segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Servir a Igreja


"O problema do futuro é o problema de todo jovem, ainda que não seja bem examinado e considerado, no fundo consitui a preocupação de toda alma. é por isso uma bela caridade ajudar os jovens a se indagarem: "E tu, que farás?".

É preciso fazer os jovens compreenderem que, se é importante saber escolher e advinhar bem a própria carreira, a própria profissão, é muito mais importante a escolha do próprio estado. Orar e iluminr as almas para a solução desse problema fundamental é grande coisa, é uma especial bondade, é meritória caridade. Trabalhar pelas vocações significa servir a Igreja... Há no mundo pessoas que se consomem pela solução de muitos e variados problemas, que se ocupam da educação, das questões sociais, das questões internacionais, do cuidado dos corpos. Mas, quem pensará nas almas, quem se ocupará da única coisa verdadeiramente necessária: a salvação eterna, a não sr os apóstolos, as apóstolas, pessoas que conheceram e saborearam o quanto seja doce e suave servir ao Senhor? [...]

O problema vocacional é o principal problema de todo homem, é o problema mais atual e urgente da Igreja. É importante orar, deste dever ninguém é dispensado, porque é infelizmente verdadeiro, e dolorosamente sempre mais verdadeiro, que a 'messe é grand, mas os operários são poucos'. E urge orar ao Pai da messe que envie bons operários para a messe. Não somente orar com as mãos postas, mas orar com a atividade, cooperando positivamente na procura e na escolha de boas vocações. Recebereis, em tempo oportuno, um grande prêmio do Senhor, beneficiareis a Igreja e a sociedade".

pe. Tiago Alberione às Apostolinas, 21/11/1957

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Celebrando a Vocação Familiar

Preparando o ambiente: aliança, desenho de dois corações, quadro da Sagrada Família e da Santíssima Trindade.

Mantra: Onde reina o amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está.

Abertura
- Vem ó Deus da vida, vem nos ajudar
Vem não demores mais, vem nos libertar
- Para quem caminha ele reservou
O mel que sai da rocha o trigo em flor
- Toda humanidade o Senhor chamou
À festa do seu Reino ele nos convocou
- Seu amor por nós, firme para sempre
Sua fidelidade, dura eternamente
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito
Glória a Trindade Santa, glória ao Deus bendito
- Aleluia irmãos, aleluia irmãs
Povo de sacerdotes a Deus louvação

Recordação da vida - motivar as famílias a trazer presentes suas esperanças e caminhada de vida

Hino - Oração pela família

Salmo 133 (132) - Ofício Divino das Comunidades, p. 176.

Leitura Bíblica Jo 4,1-30

Fato da vida: Era missa de bodas de prata, a igreja estava repleta de fiéis. O casal festejado vai entrando, o marido empurrando uma cadeira onde se encontra sua esposa paralítica. Muitos se entreolharam espantados... No final da missa, o padre cumprimenta-os com alegria e diz ao marido: - A quanto tempo sua esposa caminha em cadeira de rodas? - Há vinte e cinco anos senhor padre. o padre perguntou perplexo: - Mas o senhor não se casou a vinte e cinco anos?O homem respondeu: - Exatamente! E nesta mesma igreja dissemos nosso sim, para toda a vida. Durante o almoço de casamento minha esposa teve um choque, ficando paralisada. O padre continuava olhando para um e para o outro, visivelmente admirado. O marido continuou:- Nestes vinte e cinco anos, fomos muito felizes com nossos filhos. Se eu não tivesse casado com ela naquela ocasião, eu o faria, hoje.

Falando de nós: O que esse fato diz para as famílias, hoje?

Preces
Como famílias bem unidas no amor, elevemos a Deus nossas súplicas; a cada invocação rezamos: Deus de amor, escutai-nos.
- Para que a Igreja seja sempre mais comunidade de amor e concórdia, rezemos...
- Para que construamos uma sociedade onde Deus ocupe lugar principal, rezemos...
- Para que nossas famílias sejam lugares privilegiados de encontro com Deus e com o próximo, rezemos...

Consagração da família à Nossa Senhora: Ó minha Senhora e também minha mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós. E em prova de minha devoção eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca, tudo que sou desejo que a vós pertença. Incomparável mãe, guarda minha família, defende-a como proteção e propriedade vossa. Amém.

Refrão: Abençoa Senhor, as famílias amém, abençoa Senhor, a minha também!

