sexta-feira, 29 de julho de 2011

CRISTO EM VÓS


Exercícios Espirituais na vida cotidiana Método Verdade, Caminho e Vida

Desde agosto de 2010 até julho de 2011, na Livraria e Centro Vocacional Apostolinas, Rua Ezequiel Freire, 561 – SP, um grupo de senhoras e duas jovens sob a orientação de ir. Paula Toninato (apostolina) realizaram os Exercícios Espirituais na Vida Cotidiana, segundo o Método Paulino Verdade, Caminho e Vida através da Leitura Orante da Palavra. A metodologia seguida foi de encontros quinzenais para um momento de oração, aprofundamento e a partilha do que cada uma tinha rezado ao longo dos 15 dias.
Nas palavras de ir. Paula "as partilhas foram sempre muito enriquecedoras para todas. O itinerário, preparado pela ir. Patrícia Silva, paulina, nos acompanhou ao longo do ano. Na avaliação de todas, a experiência foi positiva porque ajudou a se aproximar mais da Palavra que sempre interpela para uma mudança de vida em relação a Deus, aos outros e a si mesma. As integrantes do grupo pediram para podermos dar continuidade e acreditamos isto será possível a partir do mês de agosto. Agradecemos muito ao Senhor por ter-nos dado perseverança nesta caminhada".
Se você que acompanha o nosso blog e mora em São Paulo deseja partilhar desta experiência de oração, entre em contato pelo telefone (11) 29500216 ou pelo e-mail livraria.apostolinas@yahoo.com.br e peça maiores informações.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Regional Oeste 2 elege nova coordenação do SAV


O Serviço de Animação Vocacional do Regional Oeste 2 da CNBB (Mato Grosso) elegeu, durante a Escola de Animadores Vocacionais, que aconteceu em Cuiabá (MT) nos dias 22 a 24, a sua nova coordenação regional para os próximos dois anos (2012-2013).

As expectativas dos 45 participantes foram contempladas com a rica explanação da irmã Auriana. O desejo do encontro com o outro, de estreitar laços com os irmãos e irmãs foi o ponto alto nesta escola, que completou sete anos de trabalhos pelas vocações. O tema estudado foi a “Espiritualidade do Animador Vocacional”. A temática foi ministrada pela irmã Auriana juntamente com a noviça Fabiani, da Congregação das Irmãs Agostinianas, presente na cidade de Várzea Grande (MT).

A nova coordenação foi eleita pela arquidiocese Cuiabá e dioceses de Barra do Garças, Diamantino, Guiratinga, Juína, Rondonópolis, São Luiz de Cáceres e Sinop e a prelazia de Paranatinga.

Nova coordenação

O novo coordenador é o diácono Ermes Costa Campos (diocese de Guiratinga); padre Rodrigo Adalberto de Oliveira como vice-coordenador (diocese de Diamantino); as leigas Lúcia da Rosa (Sinop) e Neiva Aparecida da Silva Nery (Guiratinga) serão as secretárias; o leigo Sebastião Correia Pimenta (diocese de Rondonópolis) foi escolhido para continuar como secretário-assistente. As religiosas, irmã Claudenete Santana Nunes (FMA) e Cristina Auxiliadora A. Vieira (ICF) ambas da diocese de Rondonópolis e o casal Jorge e Zilda (Cáceres) foram eleitos para compor a nova coordenação. Dom Derek (Guiratinga) é o bispo referencial da Animação Vocacional no Regional.
Fonte: www.cnbb.org.br

Oração da criança pelas vocações



Jesus, eu gosto muito dos padres e das irmãs.
Eu acho muito bonito o trabalho e a vida deles.
Nesta oração eu quero pedir que muitas crianças,
quando ficarem grandes,
sejam chamadas para serem padres ou irmãs.
Se o Senhor quiser,
pode me chamar também.
Querido Jesus, ajude-me.
Amém.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Homenagens a D. Cesare Mazzolari - bispo do Sudão do Sul


