quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dom Bosco e a juventude


Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas dois anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.

As tentações

Para os monges a tentação pertence essencialmente à sua vida. O patriarca Antão expressa isso da seguinte maneira: "A maior obra dos homens é esta: ser capaz de manter seus pecados dante de Deus e estar preparado para a tentação até o último suspiro" (Apot 4).
A vida humana é marcada por conflitos constantes. Nós não podemos simplesmente vegetar. Devemos enfrentar os ataques que a vida eventualmente nos apresentar. E nunca haverá um momento em que possamos descansar sobre os louros da vitória. As tentações, ao contrário, haverão de nos acompanhar até o fim da vida. Ainda num outro lugar diz o patriarca Antão: "Quem não tiver sido tentado não pderá entrar no reino do céu. Se suprimires a tentação, ninguém se salvará" (Apot 5). Segundo o patriarca Antão as tentações são manifestamente uma condição indispensável para se entrar no reino do céu. É através das tentações que o homem obtém um faro do Deus verdadeiro. Sem as tentações estaria no perigo de apoderar-se de Deus e torná-lo inofensivo e inócuo. Pela tentação, porém, o homem experimenta existencialmente a sua distância de Deus, sente a diferença entre o homem e Deus. O homem permanece em luta constante, enquanto Deus repousa em si mesmo. Deus é amor absoluto, enquanto o homem é continuamente tentado pelo maligno.
Os monges vêem as tentações como plenamente positivas. Um dos patriarcas exprime isso da seguinte maneira: "Se a árvore não é agitada pelo vento, ela não cresce nem cria raízes. O mesmo acontece também com o monge se ele não é tentado e não suporta a tentação, ele não se torna homem" (N 396).
É como a história que se conta a respeito de uma palmeira. Certa vez, um homem muito mau irritou-se com uma palmeira nova e bela. E, a fim de prejudicá-la, colocou uma enorme pedra sobre a sua copa. Depois de alguns anos, porém, ao passar diante dela, viu que ela se tornara bem maior e mais bonita do que todas as outras à sua volta. A pedra forçara a lançar suas raízes ainda mais profundamente para dentro da terra. E, desse modo, ela também pôde crescer bem mais alto que as demais. O mesmo se dá com as tentações, isto é, elas são um desafio para o monge. Elas obrigam-no a cravar suas raízes ainda mais profundamente em Deus e a depositar sua confiança cada vez mais nele. Porque as tentações lhe mostram que, a partir de suas próprias forças, ele é incapaz de dar conta delas. Os conflitos constantes tornam-no interiormente mais forte e fazem-no amadurecer como homem.
A luta com as provações e tentações pertence essencialmente ao ser humano. Nós devemos contar com o fato de sermos tentados pelas nossas paixões. Os monges falam de demônios que vem lutar conosco. Eles querem dizer com isso que surgem forças capazes de nos levar numa direção que nós conscientemente  não gostaríamos de tomar. Eles fazem a experiência de que podemos nos equivocar, sendo então atingidos de um lado para o outro por pensamentos e sentimentos diferentes. Desse modo caracterizam as forças que nos desviaram para as sombras, para o inconsciente. E, apesar de nossas tentativas e apesar de sermos pessoas descentes, surge em nós a intenção de desvencilhar-nos de tudo isso e de deixar definitivamente todos os mandamentos de lado. [...] Em nosso interior há um conflito entre o bem e o mal, entre o claro e o escuro, entre o amor e o ódio. Para os monges, isso é algo absolutamente normal e não é um mau, mas prova e confirma o ser humano. Talvez hoje em dia preferíssemos dizer: um ser humano assim vive mais conscientemente, ele está mais ciente de suas regiões sombrias e conta com o fato de continuarem a habitar em seu inconsciente forças que ele ainda não conhece e que devem ser tratadas por ele com todo o cuidado.
As tentações, assim dizem os monges, levam-nos ao encontro de nossa humanidade. Elas nos fazem entrar em contato com as raízes que sustentam o tronco. Colocar-se diante das tentações significa: confrontar-se com a verdade. Um dos patriarcas expressa a este respeito da seguinte maneira: "Sem as tentações ninguém será santo, pois aquele que foge do proveito da tentação também foge da vida eterna. Com efeito, tentações há que prepararam aos suas as suas coroas" (N595).
Fonte: Anselm Grun - Trecho do livro O céu começa em você, editora Vozes. p. 43-45.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A benção do Amor

Quando o amor chegou, eu morria, sem saber.
O amor me abençoou.
Osculou-me do meu nada.
Tocou meu coração. Mostrou-me sua face.
Estendeu-me suas mãos e convidou-me a viver.
Eu, que já pensava ser tarde demais, conheci o amor.
Olhei seus olhos. Bebi de sua paz.
Ouvi sua voz e aceitei caminhar ao seu lado.
Hoje, já não sou o mesmo de outrora.
Há felicidade nos dias meus.
Aprendi a amar...
Deixo-me ser amado.
Vivo o amor humano: sagrada faísca do amor de Deus.
pe. Zeca