Pai Nosso

Oração
Ó Deus, fonte de comunhão, olhai o vosso povo aqui reunido e dignai-vos abençoar vossas famílias, a fim de que sejamos fiéis á vocação que recebemos, por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Bênção e despedida
Celebração elaborada pela paróquia de Riachão-MA

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Oração do Coroinha

Jesus, estamos aqui nos valendo
de sua permissão “deixai vir a mim as crianças”.
Desperta em nós um carinho
e um respeito cada vez maior pela liturgia de sua Igreja.
Que possamos através de nosso serviço
despertar nas pessoas o amor
que tu mereces na sagrada eucaristia.
Alimenta-nos com tua palavra
para que possamos ajudá-lo
a transformar nossa sociedade,
e assim, seguindo seus ensinamentos,
celebrarmos dignamente
os mistérios da salvação
que deixastes para nós. Amém!

domingo, 21 de novembro de 2010

Os mandamentos do Casal

1) Os dois nunca devem irritar-se ao mesmo tempo. Isto significa evitar a explosão, quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária.

2) Nunca gritar com o outro, a não ser que a casa esteja em chamas. Quem tem bons argumentos não precisa gritar, quanto mais alguém grita menos é ouvido.

3) Se alguém deve ganhar a discussão, deixe que seja o outro. Perder uma discussão ode ser ato de inteligência, amor e amadurecimento.

4) Se for inevitável criticar, faça-o com amor. A outra parte precisa entender que aquilo que foi dito tem o objetivo de somar e não de dividir.

5) Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado. A pessoa é sempre maior que os erros. Ninguém gosta de ser caracterizado pelos seus erros.

6) Seja displicente com qualquer pessoa, menos com seu companheiro(a). Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, a felicidade nasce de pequenas coisas.

7) Nunca vá dormir sem ter chegado a um acordo. Se isto não acontecer, amanhã o problema poder ser pior.

8) Pelo menos uma vez ao dia, diga ao outro uma palavra de agrado. Muitos têm reservas enormes de ternura, não esqueça de dizer isso em voz alta.

9) Cometendo um erro, prepare-se para admiti-lo e pedir desculpas. Admitir um erro não é humilhação, a pessoa que admite o erro demonstra ser honesta.

10) Quando um não quer, dois não brigam. É a sabedoria popular que ensina isto. Mas esta mesma sabedoria lembra que dois bicudos não se beijam. Alguém tem de tomar a iniciativa, iniciar o gesto de maturidade e amor.
Autor: desconhecido

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Semeando Vida

Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus e viajava cinqüenta minutos até o trabalho. No ponto seguinte ao que o homem subia no ônibus, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar-se numa janela. Abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa fora do ônibus. Um dia, o homem reparou a cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa. E assim todos os dias.
Certa vez sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
- Bom dia! Desculpe minha curiosidade, mas o que a senhora está jogando pela janela?
- Bom dia! Jogo sementes.
- Sementes? Sementes de quê?
- De flor. É que viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada está tão vazia. Eu gostaria de poder viajar vendo flores por todo o caminho... Imagine como seria bom!
- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos... A senhora acha que essas flores nascerão aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sementes se percam, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim, demoram para crescer e precisam de água.
- Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca nascerão.
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava ficando meio “caduca”.
O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto: olhou para fora da janela e viu margaridas na beira da estrada, carreiras de hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias... A paisagem estava colorida, perfumada, linda.
O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo, ao que ele respondeu:
- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela pensando: “Quem diria, as flores brotaram mesmo! Mas de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pôde ver toda essa beleza”. Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, um garotinho apontava pela janela, entusiasmado:
- Olha mamãe, que lindo, quanta flor pela estrada... Como se chamam aquelas azuis?...
Então o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha deveria estar muito feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas. No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacote de sementes do bolso.

Fonte: Missão Jovem – junho de 2006 n. 212

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Teatro vocacional - Vocação, Luz divina!


