sábado, 29 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Se são Paulo vivesse hoje
"Se são Paulo vivesse hoje, continuaria a inflamar-se com aquela dupla chama de um mesmo incêndio: o zelo por Deus e pelo seu Cristo, e pelos homens de todas as nações.
E para ser mais ouvido falaria dos púlpitos mais altos e multiplicaria sua palavra com os meios do progresso atual: imprensa, cinema, televisão.
Quando chegava a algum lugar, não comparecia apenas para fazer uma conferência ocasional, mas se detinha aí para formar seus ouvintes: obter o consentimento do intelecto, persuadir, converter, unir a Cristo, levar a uma vida plenamente cristã.
Partia só depois que tinha a certeza moral de que eles perseverariam. Deixava no local presbíteros para continuar a sua obra, e voltava para já frequentemente com a palavra e com os escritos; queria saber notícias deles, vivia unido a eles em espírito, rezava por eles".
Bem-aventurado Tiago Alberione
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Lançada campanha de oração pela JMJ Rio2013 em redes sociais
Foi lançada uma campanha de oração, nas redes sociais, na data que marca um mês para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, no último domingo, dia 23 de junho. A campanha internacional do Comitê Organizador Local (COL) em parceria com a rede social de oração May Fellings valerá até o dia 23 de julho, início da JMJ Rio2013.
Durante a semana da Jornada, a campanha entrará na segunda fase, com o slogan "E se a JMJ for 50 milhões de pessoas?", unindo peregrinos do mundo todo em oração com o Papa Francisco.
O site possibilita ao internauta visualizar as orações de fiéis de todos os países, simultaneamente, e acompanhar a contagem regressiva em um painel online. Há também um mapa mostrando os lugares onde alguém está rezando pela Jornada, em tempo real.
Se você não quer ficar fora dessa, deve fazer o login no site:http://www.mayfeelings.com/JMJRIO2013, utilizando o Facebook ou Google+. Para divulgar a campanha, os jovens podem usar a hashtag #Pray4WYD.
May Feelings é uma rede social de oração, com pouco mais de um ano em atividade, declarada como uma rede para "todos os tipos de crenças". As pessoas postam as suas intenções e outros milhares de internautas também rezam por aquela causa.
Fonte: Acidigital
terça-feira, 25 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
São Paulo, o apaixonado por Cristo
Assim se expressava pe. Alberione: "Todo o segredo da grandeza de Paulo está em sua vida interior. Pode-se dizer que ele venceu pela sua interioridade". O fascínio que continua exercendo sobre todos os que se aproximam dele na constância e profundidade tem sua raiz neste excepcional entusiasmo: "Fui conquistado por Cristo Jesus" (Fl 3,12).
Essa extraordinária aventura tem início na estrada de Damasco: ai começa a história do íntimo relacionamento de Paulo com Cristo morto e ressuscitado, que suas cartas revelam de muitas maneiras; e são essas cartas que criam em torno de Paulo aquele fascínio que emana das pessoas, quando falam por experiência; são palavras que brotam da fonte maravilhosa que é o Espírito Santo, difundido sem medida no coração de todos os crentes.
A iluminação de Damasco dá o tom a toda a vida de Paulo. Esse fato exterior, mas sobretudo interior, guiará cada um de seus passos apostólicos: ele existirá, viverá e respirará o Cristo que revelou a ele, o último dos apóstolos e como que um aborto, porque perseguidor e blasfemador.
Eis o sentido fundamental da conversão de Paulo: entusiasma-se por Cristo, porque toma consciência do amor que Cristo tem por ele. De perseguidor "apaixonado" tornou-se "apaixonado mensageiro" do amor, de forma a poder afirmar: "O amor de Cristo nos impele" (2Cor 5,14). O verbo grego que Paulo usa para indicar esse agir literalmente: "faz-me ter febre alta". Paulo doente de amor: maravilhosa doença! O Cristo se torna verdadeiramente o fulcro de sua existência, a única razão pela qual vale a pena viver. Uma consagração total ao Cristo total (sob este aspecto Paulo é um "religioso-consagrado").
