sexta-feira, 29 de maio de 2015

O desapego que quebra grilhões

A FEBRE DA AMBIÇÃO
Quantos grilhões! Estamos atados, sufocados, oprimidos. Transformamo-nos pouco a pouco em esponjas que só necessitam absorver coisas. Isso nos adoece.

Na realidade, mais que gozar e desfrutar, o que procuramos é possuir. Aí está o problema. Queremos ser donos das pessoas e das coisas que nos fazem sentir seguros. Vivemos numa época de tremenda obsessão, de uma avidez desesperada que constitui o funcionamento da sociedade de consumo. Porque, para vender-nos coisas, ela precisa que nos tornemos dependentes. Já o conseguiu, porque a publicidade está cada vez mais elaborada para que sejamos levados a sair e comprar. Há uma tremenda necessidade de olhar produtos e de comprar coisas: roupas, telefones, acessórios da internet, elementos de beleza, coisas para a saúde, objetos para o lar etc. Uma pessoa que não tivesse de trabalhar passaria todos o tempo fazendo compras, percorrendo shoppings e calçadões comerciais, e nisso consistira toda a sua vida. Pobre boneco inteiramente possuído e dominado pelos mecanismos de mercado! Desse modo, alguns tentam dissimular e ocultar a depressão, angústias, vazios interiores. Por isso mesmo, a preocupação com o dinheiro é cada vez maior. Nossa paz é avaliada pelo dinheiro que temos para gastar, ou ao menos pelo dinheiro que poderemos ter  no futuro.
Mas também consumimos afetos e relações humanas. Precisamos de pessoas que nos deem carinho, que nos escutem, que nos aprovem e dependem de nós. Assim como possuímos objetos, pessoas para torná-las sua propriedade. Por isso, quando conseguimos que alguém seja nosso, interiormente sentimos o medo de perdê-lo. Estaremos sempre dependentes do que faça, procurando detectar se está se afastando de nós, se deixou de precisar de nós ou se ainda depende de nós.
O DESCANSO INTERIOR
Convença-se. Se continuar buscando na posse das coisas e pessoas a segurança que não lhe podem dar, você só se cansará e se preocupará cada vez mais. É um caminho inútil, sem saída. Em contrapartida, na desnudes total, pode-se descobrir que não há nada que temer, porque  o mais necessário não lhe falta, possui-o em seu interior: “Ó, pois, alma formosíssima entre todas as criaturas, que tanto desejas saber o lugar onde está o teu Amado, para buscá-lo e a ele te unires, já te foi dito que tu mesma és o aposento em que ele vive e o esconderijo onde está escondido. É coisa de grande contentamento e alegria para ti ver que todo o teu bem e esperança estão tão perto de ti, que estão em ti, ou, melhor dizendo, que não há maneira de que estejas sem ele... Deus nunca abandona a alma, ainda que ela se encontro em pecado mortal... Mas não o vás buscar fora de ti, porque te distrairás e te cansarás”  (São João da Cruz, Cântico Espiritual, I, 7-8).

Quando se enfrenta até o fundo sua solidão interior, descobre-se que aí está o Senhor batendo à porta, com toda a força curativa de seu amor divino. Recebendo esse amor, sentimo-nos dignos, sentimo-nos valorizados de fato, sentimo-nos reconhecidos de modo gratuito. Dessa forma, deixamos de ser mendigos exigentes e, nesse caso, poderemos dedicar-nos a dar amor aos outros sem esperar que nos devolvam algo. Só assim saberemos por fim o que é o amor.
Jesus lhe fez promessas de amor, ofereceu-lhe força interior, assegurou-lhe sua presença constante, abriu os braços para dar-lhe um abraço infinito e apresenta-lhe seu coração ferido que é fonte de vida. Por isso, proponho-lhe uma vez mais que se decida a crescer na amizade com Jesus e que renuncie a exigir dos homens ou das coisas o que apenas nele poderá encontrar.
Produz uma mudança muito grande quando percebemos que já possuímos aquilo que mais precisamos, o amor de Deus. Porque, nesse momento, começamos a sentir-nos donos do mundo sem possuí-lo. Sentimos que tudo é um presente do Amado, e isso preenche o coração, desde que não desejemos colher as coisas com que Deus nos brinda e aferrar-nos a elas. As colinas, o céu, a luz, as cores, a água, tudo é para mim, sem que eu precise torná-los posses minhas: “Para vier a possuir tudo, não queiras possuir algo em nada” (São João da Cruz, Subida ao monte Carmelo, I 13, 11). Essa é a liberdade interior proposta pelos místicos. Trata-se da libertação que produz quando se sente que se tem tudo porque se tem a Deus, e que o resto não é absolutamente necessário, porque é possível adaptar-se a tudo. Dessa maneira, o coração descansa, já não se fatiga nesse permanente desespero em busca de possuir coisas ou pessoas como condição para poder ter paz: “Não cobiçando nada, nada o fatiga... e nada o oprime, porque está no centro de sua humildade” São João da Cruz, Subida ao monte Carmelo, I 13, 13).

