quarta-feira, 30 de abril de 2014

Comissão elabora subsídios para o Dia de Oração pelas Vocações

O Dia Mundial de Oração pelas Vocações é celebrado, em todo o mundo, no quarto domingo da Páscoa, que neste ano será no dia 11 de maio. Para colaborar e dinamizar as celebrações, a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada elaborou dois subsídios de apoio.
Uma das publicações é o “Tríduo Vocacional”, com a finalidade de ser uma preparação para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. O subsídio encontra-se disponível no site www.edicoescnbb.com.br. O outro material é um CD, “O Bom Pastor”, com canções vocacionais, que está disponível nas lojas da Paulus, em todo o Brasil. Também há um spot para divulgação da data, disponível aqui.
De acordo com o arcebispo de Palmas (TO) e presidente da comissão, dom Pedro Brito Guimarães, é muito importante que as comunidades do Brasil se preparem para vivenciar este dia. “As comunidades são chamadas a se integrarem neste projeto e a rezarem conosco pelas vocações, para Deus enviar mais operários para sua messe”, disse.
Por ocasião dessa data, o papa Francisco enviou uma mensagem para lembrar da importância da vocação e do trabalho em prol das vocações. O tema da mensagem, divulgada em 16 de janeiro, é “Vocações, testemunho da verdade”.
Na mensagem, o papa diz que “toda a vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho”. Segundo Francisco, “quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus”.
Fonte: CNBB

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Maria e a ressurreição: da dor à alegria pascal

Lena tem um filho de 11 anos, chamado Zezinho. Faz dois anos, os médicos descobriram que o menino estava com câncer. Logo que diagnosticado, começaram o tratamento com quimioterapia e outros recursos. A criança emagreceu muito, perdeu os cabelos, ficou pálida. Parecia que ia morrer. Lena sentiu uma dor imensa, vendo o filho sofrer. Fez tudo o que podia. Rezava muito, preparava a alimentação adequada. Acompanhava-o ao hospital, quando podia.  Estava ao seu lado dando carinho e força. Felizmente, depois de muito sofrimento, Zezinho está curado. No dia do seu aniversário, Lena fez um bolo de chocolate e convidou os parentes, os vizinhos e os colegas de Zezinho. Não tinham dinheiro para fazer festa. Mas aquele simples bolo caseiro tinha o sabor de vitória da vida sobre a morte. A alegria deles foi imensa! Riam, gargalhavam, se abraçavam, cantavam e agradeciam a Deus. É assim! Quem já passou por situações extremas de dor e sofrimento, vendo a morte de perto, prova imenso contentamento quando supera esta situação.
O sofrimento e alegria de Lena nos fazem imaginar como foram intensas a dor e o contentamento de Maria, a mãe de Jesus, diante de sua missão, paixão, morte e ressurreição. No começo, foi aquela surpresa, ao ver o seu filho pregar a Boa nova do Reino de Deus, curar os doentes, acolher os marginalizados, partilhar a mesa com os pobres e pecadores. Maria, como mãe, educadora e seguidora de seu Filho, estava lá, discretamente, acompanhando tudo e aprendendo. Meditando no coração, fazendo comunidade com os outros.
Depois, veio a terrível experiência do conflito de Jesus com as autoridades religiosas e políticas de seu tempo: os escribas e fariseus, na Galiléia; o conselho do Sinédrio e Pilatos, em Jerusalém. Jesus foi condenado à morte. Desprezado pela multidão, abandonado pelos seus próprios discípulos, experimentou intenso sofrimento e solidão. Viu a morte de perto, mas dela não escapou. Teve a dolorosa e vergonhosa morte de cruz, reservada aos bandidos e aos agitadores contra o império romano. Maria acompanhou tudo. Mas, ela não podia fazer nada. Diferentemente de Lena, estava em situação de impotência. Ela acompanhou o doloroso caminho do calvário, com outras mulheres. E ao final, estava lá firme, ao pé da cruz, com Madalena e o discípulo amado. Seu gesto silencioso dizia: “Eu estou aqui, meu filho. Apesar de todo o fracasso, eu acredito em você e na causa”. Como Jesus viveu o momento mais radical da fé: crer e esperar contra toda a esperança! Na noite escura da sexta-feira da paixão, a morte venceu!
Maria e os outros seguidores de Jesus provaram por um tempo a amargo sabor do fracasso, a angústia da morte. Tudo tinha acabado! E eis que, surpreendentemente, eles provaram que Jesus está vivo! Não é um morto que foi reavivado. Mas sim o Cristo que está glorificado junto Pai. E também perto da comunidade, dando-lhe alegria, esperança e sentido para viver. Maria, as mulheres, os discípulos, todos sentem um contentamento imenso! Como Jesus já havia dito, ao pressentir a sua morte: “Vocês vão gemer e se lamentar (..), ficarão angustiados. Mas esta angústia se transformará em alegria. Quando uma mulher dá a luz, fica tão alegre que até esquece das dores de parto” (Jo 16,20-21). E assim aconteceu. Quando eles provaram Jesus ressuscitado, foram tomados de um contentamento que ninguém conseguiu tirar deles (cf. Jo 16,22).
Maria é nossa companheira na dor e na alegria, nas situações de morte e de ressurreição, no fracasso e na vitória. Na páscoa, rezemos com Maria esta nova versão da Oração da Alegria Pascal: 
Maria dos Céus, alegrai-vos, aleluia.
Pois o Senhor, que concebeste em teu corpo, aleluia.
Venceu a morte e está entre nós, aleluia.
Alegrai-vos com todos os seguidores de Jesus, aleluia.