Se a vida do crente é sempre "conversão", não pode existir caminho autêntico para Cristo, a não ser pela tomada de consciência do amor de Cristo por nós. Somente assim Cristo "torna-se o objetivo e a medida de nossa vida" (João Paulo II).
O amor de Deus pela criatura já é muito grande; mas, em sua experiência, Paulo intui um aspecto desse amor inconcebível para a mentalidade hebraica que viva sempre a "justiça do talião": a gratuidade. Paulo sentiu-se "predileto" (escolhido, amado, gratuitamente), exatamente quando era "perseguidor": este sentir-se amado, exatamente quando no seu coração alimentava ódio sem fim contra o Cristo dos cristãos, era de tal forma excepcional para um tipo decidido como Paulo, que ficou fascinado. E se é possível resistir ao estímulo da violência, não se pode resistir, durante longo tempo, ao estímulo do amor gratuito (cf At 26,14).
Eis, pois, a conclusão de Paulo: não somos justificados (= colocados na justa relação com Deus) em vista das nossas obras, mas somente com a fé incondicional neste amor ilimitado (cf. Rm 3,21-24).
Em uma passagem da carta aos Romanos, descreve essa paciente e ininterrupta conquista da parte do amor de Deus: "com efeito, quando ainda éramos fracos, Cristo, no tempo marcado, morreu pelos pecadores. Dificilmente alguém dá a vida por um justo; por um homem de bem talvez haja alguém que se disponha a morrer. Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, quando ainda éramos pecadores: esta é a prova de que Deus nos ama" (Rm 5,6-8).
Fonte: Catequese Paulina
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Segurança dos peregrinos tem atenção especial na Jornada
A organização da Jornada Mundial da
Juventude (JMJ) Rio2013 está cada vez mais atenta à segurança dos peregrinos e da população em geral
nos dias que envolvem a realização do evento. Um protocolo de segurança já foi
criado para dividir as tarefas entre as forças de segurança. A Polícia Militar
e a Guarda Municipal têm um papel mais próximo dos peregrinos.
O controle de abertura e
fechamento de vias, segurança de pontos turísticos e passagem de grupos estará
sob a responsabilidade da Polícia Militar. Ou seja, cabe ao órgão a
estruturação do policiamento urbano, contando sempre com reforço de efetivo.
Da parte da Guarda Municipal,
haverá dez módulos operacionais com prioridade para pontos turísticos e
patrulhamento constante nos acessos ao metrô e estações de trem. Serão mais de
200 agentes divididos por esses módulos, com aumento da ronda escolar para zelo
das escolas municipais (625 escolas) e para os eventos serão aproximadamente
1300 agentes com prioridade para Copacabana.
O exército também discutiu um acordo operacional
de segurança para a JMJ Rio2013.
Protocolo de atividades
As demais forças policiais
serão envolvidas de acordo com um protocolo de atividades, um manual que não
permite improviso durante o evento, e protocolos de reação. Trata-se de um
passo a passo bem detalhado, com mais de 50 mil ações descritas. O protocolo
faz parte do planejamento da Secretaria Extraordinária de Segurança para
Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, que juntamente com o
Ministério da Defesa coordenam a segurança.
O planejamento detalhado para
a segurança do evento foi elogiado pelo general Domenico Giani, comandante da Gendarmeria (Polícia do Vaticano).
“Creio que não se terá nenhum problema de segurança nem com o Papa nem com as
pessoas que lá estarão porque estamos estudando tudo nos mínimos detalhes, com
todas as particularidades”, garantiu.
Presidente do Comitê da JMJ fala sobre manifestações
O arcebispo do Rio de Janeiro
e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Orani
Tempesta, falou nesta quarta-feira, dia 19, sobre as manifestações populares
que aconteceram no Rio de Janeiro e em diversas capitais brasileiras nos
últimos dias.
Dom Orani afirmou que, de
acordo com conversas entre ele e algumas autoridades públicas, os protestos não
afetam a plena realização da Jornada. Segundo ele, “a questão da Jornada é
muito bem vista por todos”.
