segunda-feira, 30 de março de 2015
sábado, 28 de março de 2015
51 jovens mártires de Barbastro
Em 20 de Julho de 1936, num período de fortes tensões
políticas na Espanha, anarquistas armados se puseram às portas do seminário dos
Missionários do Coração de Maria (Claretianos) em Barbastro. Queriam revistar a
casa para ver se tinham armas. Durante a revista, toda a comunidade desceu para
o pátio interior onde se podia jogar futebol e caminhar. Eram 60 religiosos,
dos quais 39 estavam acabando seus estudos teológicos, dois eram argentinos que
salvaram suas vidas por serem estrangeiros, nove sacerdotes e doze irmãos
missionários. Só faltavam dois: um seminarista que estava de cama com febre
alta e um irmão idoso de 84 anos que estava impossibilitado de descer as
escadas. A casa foi revistada várias vezes, dos telhados à igreja e até a caixa
de um velho relógio de parede. Mas aquela comunidade era pacífica, estudiosa,
austera, pobre e de um idealismo cristão a toda prova. Os anarquistas estavam
desconcertados e perguntavam onde estavam as armas? “Aqui não há armas”,
respondeu o superior da casa, pois eram uma comunidade religiosa e missionária.
Prenderam a todos em uma sala e tentaram fazer abdicar de sua fé e vocação. Ao
verem que não conseguiam vergar aqueles valentes cristãos, disseram claramente
qual seria a causa da sua morte: "Não
vos odiamos a título pessoal, mas sim à vossa religião, a vossa batina, esse
trapo repugnante. Se as tirarem, pouparemos vossas vidas. Mas a matar-vos, será
com ela vestida, e assim sereis com a batina enterrados". Assim
souberam eles porque os perseguiam. Morreriam mártires por Jesus Cristo, e nada
mais que por Jesus Cristo.
No dia 12 de agosto, logo após as execuções dos Claretianos
de mais idade, apresenta-se no salão cárcere um dos membros do comitê
anarquista, com vários pistoleiros, para fazer a lista negra, por ordem de
idade, dos nomes dos jovens que seriam assassinados. Era o catálogo dos
mártires através do qual iriam ser chamados, noite após noite, para a sangrenta
chacina. Começaram a preparar-se, fervorosamente, para a morte. Confessavam-se
e pediam perdão, mutuamente, por suas faltas. Beijavam os pés uns dos outros e
abraçavam-se com profundo afeto. Todos fizeram constar por escrito que
perdoavam seus verdugos e se comprometeram a rogar por eles e pelas causas
sociais da Espanha. Um destes jovens, chamado Faustino Perez, escreveu:
“Passamos o dia em religioso silêncio e preparando-nos para morrer amanhã.
Somente o murmurar santo das orações é sentido na sala, testemunho de nossas
duras angústias. Se falamos é para animar-nos a morrer como mártires; se
rezamos é para perdoar e pedir por eles. Salvai-os, Senhor, pois não sabem o
que fazem!”.
Em papeis que embrulhavam os chocolates que lhes ofereceram
para o pequeno-almoço, cada um escreveu um lema, uma frase que resumia o seu
ideal de vida, e de seu martírio. Quarenta assinaturas que escrevem uma das páginas
da Igreja Católica do século XX: "Viva Cristo-Rei!"; "Viva
o Coração Imaculado de Maria!"; "Morro contente por
Deus!... Nunca imaginei ser digno de receber esta Graça!"; Por
Ti, Meu Deus, pela Santíssima Virgem meu sangue dou!".
Às 24h00 do dia 13, irrompiam os milicianos no salão
cárcere. Leram 20 nomes, em que cada um era vigorosamente respondido com um "Presente!".
Alguns beijavam com amor as cordas que lhes atavam as mãos, e todos dirigiam
palavras de perdão aos seus verdugos. Atravessaram a praça cheia de gente. E ao
subirem em uma caminhonete gritavam entusiasticamente: "Viva
Cristo-Rei!", e os presentes respondiam: "Morram,
morram! Canalhas, vão ver o que vos espera no cemitério!". Era
uma cena impressionante, pois ao longo da noturna viagem de 3 quilometros em
cima da caminhonete, cantavam e rezavam alegres! Diz o relato de uma testemunha
dessa noite: "Todo Barbastro os ouviu! Todos cantavam cânticos
religiosos. E eram inocentes como anjos!".
