segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Comissão da CNBB para o Laicato prepara seminários sobre formação dos cristãos leigos

Leia mais
A mariposa
O tema era muito simples mas, ao mesmo tempo, complexo e de difícil acordo:
“O que é afina, a luz?”.
As mariposas escutaram muitas palestras sobre a luz, mas não se chegava a nenhuma definição que pudesse satisfazer
As mariposas escutaram muitas palestras sobre a luz, mas não se chegava a nenhuma definição que pudesse satisfazer
os participantes.
Uma das mariposas, que tinha muitos cursos de pós-graduação, ofereceu-se para fazer uma inspeção, a fim de poder, depois, dizer às demais o que era, na verdade, a luz.
Uma das mariposas, que tinha muitos cursos de pós-graduação, ofereceu-se para fazer uma inspeção, a fim de poder, depois, dizer às demais o que era, na verdade, a luz.
Saiu voando e girou bastante tempo ao redor de uma vela acesa sobre a mesa.
Depois, voltando ao meio de suas companheiras, sentenciou com gravidade:
“a luz, minhas amigas, é algo que ilumina, que clareia; as trevas não lhe podem resistir”.
As demais mariposas não ficaram nada satisfeitas.
Ela descrevera um aspecto da luz, mas não descobrira o que é a luz.
Uma outra mariposa apresentou-se para ir ver e descobrir o que fosse a luz.
Uma outra mariposa apresentou-se para ir ver e descobrir o que fosse a luz.
Saiu voando, aproximou-se demasiadamente da luz e percebeu que suas débeis asinhas se estavam queimando. Voltou rapidamente ao congresso e disse:
“a luz é algo que ilumina e esquenta”.
Mas não foi uma resposta satisfatória. A discussão continuou, sem parecer terminar.
Mas não foi uma resposta satisfatória. A discussão continuou, sem parecer terminar.
Apresentou-se uma mariposa sem estudo e sem cultura. O seu trabalho era ficar na cozinha, limpar e varrer. Todas caíram em cima da coitada dizendo:
“você vai descobrir o que é a luz? Não sabe nada, não tem cultura”.
Mas a rainha das mariposas deixou que ela voasse. Ela voou e, tardando em voltar para o bando, todas começaram a cochichar, preocupadas, e foram procurá-la:
estava queimando junto com a vela, sendo uma só coisa com a luz.
A mariposa-rainha sentenciou:
“só ela sabe o que é a luz, porque se fez luz”.
terça-feira, 25 de maio de 2010
A arte de viver
A tua presença confirma que não desististe da tua busca, do reencontro com a chama que habita em teu interior.
É fundamental que descubras a tua alegria, que vivas preenchido de bênçãos e confiança em ti mesmo.
Teu caminho se abre a cada manhã,
tua luz ilumina a cada vez que buscas por tua paz, teu bem maior.
Vê, a vida reserva tantas surpresas...
O dia de hoje ainda tem tanto a oferecer-te...
Abre teu coração irmão querido,
e deixa que a vida te ensine a arte de viver.
Mantém a atenção focada na tua intuição,
no teu coração, na tua verdade.
Respira e dá permissão para que teus ouvidos
recebam o canto dos pássaros, dos ventos, das matas...
Silencia tua mente e permite que a tua visão seja ampla, vendo sempre além dos erros, além da dor, além das ilusões...
Deixa de lado o que te parecer ruim e dá o teu perdão a ti mesmo...
Lembra que estás aqui apenas para resgatar o que esqueceste, apenas para reaquecer o que deixaste congelar nos vales da solidão.
Confia, tudo está a tua frente.
Que o teu dia seja de paz e que o amor não deixe,
um só momento, de acompanhar-te.
Não esqueças de ti mesmo, lembra que é o teu estado atento que revela a tua realidade de luz,
a tua força e a tua capacidade inesgotável de crescer,
de inovar e de ser feliz, muito feliz.
pe. Antonio de Lisboa Lustosa
sábado, 22 de maio de 2010
Maria Rainha dos Apóstolos e os 25 anos das Apostolinas no Brasil

Contudo para nós, Irmãs Apostolinas, é especialíssimo celebrar neste ano de 2010 a festa de Maria Rainha dos Apóstolos, porque nesta longa mas ao mesmo tempo breve história, celebramos junto a nossa Mãe, Mestra e Rainha os 25 anos de presença Apostolina no Brasil. Maria foi àquela que nos concedeu luzes ao longo do caminho, nos formou, intercedeu ao Pai por nós e participa deste momento de alegria e festa como o fez com seu Filho Jesus e nosso Mestre Caminho, Verdade e Vida e até a glória da ressurreição e da vida em plenitude.
Quanto ao fato de termos Maria Rainha dos Apóstolos como nossa titular, isto se deve à experiência mariana de Alberione. Como em algumas famílias que os filhos recebem o nome do avô ou da avó, do pai ou da mãe pela importância significativa que têm ou tiveram na história familiar assim foi conosco Irmãs Apostolinas. Sendo que Alberione sempre teve muita devoção a Maria, também de nomes diferentes, a Rainha dos Apóstolos foi tão significativa e importante para ele que a deu como protetora à Família Paulina. De forma que este fato podemos constatá-lo na história de dois santuários a ela dedicado: um de pedra (Santuário Rainha dos Apóstolos, em Roma) e um de pessoas consagradas (Instituto Rainha dos Apóstolos para as Vocações). E por que padre Alberione deu ao Instituto por ele fundado o nome de Rainha dos Apóstolos? Ele mesmo o explica às primeiras Apostolinas com essas palavras: "Honrar a Maria, como Rainha dos Apóstolos, por quê? Porque o Instituto deve ocupar-se das Vocações..." e por isso recomendar a ela o Apostolado Vocacional, pois como dizia Leão XXIII, ela foi Mestra e
Rainha dos Apóstolos dos primeiros tempos, assim é Mestra e Rainha de todos os apóstolos e de todos os apostolados.
Rainha dos Apóstolos dos primeiros tempos, assim é Mestra e Rainha de todos os apóstolos e de todos os apostolados.
Por estas e outras graças recebidas durantes estes 25 anos de Brasil, pelo Sim de Maria, pelo Sim de cada Apostolina em terras brasileiras e pelo Sim de cada pessoa chamada, juntas dizendo: "Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito festeja a Deus meu salvador" (Lc 1,46)
ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O vôo da águia
Pois aos quarenta suas unhas ficam compridas e flexíveis, dificultando agarrar as presas com as quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo, se curva. As asas, envelhecidas e pesadas, dobram-se sobre o peito, impedindo-a de empreender vôos ágeis e velozes.
Restam a águia duas alternativas: morrer ou passar por uma dura prova, ao longo de 150 dias. Essa prova consiste em voar para o cume de uma montanha e abrigar-se num ninho cravado na pedra. Ali, ela bate o bico contra a pedra ate quebra-lo. Espera, então, crescer o novo bico, para poder arrancar as suas unhas.
Quando as novas unhas despontam, a águia puxa as velhas penas e, após cinco meses, crescidas as novas, ela atira-se renovada ao vôo, pronta para viver mais trinta anos.
No noviciado, aprendi que, o longo da existência, a possibilidade de nossa sobrevida depende, muitas vezes, de seguir o exemplo da águia. Quem se entrega, abatido, ao peso do sofrimento e das dificuldades, tende a abreviar seus dias. Deixa de viver como quem voa e passa a sobreviver como um réptil que rasteja.
Reaprender a voar é ousar recolher-se para começar de novo. Eis a sabedoria de todas as religiões tradicionais ao exigir de seus noviços um tempo de reclusão. O mesmo ocorre em muitas nações indígenas, quando o jovem, para ser considerado adulto, é recolhido a uma cabana isolada, onde o chama o submete a provas e o introduz a conhecimento específicos.
Mas é preciso voar ate a montanha. De cima, vê-se melhor. Talvez por isso Deus, ao criar o ser humano, tenha colocado a cabeça acima do coração. Ver com as emoções é correr o risco de desfigurar os desenhos. Os contornos mostram-se muito mais nítidos quando observados com serenidade.
E saber esperar. Primeiro, ousar perder o que envelheceu; o bico, as unhas, as penas. Despojar-se do que atravanca os nossos passos. Segundo, aguardar pacientemente o tempo da maturação. Enfim, dar o salto pascal, abrir as asas para a vida e, sem medo, empreender o vôo rumo a novos horizontes.
domingo, 16 de maio de 2010
A Religião

"A religião vê-se muitas vezes carregada com um peso que não é dela: experimentada como imposição mais ou menos repressiva. Aparece como religião do dever, da limitação da existência, da exigência que não permite descansar... Falso.
O peso da vida não é o peso da religião, senão o do existência como tal. É o fato de ser humano, de se realizar como pessoa, aquilo que acaba sendo difícil (mas também tem seus gozos...).
Ser pessoa: eis aí a exigência, o chamado que leva para a frente, a tarefa e a dureza da liberdade.
A religião vem tornar, justamente, mais suportável a tarefa. Oferece a companhia do Senhor, seu amor, seu apoio, sua promessa, sua luz, seu projeto seguro...
A pessoa religiosa tem de fazer o mesmo que as demais - ser pessoa. Porém, conta, para isso, com a alegria de magnifica ajuda. A religião como evangelho. Boa Noticia".
Andrés T. Queiruga
Assinar:
Postagens (Atom)