terça-feira, 28 de agosto de 2012

Não existem vocações isoladas


O meu chamado só tem sentido por causa do chamado de meus irmãos. Não existem vocações isoladas. Nem sequer seriam vocações, porque o Deus que chama, chama a todos e a cada um para o crescimento de todos.

Meu chamado me torna útil ao meu irmão, seu chamado o torna útil a mim. E, no chamado universal à vida a e à santidade, se entrecruzam chamados particulares ao serviço da comunidade. Por isso, alguns falam, outros fazem, outros vigiam, outros prevêm, outros corrigem, outros promovem.
Cada qual segue seu sentimento, seu gosto, seu talento e suas tendências.
E, exatamente porque home algum conseguiria fazer tudo aquilo de que precisa para viver - e nem aprenderia, se o tentasse - é que o talento e o jeito de um supre a carência e a necessidade do outro.
Assim é que o engenheiro saber fazer casas e pontes, mas não sabe fazer roupas nem sapatos; nem teria tempo. Seu serviço é remunerado com o serviço de outros irmãos, que fazem para ele o que el não sabe fazer ou não pode, enquanto ele faz o que sabe para os outros, que não sabem nem podem.
Toda vocação é interdependente.
Eu seri ser e fazer determinadas coisas. Sou e coloco isso em função de quem não sabe ou não pode. Não sei ser nem fazer determinadas coisas. Meus irmãos que sabem e são, me ajudam. Mas vocação isolada e independente não existe.
pe. Zezinho - "A vocação de cada um"

domingo, 26 de agosto de 2012

A bomba d'água


Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Eis que ele chegou a uma cabana velha que desmoronava, sem janelas e sem teto. Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, para fugir do sol escaldante.

Olhando ao redor, viu uma velha bomba d'água, enferrujada. Arrastou-se até ela, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado, para trás. E notou que, a seu lado, havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu nela um recado que dizia:
- Meu amigo, você precisa primeiro preparar a boma, derramando dentro dela toda a água desta garrafa. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez, antes de partir, para o próximo viajante.
O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, havia água. A garrafa estava quase cheia. De repente, viu-se num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Se despejasse na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse, morreria de sede. Que fazer? Despejar a água na bomba e desprezar a mensagem? Relutantes, escolheu a primeira opção.
Depois, agarrou a manivela e começou a bombear. A bomba pô-se a ranger e chiar, surgindo inicialmente, um fiozinho d'água, para logo em seguida jorrar com abundância. Para alívio do homem, a bomba velha trouxe água fresca e cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela, ansiosamente.
Encheu outra vez, e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, preparou a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota:
- Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Procuro o meu caminho

Procuro o meu caminho:
Diante de Ti toda a minha vida.
O que escolher, em qual direção andar?
Dentro de mim há muita esperança e também muito medo...
Na encruzilhada desta viagem
encontro Cristo.
Recordo-me que Ele experimentou
o caminho da cruz
para que eu pudesse viver em plenitude.
Antes de escolher o meu caminho,
andarei com Cristo em suas pegadas
para aprender D'Ele
a discernir a vontade do Pai
na liberdade e na verdade.
autor: desconhecido

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dinâmica: o relógio do silêncio

Objetivo
Ajudar a silenciar para escutar.

Material necessário
Um despertador

Desenvolvimento
Dois voluntários ou mais saem da sala. No grupo tem-se um despertador que deve ser escondido entre os participantes (no chão, em algum lugar, na roupa dos participantes). Um dos voluntários entra e deve descobrir onde o despertador está pelo seu som, o grupo colabora fazendo silêncio.
Repetir a dinâmica quantas vezes o coordenador achar necessário. Logo após avaliar com os participantes  o que mais marcou nessa experiência e o porque o silêncio é importante em nossa vida. a seguir, pode-se refletir individualmente ou em pequenos grupos frases bíblicas, tais como: "escutem, ouçam! É Javé quem fala" (Is 1,2); "Fala, Senhor, que teu servo escuta" (1Sm 3,10); "Vou escutar o que diz Javé: Deus anuncia a paz ao seu povo e seus fiéis e aos que se convertem de coração" (Sl 85,9); "Vou levá-la ao deserto e falarei ao coração" (Os 2,16); "Jesus foi para a montanha afim de rezar e passou toda a noite em oração a Deus" (Lc 6,12)


sábado, 11 de agosto de 2012

Jogral: Semear sempre

O jogral é composto por 3 leitores que, possivelmente, tenham decorado as falas. Caso o jogral seja feito em um capela, os leitores iniciarão de cantos diferentes e conforme vão dizendo as falas se encaminham para o altar. A última frase seja dita  próxima ao altar e de frente para o povo. Desejando, os leitores podem distribuir sementes enquanto falam.

