sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!!!
Um novo ano marcado com o selo do amor às Vocações
Com carinho - Apostolinas

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Costa Rica prepara o 2º Congresso Latino-americano de Vocações .

Realiza-se de 31 de janeiro a 5 de fevereiro, em San José, na Costa Rica, o 2º Congresso Latino-americano de Vocações, promovido pelo Setor de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM).
Em nota, o organismo ressalta que o objetivo do evento é fortalecer a cultura vocacional a fim de que os batizados assumam seu chamado e se tornem discípulos e missionários de Cristo nas circunstâncias atuais da América Latina e Caribe.
Os bispos responsáveis pela Animação Vocacional na América Latina e Caribe, reunidos de 3 a 7 de novembro de 2008, em San Pedro Sula, em Honduras, assumiram seriamente o compromisso da Conferência de Aparecida de promover e coordenar várias iniciativas vocacionais.
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

1º Congresso Nacional da OSIB

De 17 a 21 de janeiro de 2011 acontece em Aparecida (SP), o 1º Congresso Nacional da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB). O objetivo do encontro será apresentar, celebrar e aprofundar as Diretrizes da Formação Presbiteral da Igreja no Brasil. O tema do encontro será “Luzes e Esperanças no Processo Formativo da Igreja no Brasil”, e o lema “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16). O 1º Congresso Nacional da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil acontece no Seminário Redentorista Santo Afonso e contará com a assessoria do padre Dalton Barros, dom Leonardo Ulrich Steiner e dom José Antônio Peruzzo (todos da Comissão Central das Novas Diretrizes).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Definida data beatificação Ir. Dulce

A data para a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce já foi definida. Será no dia 22 de maio de 2011, em missa que será celebrada no Parque de Exposição (Av. Paralela), em Salvador (BA). A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 24, pela assessoria de comunicação da arquidiocese de Salvador.
De acordo com a assessoria, o arcebispo de Salvador, cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, designou o padre Manoel Filho para coordenar o evento. O horário da missa ainda não foi definido. A comissão organizadora do evento é composta por padres, leigos e representantes das Obras Sociais Irmã Dulce.

O Natal da Vocação

Em cada vocação vivida, assumida e comprometida é um natal que acontece, pois o próprio Deus vem habitar em nosso meio, assumindo nossa pobreza e transformando-nos em homens e mulheres apaixonados pelo Reino. Segundo o teólogo suíço Hans Urs Von Balthazar a paixão é “assumir a vontade de uma outra pessoa como nossa própria vontade, na liberdade”. Então, é Deus quem nasce em nós e entre nós convertendo-nos em pessoas capazes de viver sua Vontade e assim assumindo que Ele é o tudo em nossa vida. Assim, natal e vocação são experiências profundas que se ligam ao percurso da história da Salvação manifestada no momento atual de nossa existência. O Emanuel, o Deus esperado não fica apenas nos escritos bíblicos, nas narrativas evangélicas mas percorre a história, estendendo a Eterna Aliança aos povos e chega até nós através do compromisso assumido na vocação. Somos continuadores da missão que se estabelece a partir da Revelação. Somos o povo escolhido que clama incessantemente por ter a oportunidade de viver por Deus, com Deus e em Deus. Ainda comparando o Natal do Senhor com a nossa vida vocacional, podemos asseverar que cada SIM respondido na generosidade, mediante o diálogo de amor que é a vocação (Deus que chama por amor, o ser humano que responde porque é amado e quer amar, Deus que nos envia pois confia e ama infinitamente), o Senhor vem habitar a manjedoura que é coração do ser humano, onde encontra repouso, acolhida e compromisso. Viver o Natal da Vocação é assumir Deus e nossa vida, é compreender que Deus é nossa vida, que Deus é a Vida. Deixemo-nos transformar na paixão vivida no Natal da Vocação. E que a música entoada pelos anjos, que cantaram na noite santa, seja o testemunho dos cristãos que se lançam na divina aventura de viver pelo Evangelho, no momento presente.
pe. Valdecir Ferreira - Diocese de Apucarana

sábado, 25 de dezembro de 2010

Que da gruta de Belém possa vir toda Paz

à você e sua família.

Um feliz e abençoado Natal!

Apostolinas

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

L i m i t e s ?

Não tem limites o som da paixão,
não tem infinito para a dor humana.
O som da vida explode onde tudo grita morte.
O mau cheiro ronda o ar,
a sujeira penetra o chão,
o caos governa as ruas,
a morte espreita as portas.
O sopro da vida perpassa,
penetra os poros,
gera a alegria,
fecunda a esperança.
Alvorada eterna do tempo do Eterno!
Em meio a escuridão
noites e dias
exploração, miséria, fome...
o Amor reina tranqüilo.
Amor...
Espírito do Eterno,
penetra e fecunda a roldaina do Três
Três feito Um; Um feito Três!
Doação... Entrega... Amor... Serviço...
palavras sem sentido na lógica da polis.
Palavras de vida na lógica dos 'Anawin' de Deus
G’oel de misericórdia e compaixão
Samaritano do Eterno nas ruelas e becos do mundo.
Vem Senhor!
nasce em mim...
nasce em meio ao caos de nossa história.
Clotilde Azevedo, ap

domingo, 19 de dezembro de 2010

Obrigada irmãs Fátima e Cíntia por este tempo de doação na diocese de Balsas. Uma nova missão as espera.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Aconteceu nos dias 06 e 07 de novembro de 2010 o Encontro Diocesano de Animadores Vocacionais. Contamos com a presença de 78 Animadores provenientes das mais diversas paróquias de nossa Diocese de Apucarana. Foi um momento propício para o repasse do conteúdo do 3º Congresso Vocacional do Brasil. Além disso, tivemos a oportunidade de trabalhar com oficinas (SAV e Catequese, SAV e Dinâmica, SAV e Juventudes, SAV e Comunicação, SAV e Itinerário Vocacional), onde os Animadores interagiram e construíram uma realidade de convivência e formação humana. Planejamos o ano de 2011 e vimos que nosso empenho, disponibilidade e criatividade serão fundamentais para o pleno êxito de nossas atividades. Agradecemos a presença de cada um(a) que ajudou na vivência e realização deste momento belíssimo.
pe. Valdecir Ferreira - coordenador do SAV

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Advento com Jesus

Advento é o tempo que compreende as quatro semanas que preparam o Natal. Tempo em que tudo converge para Jesus. Ele é o centro das atenções. Sua vinda e sua vida marcaram a arte, a religião, a cultura, o calendário. Papei Noel e o consumismo escondem Jesus. Aonde não chega a mensagem de Jesus, ali há desumanidade, vazio, desencanto, apatia.
O Advento nos chama a um encontro e encantamento por Jesus Cristo e quer despertar em nós o “desejo de ver Jesus”. Seu rosto está nos evangelhos e mais abandonados, nos últimos. Ter olhos fixos em Jesus eis a nossa meta. Ele é a melhor notícia, o melhor que temos na Igreja e o melhor que podemos oferecer à sociedade moderna. Que aconteça neste advento maior afinidade, sintonia, simpatia e amizade com Jesus. Ele torna a vida bela, livre, grande.
O cristianismo não começa com uma grande idéia, nem com uma ética exigente, mas, com um encontro com Jesus Cristo, uma experiência de arrebatamento. Foi assim que aconteceu com Pedro, João, Paulo, Francisco, Agostinho e uma multidão de pessoas transformadas. Ninguém teve um poder tão grande sobre os corações humanos como Jesus de Nazaré, Filho de Deus, galileu fascinante, benfeitor da humanidade, colocado na estrebaria e executado na cruz. Isso tudo deve mexer conosco.
O Advento é um tempo em que sobressai a espiritualidade e a vida interior através das confissões, da novena de Natal, da confecção do presépio, da esperança pregada pelo profeta Isaias, da conversão exigida por João Batista e da fé testemunhada por Maria. Oração, esperança, conversão, fé são endereço e marca registrada do Advento.
Jesus não é um rebelde, um anarquista, um louco, um possesso como muitos o taxaram. Ele é o Advento de um homem que inquieta as consciências, provoca encontros. Na escola de Jesus aprendemos que só há uma obrigação: a de amar. Ele é nossa esperança e luz.
Jesus é profeta e místico porque é divino e humano. É profeta e poeta porque tem coragem e compaixão. É um personagem de mil faces dizem os artistas. Ele é Deus que se fez carne. Sua luz irradia sobre toda a história da humanidade. O tempo do Advento nos faz voltar a Jesus, reencontrá-lo e tudo recomeçar a partir dele. Precisamos de um renovado contato co sua pessoa. Isso nos leva a confessar: “Deus existe e parece-se com Jesus” (J. Pagola). O Advento pede uma “conversão da Igreja” a Jesus, dando centralidade ao evangelho que ensina a alegria de viver, a compaixão com os últimos, o esforço em favor da justiça.
Nossa esperança e luz está naquele que passou fazendo o bem, Jesus de Nazaré. Ele curou enfermos, elevou os marginalizados, promoveu a mulher, a criança, o pobre, o estrangeiro. “Todos sois irmãos”, ensinou ele, porque seu Pai é pai de todos. O mundo é uma grande família onde os inimigos são perdoados, os pobres acolhidos, os pecadores absolvidos. Jesus de Nazaré despertou esperanças, abriu novos horizontes, inflamou os corações com o fogo do Espírito e a espada da Palavra.
Podemos fazer a Jesus belos presentes de Natal como: transformar as novenas em grupos de reflexão, convidar nossos filhos a montar o presépio em nossas casas; realizar um gesto familiar em favor de pessoas pobres, sofridas, abandonadas; ter iniciativa de perdoar alguém que nos ofendeu; entrar em contato com as Sagradas Escrituras. Estes e outros presentes agradarão a Jesus e serão a alegria mais intensa deste Natal.
Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina
Folha de Londrina, 27 de novembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Instituto Santa Família tem novos membros