Elenco: uma pessoa com o papel de enviado de Deus; três jovens com os quais o enviado irá conversar; uma cruz humana formada por jovens.
O enviado de Deus entra em cena, conduzindo uma luz (vela) e se aproxima do primeiro jovem e lhe diz:
- Esta é a Luz de Cristo para iluminar o seu caminho!
O jovem se levanta com a vela acesa e fala:
- O que é isto?
- Esta é a Luz que irá te guiar por toda a vida e por todos os lugares.
- Mas quem disse que eu quero ser luz? Estou bem aqui no escuro. Eu não vou a lugar nenhum!
O jovem apaga a vela e volta ao seu lugar. O enviado decepcionado fala:
- Oh, gente incrédula, que prefere as trevas à Luz. Jamais podemos esquecer ou querer apagar a Luz do Chamado que Deus faz a cada um de nós.
O enviado se dirige ao segundo jovem, acende-lhe a vela dizendo:
- Que a luz de Cristo brilhe em seu coração!
O segundo jovem se levanta e pergunta:
- Nossa! Que brilho lindo! De onde vem esta luz? Quem é você?
- Eu sou apenas um amigo que lhe trouxe um pouco de Luz. Com esta luz, ilumine o caminho daqueles que ainda estão na escuridão.
- Não! Esta luz é só minha! Não vou reparti-la com ninguém. Fiquei tanto tempo na escuridão e agora que tenho esta linda luz, você quer que eu a divida com os outros? Não, não....
- Quanto egoísmo! Quando nos convenceremos de que não somos chamados para sermos servidos, mas para servir e sermos Luz para os nossos irmãos?
O enviado se dirige ao terceiro jovem, acende-lhe a vela e diz:
- Eis que te envio ao mundo para que sejas Luz entre as nações!
O jovem se levanta e fala:
- Meu Deus! Pensei que jamais veria claridade. Ainda bem que Deus se lembrou de mim. E o senhor, quem é?
- Sou apenas alguém que Deus enviou para tirar das trevas aqueles que ainda não conhecem a Luz.
- Mas o que eu devo fazer? Como posso retribuir essa bênção de Deus?
- É muito simples. Essa Luz é o chamado de Deus, a sua vocação. Nunca deixe que essa Luz fique escondida no seu interior, mas coloque-a em lugar de destaque para que ela brilhe e ilumine a todos que estão ao seu redor.
-Mas, e se esta Luz se apagar?
- Não, meu jovem, aquele que de coração partilha sua Luz com os irmãos, jamais terá seu brilho apagado e sim cada vez mais aumentado.
- Obrigado Senhor! Dai-me forças para ser Luz para os meus irmãos!
O jovem caminha acende as velas da cruz humana que está no meio do palco. Em seguida, o jovem acende a vela do segundo jovem que o ajuda a acender e a levantar o primeiro jovem. Ao final, todos dizem:
- "DEIXEM A LUZ DE DEUS BRILHAR EM SEUS CORAÇÕES. DIGAM SIM AO SEU CHAMADO!"

Encenação preparada por Marcelo Vinicius de Castro do Grupo de Teatro Milenium da paróquia Espírito Santo - Rio Claro/SP
Fonte: Jornal Missão Jovem, julho de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Juventude no cimo da Montanha