Todos: Queremos entrar na escola da semente.

L1: A vida, a palavra, uma situação, um acontecimento é uma semente.
L2: Uma semente que tem seu grande valor e sua missão

Todos: A missão de morrer para gerar vida.

L3: Podemos perceber claramente a necessidade que temos de uma Palavra de vida
L1: Se a semente não for lançada à terra, ela não produzirá fruto
L2: Semelhante ao grão de mostarda
L3: "Quando é semeado, é a menor de todas as sementes, mas depois de semeado, cresce, torna-se a maior de todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se a sua sombra"

Todos: Senhor, tua palavra é semente de vida eterna

L1: Jesus Cristo nos deu um ensinamento quando falou:
L2: "Se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só. Se morrer, produz fruto" (Jo 12,24)
L3: Semente, sinal de Vida Nova. Cristo mesmo se entregou à morte para D'Ele nascer uma Vida Nova
L1: Ser semeador exige conversão, doação e amor
L2: "O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino" (Mt 13,37-38)

Todos: Fazei, Senhor que eu seja uma semente viva para o meu irmão

L3: Semeando a semente do próprio Deus. Deixando tudo, para doar-me a mim mesmo.
L1: Sorrindo para plantar a Semente da Alegria. Chorando a fim de entender as lágrimas dos que sofrem.
L2: Buscando o terreno do irmão. Ofertando a semente da Amizade.
L3: Plantando a semente da Paz nos corações. Distribuindo a semente da sua pessoa.

Todos: Misturando nosso terreno com o dos outros. Acreditando no milagre da semente

L1: Abraçando com otimismo e esperança o terreno do outro. Aceitando todos os tipos de terrenos.
L2: Carregando em nossa bagagem a semente do bem. Avançando palmo a palmo na conquista do próprio terreno.

Todos: Louvando a Deus pelas maravilhas que a semente de Vida operou em nossos corações.

L3: Levando a semente da Boa Nova pelo mundo afora. Sonhando com uma semente de Vida que é eterna
L1: Tendo conosco apenas o essencial: a semente do Amor

Todos: Senhor! Quero ser semeador de um Reino Eterno. Ser semeador de um amor que é o próprio Deus.

L2: Creio, Senhor, que sou um elo insubstituível na corrente redentora
L3: Cada um foi posto pela Providência, e não por casualidade ou azar, em um lugar de trabalho ou de estudo, para assumir pela simples presença uma responsabilidade de serviço ao irmão
L1: Creio que a infecundidade é em mim uma traição.
L2: Crio que tudo posso n"Aquele que me conforta
L3: Creio também: se a semente não morrer não produzirá fruto. Por isso, sei o que me espera:

Todos: A incompreensão dos amigos, o cansaço físico e espiritual, a frieza, a indiferença. E, muitas vezes, a desilusão. Mas eu creio, Senhor, no serviço ao Povo de Deus, na doação e na entrega aos irmãos e irmãs: ao ser humano.
Autor: Desconhecido

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Atleta espanhol vai entrar para o seminário após os Jogos Olímpicos de Londres


Um atleta da delegação olímpica espanhola decidiu consagrar a sua vida a Deus e vai entrar para o seminário assim que terminar sua participação nos Jogos de Londres. De acordo com a Catholic New Agency, Carlos Ballve, jogador de hóquei em campo, participa pela primeira vez das Olimpíadas e espera aproveitar esta “experiência incrível e preciosa” para “ganhar” mas também “para crescer na vivência da fé e na partilha de Deus com pessoas vindas de todas as partes do mundo”.
O final da prova olímpica vai marcar o início da sua caminhada para o sacerdócio, num seminário na Bélgica, depois de um período de discernimento iniciado em 2005. No Verão desse ano, a sua vida mudou radicalmente, enquanto estava num campeonato do mundo na categoria de sub-21.A sua equipe “começou muito mal” a competição e Carlos decidiu “assumir um compromisso com Deus”.
O jovem disse a Deus que “se ajudasse a equipe a melhorar a sua prestação” ele iria até Medjugore (pequena região da Bósnia Herzegovina onde alegadamente ocorreram aparições de Nossa Senhora) em peregrinação com o pai.A sua seleção “fez história”, conquistou uma inédita “medalha de bronze” e o atleta cumpriu a sua promessa.
No entanto, apesar do reforço que aquele episódio trouxe à sua fé, “alguma coisa dentro de si dizia-lhe” que faltava algo mais à sua vida, “era livre mas não era feliz”. E foi assim que, mesmo no auge da sua carreira, Carlos Ballve decidiu parar e partir em busca de Deus.
A organização dos Jogos de Londres, que se concluem a 12 de agosto, reservou espaços inter-religiosos de oração e silêncio para os 16 mil atletas de mais de 200 países, incluindo Portugal. O centro interconfessional da aldeia olímpica inclui mais de 50 clérigos cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e hinduístas, entre outros, para "oferecer apoio, cuidado pastoral e ajuda espiritual”, bem como vários momentos de celebração e encontros de grupo, refere o site do evento. Leia mais