Nascido na Itália, o bispo Cesare Mazzolari, que morreu no sábado (16 de julho) aos 74 anos, foi nomeado para a diocese de Rumbek, no meio da guerra civil do Sudão, um conflito que gerou mais de 2,5 milhões de mortes e forçou outros milhões de pessoas a fugirem de suas casas.
Como a cidade de Rumbek e os arredores ficaram sob constante bombardeio aéreo, o bispo Mazzolari, missionário comboniano, arriscou a própria vida permanecendo numa área onde poderia facilmente ser sequestrado por rebeldes. Logo depois de se tornar Administrador Apostólico de Rumbek em 1990, ele re-abriu centros de missão devastados pela guerra e ajudou a organizar a assistência humanitária para milhares de refugiados, assim como negociar a liberdade de escravos e das crianças-soldados. Nomeado bispo de Rumbek em 1999, ele continuou a lidar com os efeitos da violência generalizada e de privação, que continuou após o período de cessar-fogo (2003-4).
Viveu tempo suficiente para ver a independência do Sudão do Sul no início deste mês. Ele morreu aparentemente de um ataque cardíaco enquanto concelebrava uma missa em sua diocese. Em homenagem ao bispo Mazzolari, o bispo Eduardo Hiiboro Kassala da diocese vizinha de Tambura-Yambio lembra ter sido um de seus estudantes na década de 1980 em Yambio. Em uma mensagem enviada a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), instituição de caridade católica para perseguidos e outros cristãos que sofrem, o bispo Hiiboro escreveu: "O bispo Mazzolari nos carregou no colo. Ele era um homem querido, gracioso, gentil e humilde. Sua contribuição para uma república independente do Sudão do Sul não pode ser questionada.
A Ajuda a Igreja que Sofre também recebeu um comunicado da diocese de Rumbek, em que os sacerdotes, religiosos e fiéis descrevem estar "chocados e profundamente entristecido" pela morte do bispo. O comunicado dizia: "Seu cuidado paternal e generosidade, compaixão e altruísmo foram fontes de esperança e conforto a todos aqueles que encontrou. Ao longo dos anos, temos sido inspirados por seus sonhos para o povo do Sudão do Sul. Suas iniciativas pastorais, sua extraordinária capacidade administrativa, sua competência na liderança, a sua energia para a captação de recursos e desenvolvimento, o seu estilo de vida simples e humildade, sua tenacidade e paciência e sua dedicação inabalável para com Deus."
Regina Lynch, diretora de projetos da AIS, sublinhou o longo empenho da instituição de caridade em ajudar o bispo Mazzolari com as necessidades pastorais da diocese em meio as crises. Ela disse: "Demorou até que alguém com sua coragem e energia respondesse a uma situação que foi realmente muito difícil, especialmente antes do acordo de paz [2005] que terminou oficialmente com a guerra civil."
Era grande o apoio da AIS para projetos apoiados pelo bispo Mazzolari, que ia desde a reparação de igrejas bombardeadas durante a guerra, reconstrução do seminário em Mapuordit que tinha sido abandonado, o financiamento de veículo para o programa de aconselhamento para as vítimas da guerra, como também auxilio financeiro para os padres da diocese de Rumbek. A AIS também financiou vôos de avião para o bispo poder percorrer as longas distâncias de sua diocese, uma vez que as estradas de terra são péssimas, bem como a construção de casas para religiosas, começando de novo nas paróquias dizimadas pela violência.
Nascido em Brescia no dia 9 de fevereiro de 1937, Cesare Mazzolari foi ordenado sacerdote em San Diego, EUA, em 17 de março de 1962. Ele passou 19 anos de trabalho entre trabalhadores de minas afro-americanos e mexicanos. Em 1981, a Congregação Comboniana o enviou para a diocese de Tombura-Yambio, onde foi pároco na igreja de Nzara e se tornou diretor espiritual no Seminário Menor de São José, em Rimenze, Yambio. De lá, ele foi para Juba, servir como provincial da congregação no sul do Sudão durante seis anos. Em 1990 o Papa João Paulo II o nomeou como administrador apostólico de Rumbek, e foi consagrado bispo em janeiro de 1999. Papa Bento XVI enviou uma mensagem de condolências, agradecendo a Deus pela dedicação do bispo Mazzolari ao longo da vida e pelo seu serviço desinteressado ao povo da África.

o monge mordido

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monje deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Oração da pessoa livre

Tua presença está gravada em cada fibra de meu ser. E teu amor transborda os limites de minha humana realidade. Sabes, como ninguém, quando sou fiel ou infiel a mim mesmo; e somente sob a luz do teu olhar pode o homem chegar a saber algo sobre a verdade de seu ser.
A que dimensão da minha existência dirigirei o olhar que não cegue o esplendor de teu mistério?
Para onde poderei fugir da profundeza de ti, que me invade? Se vôo nas asas da contemplação, és tu o êxtase que me surpreende; se o desânimo ou a depressão cravam suas frias garras nos ombros da minha alma, ali me aguardas tu, lembrando-me que todo mal tem limites. Se com fervor e entusiasmo me entrego à minha obra diária de continuar tua criação, tu me sorris na alegria da obra acabada; se perturbado pela sede ou a fadiga chego a dizer: "Minha vida não tem sentido, pois o fracasso mordeu a raiz do meu agir no mundo", neste momento tu avivas em mim uma brasa de esperança partilhando com o teu amor minhas horas difíceis.
Eu te agradeço tua forma respeitosa de ser meu Deus e minha premente necessidade de ser criatura tua.
Conhecias as metas de minha vida antes que eu fosse concebido. Meus temores, retrocessos e contradições, minhas traições e covardias faziam parte deste avançar no ventre do mistério do qual tu me haverias de chamar para um novo e definitivo nascimento.
Meus dias estavam sob teus desígnios de liberdade, tecendo uma grinalda de louvores à tua sabedoria.
Quão inútil me seria querer compreender-me a mim mesmo! Que tolice pretender ser o autor do meu próprio destino! Quando é tão evidente que o homem não possui as chaves de seu projeto vital e com frequência age contra a sua mais feliz realização.
Guia-me, Senhor, até que consiga escapar do meu eu fracionado e disperso e minha vida floresça em cantos de comunhão e de unidade. Que a utilidade e a beleza do meu peregrinar por este mundo seja unicamente ajudar os meus irmãos a ler em suas vidas a obra do teu amor, que trabalha sem violentar no escondido de seus corações.
Fonte: Viver e conviver - Canisio Mayer