No dia 11 de dezembro aconteceu no seminário da Cidade Paulina - SP, a profissão dos conselhos evangélicos no Instituto Santa Família do casal Maria Lucia Barbosa Burin e Eduardo Meléga Burin. Com a presença da filha e dos dois filhos, amigos e membros da Família Paulina o casal deu seu sim a Deus, no Instituto Paulino suscitado na Igreja pelo Bem-Aventurado Tiago Alberione.
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"Rorate Caeli" é um tradicional canto do tempo de Advento, tendo o seu refrão sido inspirado no texto do profeta Isaías 45. Assim, louvando a Tradição da Igreja, que nos traz este belíssimo canto na espera do Salvador, trazemos abaixo a sua tradução:

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Não vos irriteis, Senhor, e não recordeis nossas iniqüidades.
Eis que sua Cidade Santa foi feita um deserto:
Sião um deserto tounou-se, Jerusalém está desolada;
a casa de Sua santificação e de Sua glória, onde Vos louvaram nossos pais.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Pecamos, e estamos vivendo como imundos,
caímos nas profundezas, como uma folha morta no universo
e nossas iniqüidades nos arrastam como um vento forte:
escondeste Vossa face de nós e nos aquebrantastes com o peso de nossa própria iniqüidade.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Vede, Senhor, a aflição de seu povo,
e mandai rapidamente Aquele que está para vir:
enviai diante de nós o Cordeiro, Senhor de toda a Terra, da Rocha do deserto aos Montes das filhas de Sião,
e retirai o severo jugo de nossa sujeição.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Consolai-vos, Consolai-vos, Ó Meu povo, pois que vem tua Salvação.
Por que estais se consumindo em aflição, por que vos renovais em sua dor?
Eu salvar-te-ei, não tenhais medo: Eu Sou o Senhor teu Deus,
o Santo de Israel, o teu Redentor.

Derramai, ó Céus, das alturas, o seu orvalho, e as nuvens chovam o Justo

Tradução: Carlos Eduardo Maculan e Izabel Ribeiro Filippi
Fonte: www.sociedadecatolica.com.br

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que serei amanhã?

O mundo se agita em guerras e apavorado pela ameaça nuclear. Dois terços da humanidade padece fome. O continente latino-americano se debate, tentando se libertar das garras de países ricos e de multinacionais. E no Brasil milhões vegetam na miséria extrema.
Nesse momento histórico de tanta pobreza que castiga nações inteiras de famintos e oprimidos, sente-se no ar o clamor surdo de gente sem vez nem voz: "Somos um povo que quer viver! Queremos alimento, moradia e paz, justiça e liberdade!"
Esse apelo faz reviver um fato evangélico, simples e profundamente significativo. Aconteceu no pequeno mas perigoso mar da Galiléia, há quase dois mil anos.
As águas estão calmas. De repetne, nuvens carregadas escurecem o céu. Num barco, os pescaores se apavoram com as ondas que se erguem furiosas, sobre o vento que sopra violento. Na proa, um deles dorme tranquilo. É Jesus de Nazaré. Com os gritos, ele acorda, ergue-se, e também grita, mas ao vento e ao mar: "Calma!" Imediatamente o sol brilha de novo, as ondas se tornam espelho, e o barco chega à margem. Então ele diz: "Deixem tudo. Venham comigo. A pescaria daqui para a frente será bem outra. Há muita gente esperando por nós. Também os campos de trigo estão maduros para a colheita. O mar está cheio de peixes. E os que querem trabalhar são poucos" (cf. Mt 4,18-22).
Mais tarde, muitas caminhadas e travessias já feitas, ele dizia aos que tiveram a generosidade e coragem para o seguir: "Não foram vocês que me escolheram. Fui eu que chamei vocês para irem pelo mundo plantar, colher e pescar. E os frutos e peixes não se estragarão. Assim todos vão acreditar quem eu esou. E crendo poderão ter vida sempre melhor".
Assim falou "aquele que ensina". Quando estava para morrer, ele ainda repetia na última ceia, o que muitas vezes havia lembrado. "Eu que sou o Mestre e Senhor, eu vim para dar a minha vida como garantia de libertação para todos. Eu vim para servir. Então vocês, também precisam estar sempre a serviço uns dos outros, até mesmo para dar a vida, se for necessário" (Jo 13,14).
Aliás, servir não diminui ninguém. Só faz exaltar, quando alguém sente a alegria de colocar a própria vida em favor dos amigos. Afinal, ele continuou: "Todos vocês são irmãos. E eu lhes digo mais: vocês são meus amigos, porque estão me acompanhando também nas tempestades e tribulações. E vocês sabem que não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos" (Mt 23,8).
Conhecendo os vários serviços ou ministérios que se podem prestar ao povo, e sabendo que o serviço é um gesto de amor aos amigos, cada cristão escolherá livremente a sua maneira de servir. Saberá assim responder e corresponder fielmente ao chamado de Deus. Chamado que também se diz VOCAÇÃO.
Vocação para servir. Para um "ministério". Como lembram os bispos do Brasil: "Quem foi escolhido ou chamado, recebe um encargo ou missão" (Catequese renovada, 66).
Surge imeiata a interrogação de toda criança e adolescente ou jovem: "O que serei amanhã?"
Aos poucos, o questionamento vai crescendo: Fui chamado para fazer o quê? Onde? Com quem? De que modo? Com que meios?
Qual o rumo que Jesus de Nazaré me aponta? Ele me atrai de maneira irresistível. E eu, que serviço poderei prestar aos meus irmãos, aos meus amigos? e também aos inimigos, para que se tornem amigos e irmãos?
O mundo precisa mudar. E eu vou ajudá-lo a cantar a sinfonia da nova humanidade: vozes unidas na fé em Deus na esperança de viver vida de gente, no amor que reconstrói o Reino de Deus entre os homens, tornandos novamente irmãos.
pe. José Dias Goulart - extraído do livro: Os caminhos da vocação para servir ed. Paulus

domingo, 12 de dezembro de 2010

Virgem de Guadalupe

Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.
Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O sapateiro

