A Inspetoria Salesiana das Filhas de Maria Auxiliadora - Madre Mazzarello, em Belo Horizonte (MG), divulgou na terça-feira, dia 6, uma homenagem à irmã Irene Lanna, por ocasião de seus 90 anos de Vida Religiosa Consagrada. O texto destaca a serenidade e o testemunho da religiosa de 111 anos de idade. “Irmã Irene é forte sinal de doação da vida, de sentido dado à sua longa existência. Portanto torna-se para a sociedade, para o jovem, para as Irmãs, esperança-certeza de que, o duradouro tem grande valor – a vida bem vivida, a vida consagrada a uma grande causa: Jesus Cristo e seu Reino”, resume o tributo.
Nascida em 11 de junho de 1903, na cidade de Ponte Nova (MG), irmã Irene Lanna foi aluna interna da escola normal Nossa Senhora Auxiliadora, sediada em sua cidade natal. Aos 18 anos, após concluir o Magistério, ingressou no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. Em julho de 1922, iniciou o Postulado no Colégio Santa Inês (SP). No ano seguinte, entrou no Noviciado, em 06 de janeiro de 1923. Dois anos depois, após retiro espiritual, encerrado na Festa da Epifania do Senhor, foi celebrada a Primeira Profissão de Irene e de outras seis noviças.
Após a profissão, irmã Irene deu início ao seu trabalho como professora nos colégios Salesianos. Passou por São Paulo (SP), Corumbá (MS), Niterói (RJ), Campos (RJ) e Guaratinguetá (SP). Na cidade do interior paulista fez a Profissão Perpétua, em 1930. A religiosa ainda atuou como cronista, conselheira inspetorial, diretora de comunidade, de escola, além de conselheira provincial.
A partir da década de 1940, irmã Irene passou por cidades de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Em 1973, foi vigária local na escola em que estudou. Aos 87 anos de idade, após mais de 60 anos de dedicação à educação católica, mudou-se para a Casa de Repouso Madre Mazzarello, onde se encontra até hoje. “Bastante lúcida, amavelmente, agradece a quem a visita ou lhe presta um serviço, como às enfermeiras pelos cuidados”, salienta o texto em sua homenagem.
As companheiras de congregação a consideram “esteio da Província”, por causa da colaboração da vida e da missão das Filhas de Maria Auxiliadora. As religiosas ainda ressaltam “seu modo de ser, sua fidelidade serena, sua tenacidade, coerência e delicadeza de coração”.
“111 anos de lucidez, embora já frágil, comunica a fortaleza cultivada na fé, na fraternidade e no trabalho cotidiano, na serenidade que testemunhou na comunidade e na missão e que continua como forte testemunho de fidelidade e de entrega ao Senhor, alicerçada na oração, no amor à Eucaristia e a Maria Auxiliadora”, considera a Inspetoria. Fonte CNBB
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