Victor Manuel Fernández – A força transformadora da mística p. 23-26

quarta-feira, 27 de maio de 2015

'Estou cumprindo uma missão', diz padre que abriga haitianos em SP

Foram servidos pratos típicos e bebidas alcoólicas. Bandas e rappers haitianos se apresentaram. O padre Paolo Parise, 48, estava exausto. Completava uma jornada de 16 horas sem descanso. E ainda teria que ajudar a equipe, composta por cerca de 50 funcionários e outros três padres, a limpar o salão da festa, onde têm dormido quase duas centenas de refugiados.

O número tende a aumentar. O governo Tião Viana (PT), do Acre, anunciou, no início da semana, que quase mil imigrantes viajariam a SP. O prefeito Haddad (PT) e o governo Dilma (PT) dizem que não foram avisados. O município afirmou que procuraria um abrigo. O governo federal suspendeu as viagens saindo do Acre. Mas, ainda na sexta (22), 43 haitianos aportaram na cidade. Sobrou para a paróquia. Com colchonetes no chão, caldeirões de sopa à noite e aulas básicas de português, a Missão Paz, organização católica da qual o padre faz parte, acolhe os imigrantes.
Em geral, Parise, italiano da região do Vêneto, acredita estar cumprindo a sua missão. Mas, às vezes, sente-se impotente. "Você arruma emprego para 20 e logo chegam mais 50. O estresse é psicológico e físico", descreve, em português fluente com resquício do sotaque italiano. "A equipe está sobrecarregada."  Que o prove a agenda de Paolo. Seus dias têm começado às 7h e terminado à meia-noite. O celular não para. Mas Parise parece treinado a lidar com adversidades. Mostra encantamento com cenas corriqueiras. Vê beleza nas tradições de pessoas mesmo quando estão no extremo da sobrevivência.
A festa da Bandeira era um desses momentos. Achava "maravilhosa" a liberdade com que os haitianos se expressavam por meio da língua crioula, da dança e da música. Mas tudo tem limite.

Às 23h30, o padre teve que, enfim, dizer não. "Dançar? Não, obrigado. Prefiro olhar sentado", recusou com o bom humor e o afeto costumeiros. Parise consagrou-se o padre dos haitianos em São Paulo. Chama-os pelo nome. Recebe visitas daqueles que, anos depois de instalados, ainda o procuram. Celebra casamentos e batizados.
A maioria é evangélica. Mas não só os 30% católicos se apegam. Todos estabelecem uma relação, que começa pela confiança, ele nota. A espiritualidade "aflora um pouquinho depois", uma vez digerido o drama da migração. O fato é que a presença haitiana nas missas de domingo é assídua. "Quando começamos com 'bonjour' [bom dia em francês], rostos se iluminam", observa Parise.
Sua missão não foi sempre essa. Na primeira passagem por São Paulo, entre 1999 e 2007, Parisi morou em favelas da zona sul e viveu "verdadeiras cenas de cinema".
O padre narra uma delas, com direito a briga entre mulheres, fuga de carro e mordida no braço. O trabalho com jovens logrou reduzir a violência, diz Parise, levando-o a se mudar.

"Somos parte de um grupo de padres meio malucos que, quando está tudo bem, vão embora", relata. Por ora, não há sinal de trégua. Mas que não venham tratá-lo como herói. "Eu infarto", brinca.

