sábado, 29 de outubro de 2011

DNJ 2011 - “Juventude e protagonismo feminino”

A juventude organizada tem um olhar perspicaz sobre a realidade, e sabe apontar para os caminhos de esperança que nos são dados de presente, dentro de um contexto de marcha teimosa e vigorosa, no universo poético e profético tecido pela Igreja, a partir das mãos do coração das jovens mulheres de nosso tempo. Ao trazer o protagonismo feminino no horizonte da juventude em seu todo, sentimos um canto novo no ar. É a ternura em doação, a beleza em curso, a constância do sorriso nas poeirentas estradas de nossas romarias e a sintonia das bandeiras, bordadas com as cores do coração e com as tintas da emoção bailando e tremulando nas avenidas, praças, Redes Sociais, Campus Universitário, meio Rural, espaços públicos e políticos, periferias, centros urbanos e templos religiosos. O protagonismo feminino, a partir da juventude, se tornou mais arrojado, propositivo e determinado, sem perder a ternura, o carinho, a beleza e a feminilidade própria da mulher. Não se trata de simples tomada de decisão, mas fortaleza diante dos propósitos escritos nas páginas da própria alma. Seu coração fala com liberdade, suas palavras arrancam aplausos com paixão e sua coerência vivencial lhe faz tomar partido diante das diferenças ideológicas que o mundo impõe. A mulher é líder. Até mesmo quando a mulher está “invisível”, não passa despercebida. Sua presença é notada na sutileza de seus gestos, na delicadeza das palavras e no olhar responsável, por isso é valorizada. A beleza continua sendo importante, pois toda mulher, pelo fato de ser mulher, traz consigo uma beleza irrenunciável, única, digna de nota e verdadeiramente encantadora. É na canção silenciosa composta por seu coração que nós aprendemos a escutar o som do universo que os sonhos ousam declamar.

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Nomeada Comissão Especial da CNBB para a JMJ 2013

Na última Quinta-feira, 27 de outubro, a presidência da CNBB nomeou a Comissão Especial para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Esta comissão e suas equipes, cujas possibilidades principais dizem respeito à Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora e à Pré-Jornada, trabalharão integradas ao Comitê Organizador Local (COL) da JMJ da Arquidiocese do Rio de Janeiro. A comissão ficou assim constituída: Dom Leonardo Steiner (Coordenador); Dom Eduardo Pinheiro da Silva (Secretário Geral); Dom Joaquim Giovani Mol; Pe. Antonio Ramos do Prado; Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro; Sr. Francisco Vitor Bouisson; Sr. Hugo José Sarubbi Cysneiros Oliveira; Ir. Maria Eugênia Lloris.; Ir. Roziana Abílio Freire; Pe. Valdeir dos Santos Goulart; Sr. Vitor César do Carmo Dalmas.As Equipes de Trabalho serão coordenadas por: Pe. João Carlos Almeida, Pe. Sérgio Lúcio A. Costa, Sr. José Wilde Alencar dos Santos, Sr. André Jorge Simão e Pe. Alex Cordeiro. Junto a estas Equipes trabalharão vários outros jovens e adultos.
Fonte site CBB

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Celebrando Jesus Divino Mestre

A Família Paulina recebeu de Deus, por meio do bem-aventurado pe. Tiago Alberione, o dom de uma espiritualidade centrada na pessoa de Jesus Mestre e Pastor que se autodefiniu e revelou como Caminho, Verdade e Vida, cuja festa é celebrada sempre no último domingo de outubro.
Em 1971, ano de sua morte, assim escrevia pe. Alberione:
"Não podemos nunca tornar-nos adultos se não nos esforçarmos para sermos santos; e nunca poderemos ser mais santos se não nos tornar-nos semelhantes a Jesus, e nunca poderemos assemelhar-nos a Jesus, se, principalmente, não conformamos a ele o nosso interior. Jamais poderemos compreender a intimidade com Jesus se não meditarmos sua vida e seus ensinamentos; não poderemos jamais meditar as atitudes íntimas de Jesus se não o contemplarmos na Visita [como pe. Alberione chama o tempo de oração pessoal], depois da Comunhão, nas meditações. Nessas contemplações, opera-se em nós um processo interior, pelo qual, aos poucos, o eu-humano vai sendo substituído pelo eu-divino, conquistando a personalidade mais eminente que se possa imaginar, com uma total independência e liberdade de espírito em relação a este mundo criado. É a segunda pessoa da SSma. Trindade que está operando em nós".