Numa pequena aldeia situada no alto das montanhas, vivia um sapateiro. Era véspera de Natal quando algo totalmente fora do comum lhe sucedeu. Teria sonhado ou realmente aconteceu... Enquanto o sapateiro dizia suas orações matinais, ouviu um estranho lhe falando: "Pedro, vim dizer-lhe que Deus está satisfeito com você. O Senhor Jesus vai vistá-lo hoje em sua loja".
O sapateiro não se conteve de felicidade. Espanou, limpou e varreu a loja. Mesmo levando uma vida modesta, preparou um guisado para ter o que oferecer ao seu visitante. Então vestiu suas melhores roupas e saiu para o trabalho, o coração batendo forte pela expectativa. Uma mulher de má reputação entrou na loja. Pedro a cumprimentou de modo afável, mas a idéia do Senhor Jesus chegar e contrá-la ali deixou-o ansioso. Procurou esconder a ansiedae e conversou educadamente, até que a mulher se preparou para partir.
Novamente só e aguardando seu Senhor, começou a imaginar como se sentiria encontrando-o frente a frente. "Como será que ele é..." Perdido em seus pensamentos, não percebeu que estavam a porta uma mãe acompanhada de sua filhinha: "Bom dia Pedro".
Ele levantou os olhos: "Você me assustou. Por um momento, pensei que fosse outra pessoa. Por favor entre. É ótimo vê-la". Pedro reparou na palidez e magreza da criança. Naquele ano, a comida escasseara na aldeia. "Venha cá menina, sente-se. Você quer uma maça... Ela lhe fará muito mais bem a você doque a mim".
A garota voltou-se excitada para a mãe. "Veja, uma maça" e seus olhos brilharam de uma maneira que denunciava fome. Quando elas sairam da loja, a garota carregava debaixo do braço um novo par de sapatos, presente de Natal.
Voltaram felizes para casa, deixando o sapateiro sozinho e pensativo, esperando seu Senhor. Ele murmurava para si mesmo enquanto trabalhava: "Será possível que o Senhor virá a minha casa hoje".
Durante todo o dia, várias pessoas passaram por sua loja. Finalmente, um bêbado entrou cambaleando aos gritos e gargalhadas. "Pedro, me dê uma vodca, andei bebendo tanto vinho que já perdi o gosto por ele. Agora quero vodca".
"Venha sente-se, meu amigo. Não tenho vodca, mas o que tenho vou dividir com você. Posso ofercer-lhe água potável e um prato que preparei hoje apra um convidado muito especial. Sente-se e coma comigo".
Pedro e o bêbado fizeram a refeição juntos. Gostavam da companhia um do outro, cada um à sua maneira. Quando o bêbado partiu, ele se sentia confortado e capaz de enfrentar os problemas da vida com mais coragem.
O tempo passou. O crepúsculo cedeu lugar à escuridão, e por fim era meia-noite. Ninguém mais veio visitar a loja do sapateiro. Seu entusiasmo foi por água abaixo. Ele se sentia traído e decepcionado. Jesus não tinha vindo. E agora era hora de dormir. Ele se ajoelhou para fazer suas orações noturnas. "Senhor, por que o Senhor não veio hoje... Passei o dia inteiro ansioso esperando pelo Senhor". Então ouviu uma voz que lhe sussurava: "Pedro, vim à sua casa não só uma vez, mas várias vezes ao longo do dia".
Aquela noite, Pedro foi dormir com o coração cheio de alegria e paz.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Maria, mãe das vocações

Durante toda a vida, pe. Alberione chamou a atenção para o problema vocacional que el considerava "o maior problema do mundo". Ele movimentou todas as forças possíveis em torno desse problema fundamental, chamano para esta causa Maria, que se torna assim, a três títulos: "Mãe de todas as vocações".
1. Aceitou e viveu bem a própria vocação: "Aprender a aceitar a vontade de Deus, a aceitar a vocação. Maria compreendia que este seu filho seria morto na cruz e que ela sofreria muito. Aceitar a vocação: aceita-se a vocação cada dia. Recifrar a fórmula é um minuto, mas aceitá-la com os fatos é mais difícil" (Pr RA 185).
2. Cuidou da mais bela vocação: "Maria acolheu, nutriu, acompanhou a mais bela vocação, Jesus. Assistiu-o até à morte e o apresentou na Ascensão (PP II, 66).
3. Cuidou e cuidará, em todos os tempos, de todas as vocações: "Nas boas vocações, Maria está presente, escolhendo as belas flores do jardim da Igreja e levando-as a Jesus" (UPS IV, 272).
Sempre atenta às necessidades apostólicas da Igreja, pe. Alberione compreendeu que o problema das vocações era "um problema fundamental e vitalíssimo" (CISP 110, 736), "o problema número um" (CISP 176), "o mais urgente e o mais difícil" (CISP 1028). A sua resposta se concretizou mediante uma tríplice intervenção:
1. Com a fundação do Instituto Rainha dos Apóstolos para as vocações, cujo escopo é ajudar os jovens no amadurecimento de sua vocação: "Para as vocaçãoes, Maria é Mestra e Rainha, pro sua própria especialíssima vocação. Suscitar grande número de almas apostólicas, dando-lhes Maria como condutora! Eis o ideal que está nos desígnios de Deus e que está de acordo com o Coração de Jesus Mestre" (HM VIII, 68-69).
2. Com a União primária "Oração, sofrimento e caridade por todas as vocações", sob a proteção de Maria Rainha dos Apóstolos.
3. Com a construção do Santuário da Rainha dos Apóstolos como centro de oração e de interesse pelas vocações.

Fonte: Catequese Paulina - fichas referentes ao conteúdo específico da formação paulina

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Conversando sobre Equipe Vocacional Paroquial