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Oração vocacional

Senhor da messe e Pastor do rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos
teu forte e suave convite:
"Vem e segue-me!"
Derrama sobre nós o teu Espírito,
que Ele nos dê sabedoria
para ver o caminho
e generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a messe não se perca
por falta de operários.
Ensina nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que desejam
dedicar-se ao Reino
na diversidade dos ministérios e carismas.
Amém.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Esse vídeo foi preparado pela jovem Marina Cristina dos Santos como homenagem para a profissão perpétua de ir. Luciana como Apostolina. 
Obrigada Luciana pelo seu Sim. 
Obrigado a todos vocês que não deixam de rezar pelas vocações apostolinas.

domingo, 5 de agosto de 2012

A experiência de Deus como absoluto

ao celebrar 100 anos de fundação, a Família Paulina se propõe a revisitar sua origem e a reafirmar as raízes que a alimentam. Uma família religiosa se define, basicamente, por seu carisma, pelo dom que Deus lhe concedeu, e que deseja ver doado a serviço de seu povo. Carisma, no entanto, não se define como o trabalho ou a ação pastoral. A ação pastoral é o meio para alcançar o resultado, mas não se confunde com o fim nem com a essência.
Se olharmos a vida de Paulo, o inspirador de nossa Família, e a quem temos como modelo para o apostolado, vamos encontrar um homem coerente e decidido, cuja existência não se poderia compreender fora de uma atitude genuinamente religiosa.
Aquele fariseu fervoroso, que perseguia os cristãos, era coerente com seu farisaísmo. Na intimidade com o Deus de seus pais, Paulo acreditava na observância da Lei judaica como o meio absoluto para que Deus olhasse novamente para seu povo escolhido e enviasse o Messias, que, como sucessor de Davi, restabeleceria o reino de Israel, expulsando os romanos da terra prometida. Aquele homem obstinadamente religioso, então, numa experiência extraordinária a caminho de Damasco, encontra vivo um irmão judeu que os romanos haviam condenado à morte e crucificado. Essa experiência religiosa, mística, de contato  com o sagrado, leva Paulo a compreender que o tempo da espera havia terminado. Seus Deus havia decretado o fim dos poderes que dominavam o povo de Israel. E é assim que, com a mesma obstinação, de fariseu perseguidor, Paulo torna-se  o maior dos apóstolos. E, para os que o acusavam de não ser apóstolo por não ter estado fisicamente entre os Doze, Paulo sempre dava as suas credenciais: o próprio Deus o havia escolhido para o apostolado entre as nações. Sim, porque agora se tratava de preparar todos os povos para o retorno de Jesus ressuscitado. E a Lei judaica não era mais o meio absoluto, pois, a partir de então, a fé em Jesus ressuscitado era como que a porta aberta, para que todas as nações chegassem à salvação.
Considerar o Absoluto que era Deus na vida de Paulo e como a experiência desse Absoluto em sua vida marcou sua história, mudou a orientação de sua existência e o transformou em Apóstolo das Nações, significa dizer hoje: nós, Família Paulina, formada por cada um de seus membros, somos pessoas que se consagram para uma experiência de intimidade com Deus. É essa experiência que nos alimenta, define, orienta e reorienta, nos passos de Paulo, sem intimismos baratos, para o anúncio do Evangelho a todos.
padre Paulo Bazaglia, ssp - Revista "O Cooperador Paulino"

