A mãe de Pe. Alberione era muito devota a Nossa
Senhora. A paróquia de nosso Fundador na infância era Nossa Senhora das Flores.
Talvez destas duas raízes tenha brotado nele uma vida de intensa oração
mariana.
Fundamentação Bíblica
No sexto mês o anjo Gabriel foi enviado da parte de Deus para uma cidade de
Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem
chamado José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entranhado onde ela
estava o anjo lhe disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor é contigo!” (Lc
1,26-28)
Fundamentação Doutrinal
A Anunciação a Maria inaugura a «plenitude dos tempos» (Gl 4, 4), isto é,
o cumprimento das promessas e dos preparativos. Maria é convidada a conceber
Aquele em quem habitará «corporalmente toda a plenitude da Divindade» (Cl 2,
9). A resposta divina ao seu «como será isto, se Eu não conheço homem?» (Lc 1,
34) é dada pelo poder do Espírito: «O Espírito Santo virá sobre ti» (Lc 1, 35).
488. «Deus enviou o seu Filho» (GI 4, 4). Mas, para Lhe «formar um corpo» (129), quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, «virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria» (Lc 1, 26-27): «O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (130).
490. Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão» (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça»(138). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.
494. Ao anúncio de que dará à luz «o Filho do Altíssimo», sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo (144), Maria respondeu pela «obediência da fé» (145), certa de que «a Deus nada é impossível»: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Assim, dando o seu consentimento à palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d'Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção (146).
488. «Deus enviou o seu Filho» (GI 4, 4). Mas, para Lhe «formar um corpo» (129), quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, «virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria» (Lc 1, 26-27): «O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (130).
490. Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão» (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça»(138). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.
494. Ao anúncio de que dará à luz «o Filho do Altíssimo», sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo (144), Maria respondeu pela «obediência da fé» (145), certa de que «a Deus nada é impossível»: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Assim, dando o seu consentimento à palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d'Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção (146).
O Pe. Alberione, fundador da Família Paulina, sentiu
de modo especial a presença da mãe de Deus em suas atividades apostólicas, e
convidou suas Congregações e Institutos a venerá-la com o título de “Rainha dos
Apóstolos”... Os títulos atribuídos à Virgem são apenas pontos de partida para
um aprofundamento de toda a realidade de Maria, no mistério de Cristo. O Pe. Alberione fez as mais penetrantes considerações sobre a virgem Maria,
enfocando-a sob o aspecto de Rainha dos Apóstolos: portadora do Cristo
integral, e portanto exemplo máximo de “apostolado”.
Maria dá-nos sempre o Cristo, como um ramo que o
carrega e oferece aos homens: passível, glorioso, eucarístico, Caminho, Verdade
e Vida dos homens.
É a Apóstola de Jesus; não apenas com palavras, mas com a mente, vontade, coração.
Palavras: as necessárias e essenciais.
É a Apóstola de Jesus; não apenas com palavras, mas com a mente, vontade, coração.
Palavras: as necessárias e essenciais.
Obras: sempre e perfeitamente.
Vontade: toda; como vivia na caridade.Inteligência:
sabendo, desde a Encarnação, de qual filho se tornava Mãe.
Mais que (com) tinta: escreveu Jesus, isto é, formou-o
com seu próprio ser, com seu sangue, por virtude do Espírito Santo.
Dando-nos Jesus, deu-nos, nele, o santo Evangelho.
Dando-nos Jesus, apresentou-nos, nele, todas as perfeições.
Dando-nos Jesus, deu-nos a Redenção, a Eucaristia, a
Vida. "Salve Rainha, Mãe de misericórdia; vida doçura, esperança nossa. Maria,
portanto, é a Apóstola, a Rainha dos Apóstolos, o modelo de todo apostolado, a
inspiradora de rodas as virtudes apostólicas. Entoem-lhe
cânticos o céu e a terra! E por ela, com ela e nela se eleve à Santíssima
Trindade todo louvor. [CISP 38] Maria traz o sorriso humano e a alegria
celeste, mesmo que nessa casa tenha entrado a dor. Maria traz sua luz celeste,
que se difunde placidamente nas almas, mesmo que nelas haja trevas e
ignorância. Maria suaviza os corações, leva-os à prática do bem, santifica os
costumes, difunde o bem-querer entre todos. Maria ajuda os cônjuges em sua
mútua compreensão e afeto, dá docilidade aos filhos, paciência e laboriosidade a
todos. Com Maria a fé recebe novo alento, a esperança do céu é reforçada, a
caridade difundida e a vida cristã restabelecida na casa. [CISP 574]”.
Diácono Erivaldo Dantas, ssp
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