Antes de falar do que seja uma Equipe Vocacional é importante ter presente duas afirmações: “O dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade dos fiéis” (OT 2, PDV 41); a “Igreja, que por nata constituição é ‘vocação’, é geradora e educadora de vocações” (PDV 35). A preocupação, portanto, com as vocações é de responsabilidade de toda a comunidade cristã e, como já foi dito outras vezes, a Animação Vocacional é uma dimensão da pastoral diocesana. Mas, você deve concordar que quando um trabalho é de todos acaba não sendo de ninguém; é sempre necessária a presença de alguém que torne presente e viva a necessidade de se fazer isso ou aquilo. Também na questão vocacional não é diferente, ser animador(a) vocacional não é uma “obra do acaso”, é vocação! Portanto, alguns cristãos dentro da comunidade eclesial, sentem-se chamados(as), vocacionados(as), a serem voz do Deus que chama para ocuparem-se das vocações. Estes são os animadores(as) vocacionais, pessoas “chamadas para chamar”.
Se desejamos dar uma definição poderíamos dizer que a Equipe Vocacional Paroquial é composta por um grupo de cristãos que trabalham espiritual, formativa e materialmente por todas as vocações na comunidade eclesial.Em uma Equipe Vocacional Paroquial (EVP) todos devem estar conscientes e ter clareza da motivação pela qual estão juntos: o amor e o trabalho pelas vocações. A clareza e a consciência são importantes, mas não bastam. Muitas vezes, encontramos animadores(as) vocacionais que fazem de tudo na comunidade eclesial menos animação vocacional. É necessário que o grupo tenha prazer não só em trabalhar junto, mas também em estar junto partilhando experiências, amizade, esperanças, sofrimentos, enfim, serem companheiros de estrada. Para isso, é necessário e importante “gastar” tempo com momentos e atividades que ajudem e facilitem a integração das pessoas com momentos de oração, visitas, celebrações de datas importantes para as pessoas, retiros, lazer e partilha de vida. Uma ressalva se faz muito importante: se paramos o processo de constituição e formação da equipe na dimensão antropológica, teremos um belo e ardoroso grupo para qualquer instância da sociedade, mas o objetivo é formar uma equipe consciente de pertencer a uma comunidade eclesial, por isso, o que qualificará este grupo virá exatamente da palavra cristão. Isso significa ter pessoas conscientes de sua vocação batismal, de serem discípulos-missionários de Jesus Cristo e pertencentes a uma comunidade eclesial.
Você pode perguntar: “onde fica o amor e a consciência de ser chamado para trabalhar pelas vocações?”. Sua pergunta tem fundamento, porém, não devemos esquecer que o amor por algo ou alguém, muitas vezes, esta latente e pode ser despertado. Sendo assim, será o processo de formação e trabalho na equipe que irá despertando esse desejo e amor pela causa vocacional a ponto da pessoa “vestir a camisa da animação vocacional”. O importante é sempre chamar, outra regra de ouro da PV/SAV.
Outro elemento de nossa definição do que seja EVP é a consciência de pertença a uma Igreja local, ou seja, de comunhão com as demais estâncias evangelizadoras da paróquia como também da diocese. A EVP auxilia na organização e amadurecimento vocacional de toda a Igreja. Segundo pe. Valnei essa “Igreja deve ser sempre vista em seu caráter de totalidade, como um todo presente no mundo e não algo restrito ao território da paróquia em que habitamos. Sendo assim, não é possível pensar uma EVP fechada no espaço físico de sua paróquia, mas sim uma equipe aberta, que se relaciona com as demais paróquias, trocando experiência com as demais equipes vocacionais ou auxiliando na estruturação do serviço vocacional nas paróquias onde não existe esse apostolado. Isso acontece principalmente onde há uma Equipe Vocacional Diocesana organizada”.
Composição da equipe
- sendo o pároco o primeiro responsável pela existência da EVP, isso irá requerer dele formação na área vocacional e a indicação de uma pessoa nomeada como animador vocacional que o auxilie na formação desta equipe. Mas, alguém que tenha, de preferência, “espírito de liderança, capacitado ou aberto à capacitação para o trabalho de animação vocacional, reconhecido oficialmente na comunidade para iniciar a estruturação de uma equipe vocacional”;
- na medida do possível a equipe seja compostas por pessoas de diferentes opções vocacionais (casais, jovens, religiosas, solteiras, diáconos permanentes) e atuação pastoral (apostolado da oração, RCC, pastorais sociais, família, juventude, crisma, batismo, etc). A presença de pessoas que atuam em outras pastorais facilita o trabalho de integração do SAV, principalmente com as pastorais afins (jovens, catequese, família e crisma);
- também pode ser membro da equipe alguém que ainda não tenha nenhuma atuação pastoral, em geral são pessoas que têm mais disponibilidade e tempo;
- o número de membros pode variar dependendo da realidade da paróquia, às vezes, pode exigir a criação de uma equipe central pequena que anima, articula e coordena pequenas equipes vocacionais presentes nas comunidades ligadas a paróquia.
Organização interna
- que haja um tempo prévio de formação vocacional aos membros da equipe, de forma que estes possam ter o mínimo de clareza de sua função na equipe e na comunidade eclesial;
- seja criada uma pequena organização interna com a escolha de um coordenador, secretário e tesoureiro;
- é importante que a equipe tenha e mantenha atualizado seu livro ata. O livro ata ajuda manter viva a caminhada percorrida, podendo assim evitar atropelos como o contínuo recomeçar como se nada tivesse sido feito anteriormente;
- escolher um representante da equipe no Conselho de Pastoral Paroquial e outro para a Equipe Vocacional Diocesana, não sendo possível duas pessoas que seja a mesma pessoa, o importante é ser representado- planejar e programar as atividades que serão desenvolvidas ao longo do ano, como também os momentos de avaliação que podem ser anuais ou semestrais;
- planejar as reuniões, formações e retiro da equipe;
- montar um calendário com: os aniversários de vida ou casamento dos membros da equipe; aniversário de ordenação do pároco ou profissão de alguma religiosa que atua na comunidade eclesial. Estes são momentos vocacionais importantes na vida das pessoas e uma equipe vocacional deve recordar e rezar por eles.
Alguns critérios
Antes de apresentar alguns critérios gostaria de transcrever um alerta importante que o pe. Valnei Pamponet nos faz: “Se a composição da EVP não levar em conta certos critérios básicos, se correrá o risco de formar uma equipe vocacional contraditória, que muitas vezes se propõe fazer um serviço sem possuir maturidade suficiente para realizá-lo. Ter critérios na seleção de membros é um meio de organizar bem uma equipe e ao mesmo tempo evitar uma série de problemas para a Igreja. [...] O que indicamos como critério não é algo absoluto, mas são antes de tudo propostas [...] não pretendemos falar de critérios infalíveis e indispensáveis, mas apresentamos propostas que deverão ser avaliadas pela comunidade e comprovada sua aplicabilidade. Essa abertura para se verificar as possibilidades concretas da comunidade, no entanto, não pode ser pretexto para organizar uma equipe de qualquer forma com qualquer pessoa. Entre a não-existência de uma equipe e a existência de uma EVP desastrosa, a primeira opção muitas vezes é mais aceitável”.
- personalidade: adulto que aprende com a vida a lidar a com seus erros e fracassos;
- vida e prática de fé: é necessária adesão a Deus por meio do seguimento a Jesus Cristo, ou seja, ter feito a experiência do encontro pessoal com Ele;
- cultivo da espiritualidade: Jesus é o centro de seu ser e agir;
- consciência de ser mediador, um “instrumento” nas mãos de Deus: busca ser como Maria entregue nas mãos de Deus;• Amor a Igreja e ao povo: amar significa, muitas vezes, ter a coragem de ser crítico;
- coerência: acredita e ama sua vocação e as vocações;
- pessoa com capacidade de escuta e diálogo;
- comunicador: envia mensagens claras e objetivas;
- disponibilidade: a PV/SAV requer tempo para as atividades, na medida do possível que não seja uma pessoa já bastante comprometida na comunidade cristã.
Ir. Clotilde Prates de Azevedo, ap

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Servir a Igreja


"O problema do futuro é o problema de todo jovem, ainda que não seja bem examinado e considerado, no fundo consitui a preocupação de toda alma. é por isso uma bela caridade ajudar os jovens a se indagarem: "E tu, que farás?".

É preciso fazer os jovens compreenderem que, se é importante saber escolher e advinhar bem a própria carreira, a própria profissão, é muito mais importante a escolha do próprio estado. Orar e iluminr as almas para a solução desse problema fundamental é grande coisa, é uma especial bondade, é meritória caridade. Trabalhar pelas vocações significa servir a Igreja... Há no mundo pessoas que se consomem pela solução de muitos e variados problemas, que se ocupam da educação, das questões sociais, das questões internacionais, do cuidado dos corpos. Mas, quem pensará nas almas, quem se ocupará da única coisa verdadeiramente necessária: a salvação eterna, a não sr os apóstolos, as apóstolas, pessoas que conheceram e saborearam o quanto seja doce e suave servir ao Senhor? [...]

O problema vocacional é o principal problema de todo homem, é o problema mais atual e urgente da Igreja. É importante orar, deste dever ninguém é dispensado, porque é infelizmente verdadeiro, e dolorosamente sempre mais verdadeiro, que a 'messe é grand, mas os operários são poucos'. E urge orar ao Pai da messe que envie bons operários para a messe. Não somente orar com as mãos postas, mas orar com a atividade, cooperando positivamente na procura e na escolha de boas vocações. Recebereis, em tempo oportuno, um grande prêmio do Senhor, beneficiareis a Igreja e a sociedade".

pe. Tiago Alberione às Apostolinas, 21/11/1957

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Celebrando a Vocação Familiar

Preparando o ambiente: aliança, desenho de dois corações, quadro da Sagrada Família e da Santíssima Trindade.

Mantra: Onde reina o amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está.

Abertura
- Vem ó Deus da vida, vem nos ajudar
Vem não demores mais, vem nos libertar
- Para quem caminha ele reservou
O mel que sai da rocha o trigo em flor
- Toda humanidade o Senhor chamou
À festa do seu Reino ele nos convocou
- Seu amor por nós, firme para sempre
Sua fidelidade, dura eternamente
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito
Glória a Trindade Santa, glória ao Deus bendito
- Aleluia irmãos, aleluia irmãs
Povo de sacerdotes a Deus louvação

Recordação da vida - motivar as famílias a trazer presentes suas esperanças e caminhada de vida

Hino - Oração pela família

Salmo 133 (132) - Ofício Divino das Comunidades, p. 176.

Leitura Bíblica Jo 4,1-30

Fato da vida: Era missa de bodas de prata, a igreja estava repleta de fiéis. O casal festejado vai entrando, o marido empurrando uma cadeira onde se encontra sua esposa paralítica. Muitos se entreolharam espantados... No final da missa, o padre cumprimenta-os com alegria e diz ao marido: - A quanto tempo sua esposa caminha em cadeira de rodas? - Há vinte e cinco anos senhor padre. o padre perguntou perplexo: - Mas o senhor não se casou a vinte e cinco anos?O homem respondeu: - Exatamente! E nesta mesma igreja dissemos nosso sim, para toda a vida. Durante o almoço de casamento minha esposa teve um choque, ficando paralisada. O padre continuava olhando para um e para o outro, visivelmente admirado. O marido continuou:- Nestes vinte e cinco anos, fomos muito felizes com nossos filhos. Se eu não tivesse casado com ela naquela ocasião, eu o faria, hoje.