“Mas a pobre solidária deve falar-vos do itinerário da sua viagem. Ei-lo: antes de partir, o seu noivo perguntou-lhe para que país queria ela viajar, que caminho queria seguir, etc... A jovem noiva (Terezinha) respondeu que só desejava uma coisa, subir ao cume da montanha do amor” (História de uma alma, pg 110).
Não há nenhum equívoco quanto ao desejo de um jovem, que busca incansavelmente o cume do amor. Esta busca nada mais é, do que uma oferta incondicional de si mesmo ao amor misterioso de Deus que lhe desvendou e tomou conta de seu ser.
As vias que podem levar você jovem a este cume são inúmeras. Jesus sabe muito bem que você quer chegar a este cume, o cume do amor; só que para chegar a este cume será necessário deixar Deus escolher a via, ou o caminho para a sua jornada. Pois, se você deixa empreender esta viagem por Ele, então se deixa conduzir pela jornada que Jesus quis percorrer: “Desde que Ele esteja contente, a minha felicidade será!”
Jovem, a sua verdadeira alegria consistirá em satisfazer em sua vida e na vida do próximo as vontades de Jesus. Você só conseguirá amar verdadeiramente Jesus, e fazer do Mesmo o centro de sua vida, se for capaz de deixar de existir para si mesmo, e assim, estará ou ficará totalmente entregue a esse Ser que é puro amor.
É uma espécie de dissolução da vontade de Deus e da sua vontade. Penso eu, que é essa a única definição da oração, da conversação com Deus: estar-lançando-num-outro. É a imagem do diálogo trinitário em que Jesus está inteiramente lançado no Pai. Um dos critérios fundamentais da oração verdadeira é procurar a Deus antes de procurar a si mesmo. Santa Terezinha nos dirá o seguinte: “Então Jesus tomou-me pela mão e fez-me entrar num subterrâneo onde não há frio nem calor, onde não brilha o sol e que nunca é visitado pela chuva nem pelo vento; um subterrâneo onde vejo apenas uma claridade semi-envolta, a claridade que se espalha à volta dos olhos baixos do Rosto do meu Noivo (Jesus)! O meu Noivo (Jesus)não me disse nada e eu nada Lhe disse, a não ser que O amo mais do que a mim mesma, e sinto no fundo do meu coração que é verdade, porque sou mais d’Ele do que minha. Não vejo que avancemos para termo da montanha, pois a nossa viagem faz-se debaixo da terra, e, no entanto, sinto que progredimos, sem saber como. O caminho que sigo não é o de qualquer consolação para mim, e, no entanto, traz-me todas as consolações, já que foi Jesus que O escolheu e eu desejo consolá-Lo só a Ele, só a Ele.” (Cartas de Santa Terezinha, 110).
Jovem, é sempre o Cristo que deve estar no centro de sua oração e de sua vida. Pouco importa o que você sente, ou se esta atravessando um túnel escuro, ou se esta vivendo um momento forte de tempestade, o essencial é amá-Lo.
Juventude abandona-se e caminha com as mãos nas mãos de Jesus, sem saber para onde vai. Mesmo se não vê com clareza o caminho, mas serão guiados pela bussola de Jesus. Coloquem-se nos braços de Jesus, e n’Ele deposita toda a sua confiança (cf.2Tm1, 12).
Juventude Deus te chama a caminhar com Ele de mãos dadas... deposita-se sua vida nas mãos do Senhor e você será um jovem feliz! Faça a experiência do Amor com aquele que deve ser amado. “Eu amo-O (Jesus) mais do que a mim mesmo... eu desejo consolá-Lo, só a Ele.” No fundo do seu coração jovem, sinta que este é o caminho que Jesus está querendo te conduzir. “Eu sinto no fundo do meu coração que é verdade, porque eu sou mais d’Ele do que minha.”

Wender Souza dos Santos – Diocese Guiratinga/MT

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alberione e a missão das Apostolinas


Ao fundar as irmãs Apostolinas, pe. Tiago Alberione estava preocupado com o futuro dos jovens e assim dizia: "O problema do futuro é o problema de todo jovem, ainda mesmo quando não bem examinado e considerado, constitui fundamentalmente a preocupação de toda a pessoa. É por isso uma bela caridade ajudar aos jovens a se indagarem: 'E tu, o que farás?'. É preciso fazer compreender aos jovens que, se é importante saber escolher e adivinhar bem a própria carreira, a própria tarefa, é muito mais importante a escolha da própria vocação. Orar e iluminar as pessoas na solução deste problema fundamental é grande coisa, é uma especial bondade, é meritória caridade. Trabalhar pelas vocações significa servir a Igreja".
Pe. Alberione poderia parar seu discurso aqui com essa significativa frase, mas ele foi muito além, mostrou que é necessário: "Adquirir a ciência das vocações. Pedir luz. Compreender o quanto Jesus amava as vocações e as queria perto de si. Distinguir as vocações e os meios para ajudá-las: é necessária uma pedagogia vocacionária, toda com uma iluminação especial! Rogar a Deus uma consciência vocacional. Sentir a responsabilidade das vocações. Viver pelas vocações. Não ficar nunca em paz... É um ofício grande, o que o vosso Instituto tem, e deve ser sentido, atuado e posto em prática, com muita delicadeza. Aqui se trata das pessoas chamadas por Deus e de ajudá-las a atingir a vocação, ao estado para a qual Deus as convoca... Jesus foi o primeiro vocacionista. Basta pensar como fez e ensinou aos apóstolos. Vós deveis aprender a conhecer as vocações; quase uma habilidade especial de descobrir o caráter, as tendências, etc. E como endereçá-las, formá-las, acompanhá-las... o campo é imenso e é fundamental na Igreja, é de suma importância".
Em todas as suas meditações pe. Alberione sempre enfatizava às primeiras irmãs: "Considerai a bela vocação que Deus vos concedeu: vós tendes a missão de trabalhar por todas as vocações, colaborando com os sacerdotes, os pais, os professores, nas paróquias, nas dioceses, nas missões, etc... Vós sois como canais. O canal leva a água. A vocação parte de Deus, passa por vós, que sois os canais e chega às pessoas. No canal podem estar algumas pedrinhas: a água não passa bem. Assim, a voz de Deus não pode passar se não houver a pureza mental, pensamentos elevados".
Ao mesmo tempo que ele dizia isto via e sentia as dificuldades em responder à vocação. Por isso falava: "Por quem sofrem as Apostolinas? Para obter a graça de que os chamados tenham a força de corresponder. Quantas infidelidades à vocação, incorrespondências, medo do sacrifício: reparar a tudo isso compete a vós, é a vossa parte. Vocações não aceitas, ou não perseverantes, ou que se adaptam a uma vida cômoda, ao invés de se dedicar ao apostolado. Oferecer tudo isso que se encontrará na vida a Jesus, pelas vocações. Em uma palavra: elevar-se pelas vocações, como Jesus se elevava pela humanidade"
.
Esse não é o único sofrimento das Apostolinas, existe também aquele de quem tenha dificuldade em entender a sua missão. Por isso ele as anima dizendo: "Há quem compreende um apostolado, quem mais apostolados, quem todos os apostolados... Vós tendes a vocação de todas as vocações... A vocação que o Senhor inspirou em vós, pela qual fazeis este trabalho, vos estabelece na Igreja numa posição toda providencial, porque se é belo seguir a vocação, é muito mais conduzir a ela as pessoas".