Para o arcebispo, o desejo de
construir uma civilização melhor que esses jovens estão levando às ruas “está
dentro do espírito da Jornada, da união por um mundo novo, por uma vida nova,
uma nova sociedade. O jovem católico também tem esses anseios e sonhos, porém,
com Cristo no coração”.
“A Jornada é um evento
positivo, com a juventude. Uma juventude que tem valores; valores cristãos,
valores que também querem mudar o mundo com um coração de justiça e de paz, e
que podem dar um olhar diferente para essas reivindicações aqui no Brasil”,
reforça Dom Orani.
Os protestos iniciaram há
algumas semanas por pequenos grupos contra o reajuste do valor da passagem no
transporte público, mas ganharam grande apoio popular nos últimos dias. A massa
que se juntou aos grupos viu nos atos públicos uma oportunidade para manifestar
insatisfação também com os problemas sociais e a corrupção. Os protestos
geralmente são pacíficos, apesar da ação de pequenos grupos extremistas que não
têm o apoio da maior parte dos manifestantes. Os governos das cidades afetadas
já estão tomando providências no diálogo e acordo com os manifestantes.
Fonte: JMJ Rio 2013
Aprendendo a escrever
Quando Joey tinha somente
cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que
fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam.
Joey desenhou sua
família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor
das figuras. E desejando escrever uma palavra acima do círculo,
saiu de sua mesinha e foi até a professora, perguntando-lhe:
– Professora, como a gente escreve...?
Ela não o deixou concluir
a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a
interromper a aula.
Joey dobrou o papel e o
guardou no bolso. Quando retornou para casa, naquele dia, ele se
lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da
cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande
círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando
o jantar, indo e vindo do fogão para a pia e para a mesa. Ele queria
terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse:
– Mamãe, como a gente escreve...?
Sua mãe imediatamente o
interrompeu dizendo:
– Menino, não dá para ver que estou ocupada
agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta!
Ele dobrou o desenho e o
guardou no bolso.
Naquela noite, ele tirou
novamente o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho,
foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de
mostrá-lo ao seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no
chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse:
– Papai, como a gente escreve...?
– Joey, estou lendo o jornal e não quero ser
interrompido. Vá brincar lá fora.
O garoto dobrou o
desenho e o guardou mais uma vez no bolso.
No dia seguinte, quando
sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do
filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas
bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava
fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.
Os anos passaram...
Quando Joey tinha 28
anos, sua filha de cinco anos, Annie, fez um desenho. Era o desenho de sua
família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida
e disse:
– Este aqui é você, papai!
A garota também
riu. O pai olhou pra o grande círculo vermelho feito por sua
filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre
o círculo.
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: “Volto logo!”. E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou-lhe:
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: “Volto logo!”. E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou-lhe:
– Papai, como a gente escreve amor?
Ele abraçou a
filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a
formar as letras, enquanto dizia:
– Amor,
querida, amor se escreve com as letras T...E...M...P...O.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
Senhor, eu Vos agradeço
a minha vontade de mudar as coisas.
A minha insatisfação diante do que é
medíocre.
A minha ira diante da injustiça.
O nó que sinto na garganta diante de
uma história de amor.
O carinho que sinto pelas crianças que me aceitam como eu
sou.
O amor que, apesar de alguns desentendimentos,
eu tenho pelos meus pais
e
a coragem de ter sido suficientemente eu
para não acompanhar a onda,
nem
experimentar os tóxicos,
nem brincar com minha dignidade de jovem cristão.
Eu Vos peço uma coisa:
grandeza interior para compreender
meu povo,
minha geração e a Vossa presença no meu caminho.
Eu Vos ofereço
a minha juventude.
Sei que é pouco, mas é meu modo de dizer
que gosto da vida e
pretendo vivê-la como um(a) filho(a) digno(a) desse nome.