Falando de nós: O que esse fato diz para as famílias, hoje?

Preces
Como famílias bem unidas no amor, elevemos a Deus nossas súplicas; a cada invocação rezamos: Deus de amor, escutai-nos.
- Para que a Igreja seja sempre mais comunidade de amor e concórdia, rezemos...
- Para que construamos uma sociedade onde Deus ocupe lugar principal, rezemos...
- Para que nossas famílias sejam lugares privilegiados de encontro com Deus e com o próximo, rezemos...

Consagração da família à Nossa Senhora: Ó minha Senhora e também minha mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós. E em prova de minha devoção eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca, tudo que sou desejo que a vós pertença. Incomparável mãe, guarda minha família, defende-a como proteção e propriedade vossa. Amém.

Refrão: Abençoa Senhor, as famílias amém, abençoa Senhor, a minha também!

Pai Nosso

Oração
Ó Deus, fonte de comunhão, olhai o vosso povo aqui reunido e dignai-vos abençoar vossas famílias, a fim de que sejamos fiéis á vocação que recebemos, por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Bênção e despedida
Celebração elaborada pela paróquia de Riachão-MA

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Oração do Coroinha

Jesus, estamos aqui nos valendo
de sua permissão “deixai vir a mim as crianças”.
Desperta em nós um carinho
e um respeito cada vez maior pela liturgia de sua Igreja.
Que possamos através de nosso serviço
despertar nas pessoas o amor
que tu mereces na sagrada eucaristia.
Alimenta-nos com tua palavra
para que possamos ajudá-lo
a transformar nossa sociedade,
e assim, seguindo seus ensinamentos,
celebrarmos dignamente
os mistérios da salvação
que deixastes para nós. Amém!

domingo, 21 de novembro de 2010

Os mandamentos do Casal

1) Os dois nunca devem irritar-se ao mesmo tempo. Isto significa evitar a explosão, quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária.

2) Nunca gritar com o outro, a não ser que a casa esteja em chamas. Quem tem bons argumentos não precisa gritar, quanto mais alguém grita menos é ouvido.

3) Se alguém deve ganhar a discussão, deixe que seja o outro. Perder uma discussão ode ser ato de inteligência, amor e amadurecimento.

4) Se for inevitável criticar, faça-o com amor. A outra parte precisa entender que aquilo que foi dito tem o objetivo de somar e não de dividir.

5) Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado. A pessoa é sempre maior que os erros. Ninguém gosta de ser caracterizado pelos seus erros.

6) Seja displicente com qualquer pessoa, menos com seu companheiro(a). Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, a felicidade nasce de pequenas coisas.

7) Nunca vá dormir sem ter chegado a um acordo. Se isto não acontecer, amanhã o problema poder ser pior.

8) Pelo menos uma vez ao dia, diga ao outro uma palavra de agrado. Muitos têm reservas enormes de ternura, não esqueça de dizer isso em voz alta.

9) Cometendo um erro, prepare-se para admiti-lo e pedir desculpas. Admitir um erro não é humilhação, a pessoa que admite o erro demonstra ser honesta.

10) Quando um não quer, dois não brigam. É a sabedoria popular que ensina isto. Mas esta mesma sabedoria lembra que dois bicudos não se beijam. Alguém tem de tomar a iniciativa, iniciar o gesto de maturidade e amor.
Autor: desconhecido

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Semeando Vida

Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus e viajava cinqüenta minutos até o trabalho. No ponto seguinte ao que o homem subia no ônibus, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar-se numa janela. Abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa fora do ônibus. Um dia, o homem reparou a cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa. E assim todos os dias.
Certa vez sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
- Bom dia! Desculpe minha curiosidade, mas o que a senhora está jogando pela janela?
- Bom dia! Jogo sementes.
- Sementes? Sementes de quê?
- De flor. É que viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada está tão vazia. Eu gostaria de poder viajar vendo flores por todo o caminho... Imagine como seria bom!
- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos... A senhora acha que essas flores nascerão aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sementes se percam, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim, demoram para crescer e precisam de água.
- Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca nascerão.
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava ficando meio “caduca”.
O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto: olhou para fora da janela e viu margaridas na beira da estrada, carreiras de hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias... A paisagem estava colorida, perfumada, linda.
O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo, ao que ele respondeu:
- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela pensando: “Quem diria, as flores brotaram mesmo! Mas de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pôde ver toda essa beleza”. Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, um garotinho apontava pela janela, entusiasmado:
- Olha mamãe, que lindo, quanta flor pela estrada... Como se chamam aquelas azuis?...
Então o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha deveria estar muito feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas. No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacote de sementes do bolso.

Fonte: Missão Jovem – junho de 2006 n. 212

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Teatro vocacional - Vocação, Luz divina!


Elenco: uma pessoa com o papel de enviado de Deus; três jovens com os quais o enviado irá conversar; uma cruz humana formada por jovens.
O enviado de Deus entra em cena, conduzindo uma luz (vela) e se aproxima do primeiro jovem e lhe diz:
- Esta é a Luz de Cristo para iluminar o seu caminho!
O jovem se levanta com a vela acesa e fala:
- O que é isto?
- Esta é a Luz que irá te guiar por toda a vida e por todos os lugares.
- Mas quem disse que eu quero ser luz? Estou bem aqui no escuro. Eu não vou a lugar nenhum!
O jovem apaga a vela e volta ao seu lugar. O enviado decepcionado fala:
- Oh, gente incrédula, que prefere as trevas à Luz. Jamais podemos esquecer ou querer apagar a Luz do Chamado que Deus faz a cada um de nós.
O enviado se dirige ao segundo jovem, acende-lhe a vela dizendo:
- Que a luz de Cristo brilhe em seu coração!
O segundo jovem se levanta e pergunta:
- Nossa! Que brilho lindo! De onde vem esta luz? Quem é você?
- Eu sou apenas um amigo que lhe trouxe um pouco de Luz. Com esta luz, ilumine o caminho daqueles que ainda estão na escuridão.
- Não! Esta luz é só minha! Não vou reparti-la com ninguém. Fiquei tanto tempo na escuridão e agora que tenho esta linda luz, você quer que eu a divida com os outros? Não, não....
- Quanto egoísmo! Quando nos convenceremos de que não somos chamados para sermos servidos, mas para servir e sermos Luz para os nossos irmãos?
O enviado se dirige ao terceiro jovem, acende-lhe a vela e diz:
- Eis que te envio ao mundo para que sejas Luz entre as nações!
O jovem se levanta e fala:
- Meu Deus! Pensei que jamais veria claridade. Ainda bem que Deus se lembrou de mim. E o senhor, quem é?
- Sou apenas alguém que Deus enviou para tirar das trevas aqueles que ainda não conhecem a Luz.
- Mas o que eu devo fazer? Como posso retribuir essa bênção de Deus?
- É muito simples. Essa Luz é o chamado de Deus, a sua vocação. Nunca deixe que essa Luz fique escondida no seu interior, mas coloque-a em lugar de destaque para que ela brilhe e ilumine a todos que estão ao seu redor.
-Mas, e se esta Luz se apagar?
- Não, meu jovem, aquele que de coração partilha sua Luz com os irmãos, jamais terá seu brilho apagado e sim cada vez mais aumentado.
- Obrigado Senhor! Dai-me forças para ser Luz para os meus irmãos!
O jovem caminha acende as velas da cruz humana que está no meio do palco. Em seguida, o jovem acende a vela do segundo jovem que o ajuda a acender e a levantar o primeiro jovem. Ao final, todos dizem:
- "DEIXEM A LUZ DE DEUS BRILHAR EM SEUS CORAÇÕES. DIGAM SIM AO SEU CHAMADO!"