Pois ele ressuscitou verdadeiramente, aleluia. 
Autor: Afonso Murad - Blog Mãe nossa

sábado, 26 de abril de 2014

Carismas e Ministérios na Igreja

O tema “Carismas e Ministérios na Igreja” é desafiador e inquietante. Para entender um pouco mais sobre ele, vamos buscar ajuda em um dos documentos dos bispos do Brasil que tratou especificamente sobre esse tema: é o Documento 62 da CNBB: “Missão e Ministérios dos cristão leigos e leigas”.
O documento afirma que é a missão da Igreja evangelizar, isto é, continuar a missão de Jesus Cristo (servo-Mc 10,45). Tal missão se aprofunda à medida que a Igreja é capaz de prestar atenção aos sinais dos tempos e às mudanças na história. Dessa forma, evangelizar é um dever fundamental de todo o Povo de Deus. Essa missão se realiza com sua variedade de vocações e ministérios.
            A partir da primeira carta de São Paulo aos Coríntios, podemos afirmar que ministérios são dons de Deus concedidos à Igreja, pelo Espírito, para sua edificação.(Cf. I Cor 12,4-11), pois, na origem dos mesmos, está a iniciativa de Deus. Teologicamente, a vocação é um chamado que Deus dirige ao ser humano, individual ou coletivamente, para uma missão ou serviço em favor da comunidade.
            Portanto, devemos ter claro que Jesus institui (inaugura), por meio de seu Espírito, uma nova comunhão fraterna, em seu corpo que é a Igreja, na qual todos os membros, como família, prestam serviços recíprocos, segundo os diversos dons a eles concedidos. Somente assim, temos uma Igreja ministerial, isto é, onde se vive a variedade de Carismas, Serviços e Ministérios. Onde “a cada um é dada a manifestação do Espírito para a utilidade comum”(I Cor 12,7). Esses carismas, sejam os mais eminentes, sejam os mais simples, devem ser recebidos com gratidão e consolação, pois, são perfeitamente adequados e úteis às necessidades da Igreja que, atenta às indicações do Espírito Santo, estrutura e organiza essa diversidade de carismas, serviços e ministérios em função de suas necessidades internas e dos desafios de sua missão no mundo.
A partir disso que foi dito, podemos destacar três elementos que constituem o ministério: a) Dom de Deus, b) Resposta livre da pessoa que o acolhe com gratidão e disponibilidade; c) Missão em favor da comunidade.
      Tudo isso nos possibilita repensar  os conceitos e a forma de encarar   a diversidade vocacional e ministerial, ou seja: toda vocação é iniciativa divina e tem sua raiz/fonte na vocação cristã (seguimento de Jesus Cristo, através e a partir do Batismo) e são expressão da ministerialidade (serviço/missão) da Igreja no mundo.
              Outras duas definições:
1ª. O documento 62 da CNBB(Conferência dos Bispos do Brasil), em seus números 83 e 85, afirma que “Ministério é um Carisma que assume a forma de serviço à comunidade e à sua missão no mundo e na Igreja que, por esta é como tal acolhido e reconhecido”. Mas, só pode ser considerado ministério o Carisma que, na comunidade e em vista da missão na Igreja e no mundo, assuma a forma de serviço bem determinado envolvendo um conjunto mais ou menos amplo de funções, que responda às exigências permanentes da comunidade e da missão, seja assumida com estabilidade, comporte verdadeira responsabilidade e seja acolhido e reconhecido pela comunidade eclesial”.
. O teólogo e bispo italiano, Bruno Forte, define ministério como “um carisma em estado de serviço reconhecido pela Igreja”.
Reflitamos um pouco mais sobre as duas palavras que aparecem nas duas definições: Carisma e Serviço.