Autor: Pe. Zezinho
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Papa Francisco nomeia padre brasileiro para ser bispo em Moçambique
A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou na manhã desta quarta-feira, 12 de junho, que o Papa Francisco nomeou o padre brasileiro Luiz Fernando Lisboa (foto), como bispo da Diocese de Pemba, em Moçambique, na África. O nomeado atualmente exerce a função de pároco na Arquidiocese de Curitiba (PR).
O monsenhor Luiz Fernando será o sétimo bispo diocesano de Pemba. Ele é natural de Valença (RJ), está com 57 anos de vida e 29 de sacerdócio. É membro da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (Passionista), desde 1982. Cursou o Ensino Médio em Osasco (SP), filosofia na Pontifícia Universidade Católica de Curitiba (PR), e Teologia no Instituto de Teologia de São Paulo (Itesp). Possui também especializações em Missiologia, Liturgia e Pedagogia.
Em sua congregação, atuou nas diversas etapas da formação dos novos religiosos, inclusive como vice mestre de noviços em Viamão (RS). Foi também vigário paroquial em Osasco (SP), entre 1992 e 1997.
Monsenhor Luiz Fernando já conhece a diocese em que vai trabalhar. No ano de 2001, foi superior da comunidade passionista em Pemba, onde também foi pároco até 2004. Em seguida, foi nomeado formador do seminário de sua congregação naquele país, onde esteve até 2008.
A diocese de Pemba, em Moçambique, criada em 1957, está vacante desde a renúncia de dom Ernesto Maguengue, em novembro do ano passado.
Fonte: CNBB
terça-feira, 11 de junho de 2013
É dever cristão envolver-se com a política embora seja "muito suja", assegura o Papa
O
Papa Francisco explicou na manhã do dia 07 de junho que é um dever, uma
obrigação do cristão, envolver-se com a política embora seja "muito
suja", porque estando nesse âmbito se pode trabalhar pelo bem comum.
Assim o explicou o Santo Padre ao responder uma das perguntas
feitas por um dos jovens que recebeu na Sala Paulo VI, no encontro de alunos e
ex-alunos dos colégios jesuítas da Itália e Albânia com o Pontífice.
No encontro, Francisco decidiu não ler o discurso que tinha
preparado para a ocasião e dialogar espontaneamente com os assistentes o que
gerou um clima de maior alegria e festa.
Sobre o tema da participação dos leigos na esfera pública, o
Papa explicou que "envolver-se na política é uma obrigação para um
cristão. Nós não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos, não podemos".
"Devemos participar na vida política porque a política é uma das
formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. E os leigos cristãos
devem trabalhar na política", assegurou o Santo Padre ante os milhares de crianças e jovens presentes.
"Alguém me dirá: ‘mas não é fácil’. Tampouco é fácil
chegar a ser sacerdote. Não são coisas fáceis porque a vida não é fácil. A
política é muito suja, mas eu me pergunto: Por que é suja? Por que os cristãos
não estão revestidos do espírito evangélico".
O Santo Padre assinalou também que "é fácil dizer ‘a
culpa é dele’... mas e eu, o que faço? É um dever! Trabalhar pelo bem comum é
dever de um cristão! E muitas vezes para trabalhar o caminho a seguir é a
política".
Fonte: Acidigital
domingo, 9 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Hora Santa - Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes
Canto para exposição do Santíssimo Sacramento: Glória a Jesus na Hóstia Santa
Dirigente: Graças e louvores se dêem a todo o momento (3x)
Todos: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Dirigente: Jesus, manso e humilde de coração (3x).
Todos: Fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.
Canto – A barca
(Tempo de silêncio e adoração)
Dirigente: Neste encontro com Cristo Eucarístico, na festa do
Sagrado Coração de Jesus, a Igreja nos convida a rezar pela santificação do
clero. A vocação à santidade é universal: “Esta é a vontade de Deus: a vossa
santificação!” (I Ts 4,3).
Todos: Todos são chamados a seguir "a Cristo, pobre, humilde e
carregado com a cruz, cada qual com os próprios dons e responsabilidades, pelo
caminho da fé, que alimenta a esperança e opera pela caridade" (LG 41).