Encenação preparada por Marcelo Vinicius de Castro do Grupo de Teatro Milenium da paróquia Espírito Santo - Rio Claro/SP
Fonte: Jornal Missão Jovem, julho de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Juventude no cimo da Montanha


“Mas a pobre solidária deve falar-vos do itinerário da sua viagem. Ei-lo: antes de partir, o seu noivo perguntou-lhe para que país queria ela viajar, que caminho queria seguir, etc... A jovem noiva (Terezinha) respondeu que só desejava uma coisa, subir ao cume da montanha do amor” (História de uma alma, pg 110).
Não há nenhum equívoco quanto ao desejo de um jovem, que busca incansavelmente o cume do amor. Esta busca nada mais é, do que uma oferta incondicional de si mesmo ao amor misterioso de Deus que lhe desvendou e tomou conta de seu ser.
As vias que podem levar você jovem a este cume são inúmeras. Jesus sabe muito bem que você quer chegar a este cume, o cume do amor; só que para chegar a este cume será necessário deixar Deus escolher a via, ou o caminho para a sua jornada. Pois, se você deixa empreender esta viagem por Ele, então se deixa conduzir pela jornada que Jesus quis percorrer: “Desde que Ele esteja contente, a minha felicidade será!”
Jovem, a sua verdadeira alegria consistirá em satisfazer em sua vida e na vida do próximo as vontades de Jesus. Você só conseguirá amar verdadeiramente Jesus, e fazer do Mesmo o centro de sua vida, se for capaz de deixar de existir para si mesmo, e assim, estará ou ficará totalmente entregue a esse Ser que é puro amor.
É uma espécie de dissolução da vontade de Deus e da sua vontade. Penso eu, que é essa a única definição da oração, da conversação com Deus: estar-lançando-num-outro. É a imagem do diálogo trinitário em que Jesus está inteiramente lançado no Pai. Um dos critérios fundamentais da oração verdadeira é procurar a Deus antes de procurar a si mesmo. Santa Terezinha nos dirá o seguinte: “Então Jesus tomou-me pela mão e fez-me entrar num subterrâneo onde não há frio nem calor, onde não brilha o sol e que nunca é visitado pela chuva nem pelo vento; um subterrâneo onde vejo apenas uma claridade semi-envolta, a claridade que se espalha à volta dos olhos baixos do Rosto do meu Noivo (Jesus)! O meu Noivo (Jesus)não me disse nada e eu nada Lhe disse, a não ser que O amo mais do que a mim mesma, e sinto no fundo do meu coração que é verdade, porque sou mais d’Ele do que minha. Não vejo que avancemos para termo da montanha, pois a nossa viagem faz-se debaixo da terra, e, no entanto, sinto que progredimos, sem saber como. O caminho que sigo não é o de qualquer consolação para mim, e, no entanto, traz-me todas as consolações, já que foi Jesus que O escolheu e eu desejo consolá-Lo só a Ele, só a Ele.” (Cartas de Santa Terezinha, 110).
Jovem, é sempre o Cristo que deve estar no centro de sua oração e de sua vida. Pouco importa o que você sente, ou se esta atravessando um túnel escuro, ou se esta vivendo um momento forte de tempestade, o essencial é amá-Lo.
Juventude abandona-se e caminha com as mãos nas mãos de Jesus, sem saber para onde vai. Mesmo se não vê com clareza o caminho, mas serão guiados pela bussola de Jesus. Coloquem-se nos braços de Jesus, e n’Ele deposita toda a sua confiança (cf.2Tm1, 12).
Juventude Deus te chama a caminhar com Ele de mãos dadas... deposita-se sua vida nas mãos do Senhor e você será um jovem feliz! Faça a experiência do Amor com aquele que deve ser amado. “Eu amo-O (Jesus) mais do que a mim mesmo... eu desejo consolá-Lo, só a Ele.” No fundo do seu coração jovem, sinta que este é o caminho que Jesus está querendo te conduzir. “Eu sinto no fundo do meu coração que é verdade, porque eu sou mais d’Ele do que minha.”

Wender Souza dos Santos – Diocese Guiratinga/MT

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alberione e a missão das Apostolinas


Ao fundar as irmãs Apostolinas, pe. Tiago Alberione estava preocupado com o futuro dos jovens e assim dizia: "O problema do futuro é o problema de todo jovem, ainda mesmo quando não bem examinado e considerado, constitui fundamentalmente a preocupação de toda a pessoa. É por isso uma bela caridade ajudar aos jovens a se indagarem: 'E tu, o que farás?'. É preciso fazer compreender aos jovens que, se é importante saber escolher e adivinhar bem a própria carreira, a própria tarefa, é muito mais importante a escolha da própria vocação. Orar e iluminar as pessoas na solução deste problema fundamental é grande coisa, é uma especial bondade, é meritória caridade. Trabalhar pelas vocações significa servir a Igreja".
Pe. Alberione poderia parar seu discurso aqui com essa significativa frase, mas ele foi muito além, mostrou que é necessário: "Adquirir a ciência das vocações. Pedir luz. Compreender o quanto Jesus amava as vocações e as queria perto de si. Distinguir as vocações e os meios para ajudá-las: é necessária uma pedagogia vocacionária, toda com uma iluminação especial! Rogar a Deus uma consciência vocacional. Sentir a responsabilidade das vocações. Viver pelas vocações. Não ficar nunca em paz... É um ofício grande, o que o vosso Instituto tem, e deve ser sentido, atuado e posto em prática, com muita delicadeza. Aqui se trata das pessoas chamadas por Deus e de ajudá-las a atingir a vocação, ao estado para a qual Deus as convoca... Jesus foi o primeiro vocacionista. Basta pensar como fez e ensinou aos apóstolos. Vós deveis aprender a conhecer as vocações; quase uma habilidade especial de descobrir o caráter, as tendências, etc. E como endereçá-las, formá-las, acompanhá-las... o campo é imenso e é fundamental na Igreja, é de suma importância".
Em todas as suas meditações pe. Alberione sempre enfatizava às primeiras irmãs: "Considerai a bela vocação que Deus vos concedeu: vós tendes a missão de trabalhar por todas as vocações, colaborando com os sacerdotes, os pais, os professores, nas paróquias, nas dioceses, nas missões, etc... Vós sois como canais. O canal leva a água. A vocação parte de Deus, passa por vós, que sois os canais e chega às pessoas. No canal podem estar algumas pedrinhas: a água não passa bem. Assim, a voz de Deus não pode passar se não houver a pureza mental, pensamentos elevados".
Ao mesmo tempo que ele dizia isto via e sentia as dificuldades em responder à vocação. Por isso falava: "Por quem sofrem as Apostolinas? Para obter a graça de que os chamados tenham a força de corresponder. Quantas infidelidades à vocação, incorrespondências, medo do sacrifício: reparar a tudo isso compete a vós, é a vossa parte. Vocações não aceitas, ou não perseverantes, ou que se adaptam a uma vida cômoda, ao invés de se dedicar ao apostolado. Oferecer tudo isso que se encontrará na vida a Jesus, pelas vocações. Em uma palavra: elevar-se pelas vocações, como Jesus se elevava pela humanidade"
.
Esse não é o único sofrimento das Apostolinas, existe também aquele de quem tenha dificuldade em entender a sua missão. Por isso ele as anima dizendo: "Há quem compreende um apostolado, quem mais apostolados, quem todos os apostolados... Vós tendes a vocação de todas as vocações... A vocação que o Senhor inspirou em vós, pela qual fazeis este trabalho, vos estabelece na Igreja numa posição toda providencial, porque se é belo seguir a vocação, é muito mais conduzir a ela as pessoas".

ir. Clotilde P. de Azevedo, ap

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nós cremos nos jovens

Cremos que o Pai ama os jovens.
Esta fé se encontra na origem da nossa vocação, motiva nossa vida e atividades pastorais.

Cremos que Jesus Cristo quer partilhar "sua vida" com os jovens. Eles são a esperança de um futuro novo e trazem em si as sementes do Reino.