Fonte: http://www.portalmetropole.com

Parable of the Sower.mpg

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Os dez mandamentos do/a missionário/a

      Escutar: capacidade de ouvir de verdade, dialogar, adaptar-se a outros costumes, diferentes modos de pensar, reconhecendo os valores. Deve ter profunda convicção de sua fé, respeitar os outros e não se julgar dono da verdade
      Acolher: considera a pessoa centro de tudo, valoriza o acolhimento e simplicidade dos pobres, como Jesus gosta de estar no meio do povo.
      Solidarizar-se: tem grande sensibilidade, senso de justiça, desejo de verdade. Reconhece que os pobres são os preferidos de Jesus. Sem paternalismo assume as dores e esperança do povo.
      Resistir:  aguenta os desafios, enfrenta as dificuldades, assume as lutas necessárias, está sempre disponível sem jamais desistir.
      Esperar: tem paciência consigo mesma, com os outros, com a vida, com a caminhada do povo. Faz sua parte e espera com paciência os resultados.
      Acreditar: tem profunda fé no Deus da vida, sabendo que sem fé, não há evangelização, e que é da fé que brota a paixão pelo Reino de Deus
      Amar:  tem profundo amor a Deus, reconhecendo sua presença nos pobres, nos que sofrem, nos quais consola e promove
      Orar: a oração alimenta a fé e a missão, coloca agente em sintonia com Deus. A escuta da Palavra e a oração garantem a perseverança.
      Assumir a cruz: a missão nasce e cresce aos pés da cruz: “quem quiser me seguir, pegue sua cruz e me siga”. A cruz é compromisso e fonte de alegria. Não há missão sem cruz
      Ser coerente: a credibilidade da pessoa esta no testemunho de vida. O papa Paulo VI dizia: “as pessoas ouvem muito mais as testemunhas do que os mestres”. O que a gente é fala mais do que agente diz.


sábado, 23 de maio de 2015

Andrea Bocelli e o Vaticano unidos para cantar “o grande mistério” da família

 “A música tem esta capacidade de unir as almas e unir-nos ao Senhor”, disse recentemente o Papa. Assim, conscientes deste “poder”, a Santa Sé lançou uma grande iniciativa para mostrar a beleza da família através da música.

Na manhã deste sábado em Roma, o Pontifício Conselho para a Família, através do seu Presidente, o Cardeal Vicenzo Paglia, apresentou o evento “O grande mistério: O Evangelho da família, escola de humanidade para os nossos tempos”.
Esta iniciativa é como uma excursão musical com eventos em distintas cidades europeias, promovendo e colocando como tema central para a comunidade civil e eclesiástica a fascinação e a beleza do amor entre um homem e uma mulher, da família e dos múltiplos valores que esta realidade evocam”.
As atividades terão como protagonista o conhecido tenor italiano Andrea Bocelli.
“Cada evento começará na praça, lugar de encontro e de passagem para todos, e concluirá na catedral”, afirmaram os organizadores durante a apresentação.
Bocelli interpretará obras tanto de música sacra (que serão cantadas nas catedrais) e canções em geral (cantadas nas praças) acompanhado de importantes orquestras e corais da Europa.
A iniciativa começará na Espanha em 28 de maio, na Basílica da Sagrada Família em Barcelona. Depois chegará a Filadélfia, nos Estados Unidos (no sábado 26 de setembro no Encontro Mundial das Famílias), Cracovia e inclusive na cidade de Belém, na Terra Santa. Outras cidades irão somando-se a esta iniciativa, e inclusive poderia haver uma edição na América Latina.
Na conferência de apresentação, Bocelli afirmou: “Este projeto me emociona porque a família é importantíssima. Reconheço que existem muitas coisas que nos fazem esquecer o quanto a família é importante para nós”.
O artista, entre risadas, assegurou que tem a agenda completa de atividades, mas que não duvidou em aceitar a proposta. “Peço que rezem por mim para que Deus me de força e voz”.
Os eventos serão financiados com a ajuda de sponsors e patrocinadores, e a Fundação Andrea Bocelli colaborará como sempre ajuda com as obras de caridade do Papa Francisco.
O cantor recordou a emoção que sentiu no dia 13 de março de 2013, quando soube através da fumaça branca e a posterior saída para balcão do Papa Francisco escolhido como novo Pontífice da Igreja. “Chorei de tanta emoção, e embora envergonhado que os amigos com os que estava me vissem chorar, não pude conter as minhas lágrimas”.
O tenor, respondendo às perguntas dos jornalistas, recordou: “Eu nasci, porque a minha mãe não me abortou e não aceitou o que os médicos lhe sugeriram”.
“Há um vídeo que está sendo muito divulgado na internet e pelo qual fui também bombardeado de perguntas e às vezes injuriado, mas, cada pessoa pensa de uma forma diferente. Eu não nunca me expressei contra nada, mas costumo fazê-lo a favor de algo. Neste caso estou a favor da vida”, explicou Andrea Bocelli.
Fonte - Acidigital

quinta-feira, 21 de maio de 2015

José Moscatti, um cristão leigo canonizado

José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.
Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.
Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.
A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.
No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.
No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.
De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja. Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália.