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quem foi Paulo Apóstolo


Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contatos com a vida e a cultura do Império Romano. Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.
Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral. Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (At 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.
Paulo, hebreu convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do judaísmo. No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os cristãos chefia um grupo que vai para Damasco, com autorização dos sumos sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados para Jerusalém.
Paulo diz que no caminho, já próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu e lhe apareceu Cristo Ressuscitado, que lhe disse: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e aí te dirão o que deves fazer» (At 9,1-7).
Ananias faz a iniciação cristã de Paulo e administra-lhe o Batismo (At 9,18). Jesus, falando de Paulo, disse a Ananias: «Esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu Nome aos pagãos, os reis e ao povo de Israel. Eu vou mostrar a Saulo quanto ele deve sofrer por causa do meu Nome.» (At 9,15-17). Paulo, sempre atento à voz de Deus, é conquistado por Cristo. Reconhece que está no caminho errado e decide pronta e corajosamente mudar de rumo. Após o diálogo com Cristo Ressuscitado, Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer: «Para mim viver é Cristo» (Fl 1-21); «Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.» (Gl 2,20).
Depois de ser catequizado por Ananias, Paulo fez algumas tentativas missionárias entre os judeus que viviam em Damasco, mas passado pouco tempo teve de fugir e retirar-se durante algum tempo para o deserto da Arábia, situado entre o rio Jordão e o Eufrates. Depois encontramo-lo novamente em Damasco «durante muitos dias» (At 9,23) a pregar aos hebreus; mas as hostilidades, que vão aumentando contra ele, obrigam-no a fugir de noite, às escondidas.
Paulo decide então ir a Jerusalém para se encontrar com Pedro (Gl 1,19) e segundo esta mesma carta este primeiro tempo de atividade cristã de Paulo durará 3 anos, ou seja, até ao ano 38 d. C. Em Jerusalém, não obstante a amizade de Pedro e de Barnabé, Paulo sofre a contínua hostilidade dos hebreus gregos e é aconselhado a regressar a Tarso, sua cidade natal (At 9,29s; Gl 1,21).
No Concílio de Jerusalém recebe a missão de anunciar Jesus Cristo ao mundo pagão, a todos os povos (cf. Gl 2,7-9). É a esta missão que ele vai dedicar toda a sua vida, animado por um apaixonado amor a Cristo. Vai anunciar o Evangelho nas grandes cidades do Mediterrâneo, e fundar Igrejas, comunidades de homens e mulheres, livres ou escravos, judeus, gregos ou gentios que crêem em Cristo, que O amam e observam os seus mandamentos. A sua missão não é fácil. O seu passado de perseguidor da Igreja não lhe permite eliminar todas as suspeitas sobre a sua sinceridade e idoneidade. A sua vontade de procurar sempre o essencial da fé, choca com aqueles que querem misturar todas as religiões e criar novas exigências da Lei.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de fato a personalidade mais importante que conhecemos. Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 Km dos muros de Roma.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dinâmica: Trabalhando juntos


Objetivo: Experimentar a alegria e dificuldade do trabalho em equipe. Busca de um objetivo comum
Desenvolvimento:
      O orientador/a coloca uma garrafa ao centro e próximo um lápis com vários barbantes amarrados (que abertos formam raios do sol).
     Cada participante se posiciona próximo de um barbante; ao sinal do orientador/a pegam o barbante e procuram colocar o lápis dentro da garrafa.
Durante a dinâmica  a única forma de comunicação é gestual. Ao final abre-se uma partilha da experiência

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Quando uma porta se fecha, outra se abre


Seja lá qual for o seu momento, saiba que há algo sempre novo e bom te esperando. Sempre! O Universo está a seu favor, viu? Tenha fé. Tenha esperança. Encha-se de paciência e seja constante e centrado em você, em sua vida... Seja aberto para o bem porque isso tudo vai passar. Esteja preparado porque um bem ainda maior está para te acontecer. Lembre-se que não se pode renunciar a alguma coisa  sem ganhar alguma outra em troca. O Universo está sempre pronto para preencher o seu vazio, substituindo a tristeza pela alegria, a perda pelo ganho, a morte pelo nascimento. Faça a sua parte e dê uma mãozinha, tá? Acredite mais em você! Acredite no seu talento! Acredite na capacidade enorme que você tem de resolver as coisas e de absorver os golpes da vida. Aja com o coração e deixe a sua intuição trabalhar mais a seu favor. Confie em Deus! Liberte-se do passado e de tudo aquilo que faz você se humilhar. Chega! Basta! Uma nova porta na vida vai se abrir. Embora se aflija pelo que perdeu, saiba que um bem maior virá a seguir, ok? Cuide bem de você com força, determinação, coragem e amor. Vamos! Força! Coragem! Aumente a sua satisfação de viver. O mundo está nas suas mãos. Que você tenha coragem de sonhar, de correr riscos e de viver seus sonhos" 
Luiz Carlos Mazzini