sábado, 12 de setembro de 2015

Igualdade na diversidade

Não se pode mais falar de diferentes graus de perfeição, como se “alguns” fossem chamados a maior e outros a menor perfeição. O Concílio foi muito claro na afirmação da “vocação universal à santidade”, que advém de Cristo, fonte de toda a santidade. Se nem todos são chamados aos mesmos caminhos, ministérios e trabalhos, “todos, no entanto, são chamados à santidade” (LG, n. 32; cf. 39-40). Entre todos os membros da Igreja “reina verdadeira igualdade quanto à dignidade e ação comum a todos os fiéis na edificação do Corpo de Cristo” (LG, n. 32). Apesar do crescimento da consciência da identidade e da missão dos leigos e leigas na Igreja, que constituem a imensa maioria do povo de Deus, ainda há caminho a percorrer: “A tomada de consciência desta responsabilidade laical, que nasce do batismo e da confirmação, não se manifesta de igual modo em toda a parte; em alguns casos, porque (os leigos) não se formaram para assumir responsabilidades impor tantes, em outros por não encontrarem espaço nas suas Igrejas particulares para poderem exprimir-se e agir, por causa de um excessivo clericalismo que os mantém à margem das decisões” (EG, n. 102).   - Estudos da CNBB 107, n. 71-72

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