Leitor: Aqueles que foram escolhidos para o serviço do povo de
Deus, que receberam a imposição das mãos e foram ungidos para esta missão, tem
um dever especial de ser sinal da santidade.
Todos: “Como santos e amados, revesti-vos de sentimentos de
carinhosa compaixão, bondade, humildade... Mas, sobretudo, revesti-vos de
caridade, que é o vínculo da perfeição” (CI 3,12-14).
Canto –Me chamaste
Leitor: Somos chamados à santidade, mas convivemos com as fragilidades.
É preciso ter os pés no chão. Ter a humildade de reconhecer nossa condição
humana. Como toda a comunidade, também os pastores experimentam a triste
realidade do pecado. São homens, não anjos.
Todos: "Escolhidos entre os homens e nomeados representante
deles diante de Deus para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados (o
sacerdote) pode ser indulgente com os ignorantes e extraviados, porque também
ele está sujeito à fraqueza" (Hb 5,1-2).
Dirigente: Coloquemo-nos nas mãos misericordiosa do Pai.....
(Tempo de silêncio e oração
pessoal)
Leitor: Temos também muitos motivos para nos alegrar e louvar a
Deus. Há muitos ministros dedicados que, com sua vida e seu trabalho,
glorificam o nome de Deus, servem a Igreja e doam-se aos seus fiéis.
Todos: Lembremos de tantos sacerdotes que corajosamente, não
obstante dificuldades, incompreensões e perseguições, continuam fiéis à sua
vocação e são presença viva de Cristo no meio de seu povo.
(Tempo de silêncio e oração pessoal).
Dirigente: Rezemos em dois coros a oração sacerdotal de Jesus (Jo
17):
A – Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te
glorifique. A fim de que dê a vida eterna a todos os que lhe deste.
B – Eu te glorifiquei na terra realizando a obra que me deste para
fazer.
A - Pai, manifestei o teu nome aos homens que, do mundo, me deste e
eles guardaram a tua palavra.
B - Pai Santo, guarda-os em teu nome, para que eles sejam um, como
nós somos um e tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu não
rogo que os tires do mundo, mas que os guarde do maligno.
A - Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como
tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles,
a fim de que também eles sejam consagrados na verdade.
B - Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer
em mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu
em ti. Que
eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.
A - Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos e o
mundo conheça que os amaste antes da criação do universo.
B - Pai, quero que estejam comigo aqueles que me deste, para que
contemplem a minha glória. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer
ainda, para que o amor com que me amaste esteja neles e eu mesmo esteja neles.
Todos - Amém.
Canto – Um dia escutei teu chamado
(Tempo de silêncio e oração
pessoal)
Preces
Dirigente: Deus de bondade, que nos criastes para ser "santos
e irrepreensíveis no amor" (Ef l,4), e escolhestes ministros para que
sejam sinais vivos desta santidade...
Todos: Abençoai os ministros ordenados, para que sejam fiéis à sua
vocação.
Leitor 1: Senhor, que nos convida a avançar para "águas mais
profundas"...
Todos: Ajudai nossos ministros ordenados a vencerem toda tentação de
ativismo, de superficialidade, de mesquinhez, buscando o sentido mais profundo
de sua vocação.
Leitor 2: Jesus, Bom Pastor, que viestes ao mundo "para que
todos tenham vida e vida em abundância" (Jo 10,10), que escolhestes e enviastes
amigos para continuarem esta missão...
Todos: Acompanhai com carinho a vida de nossos pastores, fortalecei-os
com vossa Palavra e com a Eucaristia, para que sejam instrumentos da vida nova
para todos.
Leitor 3: Senhor Jesus, que tiveste
"compaixão da multidão, porque estava cansada e abatida como ovelhas sem
pastor" (Mt 9.36)...
Todos: Dai-nos padres santos e dedicados, que tenham compaixão do povo,
cuidem das ovelhas abatidas, sejam solidários e se esforcem, com fé e coragem,
pela justiça.
Leitor 4: Espírito Santo, amor do Pai e do Filho, que sois
derramado em profusão no sacramento da ordem...
