Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida,
uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas
aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu
a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde
cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao
longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para
todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens
que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de
acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de
louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito
Santo.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Dom Bosco e a juventude
As tentações
Para os monges a tentação pertence essencialmente à sua vida. O patriarca Antão expressa isso da seguinte maneira: "A maior obra dos homens é esta: ser capaz de manter seus pecados dante de Deus e estar preparado para a tentação até o último suspiro" (Apot 4).
A vida humana é marcada por conflitos constantes. Nós não podemos simplesmente vegetar. Devemos enfrentar os ataques que a vida eventualmente nos apresentar. E nunca haverá um momento em que possamos descansar sobre os louros da vitória. As tentações, ao contrário, haverão de nos acompanhar até o fim da vida. Ainda num outro lugar diz o patriarca Antão: "Quem não tiver sido tentado não pderá entrar no reino do céu. Se suprimires a tentação, ninguém se salvará" (Apot 5). Segundo o patriarca Antão as tentações são manifestamente uma condição indispensável para se entrar no reino do céu. É através das tentações que o homem obtém um faro do Deus verdadeiro. Sem as tentações estaria no perigo de apoderar-se de Deus e torná-lo inofensivo e inócuo. Pela tentação, porém, o homem experimenta existencialmente a sua distância de Deus, sente a diferença entre o homem e Deus. O homem permanece em luta constante, enquanto Deus repousa em si mesmo. Deus é amor absoluto, enquanto o homem é continuamente tentado pelo maligno.
Os monges vêem as tentações como plenamente positivas. Um dos patriarcas exprime isso da seguinte maneira: "Se a árvore não é agitada pelo vento, ela não cresce nem cria raízes. O mesmo acontece também com o monge se ele não é tentado e não suporta a tentação, ele não se torna homem" (N 396).
É como a história que se conta a respeito de uma palmeira. Certa vez, um homem muito mau irritou-se com uma palmeira nova e bela. E, a fim de prejudicá-la, colocou uma enorme pedra sobre a sua copa. Depois de alguns anos, porém, ao passar diante dela, viu que ela se tornara bem maior e mais bonita do que todas as outras à sua volta. A pedra forçara a lançar suas raízes ainda mais profundamente para dentro da terra. E, desse modo, ela também pôde crescer bem mais alto que as demais. O mesmo se dá com as tentações, isto é, elas são um desafio para o monge. Elas obrigam-no a cravar suas raízes ainda mais profundamente em Deus e a depositar sua confiança cada vez mais nele. Porque as tentações lhe mostram que, a partir de suas próprias forças, ele é incapaz de dar conta delas. Os conflitos constantes tornam-no interiormente mais forte e fazem-no amadurecer como homem.
A luta com as provações e tentações pertence essencialmente ao ser humano. Nós devemos contar com o fato de sermos tentados pelas nossas paixões. Os monges falam de demônios que vem lutar conosco. Eles querem dizer com isso que surgem forças capazes de nos levar numa direção que nós conscientemente não gostaríamos de tomar. Eles fazem a experiência de que podemos nos equivocar, sendo então atingidos de um lado para o outro por pensamentos e sentimentos diferentes. Desse modo caracterizam as forças que nos desviaram para as sombras, para o inconsciente. E, apesar de nossas tentativas e apesar de sermos pessoas descentes, surge em nós a intenção de desvencilhar-nos de tudo isso e de deixar definitivamente todos os mandamentos de lado. [...] Em nosso interior há um conflito entre o bem e o mal, entre o claro e o escuro, entre o amor e o ódio. Para os monges, isso é algo absolutamente normal e não é um mau, mas prova e confirma o ser humano. Talvez hoje em dia preferíssemos dizer: um ser humano assim vive mais conscientemente, ele está mais ciente de suas regiões sombrias e conta com o fato de continuarem a habitar em seu inconsciente forças que ele ainda não conhece e que devem ser tratadas por ele com todo o cuidado.
As tentações, assim dizem os monges, levam-nos ao encontro de nossa humanidade. Elas nos fazem entrar em contato com as raízes que sustentam o tronco. Colocar-se diante das tentações significa: confrontar-se com a verdade. Um dos patriarcas expressa a este respeito da seguinte maneira: "Sem as tentações ninguém será santo, pois aquele que foge do proveito da tentação também foge da vida eterna. Com efeito, tentações há que prepararam aos suas as suas coroas" (N595).
Fonte: Anselm Grun - Trecho do livro O céu começa em você, editora Vozes. p. 43-45.terça-feira, 29 de janeiro de 2013
A benção do Amor
O amor me abençoou.
Osculou-me do meu nada.
Tocou meu coração. Mostrou-me sua face.
Estendeu-me suas mãos e convidou-me a viver.
Eu, que já pensava ser tarde demais, conheci o amor.
Olhei seus olhos. Bebi de sua paz.
Ouvi sua voz e aceitei caminhar ao seu lado.
Hoje, já não sou o mesmo de outrora.
Há felicidade nos dias meus.
Aprendi a amar...
Deixo-me ser amado.
Vivo o amor humano: sagrada faísca do amor de Deus.
pe. Zeca
domingo, 27 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Quem foi Paulo Apóstolo
Recebeu a sua
primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de
Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de
Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do
Pentateuco escrito e oral. Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico,
grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico
à multidão em Jerusalém (At 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.
Paulo, hebreu
convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma
seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do
judaísmo. No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os
cristãos chefia um grupo que vai para Damasco, com autorização dos sumos
sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados
para Jerusalém.
Paulo diz que no caminho, já
próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do
Céu e lhe apareceu Cristo Ressuscitado, que lhe disse: «Saulo, Saulo, porque Me
persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou
Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e aí te dirão o
que deves fazer» (At 9,1-7).
Ananias
faz a iniciação cristã de Paulo e administra-lhe o Batismo (At 9,18). Jesus,
falando de Paulo, disse a Ananias: «Esse homem é um instrumento que escolhi
para anunciar o meu Nome aos pagãos, os reis e ao povo de Israel. Eu vou
mostrar a Saulo quanto ele deve sofrer por causa do meu Nome.» (At 9,15-17). Paulo,
sempre atento à voz de Deus, é conquistado por Cristo. Reconhece que está no
caminho errado e decide pronta e corajosamente mudar de rumo. Após o diálogo
com Cristo Ressuscitado, Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem
novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua
vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer:
«Para mim viver é Cristo» (Fl 1-21); «Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que
vive em mim.» (Gl 2,20).
Depois de ser catequizado por
Ananias, Paulo fez algumas tentativas missionárias entre os judeus que viviam
em Damasco, mas passado pouco tempo teve de fugir e retirar-se durante algum
tempo para o deserto da Arábia, situado entre o rio Jordão e o Eufrates. Depois
encontramo-lo novamente em Damasco «durante muitos dias» (At 9,23) a pregar aos
hebreus; mas as hostilidades, que vão aumentando contra ele, obrigam-no a fugir
de noite, às escondidas.
Paulo decide então ir a
Jerusalém para se encontrar com Pedro (Gl 1,19) e segundo esta mesma carta este
primeiro tempo de atividade cristã de Paulo durará 3 anos, ou seja, até ao ano
38 d. C. Em Jerusalém, não obstante a amizade de Pedro e de Barnabé, Paulo
sofre a contínua hostilidade dos hebreus gregos e é aconselhado a regressar a
Tarso, sua cidade natal (At 9,29s; Gl 1,21).
No
Concílio de Jerusalém recebe a missão de anunciar Jesus Cristo ao mundo pagão,
a todos os povos (cf. Gl 2,7-9). É a esta missão que ele vai dedicar toda a sua
vida, animado por um apaixonado amor a Cristo. Vai anunciar o Evangelho nas
grandes cidades do Mediterrâneo, e fundar Igrejas, comunidades de homens e
mulheres, livres ou escravos, judeus, gregos ou gentios que crêem em Cristo,
que O amam e observam os seus mandamentos. A sua missão não é fácil. O seu
passado de perseguidor da Igreja não lhe permite eliminar todas as suspeitas
sobre a sua sinceridade e idoneidade. A sua vontade de procurar sempre o
essencial da fé, choca com aqueles que querem misturar todas as religiões e
criar novas exigências da Lei.
Paulo é chamado “o Apóstolo”
por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as
grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de fato a
personalidade mais importante que conhecemos. Escreveu 13 cartas às igrejas por
ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos
gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos
colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava
preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para
Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão
domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via
Ostiense, a 5 Km dos muros de Roma.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Dinâmica: Trabalhando juntos
Objetivo:
Experimentar a alegria e dificuldade do trabalho em equipe. Busca de um
objetivo comum
Desenvolvimento:
O
orientador/a coloca uma garrafa ao centro e próximo um lápis com vários
barbantes amarrados (que abertos formam raios do sol).
Cada
participante se posiciona próximo de um barbante; ao sinal do orientador/a
pegam o barbante e procuram colocar o lápis dentro da garrafa.
Durante
a dinâmica a única forma de comunicação
é gestual. Ao
final abre-se uma partilha da experiência
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Quando uma porta se fecha, outra se abre
Luiz Carlos Mazzini
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