quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Lançado material para celebrar o Dia do Cristão Leigo e leiga

Inspirado no Estudo 107 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),“Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) publicou o subsídio “Círculos de Reflexão”, para o Dia do Leigo e Leiga de 2014.
O subsídio do CNLB apresenta uma proposta de três encontros: o primeiro, reflete sobre a presença dos leigos e a realidade do mundo; o segundo reflete sobre o “sujeito eclesial, cidadãos, discípulos missionários”; e o terceiro aborda a ação transformadora como cristãos leigos na Igreja e no mundo. O material apresenta também um roteiro de sugestão para a celebração da Solenidade de Cristo Rei.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato e bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, faz um convite para a reflexão. “Convocamos a todos os batizados para participarem destes Círculos de Reflexão. Acreditamos em novos tempos e queremos iniciar o Advento com a conclusão do ano litúrgico homenageando e honrando a Cristo como o grande enviado d Pai para anunciar o Reino de paz, de justiça e de amor”, reforçou.
O material está disponível no site do CNLB: www.cnlb.org.br

Fonte: CNBB

Apostolinas, um jeito de SER e VIVER

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dinâmica - Nossas Relações

Objetivo: partilhar sobre os efeitos que os rótulos provocam nas pessoas
Desenvolvimento:
1-      Os coordenadores/as colam uma etiqueta na testa de cada participante (sugestão de rótulos: aconselha-me; rejeite-me; ria de mim; ensina-me; respeite-me; ignore-me; zombe de mim; tenha piedade de mim; ajude-me) sem que este veja o que está escrito nela
2-      Todos/as movimentam-se pelo espaço tratando-se conforme o rótulo que virem na testa dos/as companheiros/as
3-      Transcorrido o tempo estabelecido pela coordenação, os participantes sentam-se em círculos e cada um deve tentar adivinhar e dizer o rótulo que recebeu

4-      Estimular uma partilha entre os membros sobre os efeitos que os rótulos provocam nas pessoas, se gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos na vida real.

sábado, 25 de outubro de 2014

Bispos e religiosos (as) da América Latina preparam Ano da Vida Consagrada

Participantes de 20 países estiveram presentes no VII Encontro do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e da Vida Consagrada, realizado de 13 a  16 de outubro, em Quito, no Equador. O evento reuniu cerca de 30 pessoas, entre bispos, religiosas,  religiosos e  sacerdotes,  com o propósito de assumir o Ano da Vida Consagrada, que terá início em 30 de novembro deste ano, e seguirá até 02 de fevereiro de 2016. O lema será “Evangelho, profecia e esperança. Vida Consagrada na Igreja hoje”.
O encontro também teve como objetivo dar continuar ao  trabalho com as instituições eclesiásticas, para fortalecer o entendimento mútuo, apresentar orientações para o Ano de Vida Consagrada e os processos e iniciativas que promovam a vida plena e comunhão missionária em nosso continente.
Das 22 Conferências Latino-Americanas de religiosos, 15 estiveram presentes, além da presidente da Confederação dos Institutos Seculares da América Latina (CISAL) e a presidente da Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS).
Entre os assuntos abordados no encontro, esteve a necessidade de mútua valorização da vida consagrada nas igrejas particulares; a diminuição vocacional, devido ao envelhecimento dos membros; o crescimento das experiências intercongregacionais; sobre o carisma e o laicato; a presença da vida consagrada nas periferias existenciais do povo latino-americano e caribenho; e ainda a caminhada gestando um novo paradigma de uma Igreja em comunhão.
Bispos, consagradas e representantes dos institutos seculares assumiram compromissos específicos. O episcopado firmou o compromisso de testemunho de vida aos pastores, como vínculo de comunhão e diálogo, além de conhecer a vida consagrada segundo seus carismas. Já os consagrados se comprometeram a comunicar a experiência de fraternidade e busca conjunta, vivenciadas no encontro, e aprofundar o documento “Mutuae Relations”. Os institutos de vida consagrada ficaram de trabalhar em comunhão e fortalecer as ações missionárias.