Todos: Iluminai os nossos pastores; concedei a eles os vossos dons,
para que sejam felizes e busquem a felicidade dos outros; que estejam bem e
façam o bem; que sejam santos e colaborem na santificação de todos.
Leitor 5: Santa Maria, mãe do Cristo sacerdote, companheira fiel
dos apóstolos, modelo de serviço...
Todos: Protegei com carinho todo o clero, sede sempre companheira e
auxilio, ensinai-nos a estar atentos às necessidades dos irmãos e irmãs,
ajudai-nos a ser fiéis.
(Preces espontâneas)
Dirigente: Rezemos a Ladainha Eucarística e de
Jesus Sacerdote:
Jesus, sacerdote do Pai Tende piedade
de nós
Jesus, sacerdote eterno Tende piedade
de nós
Jesus, autor da ceia eucarística Tende piedade de nós
Jesus, nosso pontífice e intercessor Tende piedade de nós
Jesus, ungido pelo Espírito Tende piedade de nós
Jesus, humano e divino Tende piedade de nós
Jesus, sacerdote em favor das pessoas Tende piedade de nós
Jesus, pobre e humilde na Eucaristia
Tende piedade de nós
Jesus, presente na Eucaristia Tende piedade de nós
Jesus, silencioso e paciente na
Eucaristia Tende piedade de nós
Jesus, glorioso na Eucaristia Tende piedade de nós
Jesus, missionário na Eucaristia Tende piedade de nós
Jesus, sacerdote, altar e cordeiro Tende piedade de nós
Jesus, mestre da partilha do pão Tende piedade de nós
Jesus, cordeiro que doa a vida Tende piedade de nós
Jesus, alimento dos fracos Tende piedade de
nós
Jesus, despojado na hóstia Tende piedade de
nós
Jesus, servidor na ceia, rei do banquete Tende piedade de nós
Jesus, morto e ressuscitado Tende piedade de nós
Jesus, alegria das crianças Tende piedade de
nós
Jesus, consolo dos aflitos Tende piedade de
nós
Jesus, alívio dos doentes Tende piedade de
nós
Jesus, amigo dos pecadores Tende piedade de nós
Jesus, pão do céu e pão da vida Tende piedade de nós
Jesus, nosso irmão e companheiro Tende piedade de nós
Jesus, rei e Senhor dos corações Tende piedade de nós
Jesus, glória eterna Tende piedade de nós
Jesus, intercessor junto do Pai Tende
piedade de nós.
Oração pelos Sacerdotes
Todos: Senhor Jesus, presente
no Santíssimo Sacramento do Altar, que vos quisestes perpetuar entre nós por
meio de vossos sacerdotes, fazei com que suas palavras sejam somente as vossas,
que seus gestos sejam os vossos, que sua vida seja o fiel reflexo da vossa.
Que eles sejam os homens que falem a Deus dos homens e falem aos homens
de Deus.
Que não tenham medo de servir, servindo a Igreja como ela quer ser
servida.
Que sejam homens, testemunhas do nosso tempo, caminhando pelas estradas
da história com vosso mesmo passo e fazendo o bem a todos.
Que sejam fiéis aos seus compromissos, zelosos de sua vocação e de sua
entrega, claros reflexos da própria identidade e que vivam com alegria o dom
recebido.
Tudo isso vos pedimos pela intercessão de vossa Mãe Santíssima: ela que
esteve presente em vossa vida, esteja sempre presente na vida dos vossos
sacerdotes. Amém
Canto – Tão Sublime
Onde houver a presença do diácono ou padre pode ser dada a benção com o
Santíssimo, caso contrário, o ministro extraordinário da Eucaristia deverá
recolher o Santíssimo, levando-o até o sacrário.
Benção
Hora Santa elaborada pela PV-SAV Regional Leste 2
terça-feira, 4 de junho de 2013
CARTA-MENSAGEM AOS PRESBÍTEROS DO BRASIL
Tenho Sede!
“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e
carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e
sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis
descanso para vós” (Mt 11,28-29).