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nascimento da Família Paulina

Quarenta anos depois do nascimento da Pia Sociedade de São Paulo, Paulinos, e de boa parte das outras instituições que formam a "Família Paulina", pe. Tiago Alberione escrevia: "A noite que dividiu o século passado do atual foi decisiva, para especificar a missão e o espírito particular com que nasceria e viveria a Família Paulina" (AD 13). Na realidade, era exatamente a noite entre 31 de dezembro de 1900 e 1º de janeiro de 1901: noite que se tornou plena de todas as esperanças do novo século. Fechava-se o 1800, um século que tinha visto surgir novas orientações sociais e políticas, que tinha abalado dinastias e nações, que havia impulsionado a técnica em direção a incríveis progressos; e abria-se o 1900 com enormes interrogações de difícil solução: a cultura, o mundo operário, os resultados do progresso técnico e científico...
O velho século se fechava em oração, e em oração se abria o novo. A maior parte das comunidades cristãs, a convite de Leão XIII, tinha vivido essa noite diante do Santíssimo Sacramento.
Também em Alba, a catedral estava lotada de gente. Aí estavam, obviamente, também os clérigos do seminário, no qual Tiago Alberione entrara fazia poucos meses, depois da triste experiência da dimensão do seminário de Bra. Tinha dezesseis anos. Não se contentou com a breve adoração eucarística: "A oração durou quatro horas depois da missa solene..." (AD 19).
Nessa longa oração, ressoaram em sua mente as palavras profundas e convincentes de um dos maiores mestres do pensamento social católico, José Toniolo, que o jovem Alberione tinha podido conhecer e ouvir em recente congresso; e a aproximação do pensamento dele com as indicações do papa Leão XII foi imediata: "Tanto um (Leão XIII) como o outro (Toniolo) falavam das necessidades da Igreja, das novas manifestações do mal, do dever de opor imprensa a imprensa, organização a organização, da necessidade de fazer o Evangelho penetrar nas massas, das questões sociais..." (AD 14).
"Uma luz particular veio da hóstia... - É sempre o Fundador que escreve e, por discrição, escrevia de si na terceira pessoa. - ... Pareceu-lhe compreender o coração do grande papa; ... pareceu-lhe claro tudo o que Toniolo afirmava sobre o dever de ser apóstolo hoje, utilizando-se dos meios empregados pelos adversários. Sentiu-se profundamente obrigado a preparar-se para fazer alguma coisa pelo Senhor e pelos homens do novo século, com quem viveria" (AD 15).
Esta foi a noite decisiva, a noite da inspiração: "Essa foi decisiva para a missão específica e para o espírito particular em que nasceria e viveria e para o espírito particular em que nasceria e viveria a Família Paulina..." (AD 13). "A partir daí, esses pensamentos - objeto de meditação do jovem Alberione, naquela noite - dominaram o estudo, a oração, toda a formação; e a ideia, antes muito confusa, se tornava mais clara, e com o passar dos anos tornou-se também concreta" (AD 21).
Como foi concretizada, na evolução espiritual e organizacional do fundador, a sua missão de fazer alguma coisa pelos homens do novo século? é interessante ler, antes de tudo, o que escreveu um desconhecido cronista da nossa história. A anotação é de fevereiro de 1923, menos de dez anos depois do surgimento : "Já em 1903-1904, o nosso superior, percebendo muito claramente que muitos escritores difundiam péssimas doutrinas na sociedade e nas almas... sentiu o desejo de opor-se a esse crescimento de erros, com uma imprensa e uma propaganda de homens de comprovada virtude, de doutrina profunda, de ilimitada devoção à Santa Sé: os Missionários da Boa Imprensa" (Acenos históricos gerais, p.6).
E o próprio Fundador escreve: "Vagando com a mente no futuro, pareceu-lhe que, no novo século, almas generosas sentiriam a mesma coisa que ele estava sentindo..." (AD 17); e um pouco adiante, graças a uma nova iluminação: "Pensava primeiramente em uma organização católica de escritores, técnicos, livreiros, revendedores católicos; e em dar direcionamento, trabalho, espírito de apostolado... Mas em breve, com uma luz maior, por volta de 1910, deu um passo definitivo: escritores, técnicos, propagandistas, mas religiosos e religiosas" (AD 23).
Nascia em seu coração a Família Paulina.
Fonte: Catequese Paulina, p. 73-75.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Em preparação ao centenário de fundação da Família Paulina