Carisma: termo usado muitas vezes no Novo Testamento, significando “dom divino”, um Dom de Deus. Um só é o carisma dado às pessoas: O Espírito Santo. Portanto, o Carisma fundamental é a presença do Espírito Santo em nós. Dele provém nossa salvação que culmina na vida eterna. Essa presença se realiza em nós como amor, carisma ao qual tudo converge. A graça de Deus é, portanto, o fruto da ação eficaz do Espírito  Santo em nós. Uma graça dada diretamente para o bem da comunidade, isto é, para a edificação da Igreja. Este é o verdadeiro significado da palavra carisma: dom gratuito do Espírito Santo, dado para a construção da Igreja, a difusão da salvação de Cristo”.
            Para Yves Congar, Carisma é um dom, ao mesmo tempo da natureza e da graça, que torna alguém apto a colocar-se a serviço.
            Ontologicamente, isto é, por natureza, somos todos iguais, temos dignidade comum: “Cristãos/ãs – Batizados/as”.
            Teologicamente, um membro se difere de outro na Igreja pela diversidade de carismas.
            Serviço: É uma atividade exercida pelos fiéis, movidos pela fé, sem a necessidade de reconhecimento  da Igreja: o agir deriva da vocação própria.
            Para o documento 62 da CNBB, a “diferença entre serviço cristão e ministério(...) deve-se ao fato de que o ministério implica sempre maior ou menor representatividade da Igreja e  compromisso das autoridades eclesiais correspondentes em relação à pessoa que o exerce”.
            Se retomamos as duas definições de ministérios, tendo clara a distinção entre carisma e serviço, fica claro que a “recepção ou reconhecimento do ministério pela comunidade eclesial é essencial ao ministério, porque o ministério é uma atuação pública e oficial da Igreja, tornando seu portador, num nível maior ou menor, seu  representante” (Doc. 52, n. 86).

            Na base do agir ministerial, está a presença do Espírito Santo que doa à comunidade cristã diversos carismas/dons de que ela necessita para ser presença salvífica no mundo. Sendo assim, o exercício ministerial não é um privilégio ou poder sobre as demais pessoas, mas uma doação de si a exemplo de Jesus-Servo. Doar-se, servir é parte integrante do ser batizado.
Ir. Clotilde Prates de Azevedo, ap

terça-feira, 22 de abril de 2014

Alegraí-vos Ele Ressuscitou!

Oi!
Meu nome é ALEGRIA...
Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser Feliz. 
Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz!
Faço parte da vida daqueles que acreditaram que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado de presente.
Faço parte da vida daqueles que acreditaram na força do amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.
Eu sou casada sabiam?
Sou casada com o tempo. Ah! O meu meu marido é lindo!
Ele é responsável pela resolução de todos os problemas. Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a tristeza...
Juntos, eu e o tempo tivemos três filhos: a Amizade, a Sabedoria e o Amor.
A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre, a Amizade brilha como o sol. A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar. 
A do meio é a Sabedoria. Culta, integra, sempre foi mais apegada ao pai, o tempo. A Sabedoria e o tempo andam sempre juntos! O caçula é o Amor. Ah! Como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar... Eu vivo dizendo: - Amor, você foi feito para morar em dois corações, não apenas um. 
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, e aí o tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!!
Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: - Tudo no final dá certo, se ainda, não deu, é porque não chegou o final.
Por isso, acredite sempre na minha família. Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor. Aí, com certeza um dia, eu, a Alegria, baterei à sua porta! 
Tenha tempo para os sonhos eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.
FELIZ PÁSCOA

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Salmo do Silêncio

   Aqui estou, Senhor como grão de areia no deserto.
   Aqui estou, Senhor, descalça, à tua espera.
   Aqui estou, Senhor, de coração aberto, à escuta.
   Aqui estou, Senhor, procurando paz na tua resposta.
   Aqui estou, Senhor, como o coração da Virgem Maria, janela aberta, de par em par, para que o sol do teu ser se torne fecundo e penetre o meu ser e a nossa comunidade com a tua presença.
   Quero estar contigo, sentado, a teus pés, sem pensar, nem procurar, sensível ao que me advém.
   Quero estar gratuitamente contigo, aqui e agora, atento à tua Palavra, totalmente presente nela.
    Quero unificar o meu ser com o teu, a minha vida com a tua.
    Tu és, Jesus, Boa Nova, que alegra o coração.
    Tu és, como o silêncio das noites frias que gota a gota empapa a terra ressequida.
    Jesus, quero unificar o meu ser como pessoa.
    Quero ser pessoa: «ser» e não «ter». Ser na sua pureza.
    Quero abandonar o ruído que me atordoa e escraviza.
    Quero cortar as amarras que cercam a minha liberdade.
    Quero quebrar, rasgar, forçar, abrir cadeias.
    Quero que ponhas o teu coração terno no pó e no nada da minha pobreza.
    Quero conhecer, saborear a tua misericórdia para adoçar o meu coração de pedra.
    Quero que a luz do teu Evangelho ilumine o meu ser e o arranque da noite escura.
    Dá-me, Senhor, o autodomínio, o controle e a vigilância, pois desejo ser servidora do teu Reino.
    Quero ser livre e, às vezes, ainda me sinto manipulada.
T: Aqui estou, Senhor, na tua presença, para que a tua Palavra me ilumine e me faça regressar às origens, ao paraíso. E, assim possa descobrir o silêncio fecundo do teu misterioso amor por mim. 

terça-feira, 15 de abril de 2014

O Papa alenta a meditar na Semana Santa sobre quem somos diante de Jesus que sofre