Recusada a última oferta de liberdade em troca da
apostasia, morreram com o nome de Jesus nos lábios, como confessou um dos
assassinos: "Com os braços abertos, em cruz, e gritando Viva
Cristo-Rei, receberam a descarga dos projeteis".
A meia-noite do dia 15, os vinte mártires restantes
iam para o Céu, celebrar a grande festa da Assunção. Animados pelo exemplo dos
seus colegas anteriores, deixaram escrito: "Morremos todos
contentes, e nenhum de nós sente desânimo ou pesar".
Em outubro de 1992 houve a cerimônia de beatificação
dos 51 mártires de Barbastro pelo papa João Paulo II. No final da Missa, o papa
emocionado, exclamou: "Pela primeira vez na História da Igreja,
todo um Seminário é Mártir!".
quinta-feira, 26 de março de 2015
Crise oportunidade de crescimento
Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia
de excessos, resolveu entregar seu ser a Deus. Durante muitos anos, trabalhou
com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda dedicação, nada parecia
dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas
acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitava e que se
compadecia de sua situação difícil comentou : “é realmente estranho que,
justamente depois que você resolveu se
tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo
enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada
tem melhorado.” O ferreiro não respondeu imediatamente.
Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender
o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem
resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.
“Eu recebo nessa oficina o aço ainda não trabalhado e
preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isso é feito? Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique
vermelha. Em seguida sem piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes
até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada em um balde de
água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça
estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho de repetir
esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente”.
O ferreiro fez uma longa pausa e continuou: “Às vezes,
o aço que chega até minhas mãos não
consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria
terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa
boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro velho
que você viu na entrada de minha ferraria”.
Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu: “Sei que Deus
está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida
me dá, e ás vezes me sinto tão frio e insensível como a água que faz sofrer o
aço. Mas a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista, até que eu consiga
tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente de maneira que achar melhor,
pelo tempo que quiser, mas, jamais me coloque no monte de ferro-velho”
Autor Desconhecido
sábado, 21 de março de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
São José
Numa constante atenção a Deus, aberto
aos seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu. [...] E José
é “guardião”, porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por
isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão
confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o
rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se
responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também
qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para
guardar os outros, para guardar a criação!”
Papa
Francisco
quarta-feira, 18 de março de 2015
Salmo do Silêncio
☞Aqui estou,
Senhor como grão de areia no deserto.
☞Aqui estou,
Senhor, descalça, à tua espera.
☞Aqui estou,
Senhor, de coração aberto, à escuta.
☞Aqui estou,
Senhor, procurando paz na tua resposta.
☞Aqui estou,
Senhor, como o coração da Virgem Maria, janela aberta, de par em par, para que
o sol do teu ser se torne fecundo e penetre o meu ser e a nossa comunidade com
a tua presença.
☞Quero estar contigo,
sentado, a teus pés, sem pensar, nem procurar, sensível ao que me advém.
☞Quero estar
gratuitamente contigo, aqui e agora, atento à tua Palavra, totalmente presente
nela.
☞Quero unificar
o meu ser com o teu, a minha vida com a tua.
☞Tu és, Jesus,
Boa Nova, que alegra o coração.
☞Tu és, como o
silêncio das noites frias que gota a gota empapa a terra ressequida.
☞Jesus, quero
unificar o meu ser como pessoa.
☞Quero ser
pessoa: «ser» e não «ter». Ser na sua pureza.
☞Quero abandonar
o ruído que me atordoa e escraviza.
☞Quero cortar as
amarras que cercam a minha liberdade.
☞Quero quebrar,
rasgar, forçar, abrir cadeias.
☞Quero que
ponhas o teu coração terno no pó e no nada da minha pobreza.
☞Quero conhecer,
saborear a tua misericórdia para adoçar o meu coração de pedra.
☞Quero que a luz
do teu Evangelho ilumine o meu ser e o arranque da noite escura.
☞Dá-me, Senhor,
o autodomínio, o controle e a vigilância, pois desejo ser servidora do teu
Reino.
☞Quero ser livre
e, às vezes, ainda me sinto manipulada.
segunda-feira, 16 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
Conversando sobre a Confissão
O QUE É
A CONFISSÃO?
Confissão ou Penitência é o Sacramento para que os
cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante.
Também é chamado de sacramento da Reconciliação.
QUEM
INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU RECONCILIAÇÃO?
O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso
Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois
dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito
Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados;
àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).
A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS
PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO?
Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu
de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes
sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será
também desligado no céu" (Mt 18,18).