Fonte: CNBB com foto do Celam

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ao Mestre Divino

Mestre, tua vida traça o caminho; teu ensinamento confirma e ilumina os meus passos; a tua graça me sustenta e guia no caminho para o céu. Tu és o Mestre perfeito: ensinas, dás o exemplo e fortaleces o discípulo no teu seguimento.
Mestre, tu tens palavras de vida eterna: à minha mente, aos meus pensamentos substitui a ti mesmo. Tu, que iluminas todo ser humano e és a própria verdade. Eu não quero raciocinar a não ser como tu ensinas, nem julgar a não ser segundo os teus critérios, nem pensar a não ser como tu pensas, Verdade substancial, doada a mim pelo Pai. Vive na minha mente, ó Jesus Verdade.
A tua vida é caminho, segurança única, verdadeira e infalível. O presépio, Nazaré, o calvário, traça o caminho divino do amor ao Pai, de pureza infinita e de amor às pessoas. Faze-me conhecer o teu caminho e que, a cada momento, eu coloque os meus pés sobre as tuas pegadas de pobreza, castidade e obediência. Qualquer outro caminho não é o teu, eu quero evitar todo caminho que não conduz a ti. Aquilo que tu queres, eu quero. Estabelece a tua vontade no lugar da minha vontade.
Substitui o meu coração pelo teu. Substitui o meu amor a Deus, ao próximo, a mim mesmo pelo teu amor. Substitui minha vida pecadora e humana pela tua vida divina. “Eu sou a Vida”. Que minhas ações manifestem a tua vida como fez São Paulo. “É Cristo que vive em mim”. Vive em mim, ó Jesus Vida!
pe. Tiago Alberione

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

CD Campanha Fraternidade 2015 já está a venda

Já está disponível nas livrarias católicas de todo o país o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade (CF) 2015 e os cantos apropriados para a Quaresma. O hino foi escolhido por meio de concurso e aprovado pelos bispos do Conselho Episcopal Pastoral.
A CF 2015 traz como tema “Fraternidade: Igreja e sociedade e lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45). A intenção é que a CF seja inserida nas comemorações do jubileu do Concílio Vaticano II, com base nas reflexões propostas pela Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão da Igreja no Mundo.
O hino faz uma reflexão sobre a Igreja em missão, para servir ao seu povo, e é indicado especialmente para ser cantado nos momentos de encontros, debates, seminários, palestras e estudos sobre a temática em questão.

Fonte: CNBB

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Comissão para os Ministérios Ordenados discute Nova Evangelização

Membros da Pastoral Vocacional/ Serviço de Animação Vocacional
dos Regionais da CNBB e IPV
À luz do tema “Nova Evangelização e Cultura Pós-moderna”, a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (CMOVC) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza a 12ª Reunião Ampliada no Santuário da Mãe Peregrina de Schoenstatt, em Atibaia (SP).
 O evento, que teve início na última segunda-feira, 13,  termina nesta quinta-feira, 16, com a celebração de envio e almoço. A assessoria do encontro ficou por conta do  doutor em Teologia, padre Leomar Brustolin, do Rio Grande do Sul.
Para o presidente da Comissão, dom Pedro Brito Guimarães, a reunião foi um momento para partilhar experiências, ouvir e propor novos métodos de difundir a vocação.  O arcebispo afirmou que “o tema ofereceu pistas para falar sobre a vocação no mundo de hoje”.
Segundo padre Leomar, “a cultura atual é uma mescla de modernidade, pré e pós-modernidade, e acaba sendo um desafio para uma nova evangelização, que valorize o ser humano acima de tudo”. Padre Leomar também destacou que há uma “sede a ser saciada, uma necessidade de se reencontrar com Jesus”.
Segundo ele, a nova evangelização prevê a continuidade da evangelização, mas com novos métodos e expressões. “Na verdade, trata-se de um novo dinamismo, renovando a experiência comunitária da fé e do anúncio num novo contexto cultural, social, político e econômico. Exige atitude de todos”, concluiu.
Participam da reunião os bispos que compõem a Comissão para os Ministérios Ordenados: dom Jaime Splenger, arcebispo de Porto Alegre (RS); e dom Waldemar Passini Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia (GO).
O evento reúne 70 pessoas entre coordenadores regionais da Pastoral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional (PV/SAV) e os organismos afins da Comissão, como diáconos (Comissão Nacional dos Diáconos – CND), padres (Comissão Nacional dos Presbíteros – CNP), religiosos e religiosas (Conferência dos Religiosos do Brasil, CRB, Conferência Nacional dos Institutos Seculares – CNIS), além dos formadores (Organização dos Seminários e Institutos do Brasil – OSIB) e o Instituto de Pastoral Vocacional (IPV).