Em sua homilia da missa de Domingos de Ramos, o Papa Francisco exortou os fiéis a meditar sobre a paixão de Jesus durante a Semana Santa, perguntando-nos “quem sou eu, diante de Jesus que sofre?”.
Na Missa de hoje, com a qual se inicia a Semana Santa, o Papa Francisco usou um báculo pastoral de madeira, trabalhado de um tronco de oliveira, doado por um grupo de detentos da Casa de Detenção de Sanremo.
Conforme informa a Rádio Vaticana, o Papa indicou que “esta semana começa com a procissão festiva com os ramos de oliveira: todo o povo acolhe Jesus. As crianças, os jovens cantam, louvam Jesus. Mas esta semana segue adiante no mistério da morte de Jesus e da sua ressurreição”.
“Ouvimos a Paixão do Senhor. Fará bem a nós nos fazermos somente uma pergunta: quem sou eu? Quem sou eu diante do meu Senhor? Quem sou eu diante de Jesus que entra em festa em Jerusalém? Sou capaz de exprimir a minha alegria, de louvá-Lo? Ou tomo distância? Quem sou eu, diante de Jesus que sofre? Escutamos tantos nomes, tantos nomes”.
Francisco assinalou que “O grupo de líderes, alguns sacerdotes, alguns fariseus, alguns mestres da lei, que tinham decidido matá-Lo. Esperavam a oportunidade para prendê-Lo. Eu sou como um deles? Escutamos também um outro nome: Judas. 30 moedas. Sou como Judas? Ouvimos também outros nomes: os discípulos que não entendiam nada, que adormeciam enquanto o Senhor sofria”.
“A minha vida está adormecida? Ou sou como os discípulos, que não entendiam o que era trair Jesus? Como aquele outro discípulo que queria resolver tudo com a espada: sou como eles?”.
O Papa questionou os fiéis se “Sou como Judas, que finge amar e beija o Mestre para entregá-Lo, pra traí-lo? Eu sou traidor? Sou como aqueles líderes que com pressa fazem o tribunal e procuram falsas testemunhas: sou como eles?”.
“E quando faço estas coisas, se as faço, acredito que com isto salvo o povo? Eu sou como Pilatos? Quando vejo que a situação está difícil, lavo as minhas mãos e não sei assumir a minha responsabilidade e deixo condenar – ou condeno eu – as pessoas? Sou como aquela multidão que não sabia bem se estava em uma reunião religiosa, em um julgamento ou em um circo, e escolhe Barrabás?”.
O Santo Padre assinalou que “para eles é o mesmo: era mais divertido, para humilhar Jesus. Sou como os soldados que atingem o Senhor, cospem Nele, insultam-No, se divertem com a humilhação do Senhor? Eu sou como o Cirineu, que voltava do trabalho, cansado, mas teve a boa vontade de ajudar o Senhor a carregar a cruz? Eu sou como aqueles que passavam diante da Cruz e zombavam de Jesus: ‘Era tão corajoso! Desça da cruz, e nós vamos acreditar Nele’. Zomba-se de Jesus…”.
“Sou como aquelas mulheres corajosas, e como a Mãe de Jesus, que estavam ali, sofrendo em silêncio? Sou como José, o discípulo escondido, que leva o corpo de Jesus com amor, para levá-lo à sepultura? Sou como as duas Marias, que permanecem diante do Sepulcro chorando, rezando?”.
“Eu sou como aqueles líderes que no dia seguinte foram a Pilatos para dizer: ‘Olha, ele dizia que iria ressuscitar. Que não seja mais um engano!’, e bloqueiam a vida, bloqueando o sepulcro para defender a doutrina, para que a vida não venha para fora? Onde está o meu coração? Com qual destas pessoas eu me pareço?”.
“Que esta pergunta nos acompanhe durante toda a semana”, concluiu.

Fonte: Acidigital

sábado, 12 de abril de 2014

“Missão Jovem na Amazônia”

A primeira “Missão Jovem na Amazônia” será realizada de 30 de novembro a 15 de dezembro, nas dioceses de Roraima, Coari, Borba e Parintins. Os jovens selecionados farão uma vivência da vocação missionária, conhecendo a realidade amazônica das comunidades ribeirinhas e indígenas. O projeto é iniciativa das Comissões Episcopais para a Juventude; Amazônia; Ação Missionária e Cooperação Intereclesial; Missão Continental da CNBB, com apoio das Pontifícias Obras Missionárias (POM). Para participar do processo de seleção é necessário preencher cadastro no site www.jovensconectados.org.br. Dos inscritos, serão escolhidos aproximadamente 60 jovens de 18 a 35 anos de todo o Brasil, formando quatro grupos para missão nas respectivas dioceses. 
Orientações
A experiência missionária terá duração de 10 dias em comunidades estabelecidas pela diocese escolhida. Cada participante selecionado deverá providenciar suas despesas de ida e volta até o local da missão. As comissões responsáveis pelo projeto proverão recursos para o desenvolvimento da atividade na respectiva diocese de destino, como meios de locomoção dentro do seu território, hospedagem e alimentação. Os selecionados participarão de uma formação online ministrada pelos assessores da CNBB e das POM ligados ao projeto, nos meses que antecedem a viagem. Haverá, ainda, uma formação presencial, entre 30 de novembro a 2 de dezembro, em Manaus.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Comunidade religiosa para portadoras de síndrome de Down