POR QUE
ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?
Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um
homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da
Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o
intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos
de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento
para restituir a saúde física, etc.
OS
PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?
Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da
Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência,
conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros"
(Tg 5,16 ).
O QUE É
NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO?
Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5
condições:
a) um bom e honesto exame de consciência diante de
Deus;
b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e
ao próximo;
c) firme propósito diante de Deus de não pecar
mais, mudar de vida, se converter;
d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;
e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.
COMO
DEVE SER A CONFISSÃO?
Diga o tempo transcorrido desde a última confissão.
Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais
leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os
nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de
alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo
(por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos
tão culpados como quem cometeu o aborto).
E SE
NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO?
Não sentir peso na consciência (remorso) não
significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra
um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de
remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco
educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter
remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).
TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO?
Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:
a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber,
estar informada que o ato a ser praticado é pecado;
b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para
refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;
c) liberdade, isto é, significa que somente comete
pecado quem é livre para fazê-lo;
d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser
praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja.
Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados
leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os
Mandamentos de Deus.
SE
ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE?
Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas
é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.
A
CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por
ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados
toda vez que cometemos um pecado mortal.
QUAIS
OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?
Toda confissão apaga completamente nossos pecados,
até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante,
tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência,
consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a
influência do mal em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto.
Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.
E SE
TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO?
Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste
caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em
todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade.
Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem lhe causar
constrangimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!
O QUE
SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO?
A penitência proposta no fim da confissão não é um
castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.
quinta-feira, 12 de março de 2015
terça-feira, 10 de março de 2015
Considera de onde te vem a existência
“Considera de onde te vem a existência, a respiração, a inteligência, a
sabedoria, e acima de tudo, o conhecimento de Deus, a esperança do reino dos
céus e a contemplação da glória que, no tempo presente, é ainda imperfeita como
num espelho e em enigma, mas que um dia haverá de Sr mais plena e mais pura.
Considera de onde te vem a graça de seres filho de Deus, herdeiro com Cristo e,
falando com mais ousadia, de teres também sido elevado à condição divina. De
onde e de quem vem tudo isso?
Ou ainda – se quisermos falar de coisas menos importantes e que podemos
ver com os nosso olhos – quem te concedeu a felicidade de contemplar a beleza
do céu, o curso do sol, a órbita da lua, a multidão dos astros e aquela
harmonia e ordem que se manifestam em tudo isso como uma lira afinada?
Quem te deu as chuvas, as
lavouras, os alimentos, as artes, a morada as leis, a sociedade, a vida
tranquila e civilizada, a amizade e a alegria da vida familiar?
[...] Quem te constituiu senhor e rei de todas as coisas que há na face da
terra?
[...] Porventura não foi Deus? Pois bem, agora, o que ele te pede em compensação por tudo, e acima de
tudo, não é o teu amor para com ele e para com o próximo?
Sendo tantos e tão grandes os dons que recebemos ou esperamos dele, não nos
envergonharemos de não lhe oferecer nem mesmo esta única retribuição que pede,
isto é o amor? E se ele, embora sendo Deus e Senhor, não se envergonha de ser chamado
nosso Pai, poderíamos nós fechar o coração aos nossos irmãos?
De modo algum, meus
irmãos e amigos, de modo algum sejamos maus administradores dos bens que nos
foram concedidos pela graça divina, a fim de não ouvirmos a repreensão de
Pedro: “Envergonhai-vos, vós que vos apoderais do que não é vosso; imitai a
justiça de Deus e assim ninguém será pobre”.
Não nos preocupemos em
acumular e conservar riquezas, enquanto outros padecem necessidade, para não
merecermos aquelas duras e ameaçadoras palavras do profeta Amós: “Tomai cuidado, vós que andais dizendo: ‘Quando
passará o mês para vendermos; e o sábado para abrirmos nossos celeiros?”
(cf. Am 8,5)
Imitemos aquela excelsa e primeira lei de Deus, que
faz chover sobre os justos e os pecadores e faz o sol igualmente levantar-se
para todos; [...] que põe tudo em comum, à disposição de todos eles, com
abundância e generosidade, de modo que nada falte a ninguém. Assim procede Deus
para com as suas criaturas, a fim de conceder a cada um os bens de que
necessita segundo a sua natureza e dignidade, e manifestar a todos a riqueza da
sua bondade”.