ir. Clotilde P. de Azevedo, ap

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nós cremos nos jovens

Cremos que o Pai ama os jovens.
Esta fé se encontra na origem da nossa vocação, motiva nossa vida e atividades pastorais.

Cremos que Jesus Cristo quer partilhar "sua vida" com os jovens. Eles são a esperança de um futuro novo e trazem em si as sementes do Reino.

Cremos que o Espírito se faz presente nos jovens e que, por meio deles, quer edificar uma comunidade humana e cristã mais autêntica.
Cremos que Deus nos está a esperar nos jovens para oferecer-nos a graça do encontro com Ele e para dispor-nos a servi-los neles, reconhecendo-lhes a dignidade e educando-os para a plenitude da vida.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dia Nacional da Juventude

No dia 24 de outubro a Igreja Católica no Brasil comemora os 25 anos do Dia Nacional da Juventude. A data surgiu em 1985, no embalo do Ano Internacional da Juventude. Ao longo deste período, muitas coisas bonitas aconteceram e que nos motivam a comemorar. É por isso que o Dia Nacional da Juventude de 2010 tem por lema Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra a violência.
Diferentemente do que ordinariamente se diz, a juventude reza. Ela não gosta de rezar do jeito dos adultos. Também não quer mais rezar do jeito das crianças. Mas os jovens procuram a oração. Eles recorrem à oração diante de desafios a serem enfrentados. Rezam sem muitos formulismos e são ecléticos. Se valem de elementos de várias religiões, sem se preocuparem com a ortodoxia da fé. Quando rezam em grupos, reúnem, sem nenhum escrúpulo, elementos das religiões orientais, cristãs, africanas e indígenas. Para a Igreja fica o desafio de auscultar caminhos para mexer com o coração dos jovens em sua prática religiosa. Já que eles gostam de rezar, cabe a nós ajudá-los a terem uma fé mais esclarecida, oferecendo-lhes espaço para o encontro com o divino.
A humanidade deve muito ao espírito de luta da juventude. É este espírito que impede a humanidade de se acomodar. Sem ele a história teria tomado outros rumos. O movimento estudantil de 1968 tornou-se marca para a democracia. A juventude na rua foi decisiva para a volta das eleições diretas no Brasil, e os jovens com as caras pintadas apressaram a cassação do presidente Collor. A sensibilidade para as causas ecológicas e o grito da juventude em 1992: “Ouça o eco da Vida”, criaram ambiente favorável para a implementação de políticas de preservação do meio ambiente. Nos últimos anos, o clamor contra o extermínio de jovens provocou a adoção de políticas de segurança pública e alertou para o (ab)uso da violência policial contra os jovens, principalmente os negros e pobres. Com razão João Paulo II afirma que “os jovens não temem o sacrifício, mas, sim, uma vida sem sentido”.
Para a juventude tudo é motivo de festa. Ela faz festa com coisas muito simples. Enquanto trabalham e estudam durante a semana, os jovens vão planejando a festa do sábado e do domingo. A própria luta se torna festa. A oração se torna festa. Estar com os amigos é festa para eles. Não se sentem à vontade com pessoas estressadas e preocupadas com o amanhã. Para desespero de muitos adultos, curtir o presente é a receita para construir um amanhã melhor. Acreditam na paz como “dom de Deus” e reivindicam liberdade, dizendo que “a vida floresce quando a liberdade acontece”.
Enquanto saudamos a juventude por seu dia, formulamos votos de que as comemorações do Dia Nacional da Juventude (07 de noembro) motivem nossas lideranças a abrirem as portas das comunidades para que o jeito de rezar, lutar e fazer festa da juventude encontre acolhida no seio da Igreja. E que a partir deste jeito as comunidades se renovem e nos unamos “em marcha contra a violência”!
Dom Canísio Klaus
Bispo da diocese de Santa Cruz do Sul/RS