Em 2014 a Família Paulina completará 100 anos de fundação. Este tema, foi debatido no XXIX Encontro dos Governos Gerais da Família Paulina, ocorrido no mês de janeiro de 2011.

Abaixo, está um trecho da Mensagem Final à Família Paulina, redigida pelos participantes e pelas participantes, por ocasião do referido encontro.

“A proposta será desenvolvida por uma comissão especial e enviada a todas as circunscrições e comunidades dos Institutos da Família Paulina. Os elementos fundamentais de tal proposta, divididos em três anos, são os seguintes:

• 2011-2012: memória narrativa, conhecimento histórico dos ambientes e dos contextos nos quais amadureceu o carisma Paulino e a pessoa do Fundador, colocados em evidência no surgimento progressivo das várias Congregações da Família Paulina.

• 2012-2013: a narração da história da Família Paulina de 1971 a 2011, depois que o Fundador deixou aos paulinos e às paulinas a continuação de sua obra.

• 2013-2014: “Lançar-se para frente” no futuro. O caminho que está diante de nós, deixando-nos guiar pelo fenômeno da comunicação. Relatar como será a Família Paulina a partir dos destinatários da nossa missão comum, dos nossos apostolados convergentes.

As iniciativas do centenário serão lançadas no dia 20 de agosto de 2011, e as datas a serem valorizadas por todos, nestes anos, são: o nascimento do Primeiro Mestre: 4 de abril; fundação da Sociedade São Paulo: 20 de agosto, e o dia da morte do Primeiro Mestre: 26 de novembro.

Deverão resultar iniciativas coerentes, mas privilegiando as que são experiências de encontro e de colaboração, tendo como objetivo o nosso futuro: desse centenário a nossa Família deverá sair renovada, aberta às exigências do homem de hoje e orientada pela esperança.”

Governos Gerais da Família Paulina

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Oração para obter humildade


Senhor,
que abateis os corações dos orgulhosos,
mas concedeis vossa graça aos humildes,
dai-nos a verdadeira humildade,
de que Jesus nos deu o exemplo.
Eu só, nada posso. Mas com Deus posso tudo.
Por amor a Deus quero fazer tudo!
A Deus, a honra. A mim, o paraíso.
Amém

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Beato José de Anchieta

Nasceu na ilha de Tenerife, uma das ilhas Canárias dominadas pela Espanha no final do século XV, a 19 de março de 1534, dia de São José, motivo de seu nome. Filho de próspera família, tendo por pais Juan de Anchieta e Mência de Clavijo y Llarena, teve a oportunidade de estudar desde a mais tenra idade, provavelmente com os dominicanos. Aos quatorze anos iniciou seus estudos em Coimbra, no renomado Colégio de Artes, orgulho do rei Dom João III.
Lá recebeu uma educação renascentista, principalmente filológica e literária.
Com 17 anos de idade ingressou na Companhia de Jesus, ordem fundada por Inácio de Loyola em 1539 e aprovada por meio da bula Regimini Militantis Eclesiae em 1540, pelo papa Paulo III. No ano de 1553, no final de seu noviciado, fez seus primeiros votos como jesuíta. Assim, acabavam seus temores de não poder permanecer na Ordem por ter sido acometido de uma doença ósteo-articular logo após seu ingresso. Aconselhado pelos médicos de que os ares do Novo Mundo seriam benéficos para sua recuperação, foi enviado em missão para o domínio português na América.
Veio ao Brasil com a segunda leva de jesuítas, junto com a esquadra de Duarte da Costa, segundo governador-geral do Brasil. Em 1554 participou da fundação do colégio da vila de São Paulo de Piratininga, núcleo da futura cidade que receberia o nome de São Paulo, onde também foi professor. Exerceu o cargo de provincial entre os anos de 1577 a 1587. Escreveu cartas, sermões, poesias, a gramática da língua mais falada na costa brasileira (o tupi) e peças de teatro, tendo sido o representante do Teatro Jesuítico no Brasil.