Cremos que o Espírito se faz presente nos jovens e que, por meio deles, quer edificar uma comunidade humana e cristã mais autêntica.
Cremos que Deus nos está a esperar nos jovens para oferecer-nos a graça do encontro com Ele e para dispor-nos a servi-los neles, reconhecendo-lhes a dignidade e educando-os para a plenitude da vida.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dia Nacional da Juventude

No dia 24 de outubro a Igreja Católica no Brasil comemora os 25 anos do Dia Nacional da Juventude. A data surgiu em 1985, no embalo do Ano Internacional da Juventude. Ao longo deste período, muitas coisas bonitas aconteceram e que nos motivam a comemorar. É por isso que o Dia Nacional da Juventude de 2010 tem por lema Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra a violência.
Diferentemente do que ordinariamente se diz, a juventude reza. Ela não gosta de rezar do jeito dos adultos. Também não quer mais rezar do jeito das crianças. Mas os jovens procuram a oração. Eles recorrem à oração diante de desafios a serem enfrentados. Rezam sem muitos formulismos e são ecléticos. Se valem de elementos de várias religiões, sem se preocuparem com a ortodoxia da fé. Quando rezam em grupos, reúnem, sem nenhum escrúpulo, elementos das religiões orientais, cristãs, africanas e indígenas. Para a Igreja fica o desafio de auscultar caminhos para mexer com o coração dos jovens em sua prática religiosa. Já que eles gostam de rezar, cabe a nós ajudá-los a terem uma fé mais esclarecida, oferecendo-lhes espaço para o encontro com o divino.
A humanidade deve muito ao espírito de luta da juventude. É este espírito que impede a humanidade de se acomodar. Sem ele a história teria tomado outros rumos. O movimento estudantil de 1968 tornou-se marca para a democracia. A juventude na rua foi decisiva para a volta das eleições diretas no Brasil, e os jovens com as caras pintadas apressaram a cassação do presidente Collor. A sensibilidade para as causas ecológicas e o grito da juventude em 1992: “Ouça o eco da Vida”, criaram ambiente favorável para a implementação de políticas de preservação do meio ambiente. Nos últimos anos, o clamor contra o extermínio de jovens provocou a adoção de políticas de segurança pública e alertou para o (ab)uso da violência policial contra os jovens, principalmente os negros e pobres. Com razão João Paulo II afirma que “os jovens não temem o sacrifício, mas, sim, uma vida sem sentido”.
Para a juventude tudo é motivo de festa. Ela faz festa com coisas muito simples. Enquanto trabalham e estudam durante a semana, os jovens vão planejando a festa do sábado e do domingo. A própria luta se torna festa. A oração se torna festa. Estar com os amigos é festa para eles. Não se sentem à vontade com pessoas estressadas e preocupadas com o amanhã. Para desespero de muitos adultos, curtir o presente é a receita para construir um amanhã melhor. Acreditam na paz como “dom de Deus” e reivindicam liberdade, dizendo que “a vida floresce quando a liberdade acontece”.
Enquanto saudamos a juventude por seu dia, formulamos votos de que as comemorações do Dia Nacional da Juventude (07 de noembro) motivem nossas lideranças a abrirem as portas das comunidades para que o jeito de rezar, lutar e fazer festa da juventude encontre acolhida no seio da Igreja. E que a partir deste jeito as comunidades se renovem e nos unamos “em marcha contra a violência”!
Dom Canísio Klaus
Bispo da diocese de Santa Cruz do Sul/RS



Fonte: site CNBB

terça-feira, 2 de novembro de 2010

8ª reunião Conjunta CMOVC da CNBB

Entre os dias 25 a 28 de setembro, na cidade de Aparecida/SP, aconteceu a 8ª reunião conjunta da Comissão de Ministérios Ordenados e Vida Consagrada (CMOVC) da CNBB. Participaram da reunião os Bispos responsáveis pela Comissão e seu assessor; os Coordenadores Regionais da Pastoral Vocacional, do Conselho Nacional dos Presbíteros e dos Diáconos Permanentes; representantes da OSIB, das Conferências dos Religiosos e dos Institutos Seculares e do Instituto de Pastoral Vocacional. O tema de estudo sobre as “Novas Comunidades” dentro do contexto sócio-cultural e eclesial que atravessamos foi orientada pelo pe. Marcio Fabri dos Anjos, cssr.
Ao longo dos dias os vários Organismos tiveram a oportunidade de se encontrarem e também de partilhar as várias atividades realizadas ao longo deste ano. Na ocasião, os Coordenadores Regionais da PV/SAV avaliaram o 3º Congresso Vocacional do Brasil e, a partir do Documento Final, levantaram algumas linhas de ação para que as aplicações do Congresso possam ser efetivadas nas várias dioceses. Foram também apresentadas algumas iniciativas a serem realizadas como o 2º Congresso Latino-Americano das Vocações de 31 de janeiro a 05 de fevereiro de 2011 na Costa Rica; o 1º Congresso Brasileiro da OSIB de 17 a 21 de Janeiro de 2011, sobre as novas Diretrizes para a Formação; o 2º Congresso Latino-Americano do Diaconato Permanente em maio de 2011 em Itaici/SP; o 14º Encontro Nacional dos Presbíteros.
A peregrinação e participação na celebração Eucarística na Basílica de Aparecida foi um dos pontos altos do encontro que foi marcado por um clima fraterno e descontraído que proporcionou a todos a saída do “próprio âmbito” para poder ver como todas as vocações e ministérios estão atuando em nosso país.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quem pode sentir saudade?

Só consegue sentir saudade quem aprendeu a não gostar apenas de si; quem um dia rompeu as fronteiras do seu pequeno mundo, e sentiu necessidade de incluir mais alguém para morar no seu coração; quem já experimentou na vida a primavera feliz de uma grande amizade; quem conseguiu vencer o egoismo e o perigo da auto-suficiência, para buscar completar-se com alguém; quem descobriu que a vida é companhia e que a solidão é tão somente um ponto de partida; quem olha para a natureza e encontra nas criaturas uma coexistência festiva; e aprende que não se faz festa sozinho; quem não acredita num Deus solitário, e sim num Deus trindade-comunhão.
Só tem o privilégio de sentir saudade quem não consegue mais viver só, por ter encontrado na vida de alguém e na graça de amar e ser amado o sentido e complemento que lhe faltava para ser mais gente e mais feliz.
pe. José Carlos dos Santos (pe. Zeca)

Família Paulina celebra festa do Divino Mestre


A Festa de Jesus Divino Mestre ocorreu no sábado, 30, na residência das irmãs Discípulas, em Cabreúva-SP, foi presidida pelo Pe. Valdecir Conte, superior provincial dos Padres e Irmãos Paulinos. Na ocasião as irmãs Carmelice, Cidinha e Marilez, da congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre, celebraram os 25 anos de resposta e dedicação no cumprimento da vontade de Deus. Foi um momento de muita alegria, no qual, reunidas com familiares e membros da Família Paulina, as irmãs jubilandas elevaram a Deus sua prece de gratidão por estes anos de vida religiosa.

sábado, 30 de outubro de 2010

A Ponte

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida, trabalhando lado a lado, repartindo ferramenta e cuidando um do outro. Durante anos percorreram uma estreita, porém comprida, estrada que corria ao longo do rio, para, ao final de cada dia, atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas de semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu bater à sua porta. Ao abrí-la, notou um homem, com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão, que lhe perguntou:
- Estou procurando por trabalho, talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali. Posso ajudá-lo?
- Tenho - afirmou o fazendeiro - Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos e não quero mais encontrá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio, para que eu não mais precise vê-lo.
- Acho que entendo a situação. Mostra-me bem o local da obra, que certamente farei um trabalho que o deixará satisfeito.
Como precisava ir à cidade, o fazendeiro ajudou o carpinteiro a localizar o material necessário, e partiu.
O operário trabalhou arduamente durante todo aquele dia, medindo, cortando e pregando. Já anoitecia, quando terminou a obra, ao mesmo tempo em que o fazendeiro retornava. Seus olhos, porém, não acreditavam no que viam. Não havia qualquer cerca! Em seu lugar erguia-se uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro. Era realmente um belo trabalho, mas que o deixou descontente. Por essa razão desabafou.
- Você é muito atrevido, por ter construído essa ponte após tudo que lhe contei!
No entando, as surpresas não haviam terminado. Ao erguerseus olhos para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo para ele de bra~ços abertos. De repente, num só impulso, foram um na direção do outro, abraçando-se e chorando, no meio da ponte. Emocionado, viram o carpinteiro arrumar suas ferramentas e partir.
- Não vá, espere! - pediu o mais velho - Fique conosco mais alguns dias, tenho muitos outros serviços para você
O carpinteiro, sorrindo, respondeu:
- Adoraria ficar. Mas tenho muitas outras pontes para construir.
Fonte: Lições de Vida e Sabedoria, editora São Cristovão, p. 160-162.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Você sabia que:


Gabriel Sales Pimenta foi o primeiro advogado no sul do Pará (Marabá) a ganhar, na justiça, uma causa em favor dos sem-terra?
Ele conseguiu cassar, no Tribunal de Justiça local, uma liminar "ilegal e abusiva" da Comarca de Marabá que havia permitido a expulsão de 158 famílias das terras da fazenda Mãe Maria, na região de "Pau Seco". Foi assassinado em 18 de julho de 1982. O inquérito policial concluiu que o fazendeiro Manoel Cardoso Neto (Nelito), irmão do ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, foi o mandante do crime. Julgado e sentenciado, conseguiu ficar foragido da justiça brasileira durante 20 anos. Passados estes, entregou-se à polícia para imediatamente conseguir a prescrição do crime.