Fonte: site CNBB

terça-feira, 2 de novembro de 2010

8ª reunião Conjunta CMOVC da CNBB

Entre os dias 25 a 28 de setembro, na cidade de Aparecida/SP, aconteceu a 8ª reunião conjunta da Comissão de Ministérios Ordenados e Vida Consagrada (CMOVC) da CNBB. Participaram da reunião os Bispos responsáveis pela Comissão e seu assessor; os Coordenadores Regionais da Pastoral Vocacional, do Conselho Nacional dos Presbíteros e dos Diáconos Permanentes; representantes da OSIB, das Conferências dos Religiosos e dos Institutos Seculares e do Instituto de Pastoral Vocacional. O tema de estudo sobre as “Novas Comunidades” dentro do contexto sócio-cultural e eclesial que atravessamos foi orientada pelo pe. Marcio Fabri dos Anjos, cssr.
Ao longo dos dias os vários Organismos tiveram a oportunidade de se encontrarem e também de partilhar as várias atividades realizadas ao longo deste ano. Na ocasião, os Coordenadores Regionais da PV/SAV avaliaram o 3º Congresso Vocacional do Brasil e, a partir do Documento Final, levantaram algumas linhas de ação para que as aplicações do Congresso possam ser efetivadas nas várias dioceses. Foram também apresentadas algumas iniciativas a serem realizadas como o 2º Congresso Latino-Americano das Vocações de 31 de janeiro a 05 de fevereiro de 2011 na Costa Rica; o 1º Congresso Brasileiro da OSIB de 17 a 21 de Janeiro de 2011, sobre as novas Diretrizes para a Formação; o 2º Congresso Latino-Americano do Diaconato Permanente em maio de 2011 em Itaici/SP; o 14º Encontro Nacional dos Presbíteros.
A peregrinação e participação na celebração Eucarística na Basílica de Aparecida foi um dos pontos altos do encontro que foi marcado por um clima fraterno e descontraído que proporcionou a todos a saída do “próprio âmbito” para poder ver como todas as vocações e ministérios estão atuando em nosso país.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quem pode sentir saudade?

Só consegue sentir saudade quem aprendeu a não gostar apenas de si; quem um dia rompeu as fronteiras do seu pequeno mundo, e sentiu necessidade de incluir mais alguém para morar no seu coração; quem já experimentou na vida a primavera feliz de uma grande amizade; quem conseguiu vencer o egoismo e o perigo da auto-suficiência, para buscar completar-se com alguém; quem descobriu que a vida é companhia e que a solidão é tão somente um ponto de partida; quem olha para a natureza e encontra nas criaturas uma coexistência festiva; e aprende que não se faz festa sozinho; quem não acredita num Deus solitário, e sim num Deus trindade-comunhão.
Só tem o privilégio de sentir saudade quem não consegue mais viver só, por ter encontrado na vida de alguém e na graça de amar e ser amado o sentido e complemento que lhe faltava para ser mais gente e mais feliz.
pe. José Carlos dos Santos (pe. Zeca)

Família Paulina celebra festa do Divino Mestre


A Festa de Jesus Divino Mestre ocorreu no sábado, 30, na residência das irmãs Discípulas, em Cabreúva-SP, foi presidida pelo Pe. Valdecir Conte, superior provincial dos Padres e Irmãos Paulinos. Na ocasião as irmãs Carmelice, Cidinha e Marilez, da congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre, celebraram os 25 anos de resposta e dedicação no cumprimento da vontade de Deus. Foi um momento de muita alegria, no qual, reunidas com familiares e membros da Família Paulina, as irmãs jubilandas elevaram a Deus sua prece de gratidão por estes anos de vida religiosa.