Caros irmãos, a Comissão para os Ministérios Ordenados
e a Vida Consagrada sente-se no dever de saudá-los, cordial e fraternalmente,
por ocasião do Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, anualmente
celebrado na solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A Igreja
realiza este Dia Mundial de Oração com a finalidade de ajudar os
presbíteros a aprofundar a união com Jesus Cristo e com os irmãos e as irmãs, na
fidelidade aos compromissos assumidos na ordenação presbiteral. “A vocação
sacerdotal é um dom de Deus, que constitui certamente um grande bem para aquele
que é o seu primeiro destinatário. Mas é também um dom para a Igreja inteira,
um bem para a sua vida e missão (CNBB, Doc. 93, nº 104). Por isto, neste
dia, as comunidades, a quem servimos pastoralmente, são convocadas a rezar
conosco e por nós para a nossa santificação.
Estamos em plena vigência da mudança de época. Tudo
muda rapidamente, até mesmo na vida e no ministério presbiteral. No entanto,
uma coisa permanece para sempre: a nossa configuração com Jesus Cristo (Cf. PDV
5). O sacramento da ordem nos
configura e nos incorpora a Jesus Cristo, santo, misericordioso, manso e
humilde de coração. Quem é ordenado entra numa ordem, a ordem presbiteral. Esta
configuração e esta incorporação nos candidatam à santidade, enquanto
presbíteros. “Do ser configurado com Cristo decorre um agir conforme ao de
Cristo” (CNBB, Doc. 93, nº 50).
A nossa missão, irmãos, enquanto ministros ordenados têm
seus segredos, seus encantos e suas paixões. O segredo da vocação presbiteral está
no encantamento por Jesus, por sua Igreja e pelo seu povo. Ninguém segue
fielmente, por muito tempo, a alguém por quem não tenha encantamento. O segredo
da fidelidade
presbiteral radical está no encantamento por Jesus, por sua pessoa e por seu
projeto de vida. O segredo do seguimento missionário está no
encantamento pelo estilo e pelo modelo de vida missionária de Jesus. O segredo
da vida
missionária está na capacidade de se encantar ou se reencantar cada dia, de
começar sempre de novo, sem olhar para trás. Quem assim não vive, a chama da
vocação se apaga, a vida perde o sentido, vira rotina e
dificilmente se mantém, por muito tempo, na missão.
Como os apóstolos,
tornamo-nos discípulos missionários de Jesus, deixando barcos, redes, pátria,
família e projetos pessoais. Às vezes, após um tempo de caminhada, a vida de fé
é invadida por uma crescente insensibilidade; os valores evangélicos vão perdendo
sentido; a oração vai se tornando árida e fatigante; os compromissos
apostólicos ou sociais vão perdendo a novidade; experimentam-se desilusões e
fracassos; e o pior, a escuridão que nos leva para longe do Senhor.
A oração, no entanto, constante e bem feita faz
milagre. Jesus diz que há alguns demônios que só podem ser expulsos pela oração
(Mc 9,29). Vejamos o exemplo do sacerdote Zacarias que, em meio à crise que o
levou à mudez, decorrente do não acreditar na promessa de gerar um filho, mesmo
na velhice, compôs este cântico que rezamos todas as manhãs, nas laudes da
Liturgia das Horas: “...de conceder-nos
que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor, em santidade e justiça
diante dele, enquanto perdurarem nossos dias” (Lc 1,72-74). A oração o
salvou da mudez e da esterilidade.
A busca da santidade deve ser uma constante em nossa vida. Renovar cada dia o compromisso com
Jesus, optando pelo radicalismo do evangelho de forma mais lúcida e madura,
leva-nos à santidade. Esta não deve ser buscada por motivos emocionais e psicológicos
e sim pela configuração a Jesus Cristo, Homem de oração. É a santidade que nos
conduz à pobreza e ao compromisso solidário com os pobres e excluídos da
sociedade. Para se viver esta santidade, é necessário que a cada dia aconteça
em nós a conversão pessoal e pastoral. Somos santos, à medida que nos deixarmos
conduzir pelo Senhor na fé, na cruz e na esperança.