Dorcelina de Oliveira Folador, prefeita de Mundo Novo (MS), foi assassinada em 30 de outubro de 1999 com oito tiros pelas costas, aos 36 anos de idade, na varanda de sua casa?
Ela era casada e mãe de duas filhas, deficiente física, professora, poeta, artista plástica e muito engajada nas lutas populares. Sua gestão como prefeita foi marcada pela participação popular e implementação de políticas públicas voltadas aos direitos da mulher.

domingo, 24 de outubro de 2010

Rezando com Maria Rainha dos Apóstolos

Virgem Imaculada, Rainha dos mártires,
Estrela da manhã, refúgio dos pecadores,
nos dias em que permanecestes
no Cenáculo como Mestra,
conforto e Mãe dos Apóstolos,
invocastes e recebestes
a plenitude do Espírito Santo,
o amor do Pai e do Filho
o renovador dos Apóstolos.
Maria, pelas vossas humildes orações,
que sempre comovem o coração de Deus,
alcançai-me a graça de compreender
o valor da pessoa humana,
que Jesus salvou à custa de seu sangue, na cruz.
Cada um de nós possa viver intensamente
o dom de ser chamado
a participar da missão de Jesus.
O amor de Cristo nos impulsione.
Sejamos sensíveis aos apelos dos irmãos que sofrem.
Sintamos em nosso íntimo as necessidades
da infância e da juventude, da idade madura e da velhice.
O espírito missionário nos anime.
Que as necessidades dos povos da África,
Ásia, Oceania, Europa e América
nos sensibilizem profundamente.
E o apostolado do testemunho, da palavra, da oração,
da imprensa, do cinema, do rádio e da televisão
e de todos os meios de comunicação social,
despertem corações generosos para a renúncia de tudo,
até a entrega total da própria vida.
Escuta a nossa prece,
Mãe da Igreja, Rainha dos Apóstolos!
pe. Tiago Alberione
Esta oração é o 3º ponto da Coroazinha a Maria Rainha dos Apóstolos.
Que nosso espírito missionário cresça ao rezá-la.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Espiritualidade das Apostolinas


No plano de salvação universal Deus, em Jesus, chama todas as pessoas para aderir ao seu projeto de amor. Inseridas neste plano, e participante deste chamado comum, nos comprometemos a viver nossa vocação cristã.
A caminho com todo o povo de Deus, acolhemos e respondemos com alegria ao Pai que nos chama a sermos consagradas "mais intimamente" a Ele e ao seu serviço por meio da profissão religiosa e anunciamosas "insondáveis riquezas de Cristo" por meio do serviço vocacional na Igreja.
Fundamentamos a nossa vida em Cristo Mestre, Camiho, Verdade e Vida. A Ele procuramos configurar nossa pessoa, nosso pensamento, nosso sentimento, nossa vontade até poder dizer, como São Paulo: "Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim".
A Palavra de Deus e a Eucaristia são o centro propulsor de toda nossa vida.
Maria Rainha dos Apóstolos, Mãe e Mestra, é para nós Apostolinas a inspiradora continua de toda a nossa vida porque, como diz pe. Alberione: "Maria dá sempre Jesus... Maria é a Apóstola, a Rainha dos Apóstolos, o exemplar de cada apostolado, a inspiradora de todas as virtudes apostólicas".
Paulo é para nós pai e mestre, não somente na compreensão e na adesão vital ao mistério de Cristo (vocação), mas também na constante busca e formação de homens e mulheres chamados a particulares vocações e ministérios a serviço da Igreja.
A espiritualidade da Família Paulina envolve toda a nossa pessoa: "Todo o homem em Cristo, para um amor total a Deus: inteligência, vontade, coração, forças físicas...". Essa espiritualidade é o laço profundo que nos une como Família, e nos faz ser, cada um na sua própria vocação específica, portadores de Cristo Caminho, Verdade e Vida para o mundo.
ir. Paola Toninato, ap

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Missionário Mundial 2010

A construção da comunhão eclesial é a chave da missão
Prezados irmãos e irmãs!
Com a celebração do Dia Missionário Mundial, o mês de Outubro oferece às Comunidades diocesanas e paróquias, aos Institutos de Vida Consagrada, aos Movimentos Eclesiais, e a todo o Povo de Deus, a ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e dar às atividades pastorais um ímpeto missionário mais amplo. Este encontro anual convida-nos a viver intensamente os percursos litúrgicos e catequéticos, caritativos e culturais, mediante os quais Jesus Cristo nos convoca à mesa da sua Palavra e da Eucaristia, para saborear o dom da sua Presença, formar-nos na sua escola e viver cada vez mais conscientemente unidos a Ele, Mestre e Senhor. É Ele mesmo quem nos diz: "Aquele que me ama será amado por meu Pai: Eu amá-lo-ei e manifestar-me-ei a ele" (Jo 14, 21). Só a partir deste encontro com o Amor de Deus, que muda a existência, podemos viver em comunhão com Ele e entre nós, e oferecer aos irmãos um testemunho credível, explicando a razão da nossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15). Uma fé adulta, capaz de se confiar totalmente a Deus com atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é uma condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quem são as Apostolinas?


"Há quem compreende um apostolado, quem mais apostolados, quem todos os apostolados...
Vós tendes a vocação de todas as vocações...
A vocação que o Senhor inspirou em vós, pela qual fazeis este trabalho, vos estabelece na Igreja numa posição toda providencial, porque, se é belo seguir a vocação, é muio mais conduzir a ela as almas"
pe. Tiago Alberione, agosto de 1957

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Oraçao ao Espírito Santo


Espírito Santo Consolador, aperfeiçoai em nós a obra que Jesus começou. Tornai forte e contínua a oração que fazemos em nome do mundo inteiro. Apressai para cada um de nós os tempos de uma profunda vida interior: impulsionai o nosso apostolado, que deseja atingir todos os homens.
Tudo seja grande em nós: a busca o culto da verdade; a prontidão ao sacrifício até a cruz e a morte; e tudo enfim corresponda à oração sacerdotal de Jesus ao Pai celeste e àquela efusão que de vó, Espírito de amor, o Pai e o Filho irradiam sobre a Igreja e sobre as suas instituições, sobre cada pessoae sobre os povos. Amém. Aleluia!
Papa João XXIII

sábado, 9 de outubro de 2010

Nota da CNBB em relação ao Momento Eleitoral

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio de sua Presidência, congratula-se com o Povo Brasileiro pelo exercício da cidadania na realização do primeiro turno das eleições gerais, quando foram eleitos os representantes para o Poder Legislativo e definidos os Governadores de diversas unidades da Federação, bem como o nome daqueles que serão submetidos a novo escrutínio em 2º turno, para a Presidência da República e alguns governos estaduais e distrital.
A CNBB congratula-se também pelos frutos benéficos decorrentes da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que está oferecendo um novo paradigma para o processo eleitoral, mesmo se ainda tantos obstáculos a essa Lei tenham de ser superados.
Entretanto, lamentamos profundamente que o nome da CNBB - e da própria Igreja Católica – tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação. Certamente, é direito – e, mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã. A CNBB é um organismo a serviço da comunhão e do diálogo entre os Bispos, de planejamento orgânico da pastoral da Igreja no Brasil, e busca colaborar na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Neste sentido, queremos reafirmar os termos da Nota de 16.09.2010, na qual esclarecemos que “falam em nome da CNBB somente a Assembléia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência”. Recordamos novamente que, da parte da CNBB, permanece como orientação, neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País, a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada este ano em sua 48ª Assembléia Geral.
Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão. Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.
Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.
Brasília, 08 de outubro de 2010
P. nº 0849/10
Dom Geraldo Lyrio RochaArcebispo de MarianaPresidente da CNBB
Dom Luiz Soares VieiraArcebispo de ManausVice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara BarbosaBispo Auxiliar do Rio de JaneiroSecretário Geral da CNBB
Fonte: CNBB