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Zangada com Deus

Adriana estava furiosa com Deus. Aliás, chegou mesmo a dizer que nunca mais iria querer nada com ele. Se Deus existisse, que ficasse lá no canto dele, cuidando das suas coisas prediletas, porque, da parte dela, se arranjaria sem ele...
A mãe a mandou calar a boa. O pai lhe deu um abraço mais forte, e uma amiga chorou com ela, sem saber o que dizer. Mas ela continuou desabafando contra Deus.
"Ele não é bom coisa nenhuma. Pai algum faria isso que ele fez comigo. Vocês padres mentem, quando dizem que é amigo. Comigo ele não foi. Levou meu namorado de maneira cruel, esfaqueado por cinco marginais, só porque ele não tinha dinheiro e reagiu quando quiseram tocar em mim. Por que Deus deixa isso acontecer? Eu aceito a morte, mas não a morte estúpida. por que os assassinos merecem viver e ele está morto? Por que Deus leva um menino bom e deixa livres e vivos os assassinos? Eu queria ter morrido com ele. SEria bem melhor. Não gosto de Deus não creio mais nele e naõ aceito  nada dele. Estou com raiva de Deus. É isso ai. Pode dizer na tua conversinha ao pé da orelha dele, que aqui na terra tem uma menina que não gosta nem um pouco dele se é que ele existe".
Era a raiva de Adriana, furiosa com Deus por haver perdido seu namorado num assalto.
Preferi não dizer nada em defesa de Deus. Deus não precisa de defensores nesta hora. Olhei para ela, puxei-lhe a orelha e o nariz e disse que, realmente, eu não tinha resposta. Eu não sabia porque aquilo acontecera e, se eu  tivesse explicação para suas perguntas, eu seria Deus.
Falei da vida e da morte como as entendo. Não arranjei nenhuma explicação. Confessei-me perplexo, como ela. Apenas disse que, se Deus é pai, então compreenderá a raiva de uma noivinha que perde seu noivo num ato de violência estúpida: "Você não perdeu a fé, disse eu. Apenas perdeu a paz. Seu comportamento é como o de uma criança  que se sente injustiçada punida e não quer mais olhar para a mãe. Mas, quando a dor doer menos, ou, de tanto chorar, você tiver mais calma, então conversará com Deus, perguntando diretamente a ele sobre o porquê. E não receberá resposta. Deus não está zangado com você por estar furiosa com ele. Se ele ama, sabe que tudo isso é fruto do seu amor pelo Tota",
pe. Zezinho

sábado, 11 de outubro de 2014

A difícil arte de ser feliz

Você me pede que eu fale sobre a difícil arte de ser feliz. Digo primeiro que não é possível ser feliz. Felicidade é coisa muito grande. O máximo que os deuses nos concedem são momentos de alegria que, segundo Guimarães Rosa, acontecem em "raros momentos de distração".
Às vezes a gente fica infeliz por causa de coisas tristes: perde-se o emprego, uma pessoa querida morre... Quando coisas assim acontecem, o certo é ficar triste. Quem continuar alegre em meio a situação de dor é doente. Alegria nem sempre é marca de saúde mental. Há uma alegria que é marca de loucura.
Mas às vezes a nossa infelicidade se deve à nossa estupidez e cegueira. Cegueira: isso mesmo. Olho bom que não vê. Jesus diz que os olhos são a lâmpada do corpo. Quando a lâmpada espalha luz, o mundo fica colorido. Quando a lâmpada espalhada escuridão, o mundo fica tenebroso.
Você diz que é infeliz porque tem medo do futuro. Eu também tenho. A Adélia Prado tem um verso em que diz que o Paraíso vai ser igualzinho a esta vida, tudo do mesmo jeito, com uma única diferença: a gente não vai mais
ter medo. Imagine que o presente é uma maça madura, vermelha, perfumada, deliciosa. Você se prepara para comê-la, mas, de repente, percebe que dentro dela há um verme. O nome dele é medo. De onde ele vem? Do futuro. Estranho isso: o futuro ainda não aconteceu. Ele não existe. Como é que um verme pode nascer do que não existe? Não existe do lado de fora. Existe do lado de dentro. Dentro da imaginação o futuro existe. O verme nasce da alma: Para a alma, aquilo que é imaginado existe. Como diz Guimarães Rosa: "Tudo é real porque tudo é inventado". A alma é o lugar onde o que não existe, existe. Nossa imaginação pertubada enche o futuro de coisas terríveis que assombram o presente. Pode ser até que essas coisas terríveis venham a acontecer. Por isso eu também tenho medo. Mas o certo é viver a sua dor no momento em que  ela vier, e não agora, quando ela não existe.
Jesus diz que sabedoria é viver apenas o dia presente. "Por que andais ansiosos pelo dia do amanhã? Olhai os lírios dos campos... Olhai as aves dos céus... Qual de vós, com sua ansiedade, será capaz de alterar o curso  da vida?" Os lírios do campo serão cortados e morrerão. Também as aves do céu:  o momento da sua morte vai chegar. Mas os lírios e as aves não vivem no futuro; vivem no presente. O fato é que aves e lírios vão morrer, mas não sabemos que vamos morrer. Em nosso futuro mora um grande medo. É desse grande medo que vem o verme...
Estória Zem que já contei: Um homem caminhava por uma floresta. Anoitecia. Escuro. De repente, o rugido de um leão. O homem teve muito medo. Correu. No escuro não viu por onde ia. Caiu num precipício. No terror da queda agarrou-se a um galho que se projetava sobre o abismo. E assim ficou pendurado entre o leão e o vazio. De repente, olhando para a parede do precipício
, viu uma plantinha e, nela, uma fruta vermelha. Era um morango. Ele estendeu o seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso... Aqui termina a estória. É preciso ter olhos novos. Olhos que vejam os morangos à beira do abismo...
Rubens Alvens