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SAV do Regional Sul 3 elege nova Coordenação

Com a presença das coordenações diocesanas do Serviço de Animação Vocacional do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em encontro realizado no Seminário de São José de Gravataí, nos dias 24 e 25 de outubro, foi escolhida a nova coordenação para os próximos quatro anos. Ir. Narciso Camatti (irmãos maristas), Ir. Arzila Pertile (irmãs de São José) e Ir. Salete Rech (irmãs de Notre Dame) coordenaram os últimos quatro anos. A partir de março de 2012 a coordenação será exercida pelos seguintes integrantes: Padre Vanderlei Bock (arquidiocese de Porto Alegre, Padre Leandro de Mello (Arquidiocese de Passo Fundo), Padre Marcio Laufer (Diocese de Cruz Alta) e Ir. Salete Rech (irmãs de Notre Dame, residente em Taquara).
A animação vocacional dinamiza alguns projetos permanentes ao longo do ano tais como: o dia mundial da vida consagrada, em 2 de fevereiro; dia mundial de oração pelas vocações, o quarto domingo da páscoa; o dia mundial de oração pela santificação do clero, no mês de junho, festa do Sagrado Coração de Jesus; além do mês de agosto com a celebração das vocações específicas em cada domingo do mês. Outras iniciativas em nível regional são a Escola Vocacional e o Retiro para animadores e animadoras vocacionais dos Institutos e Congregações religiosas, das equipes diocesanas e paroquiais.
Muitas são as atividades exercidas através do Serviço de Animação Vocacional nas escolas, na catequese e nas pastorais. Também caminha junto com o Setor Juventude nas ações em vista da Jornada Mundial da Juventude a realizar-se no Brasil em julho de 2013. Enfim, todas as atividades dos animadores e animadoras vocacionais sempre procuram estar em sintonia com as orientações da CNBB e conforme os documentos finais dos congressos vocacionais do Brasil realizados nos últimos anos.
Para dinamizar a animação vocacional ao longo do ano 2012 o SAV do Regional Sul 3 está preparando subsídios para a catequese, liturgia e formação de animadores e animadoras vocacionais. O lema motivador do ano é: A Vida te chama! Para onde vais? (cf Jo 14,6).
Ir. Narciso Camatti - www.http://cnbbsul3.org.br

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Santo Antonio de Sant'Ana Galvão

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade católico e primeiro santo nascido no Brasil. Foi canonizado pelo papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil (São Paulo) em 11 de maio de 2007. Sua festa litúrgica é celebrada no dia 25 de outubro.

Biografia
O pai, Antônio Galvão de França, nascido em Portugal, era o capitão-mor da vila. Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros, bisneta do famoso bandeirante Fernão Dias Pais, o "caçador de esmeraldas".
Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou o filho com a idade de treze anos para o Colégio de Belém, dos padres jesuítas, na Bahia, onde já se encontrava seu irmão José.
Lá fez grandes progressos nos estudos e na prática cristã, de 1752 a 1756. Queria tornar-se jesuíta, mas por causa da perseguição movida contra a Ordem pelo Marquês de Pombal, seu pai o aconselhou a entrar para os franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá. Assim, renunciou a um futuro promissor e influente na sociedade de então, e aos 16 anos, entrou para o noviciado na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro.
A 16 de abril de 1761 fez seus votos solenes. Um ano após foi admitido à ordenação sacerdotal, pois julgaram seus estudos suficientes.
Foi então mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia, e exercitar-se no apostolado. Data dessa época a sua "entrega a Maria", como seu "filho e escravo perpétuo", consagração mariana assinada com seu próprio sangue a 9 de março de 1766.
Terminados os estudos foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento, cargo este considerado de muita importância, pela comunicação com as pessoas e o grande apostolado resultante. Em 1769-70 foi designado confessor de um Recolhimento de piedosas mulheres, as "Recolhidas de Santa Teresa", em São Paulo.