sábado, 16 de maio de 2015

Dom Anuar é eleito presidente do Departamento de Vocações do Celam

O Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), reunido por ocasião da 35ª Assembleia Geral da entidade, em Santo Domingo, capital da República Dominicana, elege os novos membros e presidentes dos Departamentos. O arcebispo de Maringá (PR), dom Anuar Battisti, foi eleito nesta quinta-feira, 14 de maio, presidente do Departamento de Vocações e Ministérios (DEVYM) da entidade.
 De 1991 a 1995, dom Anuar Battisti morou em Bogotá, sede do Celam, onde trabalhou como secretário executivo do mesmo Departamento de Vocações e Ministérios. O arcebispo assume a presidência do departamento para o quadriênio 2015- 2019.
Dom Anuar substitui o arcebispo de Medellín (Colômbia), dom Ricardo Tobón Restrepo. A primeira reunião que dom Anuar deverá participar como presidente do Departamento de Vocações e Ministérios ocorrerá entre os 20 e 24 de julho, em Bogotá.
“É um chamado para contribuir com a Igreja na América Latina e no Caribe. Vamos conciliar a nossa missão como arcebispo de Maringá e este novo desafio. O objetivo de todo trabalho é fortalecer a Pastoral Presbiteral, a Pastoral Vocacional e a formação dos formadores dos seminários em toda a América Latina e Caribe”, comentou dom Anuar.

Com informações e foto da assessoria de comunicação da arquidiocese de Maringá. 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Oração por uma amiga(o)...

Senhor, na longa caminhada desta vida, conhecemos gente, cruzamos por pessoas,
convivemos com aqueles que  a tua vontade decidiu colocar em nossos caminhos.
Algumas pessoas permanecem distantes, outras se tornam tão próximas...
Algumas são felizes ao nosso lado, outras simplesmente caminham ao nosso lado...
Entretanto, Senhor, algumas, muito poucas,
Penetram em nossas vidas, tornam-se parte de nosso mundo mais restrito.
Alegram-se quando nos alegramos, entristecem-se quando estamos tristes.
Estas pessoas, não importa a raça, o credo, a profissão, o sexo o que for.
Tornam-se imagens vivas do teu amor, de tua presença em nossas vidas.
Nada pedem, nada cobram, nada esperam,
Senão a própria presença – ainda que, muitas vezes distantes, quase inalcançável.
Uma destas pessoas, Senhor, é....
Amiga, mais que irmã, pois os irmãos nem sempre são verdadeiramente amigos.
Amiga, mais que sócia, pois os sócios são quase sempre apenas parceiros de jogadas.
... como é lindo neste dia poder chamar-te simplesmente: AMIGA(O).
Você é uma pessoa quem em seus atos, palavras e sentimentos,
reflete em plenitude a Luz de Deus, o seu verdadeiro amor.
... você é uma pessoa que a distância, o silêncio,
as mudanças do dia-a-dia não lhe diminuíram o sentimento puro e verdadeiro,
quem um dia só Deus sabe porque, brotou e se fixou em seu coração.
Queremos, Senhor, pedir nesta oração pela(o)....
Esta(e) amiga(o) e companheira(o) de fé, professora das letras e da vida, amiga de todos.
Uma pessoa que tudo faz sem nada pedir em troca,
Pessoa que ama e faz amar o verdadeiro Amor,
Ela é uma mulher livre, pura, sem outras intenções
senão a de amar e se doar sem medida.
Queremos pedir, Senhor, para que no meio das tribulações
 que possam advir em nossas vidas,
jamais se extinga a chama da amizade e amor que existe entre nós.
Envolvei-a, Senhor, no teu amor, livre-a de todo mal.
Sobretudo do egoísmo, da falsidade, das ambições.
Concedei-lhe o mais precioso de todos os seus Dons...
A FELICIDADE VERDADEIRA
E A PERSEVERANÇA EM SEUS CAMINHOS.