Esta Santa italiana adoeceu de
câncer e decidiu continuar com a gravidez de seu quarto filho, em vez
submeter-se a um aborto, como lhe sugeriam os médicos para salvar sua vida.
Gianna estudou medicina e se
especializou em pediatria. Seu trabalho com os doentes se resumia na seguinte
frase: “Como o sacerdote toca Jesus, assim nós, os médicos, tocamos Jesus nos
corpos de nossos pacientes”.
Casou-se com o Pietro Molla, com
quem teve quatro filhos. Durante toda sua vida, conseguiu equilibrar seu
trabalho com sua missão de mãe de família.
Gianna morreu em 28 de abril de
1962, aos 39 anos, uma semana depois de ter dado à luz. Foi canonizada em 16 de
maio de 2004 pelo Papa João Paulo II, que a tornou padroeira da defesa da vida.
2. Santa Mônica (332-387), mãe de Santo Agostinho
A mãe de Santo Agostinho nasceu
no Tagaste (África) no ano 332. Seus pais a casaram com um homem chamado
Patrício. Embora fosse trabalhador, seu marido era violento, mulherengo,
jogador e desprezava a religião.
Durante 30 anos, Mônica sofreu os
ataques de ira de seu marido. Santa Mônica orava e oferecia sacrifícios
constantemente pela conversão de seu esposo. No ano 371, Deus lhe concedeu este
desejo e Patrício se batizou. Ficou viúva um ano depois, quando Agostinho tinha
17 anos.
Durante 15 anos rezou e ofereceu
sacrifícios pela conversão de seu filho, que levava uma vida libertina. No ano
386, Santo Agostinho lhe anunciou sua conversão ao catolicismo e seu desejo de
permanecer celibatário até a morte.
Morreu santamente no ano 387, aos 55 anos. Muitas mães e esposas se pedem a
intercessão de Santa Mônica pela conversão de seus filhos e maridos.
3. Santa Rita de Cássia (1381-1457)
Embora desde menina quisesse ser
religiosa, seus pais a casaram com o Paolo Ferdinando.
Seu marido pertencia a uma
família de mercenários e, apesar de beber muito, ser mulherengo e violento,
Rita foi fiel durante todo seu matrimônio. O casal teve filhos gêmeos do mesmo
temperamento do pai. A Santa encontrou fortaleza em Jesus, a quem oferecia sua
dor.
Depois de 20 anos de oração,
Paolo se converteu e começou um caminho de santidade junto a Rita. Entretanto,
foi assassinado por seus inimigos. Seus filhos juraram vingar a morte de seu
pai e Rita pediu ao Senhor que lhes concedesse a morte antes de vê-los cometer
um pecado mortal. Antes de morrer, os gêmeos perdoaram os assassinos de seu
pai.
No ano 1417, ingressou como
religiosa no convento das religiosas Agostinianas. Ali meditou e aprofundou a
Paixão de Cristo. Em 1443, recebeu os estigmas. Depois de uma grave
enfermidade, faleceu em 1457. Seu corpo está incorrupto até hoje. É conhecida
como a “Santa das Causas Impossíveis”.
4. Santa Maria da Cabeça (?- 1175)
Maria Toribia nasceu na Espanha,
próximo de Madri. Foi a esposa de São Isidro Lavrador. Realizava seus trabalhos
com humildade, paciência, devoção e austeridade. Além disso, sempre foi atenta
e serviçal com seu marido. O casal só teve um filho.
Como tanto Isidro como Maria
queriam ter uma vida totalmente entregue a Deus, decidiram se separar. Seu
marido ficou em Madri e Maria partiu para uma ermida. Ali, entregou-se a profundas
meditações e fazia obras de caridade.
Quando Maria da Cabeça morreu,
foi enterrada na ermida que com tanto amor visitava. Seus restos foram
transladados para Madri e são atribuídos a ela milagres de cura dos males da
cabeça.
5. Santa Ana, Mãe da Virgem Maria
Joaquim e Ana eram um rico e
piedoso casal que residia no Nazaré. Como não tinham filhos, ele sofria
humilhações no Templo. Um dia, o santo não voltou para sua casa, mas foi às
montanhas para entregar a Deus sua dor. Quando Ana se inteirou do motivo da
ausência de seu marido, pediu ao Senhor que lhe tirasse a esterilidade e lhe
prometeu oferecer seus filhos para seu serviço.
Deus escutou suas orações e
enviou-lhe um anjo que lhe disse: “Ana, o Senhor olhou suas lágrimas; conceberá
e dará à luz e o fruto de seu ventre será bendito por todo mundo”. Este
anjo fez a mesma promessa a Joaquim. Ana deu à luz uma filha a quem chamou
Miriam (Maria) e que foi a Mãe de Jesus Cristo.
6. Beata Ângela de Foligno (1249-1309)
Ângela viveu apegada às riquezas
desde sua juventude até sua vida de casada. Além disso, teve uma vida
libertina.