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Viver como flores

– Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.
– Pois viva como as flores - advertiu o mestre!
– Como é viver como as flores - perguntou o discípulo?
– Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. – Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.
Autor: Desconhecido

terça-feira, 7 de outubro de 2014

“No Sínodo dos Bispos, somos chamados a trabalhar para a vinha do Senhor”

A 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos foi iniciada, ontem, dia 5, com a missa celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Na ocasião, o papa Francisco comentou a liturgia do dia, que recorda a imagem da vinha do Senhor, “projeto de Deus para a humanidade”. Ao relacionar com o acontecimento do Sínodo, o pontífice afirmou que os participantes são “chamados a trabalhar na vinha do Senhor”.
 De acordo com Francisco, as assembleias sinodais não servem para “para discutir ideias bonitas e originais, nem para ver quem é mais inteligente”, por outro lado tem a função de “cultivar e guardar melhor a vinha do Senhor, para cooperar no seu sonho, no seu projeto de amor a respeito do seu povo”. O cuidado com a família, considerada parte integrante do desígnio de amor  para a humanidade, será debatido no encontro a partir do tema “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”.
Em sua homilia, o papa afirmou que “o sonho do Senhor é o seu povo” e que, assim como as videiras, Ele plantou e cultivou com amor paciente e fiel “para se tornar um povo santo, um povo que produza muitos e bons frutos de justiça”. A vinha inculta e com frutos selvagens encontra sua causa na “ganância de poder e de dinheiro” dos agricultores.
Para Francisco, os vinhateiros “arruínam o projeto do Senhor pois não trabalham para Ele, mas só para os seus interesses, carregando sobre os ombros do povo pesos insuportáveis. Quando, na verdade, a tarefa dos líderes do povo é cultivar a vinha com liberdade, criatividade e diligência”.
A formação de um povo santo que pertença a Deus e produza bons frutos é, segundo Francisco, o desejo do Senhor, e os 191 padres sinodais, que até o dia 19 de outubro discutirão sobre a família, devem ter seus pensamentos e projetos apontados para esta indicação. “Para cultivar e guardar bem a vinha, é preciso que os nossos corações e as nossas mentes sejam guardados em Cristo Jesus pela ‘paz de Deus que ultrapassa toda a inteligência’, como diz São Paulo”, lembrou o bispo de Roma.
Clareza
Hoje, dia 6, as atividades tiveram início às 9h, com debate sobre “matrimônio e família”. Num breve discurso de introdução, o papa Francisco deu orientações aos padres sinodais sobre seus posicionamentos. “Falar claro é condição básica”, exortou. “Que ninguém diga ‘isso não se pode dizer, fulano pensará isso ou aquilo de mim’. É preciso dizer tudo o que se sente, a verdade sem temores”, afirmou.
Francisco contou que, em fevereiro, durante o último consistório, um cardeal escreveu para ele lamentando que nem todos os presentes tiveram coragem de dizer algumas coisas “por respeito ao papa, pensando que ele pensasse de forma diferente”.
“Isto não é certo, não é sinodalidade, porque os padres sinodais devem dizer tudo o que, no Senhor, sentem que têm que dizer,  sem pavor. Ao mesmo, deve-se escutar com humildade e acolher, de coração aberto, o que dizem os irmãos. Com estas duas atitudes, se exerce a sinodalidade”, explicou o papa.
Em entrevista à Rádio Vaticano, o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, reiterou o desejo de conhecer as realidades enfrentadas pela família no mundo todo. “O sínodo é convocado para que faça aparecer a voz e o pensamento da Igreja, ou seja, das igrejas nos diversos lugares, como nas dioceses, as conferências episcopais que os bispos representam. Sobretudo, o papa quer ouvir para depois ter uma palavra da Igreja a respeito desse assunto”, explicou dom Odilo.
O arcebispo de Budapeste, na Hungria, e presidente-delegado do Sínodo, cardeal Peter Erdo, apresentou o relatio ante disceptationem (relatório precedente ao debate). Ele recordou o papa Paulo VI, quando afirmou que “a família não é só sujeito de evangelização, mas sujeito primário no anúncio da Boa Nova de Cristo”. Diante disso, considera ser necessária “a incessante compreensão e atualização do Evangelho da Família, e os problemas familiares mais graves devem ser considerados como ‘sinal dos tempos’”.
Divorciados recasados, preparação de sacerdotes para trabalhar com aconselhamento de casais sobre a validez de sua união e dificuldades sociais e culturais que pesam na vida matrimonial e familiar foram elementos apresentados no relatório. O documento sugeriu “dar respostas reais e impregnadas de caridade aos problemas que, especialmente hoje, tocam a existência da Família”.
Fonte: CNBB