Em Blanc, na França, se encontra o lar das Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro, uma comunidade com uma característica muito especial: algumas de seus integrantes têm Síndrome de Down e demonstraram que estas mulheres excepcionais podem responder a um chamado à vida contemplativa segundo a regra de São Bento.
Conforme informou o jornal espanhol La Razón, em Blanc se vive desde 1985 uma “história de amor” muito particular pois possivelmente se trate da única comunidade religiosa que admite a mulheres com esta síndrome.
As Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro foram fundadas em 1985 e sua vocação é eminentemente contemplativa, apoiada na Regra de São Bento e no caminho da Infância Espiritual de Santa Teresa do Menino Jesus, e oferece às jovens com síndrome de Down a possibilidade de realizar sua vocação religiosa, acompanhadas por outras irmãs da comunidade que não apresentam a mesma condição.
A irmã Line, responsável pela comunidade, afirma que “no âmbito espiritual, os termos de ‘validez’ e de ‘incapacidade’ devem relativizar-se” pois “a incapacidade mais grave acaso não é aquela produzida pelo pecado, que obstaculiza a vida de Deus na alma?”, pergunta-se.
Para a irmã Line, “uma pessoa que acolhe plenamente a graça se constrói e se abre também humanamente”.
Em sua vida cotidiana, estas religiosas participam da Missa, rezam e realizam trabalhos de costura, bordados, confeitaria, entre outros. A comunidade recebe assistência do monastério beneditino de Fontgombault e conta atualmente com umas dez irmãs.
Nestes anos, a comunidade recebeu o apoio de pastores e numerosas pessoas, entre elas Birthe Lejeune, viúva de Jerome Lejeune, o descobridor da Síndrome de Down.
Conforme recorda Birthe, que se converteu em benfeitora das irmãzinhas, Lejeune pensava “que a vocação religiosa é um chamado que poderia ser para todos, incluindo as pessoas que sofrem de retardo mental” e sustentava que “este caminho de encontro íntimo com Deus, e portanto o desenvolvimento pessoal está à disposição das mulheres jovens com síndrome de Down, como mostram com muita felicidade nesta comunidade”.
A comunidade foi reconhecida em 1990 pelo então Arcebispo de Tours, Dom Jean Honoré, como uma associação pública de fiéis leigos, um status confirmado em 1995 pelo então Bispo de Bourges, Dom Pierre Plateau.
Com ocasião de seus 20 anos de fundação, Dom Plateau animou às irmãzinhas a seguir respondendo ao chamado de Cristo e assinalou que “porque as ama, Jesus as chamou, provavelmente porque quer que sua pequena comunidade mostre a um mundo que pode ser muito egoísta, a ternura de Deus para todos os que o reconhecem e como os pequenos são capazes de demonstrar muito amor e provavelmente mais que outros. É sua maneira de proclamar a Boa Nova”.
Fonte: Acidigital

terça-feira, 8 de abril de 2014

Religiosos brasileiros vão às ruas de Roma pedir o fim do Tráfico de Pessoas

Com o tema  “com a vida não se joga”,  religiosos e  religiosas brasileiras que vivem em Roma reuniram  nas ruas daquela cidade, no último dia 6,  cerca de 150 brasileiros e brasileiras que, em comunhão com a Igreja do Brasil, pedem o fim do Tráfico de Seres Humanos. Aos brasileiros e brasileiras se juntaram religiosos italianos, Argentinos, Indianos, Indonésios e Filipinos das diversas casas religiosas existentes na capital italiana.  
 A caminhada teve início na Capela de Nossa Senhora de Lourdes, na via Sistina, centro histórico de Roma, com a Celebração Eucarística presidida pelo missiólogo  e assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o padre Paulo Suess.  Em sua homilia Suess ressaltou que a tarefa da comunidade cristã é  proporcionar experiências de ressurreição a todos aqueles que se encontram à margem da vida.
De acordo com padre Gimesson Silva, Missionário Dehoniano, membro da equipe de coordenação do evento,  a caminhada acontece em sintonia com o convite do Papa Francisco que desde o início do seu pontificado sugere uma ‘Igreja pobre e para os pobres”.
A escolha do tema “com a vida não se joga”, se deve ao fato de o mundo estar voltado para a Copa de 2014. Megaeventos como este, são  ocasiões propícias  para o  Tráfico de adolescentes, mulheres e homens, para fins de exploração sexual.
“A realidade do trafico humano “deixa mais fragilizada a mulher e as crianças e que, os países desenvolvidos devem se sentir os primeiros responsáveis no combate a este tipo de situação”, afirmou Irmã Rosimery Gomes, da Congregação das Irmãs Lurdinas, membro da Equipe de coordenação do evento.
 O missionário Scalabriniano, padre Eduardo Pizzuti, se viu emocionado com a liberdade com que os Religiosos e Religiosas se expressaram, chamando a atenção dos peregrinos, em frente a Basílica de São Pedro. “Se expressaram de forma espontânea e celebrativa, embora estivessem recordando e denunciando a trágica realidade do trafico de pessoas”. Padre Puzziti disse ainda que a caminhada  “chamou a atenção para o engajamento da Igreja no Brasil que traz durante a  Quaresma o aspecto da fé unido a uma questão social que precisa de conversão, e  desta vez o trafico humano.  A Oração do Angelus rezada pelo Papa Francisco na Praça São Pedro, marcou o encerramento da Caminhada Penitencial. Ao aparecer na Janela, o Papa Francisco foi acolhido com um sacolejar de bandeiras verde e amarelas e saudou os Religiosos do Brasil: “Saúdo o grupo brasileiro ‘Fraternidade e Tráfico Humano".

