segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

É para a liberdade que Cristo nos libertou - CF 2014

O tráfico de seres humanos refere-se exploração em consequência de violações dos direitos das pessoas e, é uma ofensa aos direitos humanos porque oprime e escraviza a pessoa, ferindo sua dignidade e evidenciando diversas violações de direitos presentes na sociedade contemporânea. Esta forma de tráfico é um crime que atenta contra a dignidade da pessoa humana, já que explora o filho e a filha de Deus, limita suas liberdades, despreza sua honra, agride seu amor próprio, ameaça e subtrai sua vida, quer seja da mulher, da criança, do adolescente, do trabalhador ou da trabalhadora — de cidadãs e cidadãos que, fragilizados por sua condição socioeconômica e/ou por suas escolhas, tornam-se alvo fácil para as ações criminosas de traficantes.
A Igreja está intimamente solidária com as pessoas afetadas pelo tráfico humano e comprometida com a defesa da dignidade humana, dos direitos fundamentais e a erradicação deste crime. Pois, o tráfico de seres humanos é uma negação radical do projeto de Deus para a humanidade. Segundo o Papa Francisco: “O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas!”.
Diante de um crime que clama aos céus, como o tráfico humano, não se pode permanecer indiferente, sobretudo os discípulos-missionários. A Conferência de Aparecida reafirmou à Igreja latino-americana que sua missão implica necessariamente advogar pela justiça e defender os pobres, especialmente em relação às situações que envolvem morte.
Que esta Campanha da Fraternidade suscite, com as luzes do Espírito de Deus, muitas ações e parcerias que contribuam para a erradicação da nossa sociedade dessa chaga desumanizante, que impede pessoas de trilharem seus caminhos e crescerem como filhos e filhas de Deus. Afinal, foi para a liberdade que Cristo nos libertou.

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