domingo, 5 de outubro de 2014

Teatro Vocacional com crianças Vocação, Luz Divina!

Elenco: Pessoa que fará o papel de enviado de Deus; 03 crianças ou adolescente segurando velas apagadas com as quais o enviado de Deus irá conversar; uma cruz humana formada por crianças ou adolescentes segurando velas apagadas.

Cena: O enviado de Deus entra em cena, conduzindo uma luz (vela) e se aproxima da primeira criança e lhe diz: 

Enviado: Esta é a Luz de Cristo para iluminar o seu caminho!

Cena: O enviado acende a vela da criança.

Criança: O que é isto?
Enviado: Esta é a Luz que irá te guiar por toda a vida e por todos os lugares.
Criança: Mas quem disse que eu quero ter essa luz? Eu não vou a lugar nenhum!

Cena: A criança apaga a vela e volta ao seu lugar. O enviado decepcionado fala:

Enviado: Jamais podemos esquecer ou apagar a Luz do Chamado que Deus faz a cada um de nós.

Cena: O enviado se dirige ao segundo jovem, acende-lhe a vela dizendo:

Enviado: Que a Luz de Cristo brilhe em seu coração!  

Cena: A segunda criança se levanta e pergunta:

Criança: Nossa! Que brilho lindo! De onde vem esta Luz? Quem é você?
Enviado: Eu sou apenas um amigo que lhe trouxe um pouco de Luz. Com esta Luz, ilumine o caminho daqueles que ainda estão na escuridão.
Criança: Não! Esta Luz é só minha! Não vou reparti-la com ninguém. Não, não...
Enviado: Quanto egoísmo! Fomos chamados para servir e não para ser servido.
Cena: O enviado se dirige a terceira criança, acendendo-lhe a vela e diz:

Enviado: Eis que te envio ao mundo para que sejas Luz entre as nações!

Cena: A criança se levanta e fala:

Criança: Ainda bem que Deus se lembrou de mim. E o senhor, quem é?
Enviado: Sou apenas alguém que Deus enviou para mostrar-lhe a Luz da Vocação
Criança: Mas o que eu devo fazer? Como posso retribuir essa bênção de Deus?
Enviado: É muito simples. Essa Luz é o chamado de Deus, a sua vocação. Nunca deixe que essa Luz fique escondida no seu interior, mas coloque-a em lugar de destaque para que ela brilhe e ilumine a todos que estão ao seu redor.
Criança: Mas, e se esta luz se apagar?
Enviado: Não, minha criança, aquele que de coração partilha essa Luz com os irmãos, jamais terá seu brilho apagado e sim cada vez mais aumentado.
Criança: Obrigado Senhor! Dai-me forças para ser Luz para os meus irmãos!

