a coleta anual para religiosos idosos que já não exercem o ministério, que se realizará nos dias 8 e 9 de dezembro em todo o país e se perguntou "onde estaria a Igreja nos Estados Unidos sem os religiosos?".
"Meu pai morreu quando eu tinha seis anos", recordou o Arcebispo Emérito. Poucos anos depois, enquanto "meus irmãos mais velhos estavam longe, no serviço militar, em setembro de 1945", faleceu sua mãe.
Dom Flynn recordou que "estava sozinho em casa com minha mãe viúva. No dia seguinte do Dia do Trabalho acordei para começar o meu oitavo ano na Escola St. Columba, em Schenectady, Nova Iorque. Essa manhã ainda está muito clara na minha memória. Encontrei a minha mãe morta".
"O que supostamente ia ser o dia que eu começaria o oitavo ano no colégio, foi o dia em que foram feitas todas as preparações para o funeral da minha mãe", assinalou.
O Prelado indicou que nunca esquecerá "a dolorosa experiência", mas recordou que ao voltar para a escola na segunda-feira seguinte, encontrou a uma "Irmã de São José, a irmã William Edmund. Seu nome de família era Mary Rose Eagan". 
"Ela me recebeu afetuosamente e me guiou durante o oitavo ano. Frequentemente me pergunto como teria feito sem seu cuidado atencioso", disse.
Dom Flynn assegurou que ela "estava e está em minha memória de gratidão até hoje". No ensino médio, o Prelado teve o apoio da diretora da escola, a Madre Maris Stella, que também exercia o cargo de superiora de um convento com 16 religiosas. Ela dedicou tempo e dedicação ajudando-o a estudar para obter um Diploma do New York State Regent. "Ela se destacava pela sua generosidade e penso nessa generosidade até hoje", indicou o Arcebispo Emérito. 
Dom Flynn assinalou que "observei a Igreja nos Estados Unidos. É uma Igreja saudável. Nossa Igreja tem 77 milhões de pessoas. Pensei inúmeras vezes em onde estaria a Igreja se não fossem as mulheres religiosas e os homens religiosos". O Prelado recordou o trabalho dos religiosos e religiosas que ensinam nas escolas em todo Estados Unidos e que fazem trabalho pastoral em hospitais e trabalhos de caridade. "Agora temos a oportunidade de ajuda-los em suas necessidades", assinalou e recordou que "eles trabalham por pequenos estipêndios e qualquer outro ingresso adicional é reaplicado nos ministérios da comunidade". "Como resultado, eles necessitam da nossa ajuda agora, necessitam muito. É minha esperança e minha oração que os católicos norte-americanos mostrem sua gratidão a estes valentes religiosos sendo generosos nesta grande coleta", concluiu.
Fonte: ACI Digital

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Virgem Mãe de Deus e dos homens


Virgem Mãe de Deus e dos homens, Maria!
Nós vos pedimos o dom do discernimento, 
hoje tão necessário à Igreja e ao mundo.
Dai-nos força para corresponder ao vosso chamado, 
iluminai nosso coração, e fortificai-o no caminho da santidade.
Fazei que, pela pureza de coração, 
pela simplicidade e amor à verdade, 
possamos conhecer a missão para a qual somos chamados.
Concedei-nos que, pela oração, 
pelo amor e fidelidade à Igreja nós possamos ser generosos no SIM, 
vivendo em comunhão fraterna com todos os membros do Povo de Deus.
Despertai em nós profundo desejo de solidariedade 
para que possamos viver com serenidade 
a esperança de um mundo melhor e da eterna salvação.
Santa Mãe do discernimento, 
a vós nos entregamos, confiantes 
na ternura de vossa maternal proteção. Amém.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Como celebrar o advento


O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus. 
As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal com exceção do terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e se refere a segunda leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto.(Fl 4, 4). 
Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no prebistério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá. 
Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento ou com a Escada do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.
Fonte: Comunidade Shalon

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fala-nos da prece


Vós rezais quando estais preocupados; deveis também rezar quando estais na plenitude de vossa alegria e em vossos dias de abundância.
Pois o que é a prece senão a expansão de vós mesmos no éter vivo?
E não é apenas para vosso conforto derramar vossa escuridão no espaço, mas é também para vossa delícia derramar a aurora do vosso coração.
E se só conseguis chorar quando vossa alma vos chama para orar, ela vai vos estimular, mesmo chorando, até que sorríeis.
Quando rezais, o fazeis para encontrar no ar aqueles que estão rezando nesta mesma hora, e aqueles que só encontrareis na oração.
Portanto, que a vossa visita ao templo invisível seja apenas pelo êxtase e a doce comunicação.
Pois não deveis entrar no templo com outro propósito além de pedir o que não recebereis:
E se entrardes no templo para humilhar-vos, não sereis elevado:
E mesmo se entrardes no templo para pedir pelo bem dos outros, não sereis ouvido.
Já é suficiente que entreis no templo invisível.
Não posso ensinar-vos as palavras para rezar.
Deus não escuta vossas palavras exceto as que Ele mesmo pronuncia através dos vossos lábios.
E não posso ensinar-vos a prece dos mares, das florestas e das montanhas.
Mas vós, que nascestes nas montanhas, nas florestas e nos mares, podereis encontrar suas preces em vosso coração, e se ouvirdes no silêncio da noite, os escutareis dizendo em silêncio:
- Nosso Deus, que viveis em nosso ser alado, é vossa vontade em nós que quereis. É o vosso desejo em nós que desejais. É o vosso estímulo em nós que vira nossas noites, que são vossas, em dias, que também são vossos. Não podemos vos pedir nada, pois conheceis nossas necessidades antes que surjam em nós: sois nossa necessidade; e nos dando mais de vós mesmo, vós nos dia tudo.
Autor: Khalil Gibran


sábado, 1 de dezembro de 2012

Iniciamos o tempo do Advento


O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
 A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, a vivência do mistério de espera e preparação da vinda de Cristo. Neste tempo celebramos nas primeiras semanas a espiritualidade de espera da segunda vinda, e nas semanas mais próximas a seu fim a preparação para as solenidades de sua primeira vinda, seu nascimento.
É Momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
Origem
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos. 
Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.
Fonte: wikipedia