Fonte: CRB Nacional

sexta-feira, 4 de abril de 2014

ADORAÇÃO EUCARISTICA VOCACIONAL

O chamado de Deus - As luzes na vida dos chamados

Mantra: Acendendo as luzes

Introdução
A vocação é um ato de amor de Deus (Pe. Tiago Alberione). Cada vida, cada pessoa, cada um de nós é expressão deste amor de Deus. Nesta oração queremos olhar para nossa vida com uma atitude de agradecimento, desejando cada vez mais corresponder ao dom recebido e rezar para que todas as pessoas, de modo especial os jovens, possam descobrir as luzes, os sinais deste amor na própria vida e responder com todo se mesmo. Lembra-nos Pe. Alberione: a caridade para com o próximo se explica com o desejar o bem, com o querer, com o operar, pelo bem dos outros. O apostolado vocacional é todo amor: trabalhar para que muitas pessoas amem perfeitamente a Deus e ao próximo, para que estejam em seu lugar.
Neste ano do centenário da Família Paulina e aproximando se a celebração do aniversário de Padre Alberione (4 de abril), pedimos ainda uma vez a sua intercessão e a graça de acolher com fidelidade o dom da nossa vida e da nossa vocação.

Mantra de adoração
Oração de adoração
O Senhor,
continuamente, recebo a vida das Tuas mãos.
Esta é a minha verdade e a minha alegria.
Continuamente os meus olhos se voltam para Ti
e eu vivo do Teu olhar,
Tu, meu Criador e minha Salvação.
Ensina-me, no silêncio da Tua presença,
a compreender o mistério da minha existência.
E que eu existo através de Ti e diante de Ti e para Ti. (Romano Guardini)

Tempo de silêncio e adoração pessoal
Em escuta da Palavra de Deus (Gênesis 1, 26-31)
Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre a terra". E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra". E Deus disse: "Vejam! Eu entrego a vocês todas as ervas que produzem semente e estão sobre toda a terra, e todas as árvores em que há frutos que dão semente: tudo isso será alimento para vocês. E para todas as feras, para todas as aves do céu e para todos os seres que rastejam sobre a terra e nos quais há respiração de vida, eu dou a relva como alimento". E assim se fez. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom.

Tempo de silêncio para deixar que 
a Palavra de Deus possa falar na nossa vida e ao nosso coração
Palavra de Pe. Alberione
A vocação é um ato de amor de Deus!
O Pai celeste criando os homens destina-os a um fim, à salvação eterna, porém não todos pelo mesmo caminho. Conhecem-se três estados: o estado conjugal, o estado sacerdotal e o estado religioso. Cada um têm o seu caminho se quiser ser feliz na vida e se quiser alcançar a salvação eterna. O Pai celeste criando uma alma infundi-lhes as aptidões, as inclinações que podem levá-la à missão particular.
O Senhor nos quer santos, o Senhor nos quer no Paraíso: não todos pelos mesmos caminhos, mas todos no Paraíso. O Senhor chama todos, de um jeito ou de outro: desde o início da nossa vida, desde o catecismo, nos fala através das nossas famílias, dos bons exemplos que encontramos. Mas depois, estão dias aonde a luz de Deus chega mais forte: será depois da Comunhão, será numa meditação, num retiro, será no curso, também breve, de Exercícios Espirituais. É a voz de Deus que desce mais intimamente na alma. Eis aqui o chamado: E você que fará? Que você fará da sua vida?
A vida é pela eternidade, porque somos chamados por este, somos criados por este: conhecer, amar e servir a Deus e depois estar com Ele por toda a eternidade. Mas, quando se escuta esta voz de Deus, quando a luz se faz mais esplendente, mais clara, chegou a hora. Precisa que nós, com decisão dizemos o nosso sim ao Senhor, o nosso sim ao Senhor: generosamente.
Olhando para minha vida
O primeiro chamado que recebemos de Deus foi o chamado a vida: eu sou um dom de Deus, Deus me quis e olhando para mim ainda repete: você é muito bom! Deixou que esta verdade possa sempre mais fazer parte de mim e entrego nas mãos de Deus tudo aquilo que em mim fala de um jeito diferente.
E depois quantas outras vezes o Senhor falou na minha vida... lembro os momentos mais significativos da minha vida onde reconheci claramente a presença do Senhor.
Pensando na vocação recebida, posso me perguntar, com as palavras de Pe. Alberione: “sou suficientemente reconhecedor da graça da vocação? E como é que estou correspondendo? Agradeço suficientemente o Senhor? Como estarei no momento de passar da vida presente à eternidade?
Mantra: ACENDENDO LUZES                                                                                                            
Partilha
Oração vocacional
Pai celeste,
eu creio na vossa sabedoria e no vosso amor.
Creio que me criastes para o Paraíso,
que me indicastes o caminho para alcançá-lo
e que lá me esperais com o prêmio reservado para os vossos servos fieis.
Illuminai-me, indicai-me este caminho,
concedei-me força para segui-lo com generosidade.
Suplico-vos por Jesus Cristo, vosso Filho, e por Maria, minha Rainha e Mãe.
Fazei que, na hora de minha morte,
possa também eu repetir com são Paulo:
terminei minha corrida, combati o bom combate: agora aguardo a coroa dos justos. Amém! (Pe. Tiago Alberione)

Pai nosso
Canto final: ME CHAMASTE
Autor: Irmãs Apostolinas

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Carta a um vocacionado

Querido Vocacionado,
Hoje, nesta primeira carta que te escrevo, gostaria de falar-te sobre vocação. Lendo o Evangelho de Mateus, me deparei novamente com o texto da vocação dos primeiros discípulos. Quero convidá-lo a revivermos, agora, esta experiência de Pedro, André, Tiago e João.
Imaginemos: Jesus andava pela beira do Mar da Galiléia. Ele não apenas passeava, mas estava certo do que queria: o Senhor desejava inaugurar uma nova pescaria na qual não são peixes os fisgados, mas os corações humanos. Naquela manhã, Jesus haveria de realizar pela primeira vez esta nova pescaria: roubaria para si o coração desses primeiros discípulos!
Meu querido vocacionado, imaginemos o impacto que esta proposta do Senhor causou nos corações desses homens: “segui-me e eu farei de vós pescadores de homens!” Nunca algo semelhante lhes havia sido proposto. Nunca algo tão grande, nunca algo tão instigante e desafiador.
Os discípulos, penso eu, ficaram estupefatos. Provavelmente, experimentaram muitas coisas: temor, medo do novo, entusiasmo... certamente, estes pescadores ponderaram, refletiram. Contudo, a proposta do Senhor estava carregada de realismo e suas palavras, de convicção. Não podiam resistir: deixaram tudo e o seguiram!
Que história belíssima! Pois bem, meu querido, essa história é real e atual. Hoje, somos nós, eu e você que estamos na beira deste mar! O Senhor passa e sua presença é fascinante. Ele nos olha e nos convida a segui-lo, pondo diante de nós horizontes cuja amplitude nunca poderíamos prever: te farei pescador de homens!
Você já pensou nisso? Na sua vida, alguém foi capaz de te propor algo assim tão estimulante, tão desafiador?
Meu caro, é o Senhor que passa! Deixemos com que Ele nos olhe, com amor. Escutemos a sua proposta e, ainda que com temor e tremor, lhe digamos sim! Deixemos tudo!

Pe. Elton Santana dos Santos.