Fundação de Novo Recolhimento
Neste Recolhimento encontrou Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo Recolhimento. Frei Galvão, ouvindo também o parecer de outras pessoas, considerou válidas essas visões. No dia 2 de fevereiro de 1774 foi oficialmente fundado o novo Recolhimento e Frei Galvão era o seu fundador.
Em 23 de fevereiro de 1775, um ano após a fundação, Madre Helena morreu repentinamente. Frei Galvão tornou-se o único sustentáculo das Recolhidas. Enquanto isso, o novo capitão-general da capitania de São Paulo retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento. Fazia isso para opor-se ao seu predecessor, que havia promovido a fundação. Frei Galvão foi obrigado a aceitar e também as recolhidas obedeceram, mas não deixaram a casa e resistiram. Depois de um mês, graças a pressão do povo e do Bispo, o recolhimento foi aberto.
Devido ao grande número de vocações, viu-se obrigado a aumentar o recolhimento. Durante catorze anos cuidou dessa nova construção (1774-1788) e outros catorze para a construção da igreja (1788-1802), inaugurada aos 15 de agosto de 1802. Frei Galvão foi arquiteto, mestre de obras e até mesmo pedreiro. A obra, hoje o Mosteiro da Luz, foi declarada "Patrimônio Cultural da Humanidade" pela UNESCO.
Frei Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da Ordem Franciscana, deu toda a atenção e o melhor de suas forças à formação das Recolhidas. Era para elas verdadeiro pai e mestre. Para elas escreveu um estatuto, excelente guia de disciplina religiosa. Esse é o principal escrito de Frei Galvão, e que melhor manifesta a sua personalidade.
Em várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam que se mudasse para outro lugar para realizar outras funções, mas tanto o povo e as Recolhidas, como o bispo, e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo intervieram para que ele não saísse da cidade. Diz uma carta do "Senado da Câmara de São Paulo" ao Provincial (superior) de Frei Galvão: "Este homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; é homem da paz e da caridade".
Frei Galvão viajava constantemente pela capitania de São Paulo, pregando e atendendo as pessoas. Fazia todos esses trajetos sempre a pé, não usava cavalos nem a liteira levada por escravos. Vilas distantes sessenta quilômetros ou mais, municípios do litoral, ou mesmo viajando para o Rio de Janeiro, enfim, não havia obstáculos para o seu zelo apostólico. Por onde passava as multidões acorriam. Ele era alto e forte, de trato muito amável, recebendo a todos com grande caridade.
Fonte: www.saofreigalvao.com

domingo, 23 de outubro de 2011

Dia Mundial das Missões

Celebra-se hoje o Dia Mundial das Missões e da Infância Missionária.
No Brasil, o tema deste ano é "Missão e ecologia" com o lema : "A misericórdia de Deus é para todo ser vivo" (Eclo 18,12b).
O papa Pio XI, que deu um grande impulso à missionariedade da Igreja além-fronteira e o primeiro a nomear um bispo indígena, em 1.° de abril de 1926, instituiu o Dia Mundial das Missões a ser celebrado em toda a Igreja no penúltimo domingo de outubro.
A senbilidade missionária de Pio XI transparece já em 1922, mesmo ano de sua eleição, quando ao celebrar o centenário da fundação da Obra Missionária da Propagação da Fé, declarou-a pontifícia junto com a Infância Missionária e a de São Pedro Apóstolo, confirmado-as como instrumento principal e oficial da cooperação missionária de toda a Igreja católica.
No mesmo ano, no dia de Pentecostes, interrompeu a homilia e, em meio a um impressionante silêncio, tomou seu solidéu e o fez passar entre a multidão de bispos, padres e fiéis presentes na basílica de São Pedro, pedindo ajuda de todos para as missões.
No Ano Santo de 1925, abriu, no Vaticano, uma exposição missionária mundial e também publicou a encíclica Rerum Ecclesiae sobre a missão. No mesmo ano, consagrou os seis primeiros bispos chineses.