São Gregório de Nazianzo - século IV
domingo, 8 de março de 2015
sábado, 7 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
O vírus da Vocação
Você já ouviu falar do vírus da vocação? Não!!! Pois então não tome cuidado com ele, especialmente se você for
jovem. Pois, normalmente, é durante a juventude que o vírus
ataca, levando o “paciente” a procurar tratamento.
É próprio dos jovens questionar-se sobre o que é vocação. As respostas,
normalmente são muitas e diversas. O fato é que continuamente nos confrontamos
com dilemas que não são simplesmente profissionais; são dilemas que se referem
mais ao ser do que ao fazer. Para que você, amigo jovem, possa compreender um
pouco mais sobre tudo isso, basta que fique “esperto” com relação ao vírus da
vocação.
O que é o vírus
da vocação? É um vírus que ataca a todos, em especial aos, jovens. Do
ponto-de-vista psicológico, poderíamos dizer que ele se refere às
características ou aptidões individuais que cada um de nós tem para
desempenhar, com eficiência e qualidade, atividades que nos trazem realização
pessoal. As habilidades se juntam ao gosto pessoal. Assim, um tem gosto e
habilidades para ser jogador de futebol, outra para ser atriz, outro para ser
sociólogo e assim vai. Poderíamos apresentar este vírus como o gosto e as
capacidades para realizar um serviço que nos traga satisfação pessoal.
Mas podemos
pensar este vírus de uma forma mais ampla, se levarmos em conta que o ser
humano é também espiritual e, portanto, aberto ao transcendente e ao diálogo
com Deus. Neste caso, a vocação se apresenta como um encontro entre Deus e o
ser humano; Deus chama e a pessoa responde. Tendo presente que sempre que Deus
chama alguém, é para confiar-lhe uma missão, podemos dizer que este encontro
nos levará a realizar um serviço concerto no mundo, que não apenas nos traz
realização pessoal, mas que seja também um real serviço aos nossos irmãos.
É bem verdade
que nem todos, somos chamados à mesma vocação, mas cada qual é
chamado a desempenhar um papel no mundo e a deixar nele sua marca positiva na
construção da história. Para alguns de nós esse chamado de Deus é mais
comprometedor, para sermos sacerdotes, irmãos ou irmãs, missionários/as
dispostos a dar a vida na construção do Reino.
Como o vírus é
contraído? É contraído através de nossas experiências pessoais e
sociais que fazemos todos os dias, e de nossa abertura de coração à voz de
Deus. Esse chamado pode vir por caminhos diversos: acontecimentos que marcaram
nossa vida, apelos interiores através de uma voz que sussurra lá no fundo do
nosso coração, pelo convite de outras pessoas, por uma leitura da palavra de
Deus, pelo clamor do povo e outros mais. Pode ser contraído também pelo
encantamento provocado pelo mistério trinitário: o esplendor do Pai, a missão
do Filho e a força do Espírito Santo. Este vírus se instala em nosso organismo,
ou mais especificamente, em nosso
coração.
Quais os
sintomas? Os primeiros sintomas que indicam que contraímos o
vírus da vocação são: dúvida, insegurança ou uma certa angústia. Queremos
encontrar nosso caminho! Num segundo momento, estes sintomas, através da oração
e da reflexão, vão se transformando em certeza, realização, convicção,
satisfação ou uma sensação de felicidade. Sentiremos, então, uma vontade muito
grande de vivenciar o amor cristão, que se transforma em ações vitais concretas
em favor dos irmãos. Começamos a nos sensibilizar, a senti compaixão e
indignação diante do sofrimento e da angústia de nossos irmãos marginalizados,
injustiçados e excluídos da sociedade.
Qual é o
tratamento? O paciente deverá se tratar com muita reflexão e com altas
doses de entusiasmo, alegria e muita oração, alem de uma busca incessante por
sua realização existencial, tendo sempre Jesus como o grande médico. Mas não
esqueça: em caso de sérias suspeitas de vocação sacerdotal, religiosa ou
missionária, procure uma congregação que possa acompanhar e tratar seus
sintomas.
Autor Desconhecido
segunda-feira, 2 de março de 2015
Na noite do dia 01 de março faleceu, em Brasilia, José Lisboa Moreira de Oliveira, um grande teólogo e animador vocacional. Deixa uma longa trajetória de contribuição com as vocações por meio de seus livros, artigos, assessorias e aulas na Universidade de Brasilia. Que o Divino Mestre acolha em seu meio esse HOMEM DAS VOCAÇÕES.
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