O cuidado da vida espiritual, o qual nos afasta da
tibieza, deve ser um dever que infunde fé, esperança e alegria. Os fiéis têm sede
de presbíteros, homens de Deus,
conselheiros, mediadores de paz, amigos fiéis e prudentes, guias seguros em
quem confiar nos momentos duros da vida para encontrar conforto e segurança. O
Documento de Aparecida lembra que "o
povo de Deus sente a necessidade de presbíteros discípulos: que tenham profunda
experiência de Deus, configurados com o coração do Bom Pastor, dóceis às
orientações do Espírito, que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia e da
oração; de presbíteros missionários: movidos pela caridade pastoral que os leve
a cuidar do rebanho a eles confiado e a procurar os mais afastados pregando a
Palavra de Deus, sempre em profunda comunhão com seu Bispo, com os presbíteros,
diáconos, religiosos, religiosas e leigos; de presbíteros servidores da vida:
que estejam atentos às necessidades dos mais pobres, comprometidos na defesa
dos direitos dos mais fracos, e promotores da cultura da solidariedade. Também
de presbíteros cheios de misericórdia, disponíveis para administrar o sacramento
da reconciliação” (DAp 199).
Na homilia da missa crismal, na quinta feira-santa, o papa
Francisco disse que “as pessoas
agradecem-nos porque sentem que rezamos a partir das realidades da sua vida de
todos os dias, as suas penas e alegrias, as suas angústias e esperanças. E,
quando sentem que, através de nós, lhes chega o perfume do Ungido, de Cristo,
animam-se a confiar-nos tudo o que elas querem que chegue ao Senhor: ‘Reze por
mim, padre, porque tenho este problema’, ‘abençoe-me, padre’, ‘reze para mim’…
Estas confidências são o sinal de que a unção chegou à orla do manto, porque é
transformada em súplica - súplica do povo de Deus. Quando estamos nesta relação
com Deus e com o seu povo e a graça passa através de nós, então somos
sacerdotes, mediadores entre Deus e os homens”.
Temos, portanto, três campos
ou três espaços para o nosso trabalho que nos fazem homens de três lugares: o púlpito e o altar, de onde distribuímos o pão da
palavra e o pão da Eucaristia; o confessionário, de onde exercemos o ministério
do perdão; e a estrada, onde gastamos nossa vida em busca das ovelhas perdidas.
Caríssimos, o nosso querido papa Francisco nos quer “pastores com cheiro das ovelhas”. Ele
também diz preferir uma “Igreja
acidentada por sair de si, do que uma doente por fechar-se em si mesma”.
Que Deus Pai renove em nós, presbíteros, o Espírito de
santidade, com o qual fomos ungidos, e renove também nossas mentes e nossos corações
para que o povo sinta que somos discípulos missionários de Jesus Cristo,
comprometidos com o evangelho da vida e da santidade.
Unamo-nos, rezemos uns pelos outros e contemos também com
a oração do povo para permanecermos firmes na fé, na oração e na missão para sermos
pastores segundo o Coração de Jesus.
Palmas, 19 de maio de 2013
Festa de Pentecostes
Dom Pedro Brito Guimarães,
Arcebispo metropolitano de Palmas e
Presidente da Comissão para os
Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
domingo, 2 de junho de 2013
IPV celebra 20 anos de existência
Anualmente, os provinciais das Congregações e Institutos membros do IPV se reúnem para na comunhão intercongregacional aprofundar, analisar e tomar decisões acerca do funcionamento e desenvolvimento do Instituto.
Este ano, a assembleia teve tônica especial, pois o IPV celebra 20 anos de caminhada, animando e participando da história vocacional do Brasil.
O encontro aconteceu no dia 30 de maio, num clima de reflexão, partilha dos serviços realizados, oração de louvor e ação de graças a Deus, que continua chamando para estar com Ele no discipulado missionário a serviço de todas as vocações.
A comemoração dos 20 anos se deu com a Celebração Eucarística, que também deu início ao Simpósio de Estudos, seguida de um delicioso coquetel.
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