Em 1285, sofreu uma crise
existencial. Como vivia perto de Assis, sentiu-se tocada e desafiada pelo
exemplo de São Francisco. Um dia, estava tão atormentada pelo remorso que pediu
ao Santo que a livrasse. Então foi à Igreja de
São Feliciano, onde fez uma confissão de vida.
Ali fez uma promessa de castidade
perpétua e começou a levar uma vida de penitência, dando de presente seus
melhores vestidos e fazendo estritos jejuns. Depois de sua conversão, perdeu
sucessivamente sua mãe, seu marido e seus oito filhos. Morreu em 1309.
7. Santa Isabel de Portugal (1274-1336)
Aos 12 anos tornou-se esposa do
Diniz, rei de Portugal. Desde que chegou ao país, ganhou a simpatia do povo por
seu caráter piedoso e devoto. Embora seu marido fosse mulherengo e tivesse
filhos com várias mulheres, Isabel os acolheu na corte e lhes deu uma atenção
cristã. Mas, quando o príncipe Afonso advertiu que seu direito ao trono estava
em perigo, decidiu rebelar-se e o rei respondeu violentamente.
Esta briga entre Diniz e Afonso
causou muita dor a Isabel que interveio muitas vezes nas batalhas entre eles.
Um dia, a rainha se interpôs entre ambos exércitos para evitar o derramamento
de sangue.
Logo depois da morte do rei em
1324, Isabel se retirou para Coimbra e recebeu o hábito como franciscana
clarissa. Em 1336, eclodiu um novo conflito entre o Afonso IV e o rei de
Castilla, Afonso XI, que era neto da Isabel.
A rainha foi até o acampamento
dos exércitos, onde foi recebida e caiu doente. Antes de morrer, seu filho lhe
prometeu que não invadiria Castilla.
8. Santa Clotilde (474-545)
Graças a ela, o fundador da nação
francesa se converteu ao catolicismo e a França foi um país católico. A rainha
convencei seu marido a converter-se ao cristianismo se ele ganhasse a batalha
de Tolbiac, contra os alemães.
O rei Clodoveu obteve a vitória e
foi batizado no natal de 496 pelo
Bispo São Remígio. Naquela mesma noite, receberam o sacramento a irmã do rei e
três mil de seus homens. Desde esse momento, Clotilde foi chamada na França:
“Filha primogênita da Igreja”.
Clotilde era amada por todos por
causa de sua grande generosidade com os pobres, sua pureza e devoção. Seus
súditos estavam acostumados a dizer que parecia mais uma religiosa do que uma
rainha.
Depois da morte de Clodoveu,
houve guerra porque seus dois filhos queriam o trono. Durante 36 anos, Clotilde
rezou pela reconciliação de ambos. Um dia, quando os dois exércitos estavam
preparados para o combate, surgiu uma forte tormenta que impediu a batalha.
Graças à oração da rainha, os irmãos fizeram as pazes.
9. Santa Helena (270-329)
Em meio à pobreza, conheceu o
general romano Constâncio Cloro. Apaixonaram-se e se casaram. O filho do casal
foi o imperador Constantino. Foi repudiada por seu marido, por ambição ao
poder. Santa Helena passou 14 anos de sofrimento e se converteu ao cristianismo.
Em 306, Constantino foi
proclamado imperador romano, embora continuasse sendo pagão. Entretanto,
converteu-se quando viu uma Cruz, antes da batalha da Saxa Rubra, com uma
legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”.
Depois da vitória, Constantino decretou
a livre profissão da religião católica e expandiu o cristianismo por todo o
império. O imperador autorizou sua mãe para que utilizasse o dinheiro do
governo para realizar boas obras. A Igreja atribui à Santa Helena o
descobrimento da Cruz de Cristo. Morreu santamente no ano 329.
10. Santa Zélia Martin, Mãe de Santa Teresinha de Lisieux
(1831-1877)
Embora durante sua juventude
também quisesse ser religiosa, a abadessa lhe negou a entrada ao convento. Por
isso, decidiu abrir uma fábrica de rendas caseiras. A boa qualidade de seu
trabalho fez sua oficina famosa. Sempre teve uma boa relação para com seus
trabalhadores.
Em 1858, Zélia passou pelo jovem
relojoeiro Luís Martin na rua. Em pouco tempo ambos se apaixonaram e se casaram
três meses depois.
Zélia sempre quis ter muitos
filhos e que todos fossem educados para o céu. Isso foi exatamente o que fez
porque suas cinco filhas Paulina, Leonia, Maria, Celina e Teresa foram
religiosas. A última foi Santa e Doutora da Igreja.
O amor que Zélia sentia por Luís
era profundo e elevado. Para ela, sua maior alegria era estar junto a seu
marido e compartilhar com ele uma vida santa.
Em 1865, o câncer no seio
provocaria muito sofrimento a Zélia. Entretanto, soube assumir sua enfermidade
e estava disposta a aceitar a vontade de Deus. Morreu em 1877. Foi beatificada
junto com seu marido pelo papa Bento XVI no
ano 2008. Em 2015, o casal foi canonizado pelo Papa Francisco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário