Não se pode mais
falar de diferentes graus de perfeição, como se “alguns” fossem chamados a
maior e outros a menor perfeição. O Concílio foi muito claro na afirmação da
“vocação universal à santidade”, que advém de Cristo, fonte de toda a
santidade. Se nem todos são chamados aos mesmos caminhos, ministérios e trabalhos,
“todos, no entanto, são chamados à santidade” (LG, n. 32; cf. 39-40). Entre
todos os membros da Igreja “reina verdadeira igualdade quanto à dignidade e
ação comum a todos os fiéis na edificação do Corpo de Cristo” (LG, n. 32). Apesar
do crescimento da consciência da identidade e da missão dos leigos e leigas na
Igreja, que constituem a imensa maioria do povo de Deus, ainda há caminho a percorrer:
“A tomada de consciência desta responsabilidade laical, que nasce do batismo e
da confirmação, não se manifesta de igual modo em toda a parte; em alguns casos,
porque (os leigos) não se formaram para assumir responsabilidades impor tantes,
em outros por não encontrarem espaço nas suas Igrejas particulares para poderem
exprimir-se e agir, por causa de um excessivo clericalismo que os mantém à
margem das decisões” (EG, n. 102). - Estudos da CNBB
107, n. 71-72
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