Cena: A criança caminha e acende as velas da cruz humana que está no meio do palco. Em seguida, a criança acende a vela da segunda criança que a ajuda acender e a levantar a primeira criança... Ao final todos dizem:

Todos: "Deixem a Luz de Deus brilhar em seus corações.
Digam SIM ao seu chamado!"


Finalizar com um canto vocacional
Fonte: Adpatação livro do Jornal Missão Jovem

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Maria e os evangelizadores

Jairo e Ana vieram do interior de Minas para a capital, logo depois que se casaram. Ela trabalha como auxiliar de enfermagem, e ele, em escritório de contabilidade. Foram morar em bairro popular, perto de uma grande favela. Então, sentiram um apelo de Deus para evangelizar naquela região. Lá não havia comunidade, nem capela. Os poucos católicos frequentavam a paróquia no bairro vizinho. Então, começaram a visitar as famílias. Convidaram umas pessoas para rezar e refletir com a bíblia. Reuniam-se debaixo de um pé de Ipê. Quando chovia, se amontoavam em alguma casa. Com o tempo, o trabalho frutificou, apesar de muitas dificuldades. Surgiram lideranças, começou a catequese e o grupo de jovens, a comunidade construiu um salão para reunião e oração. No mês de agosto, celebraram os três anos da comunidade em volta do Ipê amarelo florido. Era o sinal da esperança que os animava.
O Papa Francisco, na Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho” propõe cinco atitudes para os evangelizadores, que a gente encontra em Jairo, Ana e nos líderes de sua comunidade (EG 24).
1) Ir na frente: a comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (1 Jo 4, 10). Por isso, ela vai à frente, vai ao encontro, procura os afastados e chega às encruzilhadas dos caminhos para convidar os que estão à margem.
2) Envolver-se: com obras e gestos, os evangelizadores entram na vida diária dos outros, encurtam as distâncias, abaixam-se e assumem a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Contraem assim o “cheiro de ovelha”, e estas escutam a sua voz.
3) Acompanhar: a comunidade evangelizadora acompanha a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados que sejam.
Conhece e suporta as longas esperas. A evangelização exige muita paciência, e evita deter-se nas limitações.
4) Frutificar: o missionário mantém-se atenta aos frutos, porque o Senhor a quer fecunda. Cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio. Encontra o modo para que a Palavra se encarne na situação concreta e dê frutos de vida nova, apesar de imperfeitos.
5) Festejar: os evangelizadores, cheios de alegria, sabem sempre festejar: celebram festeja cada pequena vitória, cada passo dado. E se alimentam da liturgia.
Estas cinco atitudes dos evangelizadores já se encontram em Maria, a mãe de Jesus.
- Ela sai na frente, indo ao encontro de Isabel. Em Caná, toma a iniciativa, quando percebe que falta o principal da festa.
- Maria se envolve inteiramente na missão de educar Jesus. Quando este se torna adulto e parte em missão, ela acompanha discretamente seu filho. Diante da cruz, Maria assume a missão de ser mãe do discípulo amado e de toda a comunidade dos seguidores de Jesus. E, assim a vemos no Cenáculo e em Pentecostes. 
- O resultado não podia ser outro. Porque Maria tem fé, está presente, atua decididamente, escuta a Palavra e a medita no coração, ela frutifica. Bendito é o fruto de seu ventre, diz Isabel! Quantas coisas boas Maria plantou e colheu durante sua existência. 
- Por fim, ela é uma mulher alegre, que sabe festejar. Seu cântico de louvor começa com uma explosão de alegria: “Minha alma engrandece o Senhor. E se alegra meu espírito em Deus, meu Salvador”.
Que Maria nos inspire para evangelizar com generosidade, ousadia, persistência e alegria. Que o Senhor Jesus desperte nosso coração, mobilize nossos pés e nos leve por caminhos novos, a serviço da humanidade. Maria, nossa mãe e companheira, vai com a gente.
Autor: Afonso Murad - Publicado na Revista de Aparecida