sábado, 4 de agosto de 2012


"Lançando o olhar ansioso pelas extensões imensas dos campos espirituais verdejantes, que em todo o mundo esperam mãos sacerdotais, brote da alma a aflita invocação ao Senhor, segundo o convite de Cristo. Sim, hoje como naquele  tempo, “a messe é abundante, mas os operários, pouco numerosos”Poucos em comparação com as crescentes necessidades do cuidado pastoral; poucos perante as exigências do mundo moderno, aos seus clamores de inquietação, às suas necessidades de clareza e de luz, que requerem mestres e pais compreensivos, abertos, atualizados; poucos ainda, com respeito àqueles que, embora distantes, indiferentes ou contrários, contudo querem ver no sacerdote um modelo vivo e irrepreensível da doutrina que professa".  Papa Paulo VI, 11/04/1964

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Oficina de Design Gráfico e Pastoral Vocacional


Dia: 10 a 12 de agosto de 2012
Local: Rua Comandante Ferreira Carneiro, 99, Freguesia do Ó, São Paulo/SP
 Horário: Início: 18 horas   -   Término: 12 horas
Assessor: Ir. Reinaldo de Sousa Leitão, RCJ
Custos: R$ 80,00 (taxa de inscrição) + R$ 100,00 (hospedagem)
Inscrição: www.ipv.org.br
Enviar a ficha de inscrição até o dia 10/08/2012, por fax ou correio ao IPV, juntamente com o comprovante do depósito do valor correspondente, na Cc nº 38969-4, agência 0354, Banco Itaú, em nome de Instituto de Pastoral Vocacional. Dúvidas podem ser resolvidas no site (www.ipv.org.br), por e-mail (ipv@ipv.org.br) ou por telefone ((11) 3931-5365, de 2ª a 6ª das 9h as 15h30.

Vocação é ternura


Imagem internet
Da parte de Deus, não há chamado sem ternura!
O homem tem muitos modos de chamar, alguns deles terrivelmente cruéis, outros falsos e mentirosos, outros, ainda, humilhantes para quem é ou foi chamado.
- Vem cá!
- Faça isso! Eu tô mandando!
- Passa aqui, seu moleque!
A brutalidade e o desrespeito de certos chamados revelam o desequilibrio de quem chama e o medo de quem foi chamado.
Isso é tudo, menos vocação. Esta é algo exigente, envolvente, chega a doer lá dentro e exige rompimento e renúncias dolorosas, mas é cheia de ternura.
O Deus que chama, não força, exige mas não oprime, convida mas não engana, propões mas não impõe.
Como no caso de Jeremias, o homem tem direito de espernear, e Deus de insistir, mas a última palavra é do homem.
Como no caso do jovem rico, a última palavra é do homem. 
Como no caso dos discípulos, a última palavra é do homem.
O Todo-poderoso que chama é tão humilde que não quer ter a última palavra.
Todos os grandes vocacionados da história foram exigidos, convidados, instados ou suavemente conduzidos, mas a última palavra ficou sempre com eles.
-Quero! Não quero!
O homem raramente chama com ternura!
Deus, sim! E, porque nos ama, nos chama. E porque é terno, respeita nossas opções.
Pe. Zezinho - "A vocação de cada um" ed. Paulinas

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Papa nomeia bispo para diocese de Duque de Caxias


Na manhã desta quarta-feira, 1º de agosto, o papa Bento XVI nomeou, para a diocese vacante de Duque de Caxias (RJ), um novo bispo. O nome designado pelo Santo Padre foi o de dom Tarcísio Nascentes dos Santos, transferindo-o da sede episcopal de Divinópolis (MG), onde era bispo diocesano.
Dom Tarcísio Nascentes dos Santos nasceu no dia 27 de fevereiro de 1954, em Niterói (RJ). Sua ordenação episcopal foi no dia 18 de abriu de 2009. Filósofo e doutor em Teologia, o novo bispo, antes do episcopado, atuou como pároco de diversas paróquias, como a de São Domingos, em Niterói (RJ), a de Nossa Senhora de Nazaré (RJ), a de Nossa Senhora da Conceição, dentre outras.
Também exerceu atividades administrativas na Igreja. Foi Sócio da Sociedade Brasileira de Canonistas, e diretor do Instituto Filosófico e Teológico do Seminário São José (RJ). E na Faculdade de São Bento, do Mosteiro do Rio de Janeiro, ministrou os cursos de Teologia Fundamental e Teologia Sistemática. Seu lema é: “Spe salvi” (Salvos na esperança).
Fonte: www.cnbb.org.br